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prointer II parcial e final revisar ABNT

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PROJETO EXPE RIMENTAL DE VIAB ILIDADE PARA A 
IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEM A DE GESTÃO 
AMBIENTAL (SGA) 
 
Relatório Final – Prointer II 
 
Disciplinas Norte adoras: 
Direito Empresaria l 
Matemática 
Processos Gerenc iais 
Responsabilidade Socia l e Meio Ambiente 
Tecnologias de Ges tão 
 
 
Tutor EAD: Elvio Soares Viana Junior 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CURSO TECNICO SUPERIOR EM GESTÃO COMERCIAL 
 
PROJETO EXPERIMENTAL DE VIABILIDADE PARA A 
IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA) 
 
Relatório Final – Prointer II 
 
Disciplinas Norteadoras: 
Direito Empresarial 
Matemática 
Processos Gerenciais 
Responsabilidade Social e Meio Ambiente 
Tecnologias de Gestão 
 
Tutor EAD: Elvio Soares Viana Junior 
 
Trabalho desenvolvido para o Curso 
Técnico Superior em G estão Comercial, 
disciplinas norteadores: Direito 
Empresarial, Matemática, Processos 
Gerenciais, Responsabilidade Social e 
Meio Ambiente e Tecnologias de Gestão, 
apresentado à Anhanguera Educacional 
como requisito para a avaliação do Projeto 
Interdisciplinar (PRO INTER) apl icado a 
tecnologia em gestão comercial, sob 
orientação do tutor E AD Elvio Soares 
Viana Junior 
Sumário 
 
1. Resumo ................................................................................................................................................ 4 
2. Introdução ........................................................................................................................................... 5 
3. Relatório Parcial .................................................................................................................................. 6 
3.1 Caracterização da empresa ........................................................................................................... 6 
3.1.1 Pontos fortes: ......................................................................................................................... 6 
3.1.2 Pontos fracos: ................................................................ ......................................................... 6 
3.2 Breve histórico da empresa................................................................................................ ........... 6 
3.3 Fundamentos da o rganização: ...................................................................................................... 7 
3.4 Fatores críticos de sucesso. ........................................................................................................... 8 
3.5 Serviços oferecidos ........................................................................................................................ 8 
3.6 Processo pro dutivo e po lítica ambiental ..................................................................................... 10 
3.7 Proposta para v iabilizar um sistema de gestão ambiental ......................................................... 11 
4. Relatório Final ................................................................................................................................... 12 
4.1 Alvo do projeto ............................................................................................................................ 12 
4.2 Obstáculos e pontos fortes do projeto ....................................................................................... 12 
4.3 Diagnostico e po ssíveis soluções para implantação do projeto .................................................. 12 
4.4 Projeto ................................................................ ......................................................................... 13 
4.4.1 Utilização de sementes resistentes a pragas; .......................................................................... 13 
4.4.2 Criação de zonas de refugio; ................................................................................................ 13 
4.4.3 Utilização de defensivos alternativos; .................................................................................. 14 
4.4.4 Programa de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos; ..................................... 15 
4.5 Resultados ................................................................................................................................... 15 
5. Considerações finais .......................................................................................................................... 16 
6. Referências ........................................................................................................................................ 17 
 
