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pág. 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS - CCET CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL CCET148 – HIDRÁULICA GERAL Relatório de Aula Prática PRÁTICA 01 – MASSA ESPECÍFICA, PESO ESPECÍFICO E DENSIDADE RELATIVA Equipe Docente: Prof. Dr. Camilo Lelis de Gouveia Tecnólogo Wagner Tinoco Bartholo Equipe Discente: YANNA RAQUEL ALMEIDA DA COSTA MARCELO CHALUB LLANCO Rio Branco 2016 pág. 2 Sumário Introdução .......................................................................................................... 3 Objetivos ............................................................................................................ 4 Metodologia ........................................................................................................ 4 Desenvolvimento ................................................................................................ 4 Resultados e Discussões ................................................................................... 8 Conclusão .......................................................................................................... 9 Bibliografia ........................................................................................................ 10 pág. 3 Introdução Este relatório trata-se da análise de um experimento ocorrido no laboratório de hidráulica na Universidade Federal do Acre. Foram realizadas medições da massa de água, óleo e areia de um recipiente de plástico, para a determinação da massa específica, peso específico e densidade relativa das substâncias óleo e areia, contidas em recipiente de plástico com o mesmo volume. A massa específica, característica específica de cada substância, é conhecida também pelo nome de densidade absoluta. Representada pela letra grega µ (mi). É definida pela relação entre a massa e o volume da substância considerada. µ = 𝑚 𝑣 Se a massa é expressa em gramas (g) e o volume em cm3, a massa específica, no sistema prático, é expressa em g/cm3 (gramas por centímetro cúbico). No SI (Sistema Internacional de Unidade), a massa é dada em quilogramas e o volume em m3, portanto a massa específica é expressa em kg/m3. Definindo a massa específica pela relação m/V, definiremos o peso específico de uma substância, que constitui um corpo homogêneo, como a razão entre o peso “P” e o volume “V” do corpo constituído da substância analisada. Designaremos, simbolicamente, o peso específico pela letra grega ρ (rô) P = m . g (massa x aceleração da gravidade) 𝜌 = 𝑃 𝑉 Se o peso é expresso em Newton e o volume em m3, a unidade de peso específico, no SI, será o N/m3. No sistema prático (CGS), esta unidade será expressa em dina/cm3 e no MKGFS (técnico) é kgf/m3. Definiremos, agora, uma terceira grandeza física denominada densidade relativa ou simplesmente densidade. A densidade é definida como a relação entre as massas específicas de suas substâncias. 𝑑 = µ𝐴 µ𝐵 pág. 4 Em geral, usa-se a água como substância de referência, de modo que podemos expressar a equação acima da seguinte maneira: 𝑑 = µ µ𝐻2𝑂 A densidade é uma grandeza adimensional, e, portanto, o seu valor é o mesmo para qualquer sistema de unidades. Objetivo Geral Determinar a massa específica, o peso específico e a densidade relativa das substâncias areia e óleo, aplicando as fórmulas relacionadas vistas em aulas teóricas. . Objetivos Específicos Medir as massas de areia, óleo (soja) e água para obtenção da massa específica das substâncias; Determinar o volume de água, determinado assim, o volume da areia e óleo (soja); Calcular o erro relativo e o percentual das massas específicas da areia e óleo (soja). Metodologia O experimento de massa específica, peso específico e densidade relativa foi efetuado no dia 29 de laboratório de Hidráulica localizado na Universidade Federal do Acre. Foram utilizados os seguintes materiais para a execução do experimento: Balança Copo