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Ensaios-nao-Destrutivos-Termografia

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Termografia 
19 de outubro 
2009 
 O ensaio de termografia basea-se na detecção de calor distribuído na 
superfície do objeto ensaiado, quando este estiver sujeito a tensões 
térmicas. A medição de temperatura é realizada pela detecção da 
radiação infravermelha emitida por qualquer corpo, equipamento ou 
objeto. 
Ensaios 
Mecânicos 
Termografia 
Ensaios Mecânicos 
Engenharia Mecatrônica 
 
 
Página 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
FISP. 
Engenharia Mecatrônica – 5º Semestre 
ENSAIOS NÃO DESTRUTÍVEIS – TERMOGRAFIA 
Por: 
Anderson S. Fraga 
Marcos R, Tavares 
Kleber Martins 
Felipe Rossi 
 
Termografia 
Ensaios Mecânicos 
Engenharia Mecatrônica 
 
 
Página 3 
 
 
Sumário 
 
História _______________________________________________________________________ 4 
 Radiação Térmica ________________________________________________________________ 6 
 Leis da Radiação _________________________________________________________________ 9 
 Radiação de Corpo Negro_________________________________________________________ 10 
 Irradiação _____________________________________________________________________ 12 
Descrição do Ensaio ____________________________________________________________ 13 
 Inspeção de tubos de resina reforçada por fibras de vidro com termografia ________________ 15 
 Manutenção preditiva elétrica e mecânica ___________________________________________ 18 
Preparação da Amostra _________________________________________________________ 19 
Resultados Típicos _____________________________________________________________ 21 
 Resultados – Termografia Ativa ____________________________________________________ 21 
 Resultados – Termografia Passiva __________________________________________________ 24 
 Aplicações _____________________________________________________________________ 30 
Custos _______________________________________________________________________ 40 
 Equipamentos __________________________________________________________________ 40 
 Locação _______________________________________________________________________ 44 
 Treinamentos __________________________________________________________________ 44 
Comparação com Outros Ensaios _________________________________________________ 47 
 Shearografia ___________________________________________________________________ 47 
REFERENCIAS _________________________________________________________________ 49 
 
 
 
 
 
Termografia 
Ensaios Mecânicos 
Engenharia Mecatrônica 
 
 
Página 4 
 
 
História 
A natureza composta da luz branca foi demonstrada pela primeira vez por Newton, 
em 1664, quando decompôs a luz solar por meio de um prisma, projetando-a numa tela. 
A imagem alongada e colorida do Sol foi chamada por ele de espectro. 
 
Em 1800, o astrônomo inglês William Herschel (1738 - 1822) repetiu a experiência 
de Newton, com a finalidade de descobrir qual das cores do arco-íris daria mais resultado 
no aquecimento do bulbo de um termômetro. Percebeu que o termômetro era aquecido 
pelo violeta, pelo azul e pelo vermelho. No entanto, o aquecimento era mais eficaz com o 
alaranjado e com o vermelho. Finalmente, percebeu que o bulbo do termômetro se 
aquecia ainda mais se fosse colocado na região escura que se estende além do extremo 
vermelho do espectro. Assim foi descoberta a radiação infravermelha. 
 
A radiação eletromagnética infravermelha tem comprimento de onda entre 1 
micrômetros e 1000 micrômetros. Ligeiramente mais longa que a luz visível, situa-se no 
espectro entre a luz vermelha e as microondas. Por ser uma onda eletromagnética não 
Termografia 
Ensaios Mecânicos 
Engenharia Mecatrônica 
 
 
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necessita de um meio para se propagar, pode se deslocar no vácuo com a velocidade da 
luz. É assim que o calor viaja do Sol à Terra. 
Embora invisível, a radiação infravermelha pode ser percebida por suas 
propriedades de aquecimento. Quando um aquecedor elétrico é ligado, sente-se seu 
calor irradiado antes mesmo que a resistência comece a avermelhar-se. 
Se o olho humano fosse sensível a radiação de 10 micrômetros (a faixa de emissão mais 
comum de corpos à temperatura ambiente), não haveria necessidade de iluminação 
artificial, pois tudo seria brilhante durante o dia ou a noite. Os seres vivos se destacariam 
com nitidez por serem mais quentes e, portanto, mais brilhante que o ambiente. Apenas 
os objetos frios ficariam negros. Assim, sem o emprego de luz artificial, seria difícil 
descobrir qualquer coisa que estivesse no interior dos refrigeradores. 
Alguns animais, como as cobras, possuem uma "visão" de 10 micrômetros que lhe 
permite apanhar suas presas à noite. Esta habilidade de perceber objetos quentes no 
escuro apresenta um evidente valor militar e seu controle tem impulsionado muitas 
pesquisas sobre sistemas de detecção. 
Todos os objetos emitem radiação infravermelha. A intensidade da radiação emitida 
depende de dois fatores: a temperatura do objeto e a capacidade do objeto de emitir 
radiação. Esta última é conhecida por emissividade. Existe uma lei da Física que diz que 
todos os materiais com uma temperatura acima do zero absoluto (-273º C) radiam calor. 
A radiação de calor significa o mesmo que radiação infravermelha. Quanto mais quente 
está o objeto, maior a radiação. 
 
 
 
 
 COR COMPRIMENTO FREQUENCIA 
VIOLETA 380 – 450 nm ~ 790 – 680 THz 
AZUL 450 – 495 nm ~ 680 – 620 THz 
VERDE 495 – 570 nm ~ 600 – 530 THz 
AMARELO 570 – 590 nm ~ 530 – 510 THz 
LARANJA 590 – 620 nm ~ 510 – 480 THz 
VERMELHO 620 – 750 nm ~ 480 – 405 THz 
Espectros de cores 
 
 
 
 
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Engenharia Mecatrônica 
 
 
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 Radiação Térmica 
 
Propriedades gerais da radiação térmica 
O fenômeno de radiação térmica desempenhou um papel de destaque na história da 
física, pois foi na tentativa descrevê-lo teoricamente que Max Planck introduziu a sua 
famosa constante, cuja presença tormou-se o marco de uma nova física, a física 
quântica. 
Podemos constatar a existência da radiação térmica ao aproximarmo-nos de uma brasa 
incandescente. Mesmo se o ar ao nosso redor estiver frio, percebemos um aquecimento 
da nossa pele. Nesta situação, a maior parte do calor que nos atinge não se propaga por 
convecção no ar, e sim na forma de radiação eletromagnética. 
Também percebemos esta radiação na cor avermelhada adquirida pelo carvão ao 
queimar. O carvão é normalmente preto, ou seja não reflete a luz, mas ao alcançar uma 
temperatura suficientemente alta, passa a emitir na parte visível do espectro uma 
quantidade de radiação suficiente para observação. 
Se observarmos o aquecimento de um pedaço de ferro com uma fonte intensa de calor, 
por exemplo uma forja, poderemos notar, além do rápido aumento com a temperatura da 
quantidade de radiação emitida, uma modificação na cor do objeto: após tornar-se 
vermelho, o objeto passará a adquirir uma cor branca ou até azulada. Isto indica que a 
distribuição da radiação em comprimento de onda desloca-se com o aumento da 
temperatura para valores menores. Equivalentemente, a distribuição da radiação em 
freqüência desloca-se para valores maiores. 
O fato de existir uma correlação entre temperatura e emissão de radiação não é em si 
surpreendente. Afinal, de acordo com a visão corpuscular da matéria, temperatura é uma 
medida da agitação randômica das partículas. Como as partículas que constituem a 
matéria possuem cargas e cargas em movimento acelerado emitem radiação, o 
fenômeno de radiação térmica é qualitativamente entendível na luz da teoria clássica. 
Porém, como veremos, esta teoria revela-se incapazde fornecer uma descrição 
quantitativa aceitável. 
 