 
	Sumário 
Resumo.............................................................................................. 4 
Introdução......................................................................................... 5 
Relatório Parcial................................................................................ 6 
Caracterização da empresa .............................................................. 6 4.1 Pontos fortes: ............................................................................ 6 4.1.2 Pontos fracos: ......................................................................... 6 4.2 Breve histórico da empresa........................................................ 6 4.3 Fundamentos da organização: ................................................... 7 4.4 Fatores críticos de sucesso......................................................... 8 4.5 Serviços oferecidos ..................................................................... 8 4.6 Processo produtivo e política ambiental .................................. 10 4.7 Proposta para viabilizar um sistema de gestão ambiental........ 11 4. Relatório Final ............................................................................ 12 4.1 Alvo do projeto ........................................................................ 12 4.2 Obstáculos e pontos fortes do projeto .................................... 12 4.3 Diagnostico e possíveis soluções para implantação do projeto 12 4.4 Projeto ...................................................................................... 13 4.4.1 Utilização de sementes resistentes a pragas; ....................... 13 4.4.2 Criação de zonas de refúgio.................................................. 13 4.4.3 Utilização de defensivos alternativos................................ 14 4.4.4 Programa de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos; ................................................................................15 4.5 Resultados ........................................................................... 15 
5. Considerações finais .............................................................. 16 
6. Referências ............................................................................ 17 
4 1. Resumo Neste trabalho apresentei para empresa Agro Centro S ul um novo plano para sua consultoria agrícola, baseado em projetos agro sustentáveis. Por ser um nicho de mercado pouco explorado, e relativamente novo, com e xceção do plano de plantio com sementes resistentes a pragas. O objetivo maior deste trabalho não é somente a inserção dos planos propostos, mas sim mostrar para empresa que exist e um caminho dif erente a se se guir, com uma atenção maior para o manejo sustentável, mesmo em grandes lavouras, e despe rtar também em seus clientes essa preocupação cm a gestão ambiental.
2. Introdução O Brasil é o país que mais consome agrotóxicos no mundo, segundo da dos oficiais do Ministério da Agricultura, obtidos pelo IBGE. E ocupa essa posição desde o ano de 2008, tendo um crescimento em 10 anos de 190%, enq uanto no mundo esse me rcado cresceu 93%, segundo dados da Anvisa. Infelizmente,essa realidade está longe de ser alterada, pois n enhuma políti ca relevante no incentivo de pesquisas e substituição de agrotóx icos por equivalentes naturais ou menos agressivos são realizadas. Apenas pequenas instituições públicas, de pouco conhecimento e investimento, como a EMATER, estão atuando nesse cenário. Com o quadro desfavorável, poucos produtores s e interessam em maneiras alternativas no controle de pragas, o que faz com que profissionais da área não busquem informações par a levar até seus clientes. Para tentar controlar este problema, aos pou cos grandes centros de pesquisa agropecuária, como a E MBRAPA, vem tentando preparar os novos prof issionais do mercado em associação com centros acadêmicos, para que a nova geração d e pr ofissionais sinta a necessidade de um trabalho voltado também para a gestão ambiental. Neste sentido, este trabalho vem apr esentar pa ra uma empresa do mercado que é possível, aos poucos, in serir novos planos qu e modifiquem o pensamento dos produtores e profissionais da área, com projetos baratos e já t estados em pequenos produtores, a fim de despertar o interesse por práticas mais sustentáveis.
3. Relatório Parcial 
	3.1 Caracterização da empresa 
	A empresa voluntaria para participar da elaboraç ão deste projeto é a Agro Centro Sul Consultoria Agrícola LTDA. Basicamente, a escolha do nome se deu ao fato devido à loc alização geográfica da cidade sed e (Dou rados-MS) dentro de seu esta do, além de, economicamente, a região ser conhecida pelo mesmo nome. Seus proprietários são os engenheiros agrônomos Pedro Afonso Reu bner, Ma rio Sergio Moraes e Paulo Mariano Costa. 3.1.1 Pontos fortes:  Nome conhecido e associado à ética no meio em que atua;  Serviço oferecido de m aneira únic a, já com his tórico de sucesso entre seus clientes;  Equipe sólida, formada por profissionais com alto conhecimento no setor,  Variedade em serviços oferecidos. 3.1.2 Pontos fracos:  Rejeição inicial da oferta, pois serviço semelhante, porem de baixa qualidade, é oferecido de forma gratuita;  Mercado ainda marcado pela atuação de maus profissionais;  Estrutura física não atende à demanda;  Terceirização de partes do serviço.
3.2 Breve histórico da empresa 
 