descartável 200ml Água Óleo (soja) Areia Marcador Desenvolvimento Seguimos alguns passos no nosso experimento para a realização do experimento proposto: 1º PASSO: Medição das massas das substâncias pág. 5 As massas das substâncias foram medidas em uma balança de precisão de até três casas decimais. Utilizamos um copo descartável de plástico com massa de 1,36g como recipiente para as medições das massas e volume das substâncias. Colocamos uma pequena quantidade de areia no recipiente e medimos a massa da areia. Marcamos o local que a areia atingiu no copo para pudéssemos calcular seu volume através da agua. A areia foi derramada e preenchemos o recipiente com agua até o local marcado anteriormente. Medimos a massa da água e despejamos a água, colocamos o óleo até o local marcado anteriormente. Medimos a massa do óleo (soja) e anotamos os dados em uma tabela. Tabela 1 – Massas das substâncias utilizadas no experimento Substância Massa (g) Areia 46,55g Água 31,50g Óleo (soja) 26,30g 2º PASSO: Cálculo do volume utilizado pelas substâncias Para encontrarmos o volume de areia e óleo (soja), calculamos o volume da água porque está possuí o mesmo volume das outras duas substancias descritas. Utilizamos a fórmula da massa especifica apresentada na teoria para encontrarmos o volume da água. µ = 𝑚 𝑣 A massa específica da água é 1g/cm³, descrita em teoria. 1𝑔/𝑐𝑚³ = 31,5𝑔 𝑣 Logo, o volume de água é: v = 31,5cm³. 3º PASSO: Cálculo da massa especifica da areia e óleo (soja) pág. 6 Para calcularmos a massa específica da areia e do óleo (soja) usamos a fórmula dada em teoria, como o volume da água, areia e óleo (soja) são iguais, temos: µ = 𝑚 𝑣 µ𝑎 = 46,55 𝑔 31,50 𝑐𝑚³ = 1,478 𝑔/𝑐𝑚³ A massa específica da areia é de µ𝑎 = 1,478 𝑔/𝑐𝑚³ µ𝑜 = 26,30 𝑔 31,50 𝑐𝑚3 = 0,835 𝑔/𝑐𝑚³ A massa específica do óleo (soja) µ𝑜 = 0,835 𝑔/𝑐𝑚³ 4º PASSO: Cálculo do peso específico das substâncias areia e óleo (soja) Para calcularmos o peso específico da areia e do óleo (soja), usamos a fórmula dada em teoria. Utilizando os valores de massa específica, calculados anteriormente da areia e do óleo (soja), pudemos calcular o peso específicos das substâncias. O valor adotado para a gravidade é de 9,81m/s² dado em teoria. 𝜌 = 𝑃 𝑉 P = m . g (massa x aceleração da gravidade) 𝜌 = µ. 𝑔 𝜌𝑎 = 1,478 𝑔 𝑐𝑚3 . 9,81 𝑚 𝑠2 . 1000 = 14499,18 N/m³ O peso específico da areia é: 14499,18 N/m³ 𝜌 = µ. 𝑔 𝜌𝑜 = 0,835𝑔/𝑐𝑚³. 9,81𝑚/𝑠². 1000 = 8191,35 N/m³ O peso específico do óleo (soja) é: 8191,35 N/m³ 5º PASSO: Cálculo da densidade relativa da areia e do óleo (soja) Para calcularmos a densidade relativa da areia e do óleo (soja), usamos a fórmula dada em teoria. Utilizando os valores de massa específica, calculados anteriormente da areia e do óleo (soja), e a massa específica da água que é 1g/cm³. 𝑑 = µ µ𝐻2𝑂 pág. 7 𝑑𝑎 = µ𝑎 µ𝐻2𝑂 = 1,478𝑔/𝑐𝑚³ 1,0 𝑔/𝑐𝑚³ = 1,478 A densidade relativa da areia é: 𝑑𝑎 = 1,478 𝑑 = µ µ𝐻2𝑂 𝑑𝑜 = µ𝑜 µ𝐻2𝑂 = 0,863𝑔/𝑐𝑚³ 1,0 𝑔/𝑐𝑚³ = 0,863 A densidade relativa do óleo (soja) é: 𝑑𝑜 = 0,8636º PASSO: Cálculo do erro relativo e percentual das massas específicas areia e óleo (soja) Para determinar o erro relativo da areia utilizamos a massa específica dada em teoria que é 1,60 g/cm³ e a calculada experimentalmente. Usamos a fórmula dada em teoria: 𝐸𝑅 = |𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝. 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 − 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝. 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙| 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝. 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝐸𝑅 = |1,60 𝑔 𝑐𝑚3 − 1,478 𝑔 𝑐𝑚3 | 1,60 𝑔 𝑐𝑚3 = 0,07625 O erro relativo da massa específica da areia foi: 0,07625 𝐸𝑝 = 100% . 𝐸𝑅 𝐸𝑝 = 100% . 0,07625 = 7,625% O erro percentual da massa específica da areia foi: 7,625% Para determinar o erro relativo do óleo (soja) utilizamos a massa específica dada em teoria que é 0,89 g/cm³ e a calculada experimentalmente. Usamos a fórmula dada em teoria: 𝐸𝑅 = |𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝. 