 
 
 
 
 
 
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As duas últimas propriedades citadas são descritas mais quantitativamente por leis 
fenomenológicas. 
 A lei de Wien2, afirma que a freqüência max para a qual a radiância espectral 
alcança o seu valor máximo aumenta proporcionalmente à temperatura: 
 
 A lei de Sefan3-Boltzmann4 estipula que a potência total emitida por unidade 
de área - ou seja, a integral da radiância espectral sobre todas as freqüências, é 
proporcional à quarta potência da temperatura: 
 
 A constante , conhecida como constante de Sefan, vale 
 
 
 
LLeeii ddee PPllaanncckk,, LLeeii ddee WWiieenn 
CCoorrppoo nneeggrroo 
 
Relação da distribuição espectral da radiação térmica com a 
temperatura 
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Teoria de Planck 
Para sanar o problema enfrentado pela teoria clássica, erá necessário modificar 
no mínimo um dos dois ingredientes no cálculo da radiância espectral. Por ser uma 
simples contagem, o cálculo do número n(v) de ondas por unidade de volume e de 
intervalo de freqüência dificilmente poderia ser modificado. Tornava-se inescapável 
uma modificação no cálculo da energia média E(v) de uma onda de dada freqüência. 
Fica claro que para levar a uma radiância espectral em accordo com os fatos 
experimentais, esta energia média deve ser uma função da freqüência com as 
seguintes características: 
 já que a teoria clássica descreve adequadamente o limite de baixa freqüência do 
espectro, o resultado clássico deve ser válido neste limite: 
 
 
 já que o número de ondas cresce com a freqüência mas a radiância espectral 
tende a zero, é necessário que a energia média também tenda a zero - 
suficientemente rapidamente - neste limite: 
 
 
Para entendermos que tipo de hipótese a respeito da energia de uma onda 
eletromagnética poderia levar a tal comportamento, precisamos entender um pouco 
melhor o procedimento utilizado na mecânica estatística para calcular a energia média de 
um componente físico qualquer - partícula ou onda - num sistema em equilíbrio térmico à 
temperatura T. A probabilidade de obter-se o valor E numa medida da energia de um 
componente de tal sistema possui uma forma universal, a famosa distribuição de 
Boltzmann, 
 
 
onde A é uma constante de normalização, ajustada de maneira que a soma ou integral 
da probabilidade sobre todos os valores possíveis seja igual à unidade. 
Na física clássica, a energia é uma variável contínua e deve-se na verdade 
interpretar pC(E) dE como a probablidade de obter um valor da energia no 
intervalo [E, E + dE]. O subscrito C serve para lembrar que trata-se do caso clássico. A 
constante AC correspondente é determinada pela condição 
 
 
que leva a 
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Podemos verificar que o cálculo da energia média a partir desta distribuição de 
probabilidade leva ao resultado já discutido: 
 
 
onde realizemos uma integração por parte e usemos o resultado anterior.Assim, se a 
energia for uma variável contínua, não há como escapar do resultado clássico. Planck 
percebeu que o mesmo cálculo poderia levar ao comportamento desejado se a energia 
fosse quantizada em múltiplos inteiros de um quantum que seja uma função 
adequada da freqüência: 
 
 
 
 Leis da Radiação 
 
 
 
 
 
 
LLeeii ddee SStteeffaann--BBoollttzzmmaannnn :: 
 
 WW == TT44 
 
A emissividade representa a capacidade de emissão 
dos corpos reais (0 <  < 1) 
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Valores Típicos de Emissividade: 
 
 Alumínio Bruto: ε = 0,68; 
 Alumínio Oxidado: ε = 0,85; 
 Alumínio Polido: ε = 0,1; 
 Plástico Branco: ε = 0,84; 
 Plástico Negro: ε = 0,95; 
 Cimento: ε = 0,95; 
 
 
 
 Radiação de Corpo Negro 
 
 
 A temperaturas usuais, a maioria dos corpos é visível para nós não pela luz que 
emitem mas pela luz que refletem, ou seja, se nenhuma luz incidir sobre eles, não os 
podemos ver. No entanto, quando estes corpos são aquecidos eles passam a Ter uma 
luminosidade própria resultante da radiação térmica do corpo. De toda a radiação térmica 
emitida pelos corpos aquecidos cerca de 90% se encontra na região do infravermelho e, 
portanto para que os corpos aquecidos possam ser vistos pelo ser humano eles 
precisam estar muito quentes. 
 Podemos usar como exemplo o carvão usado nas churrasqueiras, ou um pedaço de 
ferro que esteja sendo aquecido. No início do aquecimento podemos sentir facilmente a 
Emissividade e Reflexão 
o Corpo negro:  = 1 ;  =  = 0 
o Espelho perfeito:  = 1 ;  =  = 0 
o Corpo transparente:  = 1 ;  =  = 0 
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radiação térmica emitida colocando a mão perto do corpo, porém ainda não é possível 
ver nenhuma luz emitida. Estes corpos só passam a ser visíveis quando a sua 
temperatura aumenta ainda mais. 
É possível observar que a cor da luz emitida depende da temperatura do corpo, sendo 
inicialmente vermelho-escuro passando pelo vermelho-claro, amarelo até que a 
temperaturas muito elevadas a luz é branco-azulada. 
 No início de século XX os cientistas se interessaram pelo estudo da distribuição 
espectral desta radiação em função da temperatura. No entanto, esta distribuição 
depende não só da temperatura mas também da constituição do material do qual o corpo 
é formado o que torna o seu estudo difícil. Este problema foi resolvido por meio da 
concepção de um irradiador ideal conhecido como “corpo negro”. 
Definição: Sistema ideal capaz de absorver toda a radiação incidente sobre ele. 
No equilíbrio térmico as taxas de emissão e absorção de energia de um corpo são iguais, 
ou seja: 
 Se um corpo tem uma absortividade de 100%, e portanto absorve toda a radiação 
incidente sobre ele independentemente do comprimento de onda desta radiação, a sua 
emissividade também será de 100% independentemente do comprimento de onda. 
Assim, a emitância radiante de um corpo negro é função só da temperatura, enquanto 
que, a emitância radiante de um corpo não-negro depende tanto da temperatura quanto 
da sua constituição. A emitância radiante é a potência radiante total emitida por unidade 
de superfície do corpo. 
 
