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DESAFIO PROFISSIONAL Energy Baterias Automotivas

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FACULDADE ANHANGUERA DE BELO HORIZONTE
Viviane Carina de Sena Martins
RA: 6194733559
 
DESAFIO PROFISSIONAL
 
Faculdade Anhanguera Belo Horizonte, disciplina direito empresarial, responsabilidade sócio ambiental e tecnologias de gestão do Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos.
ORIENTADOR:
Prof a. Adriana Barbosa Gonçalves - Tutora EAD online
BELO HORIZONTE/MG
11/2016
DESAFIO PROFISSIONAL 
Fundada em 1964, Energy Baterias Automotivas tem passado por maus momentos. 
O fundador, o Senhor Almir, ainda está à frente da empresa, porém seus dois filhos, Marcos e André já trabalham com o pai há alguns anos e agora formados pretendem remodelar a empresa e a forma como vem sendo administrada. 
 A empresa Energy tem como característica a ênfase nas tarefas e a padronização do trabalho e ainda sempre primou pelo constante planejamento das tarefas, a especialização dos funcionários, uma vez que produz em massa baterias para todos os tipos de veículos. A centralização também se faz presente na forma de administrar a empresa. Porém, agora, os filhos recém formados trabalham arduamente para mudar a forma de administrar a empresa. Sabem que devem democratizar e humanizar a organização por entenderem que os colaboradores já não trabalham mais somente por conta do fator financeiro, mas trabalham também em virtude de reconhecimento, estabilidade e satisfação pessoal. 
 Marcos assumiu toda a parte financeira e assuntos correlatos ao departamento de pessoal da empresa, enquanto André, formado em direito, pretende rever e formalizar os contratos entre a empresa e os prestadores de serviço, tanto colaboradores quanto terceirizados dentro dos parâmetros que a legalidade impõe. Outro grande desafio de André é enquadrar a Energy dentro dos padrões exigidos no que diz respeito ao meio ambiente. Nesse sentido, pretende firmar parcerias que possam dar a devida destinação aos resíduos e rejeitos produzidos pelo setor produtivo da empresa. 
 É nesse cenário que você irá atuar no sentido de tentar resolver todos os problemas aqui propostos.
 Portanto, para construir o seu Desafio Profissional será necessário seguir os seguintes passos. 
Passo 01 
A estrutura que predomina na empresa possui todas as características da Teoria Clássica proposta por Fayol. A teoria que se pretende implantar na empresa denomina-se Teoria ou Escola das Relações Humanas. Nesse sentido, você deverá fazer uma pesquisa que tenha como objetivo principal esclarecer o conceito e as principais características da Teoria das Relações Humanas. 
A escola das relações humanas são um grupo que cresceu e se desenvolveu em 1929 durante a crise ocasionada pela queda da Bolsa de Nova York. As opiniões que traziam criaram pontos de vista positivos para a gestão de empresas uma vez que tinham como tese identificar o fator emocional e físico do colaborador, tão somente a relação entre os dois fatores. Antes do surgimento da Escola de Relações Humanas o trabalhador era mecanizado. Com o surgimento das novas teorias o trabalhador passa a ser visto como colaborador, socialmente reconhecido. Com isso, as decisões tomadas pela empresa passam a levar em conta o bem estar dos empregados. A partir de então descobre-se a relação entre presença humana e o controle exercido pelas lideranças da empresa consequentemente criando normas para regulamentar as mesmas.
A Teoria das Relações Humanas tem suas origens nos seguintes fatos:
 1. A necessidade de democratização e humanização da forma de gerir as empresas, acabando com a mecanização do trabalhador e tornando-as mais democratizadas e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano. Nesse sentido, a Teoria das Relações Humanas se revelou um movimento tipicamente americano e voltado para a democratização dos conceitos administrativos. 
2. O desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a psicologia, bem como sua crescente influência intelectual e suas primeiras aplicações à organização industrial. As ciências humanas vieram demonstrar a inadequação dos princípios da Teoria Clássica
3. As ideias da filosofia pragmática de Johdn Dewey2 e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin" foram fundamentais para o humanismo na Administração. Elton Mayo é o fundador da escola. Dewey e Lewin também contribuíram para sua concepção. A sociologia de Pareto foi fundamental. As conclusões da Experiência de Hawthorne, realizada entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo, que puseram em xeque os principais postulados da Teoria Clássica da Administração.
