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Resíduos Sólidos Domésticos

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Tema: Resíduos Sólidos Domésticos
Coordenador responsável: Prof. Dr. Thiago Franchi P. Silva 
Curso: Engenharia – Ciclo Básico
Ano: 1º Ano 
Período: Noturno
Turma: EB1 / P43
 
Limeira (SP), 2018
Resumo
Podemos definir como resíduos sólidos domesticos de maneira prática, de acordo com a norma NBR 10.004 que caracteriza como todos os “resíduos, nos estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Incluindo também os lodos nos tratamentos de água e resíduos especiais, problemáticos e perigosos vindos de indústrias e atividades médico hospitalares.”
Nos centros urbanos, são produzidas grandes quantidades substanciais de resíduo sólido necessitando uma gestão adequada, que é responsabilidade do municipio. Uma questão importante a ser considerada na gestão de resíduo sólido é a ausência e/ou inconsistência de dados sobre a quantidade produzida, a composição, a forma de tratamento e/ou disposição. No levantamento de dados e/ou caracterização há necessidade de padronização para o adequado dimensionamento e gestão do problema. Desta forma, destaca-se a importância deste trabalho, pois a caracterização do resíduo possibilita que sejam tomadas decisões que, efetivamente, resultem em significativa redução do total de resíduo a ser descartado.
O objetivo é a elaboração de uma metodologia de caracterização para avaliar o potencial de minimização do resíduo sólido doméstico, considerando-se as principais variáveis que interferem na sua produção e/ou composição.
Introdução
É comum definir como resíduos sólidos domésticos todo e qualquer resíduo que resulte das atividades diárias do homem na sociedade. Schneider et Al, amplia o conceito de resíduo a tudo que é gerado como conseqüência não desejada de uma atividade humana e, em geral, de qualquer ser vivo. Esta definição pode ser simplificada como sendo o conjunto de resíduos resultantes das atividades humanas e dos animais domésticos.
A organização mundial de saúde (OMS) caracteriza os resíduos sólidos como qualquer coisa que o proprietário não quer mais, em certo local e em certo momento, e que não apresenta valor comercial, corrente ou percebido.
Ao tratar os resíduos sólidos domésticos de maneira correta, por meio de modelos tecnológicos, a associação brasileira de normas técnicas (2004) define resíduos sólidos NBR 10004/2004 como os resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornam inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam, para isso, soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
Os impactos ecológicos não eram considerados nas sociedades primitivas, porque a produção de lixo era reduzida e a possibilidade de assimilação ambiental era grande. Após o desenvolvimento tecnológico na revolução industrial registrada no mundo, passaram a exigir considerações capazes de limitar esses impactos. É dentro desse tipo de sociedade que, em nossos dias, o problema deve ser considerado, a fim de que esse sistema possa ser devidamente planejado, tornando-se adequado e eficiente.
Os resíduos sólidos domésticos constituem hoje uma das grandes preocupações ambientais do mundo moderno. As sociedades de consumo avançam destruindo os recursos naturais e os bens, os quais em geral têm vida útil limitada e são transformados em resíduos, com quantidades crescentes, gerando impactos diretos na qualidade de vida e saúde humana.
Composição e Tipologia
O Resíduo Sólido Doméstico é aquele produzido nos domicílios residenciais. Compreende papel, jornais velhos, embalagens de plástico e papelão, vidros, latas e resíduos orgânicos, como restos de alimentos, trapos, folhas de plantas ornamentais e outros, ou seja, é composto por uma massa heterogênea de resíduos, dos quais faz parte uma gama de produtos de risco, muitos deles tóxicos, além de materiais combustíveis, orgânicos, inertes, etc. São produtos introduzidos no mercado por hábitos que foram desenvolvidos na população, acarretando um ciclo “vicioso” de dependência, característico do modelo capitalista. Estes induzem ao consumo e á maior produção de artigos de vida útil reduzida, e ao conseqüente grande volume de embalagens descartáveis.
Os Resíduos sólidos podem ser divididos em grupos, como:
Lixo Doméstico : é aquele produzido nos domicílios residenciais. Compreende papel, jornais velhos, embalagens de plástico e papelão, vidros, latas e resíduos orgânicos, como restos de alimentos, trapos, folhas de plantas ornamentais e outros.
Lixo Comercial e Industrial : é aquele produzido em estabelecimentos comerciais e industriais, variando de acordo com a natureza da atividade.
Restaurantes e hotéis produzem, principalmente, restos de comida, enquanto supermercados e lojas produzem embalagens.
Os escritórios produzem, sobretudo, grandes quantidades de papel.