Aproximação experimental de um corpo negro 
 
 Um corpo negro pode ser aproximado experimentalmente por uma cavidade cujas 
paredes são mantidas a uma temperatura uniforme, que se comunica com o exterior por 
meio de um orifício de diâmetro pequeno em comparação com as dimensões da 
cavidade. Podemos entender porque esta cavidade pode ser considerada um corpo 
negro se imaginarmos o que acontece com a radiação que entra através do orifício. 
Qualquer que seja o comprimento de onda desta radiação, ela será parte absorvida e 
parte refletida inúmeras vezes difusamente pelas paredes da cavidade. Desta forma, a 
radiação que eventualmente venha a sair da cavidade pelo orifício corresponde somente 
a uma fração desprezível da radiação incidente, e portanto a cavidade se comporta como 
um absorvedor ideal. Como um absorvedor ideal também é um irradiador ideal, se a 
cavidade for aquecida e as suas paredes mantidas a uma temperatura uniforme, esta 
emitirá uma radiação térmica cuja distribuição térmica dependerá somente da 
temperatura. É importante salientar que esta é uma característica exclusivada radiação 
que é emitida pelas paredes internas da cavidade e que pode ser analisada detetando a 
fração que sai pelo orifício. As paredes externas continuam emitindo uma radiação 
térmica cuja distribuição espectral depende da temperatura e da constituição do material. 
 
 
 
 
Termografia 
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 Irradiação 
 
A taxa na qual a radiação atinge uma superfície é chamado de irradiação. As 
características direcionais da radiação são importantes. A irradiação por unidade de área 
é identificada por G, em watt por metro quadrado. O índice λ 
 Será utilizado para denotar a taxa monocromática de energia de radiação que 
atinge a superfície. A radiação total incidente na superfície é obtida pela integração em 
toda a faixa de comprimentos de ondas. 
 
Absortividade, refletividade e Transmissividade 
 
Quando radiação incide numa superfície real parte desta radiação é absorvida, 
parte é refletida e a parcela restante é transmitida através do corpo como mostra na 
figura abaixo.A soma dessas quantidades deve ser igual a radiação total incidente na 
superfície G. 
É conveniente que a quantidade de radiação incidente que é absorvida, refletida ou 
transmitida seja expressa como uma fração de energia total incidente na superfície. 
Assim, definem-se as seguintes quantias. 
 
Absortividade. È a fração da radiação total incidente que é absorvida pela 
superfície. Para um corpo real, a absortividade, α, varia, em geral, com o comprimento 
de onda, e por isso define-se a absortividade monocromática, α 
 
 
 
Α α = Radiação refletida 
 Radiação incidente 
 
 
 
Emissividade :A quantidade total de energia irradiada pela superfície de um corpo negro 
e a radiação monocromática emitida pela superfície . Um corpo real emite menos 
radiação do que um corpo negro. A razão entre a energia real emitida por um corpo 
qualquer para a radiação emitida por um corpo negro á mesma temperatura é chamada 
de emissividade, ε. A emissividade monocromática recebe o símbolo de ελ e a 
emissividade total é obtida pela integração daquela grandeza sobre todo o espectro de 
comprimento de onda. 
 
 
 
A distribuição espectral da radiação, como já mencionado, está associado com a 
temperatura do corpo radiante. As características de radiação de uma superfície, 
absortividade e transmissividade, são fortemente dependentes da distribuição espectral 
da radiação. se a radiação incidente na superfície que esta a T1 se origina de uma 
Termografia 
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superfície que também esta a mesma temperatura T1 então a distribuição espectral da 
energia será edêntica e a emissividade e absortividade da superfície serão iguais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Descrição do Ensaio 
 
Termografia é definida como a técnica de sensoriamento remoto que possibilita a 
medição de temperaturas e a formação de imagens térmicas (termogramas) de um 
componente, equipamento ou processo, a partir da radiação infravermelha naturalmente 
emitida pelos corpos. 
Inspeção Termográfica é a técnica de inspeção não destrutiva realizada com a 
utilização de sistemas infravermelhos, para a medição de temperaturas ou observação 
de padrões diferenciais de distribuição de calor, com o objetivo de proporcionar 
informações relativas à condição operacional de um componente, equipamento ou 
processo. 
É importante ressaltar que a termografia é realizada com os equipamentos e 
sistemas em pleno funcionamento, de preferência nos períodos de maior demanda, 
Eo : energia emitida 
Er : energia reflectida 
Et : energia transmitida 
 
 : emissividade 
 : coef. de reflexão 
 : coef. transmissibilidade 
 
Condição de equilíbrio: 
Eo + Er + Et = Ei 
Radiação dos corpos reais 
 
 
 
 
Termografia 
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quando os pontos deficientes tornam-se mais evidentes, possibilitando a formação do 
perfil térmico dos equipamentos e componentes nas condições normais de 
funcionamento no momento da inspeção. 
 
 
 
 
A Termografia é uma das técnicas de inspeção chamada de: Técnicas de 
Manutenção Preditiva definida por alguns como uma atividade de monitoramento capaz 
de fornecer dados suficientes para uma análise de tendências. 
As técnicas termográficas geralmente consistem na aplicação de tensões térmicas 
no objeto, medição da distribuição da temperatura da superfície e apresentação da 
mesma, de tal forma que as anomalias que representam as descontinuidades possam 
ser reconhecidas. Duas situações distintas podem ser definidas: 
Tensões térmicas causadas diretamente pelo próprio objeto durante a sua 
operação: equipamento elétrico, instalações com fluído quente ou frio, isolamento entre 
zonas de diferentes temperaturas, efeito termoelástico, etc. 
Tensões térmicas aplicadas durante o ensaio através de técnicas especiais 
(geralmente aquecimento por radiação ou condução) e certas metodologias a serem 
estabelecidas caso a caso, para que se possa obter boa detecção das descontinuidades. 
Em ambas situações é necessário haver um conhecimento prévio da distribuição da 
temperatura superficial (ou pelo menos que possa ser assumida com uma certa 
segurança), como um referencial comparativo com a distribuição real obtida durante o 
ensaio. O caso mais simples ocorrerá quando a distribuição da temperatura for uniforme 
e as descontinuidades se manifestarem como áreas quentes (por exemplo: componentes 
com maior resistência elétrica em uma instalação), ou áreas frias (fluxo interno de ar nos 
materiais). 
Termografia 
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 Inspeção de tubos de resina reforçada por fibras de 
vidro com termografia 
 