A empresa Agro Centro Sul é hoje uma referência no mercado agrícola. Atuando no 
mercado d esde 2006, tem um método de consultoria utilizado que difere das demais no 
mercado. A acessória vai do preparo do solo até a comercialização dos grãos, como uma 
equipe de commodities atuante no mercado nacional e estrangeiro. Em manejo de solos para pastagens, passou a atuar em 2009, com métodos de cultivos de gramíneas de alto rendimento, trazidos dos Estados Unidos e países do sul da Á frica, que os colocou como referência em consultoria no ramo a nível nacional. A partir de 2010, passou a atuar também co mo grupo de compras, método de negociação muito procurado hoje em dia no Brasil, pois garante a compra de insumos com economia para os produtores, que ne gociam em conjunto com empresas do varejo e até mesmo atacadistas e mul tinacionais. Isso a colocou como uma empresa d e consultoria única na região sul do estado. Em 2015 foram procura dos pela MS P eixe (cooperativa dos produtores de peix e de Dourados) p ara vi abilizar projetos de expansão da piscicultura na grande Dourados, vendo aí uma oportunidade de sanar outro problema e m algumas áreas de cultivo. Com baixo investimento em áreas de brejo, onde o cultivo de soja e milho geralmente trazem prejuízos, seria possível a escavação de pequenos tanques para criação de tilápias, projeto qu e se mostrou muito lucrativo e trouxe novos clientes para empresa, inaugurando um se tor especifico, que visa auxiliar em projetos de piscicultura e construção de tanques. A empresa hoje conta com no ve f uncionários no setor técnico (dois engenheiros agrônomos, três zootecnistas, um veterinário e três técnicos em agropecuária) dois na comercialização de grãos e quatro funcionários de apoio, al ém dos três sócios, todos os engenheiros agrônomos, que fazem par te do trabalho técnico. A equipe é praticamente auto gerenciada, e t odos os projetos passam por analise de toda a equipe.
3.3 Fundamentos da organização: 
 
 Missão: Atender o público agropecuário em todas as suas necessidades, oferecendo 
serviços que beneficiem a produção desde a entrada até a comercialização dos 
produtos pelos produtores rurais. 
 Visão: Ser reconhecida como uma e mpresa de consultoria técnica diferenciada, capaz 
de trazer melhores resultados com custos reduzidos para os produtores rurais. 
 Valores: Ética no t rabalho, foco no cliente, compromisso com colaboradores e 
clientes, rentabilidades nas operações, buscar sempre o melho r caminho, com 
otimismo, mesmo em tempos de crise.
Princípios: Oferecer um ser viço de consultoria que aumente os lucros e melhore a 
utilização de recursos e aproxime o homem do ca mpo às tecnologias mais at uais do 
mercado. 
 Objetivos: Atender os clientes em todas as suas necessidades, visando inserir t oda 
tecnologia de produção que melhore sua relação custo -benefício.
3.4 Fatores críticos de sucesso. 
 
Atuando a mais de 10 a nos no mer cado, hoje pode apontar que o principal fator d e 
sucesso no mercado é a maneira de oferecer os seus serviços, sempre baseando suas 
apresentações em casos de sucesso com clientes anteriores. 
Todos os anos, o book de apresentação é renovado e atualizado, e mostra os casos 
recentes de sucesso de seus clientes, com depoimentos, entrevista e apresentação de 
resultados. Isso gera confiança por parte dos possí veis clientes da empresa. 
Para manter os clientes em carteira, todos os anos são oferecidos novas técnicas de 
produção, com tecnologias mais recentes, inseridas no mercado continuamen te, e, 
principalmente, a melhor maneira de uti lizá-las e aproveitá-las. 
Este fator tem levado a empresa a expandir ano a ano seus negócios e ampliar sua área 
de atendimento. 
3.5 Serviços oferecidos 
 