O lixo das indústrias apresenta uma fração que é praticamente comum aos demais: o lixo dos escritórios e os resíduos de limpeza de pátios e jardins; a parte principal, no entanto, compreende aparas de fabricação, rejeitos, resíduos de processamentos e outros que variam para cada tipo de indústria. 
Lixo Público : são os resíduos de varrição, capina, raspagem, entre outros, provenientes dos logradouros públicos (ruas e praças), bem como móveis velhos, galhos grandes, aparelhos de cerâmica, entulhos de obras e outros materiais inúteis, deixados pela população, indevidamente, nas ruas ou retirados das residências através de serviço de remoção especial.
Lixo de Fontes Especiais : é aquele que, em função de determinadas características peculiares que apresenta, passa a merecer cuidados especiais em seu acondicionamento pois são tóxicos e perigosos à saúde, como é o caso de alguns resíduos industriais antes mencionados, do lixo hospitalar e do radioativo.
Estima-se que a população mundial, hoje de mais de 6 bilhões de habitantes, esteja produzindo de 0,5 a 1.0 Kg de resíduos sólidos doméstico por dia. Tal fato vem agravando o desafio a ser enfrentado pelas cidades, de assegurar o manejo adequado dos resíduos sólidos, uma vez que houve uma mudança significativa também na composição dos mesmos. Esta mudança de composição restringe sobremaneira a adoção de soluções tradicionais de tratamento, preconizadas na década de 50, a exemplo do aterro e da incineração. Enquanto, em um passado não muito distante, a produção de resíduos era de algumas dezenas de Kg/hab.ano (quilos por habitantes ano), atualmente países altamente industrializados, como os Estados Unidos, produzem mais de 700 Kg/hab.ano. No Brasil, o valor médio verificado nas cidades mais populosas é da ordem de 180 Kg/hab.ano.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), 40% dos resíduos sólidos urbanos coletados no Brasil têm destinação adequada e 60% não recebem destinação correta. Isso não quer dizer, que os 40% dos resíduos que recebem destinação adequada se refere a processos de reutilização e/ou reciclagem. Ainda assim, o volume destinado à reciclagem cresceu 4% - o volume registrado em 2003 foi da ordem de 5 milhões de toneladas, para 5,2 milhões de toneladas, em 2004.
Classificação dos resíduos sólidos
Os resíduos sólidos domésticos são mais comumente classificados quanto aos riscos potenciais de contaminação do meio ambiente e quanto à natureza ou origem.
De acordo com a NBR 10.004 da ABNT, podem ser classificados em:
Classe I ou perigosos : São aqueles que, em função de suas característicasintrínsecas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, apresentam riscos à saúde pública através do aumento da mortalidade ou da morbidade, ou ainda provocam efeitos adversos ao meio ambiente quando manuseados ou dispostos de forma inadequada.
Exemplos: Lixo Hospitalar, óleo lubrificante para motores usados ou contaminado, óleo de corte e usinagem , lâmpadas fluorescentes, etc...
Classe II ou não-inertes : São os resíduos que podem apresentar características de biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade, com possibilidade de acarretar riscos à saúde ou ao meio ambiente, não se enquadrando nas outras classificações de resíduos.
Exemplos: Todo e qualquer lixo comum gerado, como: Papéis, plásticos, metais, lixo orgânico, etc ...
Classe III ou inertes : Aqueles devido a características intrínsecas, não oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente. Quando amostrados de forma representativa, segundo a NBR 10.007, e submetidos a teste de solubilização segundo a NBR 10.006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, conforme listagem nº 8 (Anexo H da NBR 10.004), excetuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e sabor.
Exemplos: Rochas, tijolos, Vidros, certos plásticos, borrachas que não são facilmente decompostos, etc ...
Destino dos Resíduos Sólidos
Há várias formas de descartarmos os Resíduos Sólidos Domésticos, porém nem todas as formas de descarte são corretas ou visam a sustentabilidade do planeta. Veja alguns exemplos abaixo:
Lixões e Aterros Sanitários
Com o crescimento acelerado das metrópoles, do consumo de produtos industrializados, e mais recentemente com o surgimento de produtos descartáveis, o aumento excessivo do lixo tornou-se um dos maiores problemas da sociedade moderna. Isso é agravado pela escassez de áreas para o destino final do lixo.
Existe uma enorme diferença operacional, com reflexos ambientais imediatos entre Aterro Sanitário, Aterro Controlado e Lixões.
Lixão : Todo lixão é coletado e transportado para um local afastado e descarregado diretamente no solo, sem tratamento algum, sem nenhum procedimento prévio no local, causando efeitos negativos para a população e para o meio ambiente . Muitas cidades brasileiras ainda “tratam” seus resíduos sólidos dessa forma.