Vários autores relacionam o surgimento da Teoria das Relações Humanas com a experiência de Hawthorne realizada entre os anos de 1927 e 1932 sob orientação do professor Elton Mayo na Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
A princípio o objetivo da experiência era estudar a exaustão, a segurança, a rotatividade e os efeitos do ambiente de trabalho sobre a produtividade do trabalhador. Dessa experiência ficou conhecida então, a Teoria ou escola de Relações Humanas justamente porque foi comprovado que os fatores mais importante para o melhor desempenho do ser humano são as relações interpessoais, os relacionamento com o meio social. Essa teoria teve grande repercussão e tornou-se nova filosofia de administração e superou a Escola Científica de Taylor.
Na pesquisa com o grupo de moças submetidas a experiência notou se que :
a. as moças achavam agradável trabalhar na sala de provas porque era divertido e a supervisão branda (ao contrário da supervisão de controle rígido na sala de montagem) permitia trabalhar com liberdade para conversas e brincadeira entre as colegas e menor cobrança;
b. havia um ambiente amigável e sem muitas cobranças a conversa era permitida, o que aumentava a satisfação no trabalho; 
c. não havia medo do supervisor, pois esse agia como líder; 
d. houve socialização e interação entre o grupo experimental. As moças faziam amizades entre si e tornaram-se uma equipe; 
e. o grupo interagia estipulava objetivos comuns, como o de aumentar o ritmo de produção, embora fosse solicitado a trabalhar normalmente
Então a pesquisa deixou de ser voltada para as condições de trabalho direcionando ao fator humano da empresa.
Houve divisão na Escola das Relações Humanas fazendo surgir assim a Teoria da administração de recursos, haja vista que o ser humano é dotado de vontade própria e possui necessidades físicas e psicológicas e não um ser passivo facilmente manipulado por estímulos e motivações. Um dos autores desta teoria é Chester Barnard, criador ainda da Teoria da Cooperação que defende a informalidade das organizações com base na proteção da integridade individual. 
O comportamento humano é voltado para o meio social ao qual ele se relaciona. Nenhum trabalhador age separadamente isolado, mas com os membros do seu grupo de trabalho. Caso haja desvio nas normas pré estipuladas grupalmente sofrerá sansões morais dos colegas de grupo. Enquanto o grupo permanecer com as mesmas regras não é desfeito. Isso significa que o gestor não pode tratar o empregado como cidadão isolado mas sim como um membro de um grupo sujeito às influências sociais. 
As pessoas são avaliadas pelo grupo em relação a essas normas e padrões de comportamento: são bons colegas se seu comportamento se ajusta a suas normas e padrões de comportamento ou são péssimos colegas se o comportamento se afasta delas.
Com a vinda da Escola das Relações Humanas, um novo conceito tomou conta administração das empresas, dentre eles destacam-se: A comunicação, a liderança e a motivação. Aprovados os resultados alcançados, os métodos antigos foram deixados de lago, abrindo cada vez mais espaços a nova teoria, criando dinâmicas de grupo, treinamentos... Como crescimento das relações humanas, cada vez mais, métodos motivacionais eram aplicados nas organizações. Com isso conclui-se que todo comportamento humano é baseado na tensão e que declina ou inclina diante desenvolvendo determinado comportamento até que se sinta plenamentesatisfeito.
A teoria das Relações humanas assumiu grande importância para a administração, mesmo recebendo duras críticas na construção da base para uma administração mais humanitária, visto que aborda todo um lado sociólogo, psicológico e motivacional das empresas alcançou paradigmas de comportamento e valores dos relacionamentos sociais humanos. É a capacidade social do trabalhador que determina o seu nível de competência e eficiência.
Passo 02 
A) A empresa produz 200 unidades de baterias mensalmente. Os diretores analisam a proposta de comprar novas máquinas com capacidade de dobrar a produção dentro de 3 meses. 