 O principal serviço oferecido pela empresa, e também p or onde começaram os 
negócios, é a consultoria agrícola p ara produção de grãos, principalmente soja e milho, 
culturas predominantes na área de atuação da empresa. 
 A empresa oferece um trabalho de consultoria amplo, que vai desde a preparação do 
solo até a colheita do grão. Fora d a consultor ia, oferece ainda ao cliente o serviço de 
commodities, comprando e vendendo grãos. 
 Antes do plantio, os técnicos da empres a recolhem amostras do solo e, com base em 
análises laboratoriais, começam o planejam ento com a indicação da mel hor adubação para 
aquele mom ento, passando após a escolh a das sementes, analisando riscos de pragas e 
problemas climáticos, a escolha dos insumos agrícolas para controle de praga e aumento de 
produção, participando nessa fase também com um grupo de compras, para cli entes qu e 
tenham interesse, o que pode baratear os custos em alguns casos. Na hora da colheita, o
acompanhamento de resultados e indicação de melhor período para r etirada dos grãos da 
propriedade fecha o ciclo da consultoria. 
 Para se manterem atualizados, todos os anos a equipe participa d e um re call durante os 
eventos da ShowTec, em Maracajú-MS, que é o principalevento de tecnologia em produção 
agropecuária do est ado, e uma d as maiores do Brasil. Neste evento, absorvem ao máximo as 
tecnologias mais re centes já aplic adas no p aís, para elaboração de novos projetos de 
consultoria. 
 Além disso, a diretoria da empresa se faz presentes nos dois maiores eventos 
agropecuários do país, a Agrishow, em Ribeirão Preto-SP, e a Expointer, em Esteio-RS, 
buscando as tecnologias que estão sendo usadas em outros países, e ainda sendo testadas no 
Brasil.
Para atender o cliente f ora do campo, a empresa possui um es critório l ocalizado na 
Rua Mato Grosso, 1997, no centro da cidade de D ourados-MS, com um espaço para recepção, 
uma sala ond e ope ra o setor de commodities, duas salas para atendimento privado e um 
espaço utilizado como sala de reuniões e apresentação de trabalhos para os clientes. 
 Para prestação do serviç o, basicamente o necessário é a mão -de-obra para coleta de 
solos, grãos e pragas, além de maquinas perfuradoras de solo e roçadeiras a gasolina, todas de 
propriedade da empres a. A análise do mat erial r ecolhido ainda é toda terceirizada. A análise 
dos resultados é feita p or toda a equipe para melhor elaboração dos planos de trabalho, 
sempre observando fatores alheios, como clima, por exemplo. 
 A equipe do s etor de consultoria agrícola é formada por dois engenheiros agrônomos e 
três técnicos em agropecuária, que constantemente vem s e atualizando , principalmente com 
cursos oferecidos pelo Sindicato Rural de Dourados e Fundação MS. 
 No setor administrativo, a empresa conta com uma secretária para apoio a equipe 
técnica, um colaborador responsável pelo setor financeiro e de RH, e um colaborador 
responsável pela manutenção da frota e maquinário de coleta. A parte de manutenção em 
equipamentos técnicos, como GPS, georeferenciadores e computadores é toda terceirizada. 
 A empresa não possui servidor interno. No setor administrativo, apenas computadores 
de mesa são necessários, enquanto no campo, equipamentos como GPS e coletores são 
necessários.
Conforme observado no flux ograma acima, a empresa recolhe informações como 
matéria prima, transfo rma as mesma sob an alise e estudos e entrega para o cliente um plano 
de safra, da preparação do solo até a colheita. 
 No processo d e criação do projeto apenas a produtividade e custo-benefício são post as 
em questão. Somente o mínimo necessário em re lação a praticas ambientais, como o descarte 
das embalagens em pontos de coleta ou a distancia mínima para aplicação de agrotóxicos 
próximos a rios e afluentes, é levada em consideração. 
 Segundo a dir etoria da empresa, a resistência a essas questões socioambientais por 
parte de seus clientes é grande. Com isso, o interessa da empresa nessa área foi deixado de 
lado. A falta de um profissional da área no quadro técnico d a empresa mostra que o interesse 
não vai além do mínimo. 
 Apesar do seu sistema de trabalho não gerar p oluentes diretamente, a empresa nã o 
inclui em seus projetos de consultoria nenhum estudo ou levantamento socioambiental. A 
proposta para essa empresa é inserir gradativamente em seus planos de co nsultoria processos que visam um im pacto menor ao meio- ambiente, geridas por um profissional da área, como 
um biólogo, por ex emplo, que associe as novas tecnologias com a preservação ambiental, 
baseado em estudos que já se most ram satisfatórios, além de uma maior orientação ao manejo 
de insumos tóxicos, aumentando assim o compromisso da empresa com o meio ambiente.
3.7 Proposta para viabilizar um sis tema de gestão ambiental 
 