Aterro Sanitário: É um tratamento baseado em técnicas sanitárias (impermeabilização do solo/compactação e cobertura diária das células do lixo/coleta e tratamento de gases/coleta e tratamento do chorume), entre outros procedimentos técnicos operacionais responsáveis em evitar os aspectos negativos da disposição final do lixo, ou seja, proliferação de ratos e moscas, exalação de mau cheiro, contaminação dos lençóis freáticos, surgimento de doenças e o transtorno do visual desolador por um local com toneladas de lixo amontoado.
Aterro Controlado: São lixões modificados para atender a algumas medidas sanitárias. Neles, não há um controle ambiental tão intenso, mas por outro lado, não expõem o lixo a céu aberto, como no caso dos lixões comuns que recebem todo lixo gerado.
Compostagem
O principal objetivo da compostagem é reduzir a quantidade de resíduos sólidos que você produz. Se você reduzir os resíduos sólidos, poupará espaço nos depósitos de lixo municipais, fazendo com que seus impostos sejam reduzidos. O composto acabado tem a vantagem de ser um útil fertilizante natural, sendo ambientalmente mais amigável do que fertilizantes sintéticos.
A compostagem cria as condições ideais para os processos de decomposição que acontece na natureza. Ela requer o seguinte material: 
Resíduos orgânicos: jornais, folhas, grama, restos de cozinha (frutas, vegetais), materiais de madeira. 
Terra: fonte de microorganismos 
Água.
Ar: fonte de oxigênio 
Durante a compostagem, os microorganismos da terra se nutrem dos resíduos orgânicos (contendo carbono) e os decompõem em suas menores partes. Isto produz um húmus rico em fibras, contendo carbono, com nutrientes inorgânicos como nitrogênio, fósforo e potássio. Os microorganismos decompõem o material através da respiração aeróbica e, 
portanto, precisam de oxigênio do ar. Eles também precisam de água para viver e multiplicar. Através do processo da respiração, os microorganismos liberam dióxido de carbono e calor e as temperaturas dentro das pilhas de compostagem podem atingir de 28°C a 66°C. Se a pilha ou recipiente de compostagem for ativamente cuidada, remexida e regada com água regularmente, o processo de decomposição e formação da compostagem final pode acontecer em apenas duas ou três semanas (do contrário, poderá levar meses).
Incineração
Incineração é o processo de queima do lixo a altas temperaturas. O objetivo principal de tal procedimento é a redução do volume de lixo. O principal problema desse processo é a poluição do ar devida aos gases liberados durante a combustão.
Depois da queima, resta um material que pode ser encaminhado para aterros sanitários ou mesmo reciclado. É recomendada a reutilização racionalizada dos materiais queimados para a confecção de borracha, cerâmica e artesanato. O Obelisco de Ipanema foi realizado com entulho de concreto incinerado.
Com a incineração é possível uma redução do volume inicial de resíduos até cerca de 90% através da combustão, as temperaturas que se elevam a mais de 900°C. Por isso tem vindo a ser implementado em zonas de grande produção de lixo. No entanto, certos resíduos liberam gases tóxicos aos serem queimados. Nesses casos, para evitar apoluição do ar, é necessário instalar filtros e equipamentos especiais – o que torna o processo mais caro.
 Reciclagem
Nos resíduos sólidos domésticos também podemos encontrar diversos materiais que podem ser ultilizados na reciclagem, o que contribue para um mundo melhor e mais limpo.
Coleta seletiva é o termo utilizado para o recolhimento separado dos materiais que são passíveis de serem reciclados presentes no lixo doméstico. Dentre estes materiais recicláveis podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros.
O lixo deteriorável (biodegradável), composto pelos restos de carne, vegetais, frutas, etc, é separado do lixo restante, podendo ter como destino os aterros sanitários ou entrarem num sistema de valorização de residuos.
A coleta seletiva e a reciclagem de resíduos são uma solução indispensável, por permitir a redução do volume de lixo para disposição final em aterros e incineradores. Não é a única forma de tratamento e disposição: exige o complemento das demais soluções.
O fundamento deste processo é a separação, pela população, dos materiais recicláveis (papéis, vidros, plásticos e metais) do restante do lixo, que é destinado a aterros ou usinas de compostagem.
Potencialmente recicláveis (exceto matéria orgânica): 
Papel: Papelão; jornal; revistas; outros recicláveis que não se enquadrem nas categorias anteriores; e, não recicláveis como guardanapos, papéis muito contaminados com óleos ou gordura. 
Plástico: 1- PET (polietileno tereftalado), 2 - PEAD (polietileno de alta densidade), 3 – PVC (cloreto de polivinila), 4 - PEBD (polietileno de baixa densidade), 5 – PP (polipropileno), 6 – PS (poliestireno), 7 – outros e não recicláveis. Exemplos: garrafas plásticas, baldes, sacolas plásticas, etc...