Introdução 
 
Materiais do tipo GRP (Glass-fibre Reinforced Plastics) têm sido continuamente 
empregados na indústria do petróleo nos últimos anos, freqüentemente em plataformas, 
especialmente em linhas decondução de água ou óleo sob temperaturas moderadas. As 
linhas de GRP montadas em plataformas são conectadas através de junções 
adesivadas, e, conseqüentemente, a detecção de defeitos nestas junções, como áreas 
sem adesivo ou com falha na adesividade (disbonding), ganha grande importância. 
Devido ao investimento que vem fazendo na aplicação de materiais compósitos em 
plataformas, a PETROBRAS tem despendido esforços no sentido de buscar as melhores 
práticas de inspeção em serviço de linhas de resina reforçada por fibras de vidro, e a 
termografia desponta como uma técnica bastante promissora, tanto na inspeção de 
juntas adesivas, quanto na inspeção do material como um todo, bem como na 
monitoração de estruturas de GRP submetidas a esforços mecânicos. 
Este trabalho objetiva apresentar a experiência adquirida pela Petrobras na 
inspeção de tubulações de resina reforçada por fibras de vidro (GRP) com o uso de 
termografia. Serão apresentados os resultados dos testes de laboratório iniciais. 
Objetiva-se com estes estudos, desenvolver um procedimento de campo adequado para 
detecção de defeitos em juntas unidas por adesivo, além de buscar o emprego da 
técnica no monitoramento em serviço destes materiais. 
 
1. Revisão Bibliográfica 
 
1.1. Materiais Compósitos 
 
Um material compósito seria, basicamente, a combinação entre um ou mais 
materiais objetivando a obtenção de propriedades conjugadas entre os componentes. 
Dentro do escopo deste trabalho, compósitos são materiais constituídos por fibras de alta 
resistência mecânica embebidas em uma matriz polimérica; termos como FRP (Fiber 
Reinforced Plastics) e GRP (Glass-fibre Reinforced Plastics) são largamente utilizadospara descrever tais materiais, sendo o segundo, aplicado quando fibras de vidro fazem o 
reforço estrutural. Compósitos do tipo GRP vêm sendo continuamente empregados na 
indústria do petróleo nos últimos anos, especialmente em linhas de condução de água ou 
óleo sob temperaturas moderadas .Tubulações de GRP são manufaturadas 
principalmente através do processo conhecido como filament winding, ou bobinamento 
helicoidal . A ocorrência de defeitos, assim como em todos os materiais, pode se dar em 
diferentes passos do processo de manufatura, durante a instalação ecomissionamento 
ou durante a vida em serviço. Tradicionalmente, a inspeção realizada pelos fabricantes 
constitui-se de uma combinação de ensaios visuais, controles dimensionais e testes 
hidrostáticos. Estes métodos não fornecem informações satisfatórias quando aplicados 
na inspeçãode montagem ou em serviço, ou nem mesmo podem ser executados em 
todos os estágios da vida do material, fazendo-se necessário então investir-se outras 
Termografia 
Ensaios Mecânicos 
Engenharia Mecatrônica 
 
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técnicas de avaliação.Nas plataformas, as tubulações de GRP são unidas através de 
adesivo, por facilidade de montagem em espaço limitado, e sendo assim, a detecção de 
defeitos em junções adesivas, como áreas sem adesivo ou com falha na adesividade 
(disbonding), ganha grande importância. O processo de montagem é ainda bastante 
artesanal, e por isso torna-se imperioso o desenvolvimento de métodos 
de inspeção para juntas unidas por adesivo, que forneçam resultados precisos e 
confiáveis. A PETROBRAS conta com linhas de GRP em ambiente marítimo e terrestre, 
utilizando tubulaçõesde resina epóxi reforçada por fibras de vidro (ERFV) e de resina 
poliéster reforçada (PRFV), o que motivou o interesse em buscar técnicas adequadas 
para inspeção destes novos materiais. 
 
1.2.Termografia Passiva e Ativa 
 
A termografia é uma técnica consagrada e sob uma definição simplista, poderia 
ser descrita como uma técnica de inspeção não destrutiva e não intrusiva, onde a 
distribuição de temperaturas de uma dada superfície é apresentada sob a forma de uma 
imagem térmica, através de uma câmera capaz de detectar radiações eletromagnéticas 
na faixa do infra-vermelho. O ensaio termográfico, comumente, tem sido utilizado para 
observação remota do perfil de temperaturas das superfícies dos corpos sob exame, sem 
inserção deliberada de calor nos mesmos, sendo o contraste visual da imagem gerado 
pelo gradiente térmico espontaneamente existente. Esta metodologia poderia ser 
caracterizada como termografia passiva. 
O uso do ensaio termográfico para a inspeção de materiais compósitos tem sido 
bastante freqüente (3), principalmente no setor aeroespacial que é tradicionalmente um 
dos principais usuários destes materiais. Desta forma, a técnica desponta como uma 
alternativa bastante promissora, havendo espaço, inclusive, para o emprego da chamada 
termografia ativa. 
Na termografia ativa, o objeto é exposto a uma excitação térmica transiente, 
através de um pulso de aquecimento sobre a superfície a ser inspecionada, seguido da 
aquisição de dados (imagens/termogramas) do estágio de aquecimento e/ou 
resfriamento (observação da distribuição de temperatura) ao longo do tempo. A baixa 
difusidade térmica dos compósitos de matriz polimérica foi um dos motivos que permitiu 
o emprego de câmeras termográficas convencionais no trabalho com termografia ativa; 
para metais, seria necessário o emprego de equipamentos de alta freqüência de 
aquisição de imagens (>200Hz) para a maior parte das aplicações . 
Várias metodologias de estimulação térmica podem ser empregadas, cada qual 
com suas características e limitações próprias, porém, seu detalhamento não faz parte 
do escopo deste trabalho. Importante destacar que nem todos os defeitos detectáveis 
pela técnica ativa serão observados em tempo real, isto é, durante a aquisição dos 
termogramas. Há limites dimensionais de defeitos (tamanho e profundidade relativa) a 
partir dos quais torna-se necessário o emprego de algoritmos de tratamento de imagens 
para que os defeitos sejam percebidos nos termogramas. Estes limites dependem do 
material e podem ser determinados analiticamente. Sabe-se que temperatura medida em 
cada ponto da imagem termográfica é uma função das propriedades térmicas do material 
e a sua variação no tempo. Este princípio tem sido utilizado para desenvolver os 
algoritmos capazes de avaliar a profundidade dos defeitos detectados, de modo que as 
diferenças existentes sejam apresentadas em termos de contraste na imagem . Ainda 
Termografia 
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17 
 
 
assim, a técnica ativa apresenta limitações em sua detectabilidade que não serão 
discutidas aqui. 
Porém, mesmo sem o emprego de análises matemáticas e tratamento de imagens, a 
simples inserção controlada de calor em uma amostra de GRP, dentro de uma dada faixa 
de espessuras, pode ser suficiente para aumentar a detectabilidade da termografia, com 
a observação dos defeitos diretamente através da termocâmera. Observou-se ainda que, 
mesmo com o emprego de termografia passiva, compósitos de base polimérica 
submetidos a esforços mecânicos apresentarão gradientes térmicos detectáveis em 
função da distribuição de tensões. São estes dois fatores os tópicos salientados neste 
trabalho. 
 