 O desafio é apresentar u m plano de gestão ambiental que se mostre eficaz sem onerar 
os custos de produção. A adoção de produtos alternativos para controle de pragas já se mostra 
eficaz em algumas re giões do país, se gundo pesquisas da EMBRAPA (E mpresa Brasi leira de 
Pesquisas Agropecuárias). Constantemente, esta agência testa novas tecnologias com menor 
impacto ambiental, além de desenvolver sementes mais resistentes a pr agas como insetos e 
fungos. A escolha dessas sementes pode s em mostrar e ficiente, mas dev e ser estudado um 
contraponto, já que as mesmas têm valor elevado em relação as convencionais. 
 O processo para inserção desses projetos nos clientes se dariam da mesma maneira que 
os já ex istentes, com pesquisas baseadas em casos de sucesso de clientes i niciais, além da 
apresentação de estudos que viabilizem e convençam os produtores a adesão da nova idéia. 
Isso mostraria p ara a empresa e seus clientes que é possível mant er ga nhos com um maior 
compromisso com o meio-ambiente. 
12 
 
4. Relatório Final 
 
4.1 Alvo do projeto 
A empresa Agro Centro Sul é uma empresa que presta serviços de consultoria 
agropecuária completa, subdivididas em diversos setores. 
O públi co alvo deste projeto são os clientes do setor agrícola, carteira mais antiga d a 
empresa. 
 
4.2 Obstáculos e pontos fortes do projeto 
O principal obstáculo do projeto é a resistência , por parte dos produtores rurais, a 
práticas que agridam me nos o meio -ambiente. S egundo dados do minist ério da agricultura, 
levantados pelo IBGE ( Instituto Brasileiro de Geogra fia e Est atística) o Brasil é o maior 
consumidor de agrotóxicos do mundo. Muito disso se deve à falta de políticas de incentivo 
para produção sustentável em la rga escala e falta de in formação e divu lgação qu anto ao s 
produtos já existentes. 
O ponto positivo nisso é que práticas sustentáveis são mais econômica s do que as 
convencionais, e hoje se mostram tão eficazes quanto, graças a pesquisas desenvolvidas pela 
Embrapa (Empresa Brasil eira de Pesquisa A gropecuária). Convencer quanto a utiliz ação 
destas novas práticas se torna relativamente mais fácil se o fator economi a for levado em 
conta.
4.3. Diagnostico e possíveis soluções para implantação do projeto 
A empresa inicialmente apontou algumas dificuldades na implantação do projeto, o 
que mostrou que a mesma, assim como seus clientes, criou uma resistência a práticas 
sustentáveis ao longo de sua trajetória. 
Porem a apresentação dos possíveis custos para o p rodutor rural, frente aos custos 
atuais de produção, mostrou que o projeto pode ser economicamente viáv el. Isso aliado à um 
trabalho de conscientização ambiental poderá ser o fator chave para implantação do projeto. 
Uma triagem em sua carteira de clientes apontou quatro produtores que po dem ser o s 
clientes a encabeçar o projeto modelo, pois, em outras ocasiões, se mostraram interessados em 
práticas que agridem me nos o meio ambiente. O sucesso da im plantação do projeto nestes 
clientes chave poderá abrir portas para a implantação em outros clientes. 
4.4 Projeto 
Elaboramos um plano inicial com quatro projetos distintos, porem int erligados, que 
diminuirão o impacto ao meio ambiente. Abaixo iremos descrev e-los com mais detalhes. 
 