Calcule o custo total e unitário da produção atual. Para isso use a função: 
CTotal= x2 + 8.x + 100 
CTotal= 200²+8.200+100
CTotal=40.000+1600+100
CTotal= 41.700,00
CUnit= x2 + 8.x + 100 
 200 	
 CUnit = 200²+8.200+100/200
CUnit =40.000+1600+100/200
CUnit = 41.700,00/200
CUnit= 208,50
Calcule o custo total e unitário da produção a partir da implantação das novas máquinas e se a decisão de comprar tais equipamentos seria vantajosa ou não para empresa. Para o cálculo do novo volume de produção, use a seguinte função: 
 
CTotal= 2 .(x2 + 5.x + 80) 	
CTotal= 2(200²+5.200+80)
CTotal= 2(40000+1000+80)
CTotal= 82.160,00
CUnit= 2 .(x2 + 5.x + 80) 
 400 
CUnit= 2 .(x2 + 5.x + 80) 
CUnit= 2(200²+5.200+80)/400
CUnit= 2(40000+1000+80)/400
CUnit= 82.160,00/400
CUnit= 205,40
Passo 03 
A empresa pretende legalizar e formalizar os contratos com os prestadores de serviço terceirizado. No Brasil, estatísticas apontam que 65% dos processos de terceirização são mal gerenciados. As empresas têm terceirizado atividades sem o cuidado necessário, buscando somente a redução de custos, sem adotar medidas eficazes de prevenção contra a formação de “Passivos Trabalhistas e Ocultos” e outros riscos pela administração inadequada da relação prestador-tomador. Portanto, neste passo, você fazer uma pesquisa informando quais os cuidados necessários para a contratação e formalização de serviços terceirizados. 
A terceirização do trabalho é bastante comum mas para que dê bons frutos necessário se faz observar alguns requisitos.
Quem contrata um trabalho terceirizado tem tanta responsabilidade pela mão de obra que o que executa em sua estrutura física sob as reclamações trabalhistas oriundas deste trabalhador. Ou seja, quem contrata um trabalho terceirizado, pode responder por suas dívidas trabalhistas e previdenciárias mesmo sendo este empregado funcionário de outra empresa prestadora de serviço terceirizado.
Atualmente, outro fator que merece destaque na contratação de terceiros é a retenção tributária, ou seja, retenção de INSS, PIS, COFINS, CSLL, ISS e IRRF. A contratante não efetuando as respectivas retenções, em procedimento de fiscalização tributária, deverá recolher os tributos, mesmo que não os reteve.
A atividade terceirizada pode ser aplicada em todas as áreas da empresa definida como atividade-meio. 
Para isso deve-se estudar o contrato social da empresa identificar a atividade fim.
A CLT, no art. 581, § 2º dispõe que se entende por atividade-fim a que caracterizar a unidade do produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as demais atividades convirjam, exclusivamente em regime de conexão funcional.
 
Não é passível de terceirização atividades diretamente relacionada ao produto final previamente definido como atividade fim. Com exceção desta as demais são elegíveis a terceirização.
Quando ocorre uma terceirização ilegal configura vínculo empregatício, então a empresa contratante da terceirização torna-se responsável solidária e assume imediatamente o pagamento das verbas indenizatórias trabalhistas que o empregado tem direito, embora seja a Justiça do Trabalho quem determina o vínculo trabalhista. 
Ocorrendo que a organização terceirizada não puder arcar financeiramente com as verbas trabalhistas reclamadas pelo empregado, mesmo não havendo vínculo trabalhista, a empresa contratante deverá honrar com os compromissos com aquele empregado. 
À vista disso, ao decidir pelo trabalho terceirizado é importante que a empresa tenha em vista a idoneidade da empresa no intuito de reduzir imprevistos trabalhistas.
Conforme observado em toda situação, caso o empregado não receba as verbas trabalhistas, a empresa contratante do trabalho terceirizado é responsável ainda que não comprove o vínculo. Portanto é imprescindível pesquisar o o grau de liquidez e sua competência e se garantir. 
No contrato de terceirização de serviços é de grande importância a fiscalização por parte da empresa que contratou o terceirizado para evitar possíveis acidentes de trabalho, por exemplo. Fiscalizar ainda, se a empresa cumpre com as leis trabalhistas, as normas de higiene, saúde e segurança dos empregados envidando assim, omissão por sua parte, a culpa in vigilando. (2008, p. 398).
Na terceirização, quando acontece algum acidente de trabalho, levanta-se discussão seva responsabilidade do tomador solidária ou subsidiária.