1.3. Metodologia de Teste 
 
Cada amostra foi posicionada a 600mm do termovisor, experimentando ciclos de 
aquecimento diferenciados em função da espessura. Como referências partiram-se de 
valores recomendados. 
As imagens (termogramas) foram tomadas durante o resfriamento em intervalos de 
tempo distintos. 
Após a aquisição dos termogramas os corpos de prova eram submetidos a 
resfriamento forçado com ar comprimido por 5minutos, para posterior aquecimento e 
repetição do processo. Como fonte térmica utilizou-se um soprador de ar quente de 
1200W, gerando um círculo de 80ºC com Ø50mm. 
As técnicas de aquecimento adotadas foram reflexão – fonte térmica e termovisor 
posicionados no mesmo lado da amostra - e transmissão – fonte e termovisor em lados 
opostos (figura 6). 
As amostras com furos foram observadas pelo lado convexo (superfície oposta aos 
furos) central e lateralmente, enquanto que as com degraus somente o foram pelo lado 
convexo posição central. 
 
 
 
 
(a) (b) 
 
 
Figura 6 – Técnicas de reflexão (a) e transmissão(b) 
 
 
Termografia 
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18 
 
 
 Manutenção preditiva elétrica e mecânica 
 
SINOPSE 
 
Todos os ensaios e inspeções têm de obedecer e respeitar as normas 
regulamentadoras de segurança e do respectivo objeto de estudos estas estabelecem 
critérios a serem adotados como padrão, sendo assim alcançando melhores 
resultados. 
As normas para inspeção termográfica no setor elétrico são a NR-10, que 
estabelece critérios de segurança na realização de trabalhos em instalações elétricas, 
NBR 15424 que define os termos utilizados no método de ensaio não destrutivo de 
termográfica e a NBR 15572 que se constitui em um guia para inspeção de 
equipamentos elétricos e mecânicos relacionados às responsabilidades do usuário 
final e do termografista. Demais normas criam critérios de avaliação para analises dos 
termogramas, (ou seja, imagens retiradas de um termovisor). As informações 
relativas à distribuição e aos valores de temperatura permitem uma análise confiável 
a respeito das condições operacionais dos equipamentos e componentes, 
possibilitando a programação de intervenções, ou mesmo a determinação do 
momento crítico em que não haverá mais condições de postergar a correção de 
anormalidades. A análise dos resultadosé praticamente imediata, visto que as 
imagens térmicas tendem a ser de fácil interpretação. O fato de não haver 
necessidade de contato é outro ponto muito positivo, já que praticamente nenhuma 
preparação de superfície de observação é exigida, e a segurança do inspetor é 
garantida. Esta característica não intrusiva permite a continuidade operacional, sem 
impacto na produção por conta das atividades de inspeção. 
 É necessário que o inspetor tenha acesso direto para visualizar a superfície de 
ensaio; portanto, não será possível obter informações a respeito de componentes 
internos que não sejam diretamente observáveis, mesmo que a interface entre a 
câmera e o objeto seja uma placa de material transparente à luz visível, como 
vidro ou acrílico. O exemplo dessas limitações são painéis blindados, contatos e 
comutadoras de transformadores. Outras dificuldades são as limitações que as 
normas e procedimentos de segurança requerem, ressaltando que os equipamentos 
têm de estar em operação ou energizados. 
É necessário que haja atenção com o problema de reflexos, umidade relativa 
e velocidade do vento. Em espaços abertos, os resultados são sensíveis às 
variações das condições atmosféricas. Na inspeção de fornos, a presença de 
depósitos de cinza aderidos nas paredes dos tubos pode acarretar interpretações 
errôneas. O inspetor precisa ter um profundo conhecimento sobre o equipamento 
e suas condições de operação. Como a variável de interesse é extremamente 
dinâmica (temperatura), a calibração dos termovisores torna-se bastante 
Termografia 
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complexa, fazendo com que o Ensaio Termográfico tenha características 
fortemente qualitativas. 
Preparação da Amostra 
 
2. Procedimento Experimental – Termografia Ativa 
 
2.1. Corpos de Prova 
 
Primeiramente foram testadas 03 calhas de ∅152,4mm(6”) e 03 de ∅50,8mm(2”), de 
resina epóxi reforçada por fibras de vidro (ERFV). As espessuras nominais são de 5,05 e 
7,85mm, respectivamente. Para cada diâmetro, uma das amostras contém furos de 
fundo chato e as outras duas apresentam degraus de espessura. As calhas - ∅6” e ∅2”- 
com furos, 1 e 2, são apresentadas na figura 1. Ambas têm 120mm de comprimento. 
A figura 2 mostra um croqui caracterizando as duas calhas; a tabela I apresenta as 
combinações diâmetro/espessura remanescente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(a) 
 
 
 (b) 
 
Figura 1 - Amostras contendo 
Furos : (a)calha 1; (b)calha 2. (b) 
 
 
 
Termografia 
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Figura 2 – Croqui das calhas 1 e 2 
 
 
 
Tabela - Dimensionamento dos furos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.Termocâmera 
 
 
Características Termovisor 
 
Campo de visão (lente) 24°Hx18°V/30cm (35mm) 
Resolução espacial (IFOV) 1,3mrad 
Sensibilidade térmica (NEDT) 0,08°C à 30°C 
Freqüência da imagem (Hz) 50/60 
Tipo de detector FPA 320x240pixels 
Visual 640x480pixels 
Faixa espectral (μm) 7,5 à 13 
Faixa de temperatura (°C) "-40 à 500 
Precisão (repetibilidade) 2% ou 2°C (o maior) 
Temp de trabalho (°C) "-15 à 50 " 
Temp de armazenamento (°C) "-40 à 70 " 
Umidade 10 à 95% 
 
Coluna 1 2 3 4 5 
Ø (mm) 
 
15 
 
15 
 
15 
20 20 
10 10 10 
5 5 5 
 
Esp.(mm) 
Ø6” 
 
4,5 3,5 2,5 4,8 1,5 
Esp.(mm) 
Ø2” 
7.2 5,6 4,0 7,6 
2,4 
 
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Resultados Típicos 
 Resultados – Termografia Ativa 
 
Calhas 1 e 2 - ø6” e ø2” com furos 
 
As figuras 3 a 6,respectivamente mostram os resultados para a calha de Ø6”, obtidos 
por reflexão e transmissão, em diferentes posições de observação. 
 
Figura 3 e 4 - Termogramas obtidos da amostra de Ø6”, posição convexa central, reflexão: Após 2s de 
resfriamento e após 12s. 
 
Figura 5 e 6 - Termogramas obtidos da amostra de Ø6” posição convexa central, transmissão.Após 2s de 
resfriamento e após 16s. 
 
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As figuras 6 a 9 respectivamente mostram os resultados para a calha de Ø2”, 
obtidos por reflexão e transmissão,na posição convexa central. 
 