4.4.1 Utilização de sementes resistentes a pragas; 
Apesar do custo superior (cerca de 70 % mais alto do que as sementes convencionais) 
testes com sementes resistentes a pragas foram bem sucedidos na região sul do Brasil, e se 
mostram promissores a nível nacional,podendo alcançar, na c ultura de soja, um ganho 
adicional de 6,4 sc/h a. Apesar das plantas originadas destas sementes prejudicarem a 
polinização através dos i nsetos, elas reduzem drasticamente o uso de pesticidas na lavou ra, o 
que reduz o nível de contaminação no solo e nas próprias plantas. 
A dificuldade nesta parte é o preço e a difi culdade de poliniz ação. Porem um projeto 
bem elaborado pode mostrar aos produtores que, além de uma produção s uperior, os mesmos 
reduzirão o consumo de a grotóxicos, desgastes com equipamentos de pul verização e 
economia de combustíve l e mão -de-obra, já que entrarão menos nas lavouras pa ra aplicação 
de agrotóxicos. Já o problema com a poliniz ação pode ser resolvido com a segunda etapa do 
projeto.
4.4.2 Criação de zonas de refúgio; 
A criação de refúgios é essencial para quem planta com s ementes modific adas. A falta 
de polinização prejudica o crescim ento e a produção. 
Refúgios são áreas livres de pesticidas, semeadas com sementes conven cionais não 
resistentes, que permitem a poliniz ação das lavouras. Este s refúgios devem respeitar o 
tamanho mínimo de 10% para lavouras de soja e 20% para lavouras de milho. O espaço entre 
os mesmos não pode u ltrapassar os 800 mts de distância, que é o limite de voo s em 
necessidade de pouso para a maioria dos insetos das lavouras. 
A criação desses refúgios poderia se r feita associadas as áreas de p reservação de leitos 
e rios, d eterminados pela le gislação entre 5 e 100 mts de rios e nascen tes, dependendo d a 
largura do rio. Para m elhor aproveitamento dos refúgios, os mesmos dev e m ser feitos ao lado 
dessas áreas, com redução de 50% de s eu tam anho necessário. Quanto as vantagens em 
relação ao impacto ambiental, essa pratica criaria uma zona li vre de agrotóxicos em um 
espaço 2 vezes maior do que o p reviamente acordado, além de aumen tar a variedade de 
insetos polinizadores, o que aumenta a produção. 
O ponto fraco nesta part e do projeto é a perda de produção nas ár eas de refúgio, que 
podem atingir até 20% da produção total. 
Em contraponto, pode-se mostrar as vantagens a área de r efúgio, como uma área de 
proliferação e li vre circulação de insetos, que passarão a não danificar a área principal de 
plantio. 
O ganho com a poli nização também seria um ponto posi tivo. No Rio Grande do S ul, 
por exemplo, abelhas são cultivadas em áreas próximas a lavouras para aumentar a 
polinização em épocas de florada. O aumento de produção nestas áreas é d e até 17%, segundo 
levantamentos. 
Além diss o, a utili zação de atrativos para insetos poderia se r uti lizada nos refúgios, 
zerando a necessidade de inseticidas nas áreas de plantio. 
4.4.3 Utilização de defensivos alternativos; 
Poucos defensivos ecológicos já se mostraram eficientes com relação custo x benefício 
em produções de larga escala, mas alguns merecem ser citados e testados neste projeto. 
O primeiro é um repelente natural para a mosca branca. Tendo em sua base de 
fabricação a creolina, pode ser pulverizado junto a um fertilizante foliar que não ofereça 
incompatibilidade, como o molibdênio, por exemplo. 
O outro é o uso de atrativos naturais para percevejos, feitos à bas e d e cloreto d e 
potássio, aplicado nas áreas de refú gio. Além dessa aplicação, embeb edar panos de juta 
juntamente com um pra guicida menos toxico, co mo o Dipterex, e estender estes p anos a cada 
50 mts em estacas de m adeira, nas divisas das á reas de refú gio, já se mostr aram eficientes no 
controle do percevejo verde, que pousa sobre estes panos e morre em seguida pela ação d o 
praguicida. 
O ponto fr aco n este planejamento é que são poucas as formas de s ubstituir os 
agrotóxicos por opções mais ecológicas, por isso devem-se acompanhar entidades como, por 
exemplo, o EMATER (Empresa de Assist ência Técnica e Ex tensão Rural), para s e atualiza 
possíveis novos métodos alternativos à agrotóxicos. 
Além disso, são técnicas que não são levadas a s ério, devido a sua baixa divulgação e 
utilização no Brasil. 
Porem são técnicas com custo muito inferior ao dos agrotóxicos de mesma finalidade. 
Mesmo tendo maior necessidade de mão de obra, podem ser até 90% mai s baratos do que os 
agrotóxicos convencionais. Aqui, o único modo de se comprovar a eficácia é por tentativa e erro. Apesar de testes 
já terem sido feitos em outras regiões, a garantia de eficácia não foi comprovada no clima de 
nossa região. Se iniciarmos em pequenas e isoladas partes de lavouras, podemos comprovar 
sua eficácia é reunir os resultados para planejamentos futuros. 
 