A responsabilidade solidária é aquele resultante de lei é quando a responsabilidade é delegada ambos acusados do dano causado tem responsabilidade em indenizar ou reparar o dano causado.
A responsabilidade subsidiária, entretanto, é aquela na qual existe combinado entre os envolvidos para com o dever de reparar/indenizar. Existe uma ”escala”, organizada entre os envoltos que causaram o dano. 
Funciona assim: Um dos envoltos responsabiliza-se pela reparação e não cumprindo, obriga-se a o outro obrigado a fazê-lo. (SOTO, 2009).
De acordo com Paulo Henrique Teixeira, “os contratantes de serviços terceirizados são corresponsáveis pela mão-de-obra terceirizada em suas dependências perante reclamações trabalhistas. Isto significa, que poderão responder por dívidas trabalhistas e previdenciárias de empregados que trabalhem em suas instalações, embora vinculados a empresas de prestação de serviços.” Razão porque, o tomador de serviços, seja de forma objetiva ou subjetiva, responde por culpa in eligendo e in vigila ndo.
Neste diapasão é que se consolidou a jurisprudência de nossos Tribunais:
 Nos termos da súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços quanto àquelas obrigações, desde que tenha participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. 
Tal pressuposto de responsabilidade, é aceitável, 
Tal hipótese de responsabilização, diga-se de passagem, é de pacífica aceitação nas leis que regem nosso país pois protege o trabalhador em caso de não cumprimento das obrigações trabalhistas presume-se a culpa in contraendo ou in vigilando da tomadora de serviços cuidando das finanças da prestadora que contratou. Portanto, é responsabilidade da empresa que contrata uma terceirizada fiscalizar os direitos trabalhistas dos colaboradores da empresa prestadora de serviço, verificando possíveis fraudes na terceirização ou possíveis atos desonestos econômica-financeira-recurso ordinário desconhecido o não provido.
 (TRT-16. Processo: 1217200900316005 MA 01217-2009-003-16-00-5. Relator(a): AMÉRICO BEDÊ FREIRE. Julgamento: 07/12/2010. Publicação: 14/12/2010).
Define-se terceirização legal quando esta respeita as formalidades da legislação, obedecendo as regras regimentais tais como a Súmula 331 – TST, descrita abaixo:
Nº 331   CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (idoneidade Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com otomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993).
Histórico:
Súmula alterada (Inciso IV)  - Res. 96/2000, DJ 18, 19 e 20.09.2000
Redação original (revisão da Súmula nº 256) - Res. 23/1993, DJ 21, 28.12.1993 e 04.01.1994
Nº 331 (...)
II - A contratação irregular de trabalhador, através de empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da Constituição da República).
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica na responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (artigo 71 da Lei nº 8.666/93).
 
Evidencia-se portanto que apenas é possível locar mão de obra na forma de empresa de trabalho temporário, obedecido pela Lei nº 6.019/74, de antemão autorizadas pelo Ministério do Trabalho e nos casos de Trabalho Avulso Sindicalizado amparado pelo artigo 513, § único do CLT.
Passo 04 
A empresa verificou a necessidade iminente de relatórios que os possam auxiliar na tomada de decisão. Portanto, nesta fase, você deverá fazer uma pesquisa sobre ERP’s, destacando suas vantagens e desvantagens no intuito de convencer os diretores da empresa a adquirir um destes softwares. 
EPR  (Enterprise Resources Planning) resume-se em um termo que identifica conjuntos de atividades exercidas por software com o objetivo de ajudar na gestão das empresas.
Podemos definir ainda como sistemas de informações integradas responsáveis pelo suporte nas operações da organização.
Esses sistemas integrados tratam de forma organizada todo o processo de reengenharia da organização.
Em resumo, o EPR torna a troca de informação mais eficiente. 
Sistemas integrados são sistemas capazes de tratar de forma desfragmentada todo um conjunto de processos, são a base mais sólida para projetos de reengenharia de organizações.
 Em sua essência, o ERP torna a troca de informação conveniente, para a pessoa certa, no momento ideal.
Principais características de um sistema ERP são:
 - Base de dados única.
 - Suporta todas as áreas da empresa. 
- Obtenção da informação em tempo real.
- Possibilita maior controle sobre a empresa. 
- Auxilia a tomada de decisão.
- Orientação a processos.
- Melhor gerenciamento da informação.