 
Figura 7 e 8 - Termogramas obtidos da amostra de Ø2”, posição convexa central,reflexão.Após 2s de 
resfriamento e após 16s. 
 
 
Figura 9 e 10 - Imagens térmicas obtidas da amostra de Ø2”, posição convexa central,transmissão: )Após 2s 
de resfriamento e após 16s. 
 
 
 
 
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A tabela mostra os furos de fundo chato detectados e visualizados em cada termograma 
apresentado nas figuras 8 a 12 para duas amostras. 
Figura Técnica 
Tempo de 
resfriamento/posição 
Amostra 
Furos 
Quantidade Ø(mm) 
Esp. 
Remanescente 
(mm) 
3e4 Reflexão 
2s/central 
6” 
 
2 
 
15 2.5 
 
12s/central 
 
10 2.5 
5e6 Transmissão 
2s/central 
6” 8 
10 2.5,3.5,4. 5 
2s/central 15 2.5,3.5,4.5 
16s/central 5 2.5,3,5 
7e8 Reflexão 
2s/central 
2” 2 
15 4,0 
16s/central 10 4,0 
9e10 Transmissão 
2s/central 
2” 4 
15 4.0,5.6 
16s/central 10 4.0 
 
 
 
 
 
 
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 Resultados – Termografia Passiva 
 
 OBJETOS DE ANALISE 
 
 Componentes Térmicos 
 
Este segmento talvez seja a maior inovação 
em termos de análise e inspeção 
termográfica, incluindo-se aqui os 
isolamentos térmicos dos circuitos principais 
e secundários, purgadores, caldeira auxiliar 
e válvulas de alivio e segurança. São esses 
equipamentos que resultam em grande parte 
pela perda de eficiência do ciclo térmico. 
Nesses casos é possível identificar falhas de 
isolamento térmico, estimar a espessura de 
revestimentos, falha de purgadores e 
passagem de válvulas. Cabe ressaltar que 
existem outras técnicas que permitem a identificação de falhas nos equipamentos acima 
mencionados, mas nenhuma aponta para uma relação custo x benefício tão elevada 
quanto à inspeção e análise termográfica. 
 
Componentes do Sistema Elétrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este segmento é composto por disjuntores, chaves, barramentos e conexões 
elétricas que muitas vezes provocam paradas na operação ou interrupções no 
fornecimento de energia elétrica as distribuidoras. 
 
 
 
 
 
 
22,2°C
45,9°C
25
30
35
40
45
AR01: 47,9°C
AR02: 34,1°C
Termografia 
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26,6°C
58,6°C
30
40
50
AR01: 59,4°C
LI01
 Componentes Eletromecânicos 
 
Aqui trataremos de mais uma nova área de 
aplicação da termográfica, onde é possível em 
conjunto com outras tecnologias, aumentar a 
confiabilidade dos equipamentos com a 
conjugação da analise vibracional e da tribologia. 
Compõem este segmento bombas, motores 
elétricos, geradores, onde podemos verificar as 
condições dos mancais, acoplamento e 
enrolamentos. Em todos os itens acima a técnica 
da termografia desempenha um importante papel 
na localização de falhas e quantificação de perdas 
 
Critérios de Avaliação do Sistema Elétrico 
 
A detecção termográfica de um componente elétrico defeituoso baseia-se na 
identificação de uma anomalia térmica no sistema. Na maioria dos casos essa anomalia 
é uma elevação de sua temperatura em função de um aumento anormal de 
sua resistência ôhmica devido a ocorrência de oxidação, corrosão ou falta de contato. 
Dessaforma, um componente defeituoso se apresenta como um ponto quente em 
comparação com o ambiente ou outros componentes similares em bom estado. 
Menos freqüentes, mas não menos importantes, são os casos nos quais o 
componente defeituoso se revela por estar frio em relação aos demais (no caso de ter 
havido interrupção no circuito). 
Para serem efetivas, as inspeções devem ser realizadas nos períodos de maior 
demanda, quando os pontos deficientes da rede tornam-se mais evidentes. Os 
componentes mais freqüentemente inspecionados são: conectores, chaves 
seccionadoras, barramentos, fusíveis, grampos, disjuntores, bancos de capacitores, 
transformadores de corrente e de potência. 
Os parâmetros a serem analisados fazem parte da metodologia desenvolvida por 
um dos autores (Eng.Attílio Bruno Veratti), a qual foi adotada como norma pela Petrobrás 
– Petróleo Brasileiro (N-2475) e, por considerar a Máxima Temperatura Admissível 
(MTA) para cada componente, excede os padrões de segurança da norma norte-
americana MIL-STB-2194 SH. 
São os seguintes os parâmetros considerados: 
- Correção de Carga e Vento: nem todas as medições são realizadas em condições 
ideais (100% de carga e sem vento). Para tanto são realizados cálculos que permitem 
projetar a temperatura para tais condições, prevendo situações mais adversas. A Usina 
Nuclear de Angra I adota um modelo avançado de correção de temperatura através do 
cálculo da potência dissipada pelo componente através dos mecanismos de radiação e 
convecção. 
 
 
 
 
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26 
 
 
- Critério de Classificação de Componentes Aquecidos (CFCA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Detectados em níveis de gravidade: correlacionando a temperatura medida com a 
Máxima Temperatura Admitida (MTA) para o referido componente. 
 
- Classificação da Abrangencia da falha 
 
Classificando em três níveis a maneira como a falha afeta a Planta: 
Local: falha não compromete a operação ou segurança da Planta 
Setorial: falha afeta em parte a operação ou segurança da Planta 
Global: falha grave que afeta a operação ou segurança de toda a Planta 
 
 
 
- Classificação de Risco ao Sistema Produtivo 
 
Correlacionando-se a Gravidade e a Abrangencia das falhas obtém-se o Risco ao 
Sistema Produtivo, principal parâmetro para a tomada de decisões quanto às 
intervenções a serem realizadas. 
 
- Análise Estatística para identificação dos Componentes que Apresentaram Maior 
Índice de Problemas: 
 
Permitindo a análise das causas das falhas e a tomada de decisões quanto a 
necessidade de maior freqüência nas inspeções ou troca do fornecedor do componente. 
A redução ou eliminação desse defeito aumentará a confiabilidade da instalação 
como um todo, fator imprescindível para um programa efetivo de qualidade total. 
- Levantamentos de séries históricas objetivando a análise da evolução do número de 
ocorrências ao longo de um período, bem como da tendência resultante. A tendência 
Mede a eficácia do programa de inspeções implantado, caso não se obtenha um 
resultado decrescente as causas deverão ser identificadas. 
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27 
 
 
 
OBS : 
As temperaturas dos painéis podem variar entre 12oC 
(instalações refrigeradas para computadores) e 70 oC 
(montagens próximas a fornos ou estufas). Como 
exemplo de norma nessa área podemos citar a NBR-
6808 (baseada na IEC-439/73) que especifica uma 
temperatura máxima de 40 oC (umidade relativa máxima 
50%) 
 
 
Considerações Técnicas Operacionais 
 
-São considerados “pontos quentes” as partes dos circuitos que apresentam temperatura 
superior a Máxima Temperatura Admissível para o funcionamento em regime contínuo 
de cada componente ou “parte de circuito elétrico ou eletrônico” em inspeção. Assim, 
cada componente pode apresentar valores diferentes de MTA. Esses valores podem ser 
obtidos através de normalização disponível ou fornecidos pelos fabricantes. 
- Os valores de MTA genericamente podem ser considerados de 60° para cabos isolados 
em 
Subestações ou redes de distribuição de energia elétrica ou 70° para as demais 
aplicações e 90° para conexões. As medições finais são corrigidas em função da 
temperatura ambiente e para a condição de carga nominal. 
 