4.4.4 Programa de recolhimento de embalag ens vazias de agrotóxicos; 
Oferecer um serviço de coleta de embal agens vaz ias de agrotóxicos para seus clientes 
pois, apesar da obrigatoriedade de a entrega das embalagens ser feitas em postos de coletas 
autorizados, muitos produtores acabam não entregando suas embalagens para descarte 
adequado dos mesmos. 
O serviço funcionaria da seguinte maneira: 
Mapear-se-iam os clientes, subdividindo-os em região e volume estimado de coleta. 
A cada dia, um camin hão se deslocaria para aquela recolher as embalagens dos 
produtores de uma certa região, com autorização prévia para descarga nas instit uições de 
coleta daquela região. Este lugar só voltaria a ser visi tado no prazo mínimo de 30 dias, se 
assim se fizer necessário. 
Os custos totais seriam rateados pelos clientes. 
Neste planejamento não existem grandes obstáculos. Apenas no início, a empresa teri a 
que encontrar um veículo e pessoal disposto a cobrar uma taxa mensal para execução deste 
serviço. Após isso, a outra dificuldade seria map ear os clientes, mas nada que torne o serviço 
inviável. 
O custo para empresa seria z ero, e par a os produtores seria muito menor do que 
entregarem individualmente suas embalagens. 
 
4.5 Resultados 
Os resultados teóricos p ara aplicação dessas práticas são, inicialmente, u ma redução 
no custo da safra entre 15% e 20%, levando em consideração a economi a gerada pelo uso 
menor de agrotóxicos co ntra os custos com a implantação das práticas mais menor produç ão 
em uma área que corresponde entre 10% e 20% do total da lavoura. 
Porém, os im pactos ambientais seriam muito menores, visto que os agrotóxicos que 
mais agridem a fauna e os rios (inseticidas) seriam drasticamente reduzidos. 
Além disso, a área de pr eservação de rios e nascentes seriam menos afetadas, pois as 
áreas de r efúgio serviriam para aumentar o espaço entre os leitos e as áreas onde há aplicação 
de agrotóxicos. 
5. Considerações finais 
Com este trabalho, podemos observar que é possível a inserção de práticas 
sustentáveis em lavouras de grande porte, inclusive aliando isso a fatores econômicos. 
Podemos observar que o problema m aior na inserção destas praticas não é a questão 
econômica, e sim a falta de credito que estas práti cas têm no mercad o, devido a muita 
desinformação e pouco int eresse, o que pode facilmente ser alte rado se, na formação de novos 
profissionais, não só a necessidade de se adotar estas práticas for apresentada, como também a 
facilidade e vanta gens em se aplica-las, preparandoos profissionais para a resistência dos 
produtores quanto a estas práticas. 
E, como principal vantagem, pod emos observar que o número d e detritos tóxicos que 
teríamos nos produtos finais de consumo, e até mesmo na agua. 
6. Referências 
 