As principais vantagens na implementação do ERP :
Integração de dado financeiros: Sua formação por módulos permite integrar dados financeiros de diferentes setores a uma central de processamento de dados, cruzando as informações descobrindo assim qual é a verdadeira informação financeira da empresa, evitando discussões por se tratar de sistema integrado.
Uniformiza o processo de produção: Empresas com mais de uma filial utilizam software diferentes em cada uma de suas unidades na execução de suas tarefas aumentando assim, o custo com a produção e reduzindo a produtividade, pois o tempo gasto no desenvolvimento das tarefas aumenta. Implantando o EPR melhora a comunicação entre as filiais, pois padroniza a mão de obra e favorece a melhoria contínua.
Uniformiza as informações de recursos humanos: Estando uniformizadas as informações do RH, as empresas conhecem melhor quais atividades o funcionário realiza na empresa controlando os gastos com benefícios, como por exemplo hora extra.
Quando uma empresa pretende investir, visa sempre o lucro provido deste investimento, por isso visa sempre se o investimento é ou não rentável. Estando o ERP aprovado, traz sim grandes mudanças à empresa, porém, vale ressaltar que há vantagens e desvantagens.
- Atomicidade dos Dados: O sistema ERP não permite que um mesmo registro seja gravado em diferentes partes do sistema, por se tratar de um sistema integrado o ERP cruza informações entre outros módulos e as filtra.
- Reorganização dos Processos da Organização: Para a implementação do sistema ERP geralmente se faz necessário uma reengenharia dos negócios, com isto consegue-se uma grande diminuição na redundância de dados dentro do sistema. Está comprovado de forma estatística que em sistema não integrados a mesma informação pode estar armazenada em até seis lugares diferentes dentro de um mesmo sistema.
-Maior Controle de Custos: Um sistema ERP oferece melhor controle do custo e do tempo necessário em cada processo da produção, evitando e evita comparações informações obtidas entre as conexões dos diferentes aplicativos.
- Unificação dos Sistemas de Todas as Filiais: além de padronizar o processo, reduz o tempo de acesso às informações da empresa
- Controle de Todo o ciclo Produtivo: A empresa ganha tempo pois controlando o tempo de produção proporciona maior planejamento das etapas.
- Ferramenta de Planejamento: Os sistemas ERP´s possuem várias ferramentas integradas que ajudam no planejamento organizacional e auxiliando no processo de tomada de decisão.
- Elimina o uso de interfaces manuais: Os processo de ordem de serviços e serviços internos passam a ser realizados de modo digital evitando do uso de papéis.
 - Reduz o tempo de lead times2 e tempos de resposta ao mercado: padronizando e digitalizando os processos da empresa, reduz o prazo de atendimento ao cliente pois é possível solicitar matéria prima aos fornecedores de maneira mais eficiente.
Outros resultados esperados com a implementação do sistema ERP são: 
- Redução dos custos operacionais. - Melhoria na produtividade. - Melhor qualidade de atendimento ao cliente. – 
Baixo índice na devolução de mercadorias e reclamações. - Evitar o deslocamento de pessoal: com a implementação do sistema ERP, a empresa evita o deslocamento desnecessário de seus funcionários
. - Reposição automática de produtos em estoque. 36 - Redução dos erros no preenchimento de formulários manuais. - Maior vantagem competitiva, as empresas podem proporcionar serviços adicionais que não são oferecidos por seus concorrentes. - Aumento nas vendas.
Apesar, identificamos que a implementação ou adoção de um sistema ERP, possui um custo alto e os problemas a serem enfrentados são inúmeros e constantes, mas com a evolução dos usuários, tendem a reduzir o seu custo e aumentarem seus benefícios, tornando os sistemas ERP fundamentais para a gestão das empresas modernas.
Desvantagens:
A primeira desvantagem que se depara é o custo altamente elevado, sua implantação implica custo com hardware, estrutura dos equipamentos, licença de uso, tempo de resposta do fornecedor.
Destaca-se ainda treinamento e capacitação do pessoal e consultoria como sendo o maior custo. Estima-se que cada dólar gasto com a licença cerca de dois ou três são investido em treinamento e consultoria.