Critérios Propostos para a Viabilização da Termografia 
 
Para se viabilizar a ferramenta da termográfia para a planta em operação de 
telecomunicações, foram propostas algumas variações na operacionalização de seu 
processo conforme apresentadas a seguir: 
a) Temperatura Máxima Corrigida: Calculada em função da temperatura absoluta medida 
do componente, tensão nominal, temperatura ambiente b) Temperatura Máxima: Refere-
se ao valor absoluto da temperatura máxima corrigida aceitável para o componente. 
c) Delta de Temperatura: Refere-se à diferença entre a Temperatura Máxima Corrigida 
do componente subtraída da temperatura de um componente similar de referência. 
d) Nos pontos identificados como anormalidades, ou seja, elevações de temperatura cujo 
delta supere os 10° C são realizadas medições de corrente elétrica dos respectivos 
circuitos sob avaliação e de outros equivalentes cuja condição de funcionamento é 
normal e que serviram como referência. 
 
 
 
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28 
 
 
 Inspeção Termográfica em Componentes Eletromecânicos. 
 
 Motores Elétricos 
Na inspeção de motores elétricos a 
termográfia é utilizada de modo conjugado 
com outras técnicas na avaliação do 
estado operacional desses equipamentos. 
Os aquecimentos detectados com a 
utilização de sistemas infravermelhos são 
provocados por aumento da resistência 
elétrica (mau contato ou sobrecarga), 
atrito (falta de lubrificação) e vibração. 
Dadas suas características de velocidade, 
a termográfica permite a verificação de 
grande número de equipamentos em curto 
espaço de tempo. 
É importante ressaltar que termográfia e análise de vibração são técnicas de inspeção 
que operam complementarmente. Muitas vezes, o componente pode ser retirado de 
operação por exceder os limites de temperatura sem que tenha excedido os limites de 
vibração. Em outras ocasiões ocorre o contrário. 
 Normalmente os trabalhos técnicos sobre a inspeção de motores costumam 
apresentar como limites de temperatura os constantes nas normas sem uma correlação 
com dados práticos, obtidos em campo. 
 
Elevação de Temperatura – Classe de Isolamento 
 
O limite de temperatura depende do tipo de material empregado. Para fins de 
normalização, os materiais isolantes e os sistemas de isolamento (cada um formado pela 
combinação de vários materiais) são agrupados em CLASSES DE ISOLAMENTO, cada 
qual definida pelo respectivo limite de temperatura, ou seja, pela maior temperatura que 
o material pode suportar continuamente sem que seja afetada sua vida útil normal. 
As classes de isolamento utilizadas em máquinas elétricas e os respectivos limites 
de temperatura conforme NBR 5116, são os seguintes: 
 
 
 
 
 
 
Classe A (105°C) 
Classe E (120°C) 
Classe B (130°C) 
Classe F (155°C) 
Classe H (180°C) 
 
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Limites de Temperatura (°C) 
 
Classe de isolação 
A E B F H 
Temperatura ambiente (°C) 40 40 40 40 40 
Elevação de temperatura (°C) 60 75 80 100 100 
Diferença entre o ponto mais quente e a 
temperatura média(°C) 
5 
 
5 
 
10 15 15 
Temperatura do ponto mais quente (°C) 105 120 130 155 180 
 
 
 
Aquecimento do Rolamento, Mancais e Acoplamentos 
 
 
A potência útil fornecida pelo motor 
na ponta do eixo é menor que a potênciaque o motor absorve da linha de 
alimentação, isto é, o rendimento do motor 
é sempre inferior a 100%. A diferença 
entre as duas potências representa as 
perdas que são transformadas em calor, o 
qual aquece o enrolamento e deve ser 
dissipado para fora do motor, para evitar 
que a elevação de temperatura seja 
excessiva. 
 
 
 
Os limites de temperatura para de mancais 
variam grandemente de acordo com o tipo de 
mancal (rolamento ou deslizamento) e o tipo 
de lubrificação adotado. Em mancais de 
deslizamento de grande porte (laminadores, 
por exemplo), não só a temperatura, mas 
também atribuições de temperaturas são 
levadas em conta. 
26,3°C
86,0°C
40
60
80
AR01: *84,7°C
AR02: 50,6°C
LI01
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 Aplicações 
 
Construção Civil: 
 
• Localização de fugas caloríficas; 
• Estudo de perdas energéticas através de paredes; 
• Detecção de problemas de isolamento; 
• Localização de umidades internas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Termografia 
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31 
 
 
 
Indústria Automotiva: 
 
 
 
• Análise das características térmicas de motores; 
• Estudo do aquecimento dos travões; 
• Controlo dos sistemas de descongelação ; 
• Análise de aquecimento dos faróis; 
• Verificação de temperaturas em pneus; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Fornos e Refratários: 
 
• Estudo da espessura das paredes do refratário; 
• Controlo de temperatura em fornos; 
• Localização de fugas de calor; 
• Estudo do funcionamento de queimadores; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Termografia 
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33 
 
 
 
 
Eletrônica: 
 
• Distribuição de temperatura em circuitos impressos; 
• Inspeção e controlo de qualidade de placas; 
• Análise térmica de placas de circuito impresso; 
• Detecção e localização de curtos-circuitos; 
• Controlo de especificações na recepção de componentes; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
139,0°C
224,3°C
140
160
180
200
220
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Industriais: 
 
• Controlo de qualidade dos produtos; 
• Monitorização térmica do processo; 
• Medida de temperatura dos produtos em cada fase; 
• Ajustes de maquinaria de produção; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Termografia 
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Medicina: 
 
• Determinação de problemas circulatórios; 
• Localização de infecções ocultas; 
• Análise de danos musculares; 
• Estudo de problemas de locomoção; 
• Medicina veterinária; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32,0°C
37,1°C
32
33
34
35
36
37
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Aeronáutica: 
• Estudos de estruturas tipo sandwich ou ninho de abelha; 
• Análise do comportamento térmico de pás; 
• Caracterização térmica de reatores; 
• Localização de infiltrações de água; 
• Estudos em túnel de vento; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vigilância e Segurança: 
• Visão noturna; 
• Vigilância aérea; 
• Combate a incêndios; 
• Controlo de tráfego marítimo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dispositivos mecânicos: 
• Análise de aquecimento em chumaceiras; 
• Detecção de aquecimento por fricção; 
• Estudo de aquecimento de escovas; 
• Determinação do estado de bobinas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Instalações elétricas: 
• Localização de sobre aquecimentos nos contatos e conexões dos interruptores; 
• Detecção de aquecimentos nos bornes de transformadores; 
• Estudo dos radiadores de refrigeração dos transformadores para localização de 
obstruções; 
• Detecção de conexões mal apertadas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Custos 
 