Critérios técnicos pa ra o licenciamento amb iental de novos empreendimentos 
destinados à bovinocultura confinada e semiconfinada. Disponível em 
http://www.fepam.rs.gov.br/central/diretrizes/diret_bovinos_novos.pdf. Acesso em 
13/11/2016. 
Artigo sobre novo decreto do código florestal “ Em decreto do Código Florestal, Dilma 
determina proteção de 5 a 100 metros em margens de rios”. D isponível em 
http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2012/10/18/em-decreto-do-
codigo-florestal-dilma-determina-protecao-de-5- a-100-metros-em-margens-de-rios.htm. 
Acesso em 13/11/2016. 
Agrotóxicos e a poluição das águas. Dispon ível em 
https://www.ecodebate.com.br/2012/08/24/agrotoxicos-e-a-poluicao-das-aguas/. Acesso em 
14/11/2016. 
Governo diminui distância de aplicação de ci dades e nascentes. Dis ponível em 
http://www.midianews.com.br/meio-ambiente/governo-diminui-distancia-de-aplicacao-de-
cidades-e-nascentes/136985. Acesso em 14/11/2016. 
Área de refúgio: essencial para o manejo da resistência de insetos . Disponível em 
http://agrolink.com.br/culturas/milho/artigo/area-de-refugio--essencial-para-o-manejo-da-
resistencia-de-insetos_15 6231.html. Acesso em 14/11/2016. 
Entenda o papel do r efúgio na preservação da tecnologia BT. Disponível em 
http://www.projetosojabrasil.com.br/entenda-importancia-refugio-bt/. Acesso em 14/11/2016. 
Praticas alternativas para produção agropecuária ecológica. Disponível em 
http://ciorganicos.com.br/wp-
content/uploads/2012/09/Manual_de_Praticas_Agroecol%C3%B3gicas-Emater1.pdf. Acesso 
em 14/11/2016. 
Biofertilizantes e defensivos naturais para controle de pragas. Disponível em 
https://www.embrapa.br/tema-integracao-lavoura-pecuaria-floresta-ilpf/busca-de-noticias/-
/noticia/2186990/dia-de-campo-na-tv---biofertilizantes-e-defensivos-naturais-para-controle-
de-pragas. Acesso em 14/11/20116. 
Polinização impulsiona produção agrícola. Disponível em 
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/campo-e-lavoura/noticia/2016/03/polinizacao -impulsiona-
producao-agricola-4986343.html. Acesso em 14/11/2016.
Soja resistente a lagarta e mais produtiva é colhida em Mato Grosso. Disponível em 
http://revistasafra.com.br/soja-resistente-a-lagartas-e-mais-produtiva-e-colhida-em-mato-
grosso/. Acesso em 16/11/2016. 
Biotecnologia, disponível em 
http://www.sementesagroceres.com.br/pages/Biotecnologia.aspx. Acesso em 16/11/2016. 
Brasil é o maior consumidor de a grotóxicos do mundo. Disponível em 
http://www.ebc.com.br/noticias/2015/12/brasil-e-o-maior-consumidor-de-agrotoxico-do-
mundo. Acesso em 16/11/2016. 
Brasil: líder mund ial no uso de agrotóxicos. Disponível em 
http://www.envolverde.com.br/1-1-canais/brasil-lider-mundial-no-uso-de-agrotoxicos/. 
Acesso em 17/11/2016.

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