Complexidade da implementação – para uma implementação segura é necessário profissionais comprometidos e tecnicamente eficientes. É necessário que além de conhecimentos na área de computação, o profissional tenha ainda profundo conhecimento em administração de empresas, é aí nossa maior dificuldade.
Complexidade de Customização: Os sistemas ERP´s geralmente são criados de maneira global, com isto ao adquirir um sistema de ERP é necessário que a realização uma customização neste sistema, ou seja do que adequar o sistema às necessidades da empresa.Isso torna complexo, dependendo da quantidade de módulos a serem implementados, geralmente estes módulos são implementados na empresa que comprou o sistema, acarretando alguns problemas já que nem sempre os funcionários responsáveis pela customização tem acesso ao código fonte 24 do sistema ERP. Com isto há um atraso para que o sistema torne-se funcional para a empresa, aumentando ainda mais os custos de sua implementação.
O software ERP é um sistema complexo, pois depende de esforço coletivo pois envolve tecnologia envolve muitas pessoas, tecnologia aprimorada. Muitos problemas que ocorrem com a implementação e possível ser identificado e superado. Apesar do custo elevado e dos problemas enfrentados com a implementação estes problemas tendem a ser sanados com o tempo dos usuários familiarizarem com o sistema e com isso os resultados são e aumento de benefícios, tornando os sistemas ERP fundamentais para a gestão das empresas modernas.
Passo 05 
 Neste passo você deve fazer uma pesquisa e expor o que legislação diz sobre a correta destinação de rejeitos e resíduos resultantes da produção de baterias automotivas e a partir disso criar um plano de ação para que esses resíduos tenham uma destinação correta. 
LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010.
	Regulamento
	Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS 
CAPÍTULO I
DO OBJETO E DO CAMPO DE APLICAÇÃO 
Art. 1o  Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. 
§ 1o  Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos. 
§ 2o  Esta Lei não se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por legislação específica. 
Art. 2o  Aplicam-se aos resíduos sólidos, além do disposto nesta Lei, nas Leis nos 11.445, de 5 de janeiro de 2007, 9.974, de 6 de junho de 2000, e 9.966, de 28 de abril de 2000, as normas estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro). 
"Art. 11 - Os fabricantes, os importadores, a rede autorizada de assistência técnica e os comerciantes de pilhas e baterias descritas no Art. 1º ficam obrigados a, no prazo de 12 (doze) meses contados a partir da vigência desta resolução, implantar os mecanismos operacionais para a coleta, transporte e armazenamento"
A partir de 22 de Julho de 2000, desde o fabricante até o comerciante final é responsável pela coleta de baterias utilizadas e destinando-as à reciclagem.
Proposta de Reciclagem de baterias automotivas
A necessidade de chumbo no Brasil ainda é grande e a produção não atende de maneira adequada as exigências sanitárias e ambientais ocasionando danos ao meio ambiente. 
Várias empresas produtoras deste metal foram fechadas, deixando cerca de 600 famílias desempregadas e impactando a produção em 60 mil toneladas (CHACÓNSANHUEZA, 2004). O sistema atualmente utilizado para a recuperação de chumbo ainda é o processo pirometalúrgicos em fornos tipos cuba, revérberos, rotativos ou outros tipos de fornos elétricos Esse processo liberam gases SOx e particulados de chumbo na atmosfera, e gera uma espécie de gerar borra metálica com altos níveis de chumbo produzida (FERRACIN, L.C., 2001). Embora esta borra contenha chumbo, antimônio, arsênio, estanho, prata e outros metais, têm sido realizados grandes esforços para classificar este material como resíduo não lixiviável. Apesar dos esforços este ainda continua sendo resíduo altamente perigoso descartado em aterro industrial classe 01, aumentando consideravelmente os custos. As baterias são a maior fonte para a indústria de chumbo secundário. O chumbo é o quinto metal mais abundante do planeta. Através dos séculos, devido às suas propriedades particulares, este metal encontrou numerosas aplicações, a principal delas sendo atualmente na fabricação de baterias automotivas. De acordo com Francalanza (2000), o chumbo pode ser reciclado seguidas vezes, obtendo-se um metal secundário similar ao metal primário, desde que seja de maneira apropriada.
Problemas ambientais decorrentes da reciclagem de chumbo.