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 − 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝. 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙| 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝. 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝐸𝑅 = |0,89 𝑔 𝑐𝑚3 − 0,835 𝑔 𝑐𝑚3 | 0,89 𝑔 𝑐𝑚3 = 0,06189 O erro relativo da massa específica do óleo (soja) foi: 0,06189 pág. 8 𝐸𝑝 = 100% . 𝐸𝑅 𝐸𝑝 = 100% . 0,06189 = 6,189% O erro percentual da massa específica da areia foi: 6,189% Resultados e Discussões Tabela 2 – Resultados do experimento realizado O trabalho teve como resultados e discussões todo o procedimento ocorrido durante a experiência. Desde o ponto inicial até a conclusão foi percebido que a teoria dada sobre este assunto presumiu todo o experimento. Ao colocar os copos com areia e óleo (soja) foi visto que não é a medida colocada totalmente correta, pois uma medição era feito a olho e a outra por massa dos fluidos. Entretanto, mesmo com os testes feitos e comparado a resposta com o dos outros alunos, vemos que a diferença se dá muito grande de valores exatos, pois como tudo foi no olho, ou seja, não sabíamos se estávamos com a massa correta equivalente ao volume feito, havia certas quantias de erros. Como resultado foi obtido os valores conseguidos pelos alunos e que será analisado pelo professor doutor Camilo, que será de responsabilidade por si ver se está exato ou não a pesquisa. As Discussões a serem tomadas pelo assunto terão bastante fundamentos na teoria na sala de aula, pois será discutido se o experimento teve tanto êxito, e se os métodos adotados serão equivalentes a valores exatos. Substância Massa (g) Massa específica (g/cm³) Peso específico (N/m³) Densidade relativa Erro percentual Areia 46,55 g 1,478 14499,18 1,478 7,62% Óleo (soja) 26,30 g 0,835 8191,35 0,835 6,189% pág. 9 Conclusão A experiência teve seu êxito ao ponto de que obtivemos nossos erros por partes em medidas e testes. Caso o peso estivesse totalmente equivalente, com as medidas e os números decimais aproximados ao mais exato, teríamos uma experiência mais eficaz e sucinta ao que se pede, que é, calcular massa especifica, peso especifico e densidade relativa. Foi aprendido que os valores se aproximam de acordo com as semelhança de valores, ao pegar a média de todos os valores obtidos por todos os alunos, é visto que o valor se aproxima mais ao original. Ao ser feito estes testes práticos e junto a teoria vista neste estudo, vemos que se aprendeu muitos pontos importantes de que para executar um cálculo mais preciso, é necessário contas e objetos preparados para tal experimento, caso não, ocorrera falhas humanas como foi feito no nosso experimento. Para se corrigir e melhorar tais erros como obtidos do óleo de 6,189% e da areia de 7,62% da aula pratica, é necessário o acompanhamento de profissionais para tutorar e auxiliar na medição, calcular com formulas precisas e fazer com que o arredondamento ocorra apenas no final do experimento, para que não haja tantos erros como foi obtido. Para ficar mais sucinto o trabalho, é necessária uma vista na porcentagem de erro comparado ao correto que já foi visto anteriormente, e assim poderão se estudar o quanto se pode ter erros e a medição de tais. Conclui-se então, que o experimento foi efetivamente acadêmico e que com as bases passadas aos alunos, vimos que em apenas um experimento não se pode ter a certeza de tais valores, o qual deve ser feito várias vezes e feito um cálculo mediano entre eles, para verificar qual se baseia mais com as fontes reais e quais são medidas aproximadas. pág. 10 Bibliografia AZEVEDO NETTO, J. M., et alli. - "Manual de Hidráulica", Ed. Edgard Blucher Ltda, 8ª Edição, São Paulo, 1998. PORTO, R.M.M. Hidráulica Básica. São Carlos. EESC/USP. Projeto Reenge. 1998. 540p.
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