Metal: Latas de alumínio, ferragens, canos, esquadrias, etc ... 
Vidro: Garrafas, copos etc...
Têxteis: Vestuário e restos de tecido.
Embalagem multicamadas: Embalagens de leite e outras.
Reduzir, Reutilizar e Reciclar
A política dos 3Rs é uma medida criada para que as pessoas diminuam a produção de lixo. Trata-se de um incentivo ou uma campanha para influenciar a população a poluir menos o meio ambiente através de um consumo consciente e também por meio de um manejo sustentável dos produtos e materiais utilizados no dia a dia.
O nome “3 Rs” vem da abreviação das três medidas aserem adotadas pelas pessoas para a melhoria do meio ambiente: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Com esses três principais passos, teremos um meio ambiente mais preservado, pois a geração de lixo pela sociedade será menor. É claro que essa não é a única medida de preservar a natureza, mas com certeza é um importante passo para garantir um mundo melhor para as gerações futuras.
Conclusão
Conforme dados obtidos nesta pesquisa, pôde-se concluir que existem algumas alternativas que podem ser adotadas pelos órgãos governamentais, comércio, indústria e pelos consumidores de uma maneira em geral que para se obter um melhor controle do lixo, devem-se usar as denominações dos famosos três erres que são: reduzir, reutilizar e reciclar. A redução da produção do lixo consiste em diminuir uma série de embalagens que de alguma maneira não podem ser reaproveitadas para outras atividades. A melhor forma de resolver um problema constante, como é o caso dos resíduos, é a de evitar o seu surgimento. Uma das atitudes para reduzir a quantidade de lixo gerado é a utilização de produtos fabricados de forma diferente, ou prolongando o tempo de vida útil deste produto. Deste modo, a preferência por produtos de maior durabilidade como é o caso de produtos de vidro e porcelana em vez dos materiais descartáveis como é o caso dos copos descartáveis, das sacolas de supermercados, das embalagens de isopor, etc. A reutilização é uma maneira de redução dos resíduos sólidos, uma vez que os produtos permanecem mais tempo em uso antes de serem totalmente descartados. Este processo consiste no aproveitamento de produtos sem que estes sofram quaisquer tipos de alterações ou processamentos complexos, podem, no entanto serem limpos e normalmente reutilizados. As formas de reutilização são inúmeras e deste modo são necessárias apenas a criatividade por parte dos geradores desses resíduos e dos consumidores. Os principais resíduos que podem ser reutilizados são os diversos tipos de embalagens, brinquedos e roupas, que ao serem ligeiramente modificados podem novamente retornar ao uso. Algumas medidas de reutilização podem ser destacadas: separação de sacos de papel, sacolas, vidros, caixas de ovos, papéis de embrulho, etc. e reutilizá-los em outras necessidades quando cabíveis. A reciclagem é uma maneira de lidar com o lixo de forma a reduzir e reusar. Este processo consiste em produzir novos produtos a partir de material utilizado como embalagem de produtos recém adquiridos. 
Agindo desta forma, reduz-se o volume do lixo, o que contribui para diminuir a poluição e a contaminação, bem como na recuperação natural do meio ambiente, assim como economizar os materiais e a energia usada para fabricação de outros produtos. 
O símbolo da reciclagem é composto de três setas, onde cada uma representa um grupo de pessoas que são indispensáveis para garantir que a reciclagem ocorra. A primeira seta representa os produtores (que são as empresas que fazem o produto). Estes produtores vendem o produto para o consumidor, que representa a segunda seta. Após o produto ser usado, este pode ser reciclado e representa a terceira seta que consiste nas companhias de reciclagem que coletam os produtos recicláveis e através do mercado, vendem de volta o material usado para o produtor transformá-lo em novo produto.
Referências Bibliográficas
Resíduos Sólidos Domésticos :
1 - www.samaetimbo.com.br
2 - www.quimica.ufpr/tecnotrat/chorume/html
3 - http://www.bvsde.paho.org/bvsAIDIS/PuertoRico29/nagle.pdf
4 - http://www.infoescola.com/ecologia
5 - http://www.atitudessustentaveis.com.br/
6 - https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/viewFile/21942/
14313
7 - http://www.resol.com.br/cartilha4/residuossolidos/residuossolidos_2.php
8 - http://www.economiaetecnologia.ufpr.br/revista/Volume%208%20n%204/09-Adriana%20Carvalho%20Pinto%20Vieira,%20Junior%20Ruiz%20Garcia.pdf
9 - www.masterambiental.com.br
10 - www.wikipedia.com.br
11 - http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos
12 - https://www.postalsaude.com.br/postalsustentavel

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