 De acordo com Francalanza (2000), a reciclagem de chumbo representa, do ponto de vista ambiental, o procedimento mais correto. Porém não quer dizer que os processos utilizados na reciclagem sejam os processos corretos visando o menor impacto possível ao meio ambiente e à saúde do homem, especialmente dos operários que trabalham nesse segmento industrial.
As indústrias de reciclagem de chumbo são altamente poluidoras e danosas devido ao ácido e aos metais contidos nas baterias. Esses gases, tanto durante o processo de produção quanto na reciclagem são liberados no ar ocasionando poluição.
É visando isso que as empresas devem atentar-se aos procedimentos corretos e adequados para minimizar eventuais problemas. Dentre eles: neutralização do ácido e recuperação do chumbo nele contido; emprego de filtro para retenção de gases e particulados; tratamento de neutralização da escória; deposição da escória em aterro adequado; monitoramento das emissões de gases e particulados no meio ambiente; monitoramento das condições do solo e das águas subterrâneas e exames médicos periódicos dos funcionários (FRANCALANZA, 2000). 
Plano de ação para que esses resíduos tenham uma destinação correta. 
 - instalação de equipamentos de controle de efluentes líquidos e gasosos,
- limpeza de roupas, equipamentos e máquinas, 
- cuidados com o armazenamento, 
- sistemas de ventilação, 
- reprocessamento ou destinação final adequada de todos os resíduos gerados, 
- cuidados com as operações de carga e descarga dos produtos manipulados ,
-implantar uma "cortina" de árvores no perímetro do terreno da fábrica, para diminuir o arraste de poluentes pela ação dos ventos. 
A reciclagem é a maneira mais correta aliada ao desenvolvimento sustentável. Consiste em aproveitamento de um ou produtos usados ao ciclo de produção industrial, agrícola ou artesanal. Após o processo de reciclagem, os materiais ou resíduos retornam às fábricas como matéria prima, ao oposto de serem descartados em aterros sanitários. O sucesso da reciclagem depende de uma séria de métodos internos como isolar os resíduos na fonte de geração em função de suas características, para evitar os custos futuros de separação e melhorar as características finais do produto reciclado. A reciclagem é viável desde que sejam tomadas todas as medidas preventivas. 
O processo atual de reciclagem de chumbo de bateria automotiva utiliza, na grande maioria o processo pirometalúrgico. Esta, além de exigir um considerável investimento de capital, é potencialmente poluidora em razão de emitir gases SOx (SO2, SO4, e outros) para atmosfera, os metais pesados quando absorvidos em grande quantidade podem causar problemas com saúde, pois os índices não podem ser superiores á 10 miligramas/decilitro de sangue, podendo atingir o sistema nervoso, a medula óssea e os rins, além de provocar danos ao meio ambiente. 
A proposta é:
 Dois novos processos ambientalmente não agressivos: o eletrohidrometalúrgico e fusão alcalina.
O processo eletrohidrometalúrgico consiste em reduzir o tamanho das partículas dos compostos de chumbo e lixiviar os mesmos com uma solução ácida de fluoborato férrico.Neste ponto, o chumbo é dissolvido com os íons férricos sendo reduzidos a íons ferrosos. A solução resultante da lixiviação é bombeada para os compartimentos catódicos de uma célula eletrolítica de diafragma nos quais o chumbo metálico é depositado em catodos de aço inoxidável numa forma compacta e pura. A solução que é empobrecida em íons Pb2+ é então enviada aos compartimentos anódicos da mesma célula onde, nas superfícies de anodos ocorre a oxidação dos íons ferrosos a férricos, que retornam ao estágio de lixiviação.
O processo de fusão alcalina consiste em se juntar soda cáustica fundida, enxofre e compostos de chumbo num reator a uma temperatura entre 600 °C e 700 °C. Como um resultado chumbo metálico é obtido juntamente com sais fundidos de sódio, sulfetos metálicos e borra. O fundido é processado, resultando em borra, sulfetos metálicos, soda cáustica e enxofre. Estes dois últimos retornam para o reator.
Esses dois novos processos recuperam metais como antimônio, estanho, enxofre e prata, que utilizando o processo que em processo eletrohidrometalúrgico ficavam perdidos junto com os resíduos que eram descartados na escória.
Ambos processos são ambientalmente corretos pois minimizam severamente a poluições causada por Pb e SO2. O chumbo metálico obtido é mais puro que aquele do processo convencional.

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