 Equipamentos 
 
Segue a descrição de alguns equipamentos fornecidos pelo mercado: 
Termovisor – Nova infraREM SC80 
 
 Visor colorido de alta resolução LCD 2,5”, articulado 
 Memoria flash interna com capacidade de ate 1000 imagens 
 Coneccao USB para transferencia com computador 
 Saída de video composto 
 02 ( duas ) baterias recarregaveis de Lítio com autonomia de 2,5 horas cada 
 Software Reporter Standard 
 Manual de operação 
Especificacao tecnica: 
 Faixa espectral 8 até 14 microns; 
 Faixa de temperatura -20 ºC até + 250 ºC, com opção de 600°C e de 1000°C, 
conforme especificação solicitada; 
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 Precisão de medição +/- 2%; 
 Medição de temperatura por até 03 pontos móveis pela tela/ imagem; 
 Busca automática do ponto mais quente, com definição de área de procura; 
 Peso de 0,7 Kg com bateria acoplada internamente; 
A Nova InfraREM SC80 é um sistema infravermelho portátil produto de solicitações e 
acompanhamento das necessidades de mercado que utiliza o sistema de última geração 
de detectores FPA sem refrigeração (uncooled microbolometer). Com o novo conceito, o 
aparelho proporciona uma inspeção de extraordinária nitidez permitindo captar os 
problemas de modo claro e preciso. 
Para documentação e pós-processamento do ponto quente (eventual problema) ela 
possui o Software Reporter Standard e saída USB para transferência de até 1.000 
imagens para o PC, com dados e informações inclusas, sistema radiométrico com 
resolução de 14bits. Este mesmo software oferece a possibilidade de salvar os arquivos 
para o formato JPEG para envio e apresentação das informações obtida em campo. 
 
Preço : R$ 21.025.00 * 
Prazo de entrega : 30 dias após a entrega do pedido 
Treinamento Incluso. 
 
* Preco com base no dia 23/09/2009 válido até 23/10/2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Termovisor - InfraREM SC180 
 
 Câmera digital de 640 x 480 pixels integrada 
 Visor LCD colorido de alta resolução, articulado e com fechamento para proteção 
do display; 
 Memória SD com capacidade de até 1 Gigabytes, expansível para até 2 gigabytes; 
 Opcionalmente Sistema Bluetooth para gravação de voz sem fio; 
 Software Reporter Standard; 
 Saída de vídeo composto sistema; 
 02 (duas) baterias recarregáveis de lítio com autonomia de 3,0 horas cada; 
 
Especificações Técnicas: 
 Lente padrão de 20º x 15º (16 mm), com opção de ser montada com a lente para 
médias e longas distâncias como a telescópica de 2x de 14° e para um campo de 
visão mais amplo é oferecido a lente grande angular de 28°; 
 Faixa espectral 8 até 14 microns; 
 Faixa de temperatura -20 ºC até + 250 ºC, com opção até 600°C e 1000°C 
 Precisão de medição +/- 2%; 
 Medição de temperatura por até03 pontos móveis pela tela/ imagem; 
 Busca automática do ponto mais quente, com definição de área de procura; 
Termografia 
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 Peso de 0,5 Kg com bateria acoplada internamente; 
 Armazenamento digital, com gravação do arquivo radiométrico com resolução de 
16 bits, permitindo pós-processamento e análise das imagens através do Software 
Reporter Standard incluso, com emissão de relatório salvando no formato Word; 
 Opção de Gravação de voz a ser registrado através do sistema 
Bluetooth(comunicação sem fio); 
 Alimentação por bateria recarregável de Lítio, acoplada internamente em 
compartimento selado e com autonomia de 2,5 horas; 
 
A InfraREM SC180 é um sistema infravermelho portátil com recursos inovadores como 
câmera digital acoplada e opcionalmente comentário de voz através do sistema 
Bluetooth – comunicação sem fio. O equipamento oferece vantagens em relação ao 
similares nacional sem agregar grande custo no preço final. 
Seu projeto conta com o sistema de última geração de detectores de fabricação francês, 
os UFPA´s sem refrigeração (uncooled microbolometer), de marca Ulis. Com o novo 
conceito, o aparelho proporciona uma inspeção de extraordinária nitidez permitindo 
captar os problemas de modo claro e preciso. 
Atendendo às aplicações rotineiras da manutenção preditiva a um custo baixo a sua 
portabilidade permite ser transportada pela planta para inspeção a qualquer momento 
sem haver preocupação com poeira ou respingos, cumprindo os padrões da norma IP54, 
operando em ambientes industriais hostis. 
Mesmo sendo mais portátil, ela possui as mesmas condições de imageamento térmico, 
oferecendo segurança e confiabilidade nos dados apresentados. 
Para documentação e pós-processamento do ponto quente (eventual problema) ela 
possui o Software Reporter Standard e saída USB para transferência de até 1.000 
imagens para o PC, com dados e informações inclusas, sistema radiométrico com 
resolução de 16 bits. Este mesmo software oferece a possibilidade de salvar os arquivos 
para o formato JPEG para envio e apresentação das informações obtida em campo. 
Além dos recursos comentados acima, ela permite abrir as imagens salvas no aparelho 
para serem analisadas e visualizadas no LCD. A presença do Laser para identificação 
dos componentes possibilita mais segurança, evitando o uso de objetos para sinalização 
do equipamento com aquecimento 
 
Termografia 
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Engenharia Mecatrônica 
 
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Preço : R$ 31.992.00 * 
Prazo de entrega : 30 dias após a entrega do pedido. 
Treinamento Incluso 
 
* Preco com base no dia 23/09/2009 válido até 23/10/2009. 
 
 
 Locação 
 
Para locação de equipamentos pela INFRARED SERVICE , para toda a Grande São 
Paulo, preço segue abaixo : 
Cameras InfraREM SC180 e SC80 
Diaria : R$ 950,00, por 8 horas; 
3 a 4 diarias por ano : R$ 900,00; 
4 a 6 diarias por ano: R$ 880,00; 
Pagamento : ate 15 dias a execução do serviço. 
 
 Treinamentos 
 
Proposta de treinamento fornecida pela instituição INFRARED SERVICE , focalizado 
na manutenção preditivas dos equipamentos, com conteúdo programático do curso : 
1 Teoria sobre calor, temperatura e Termografia 
1.1 Energia Térmica 
1.2 Termodinâmica 
1.3 Fluxo de calor 
1.4 Calor vs. Temperatura 
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1.5 Medição de temperatura 
1.6 Transferência de energia térmica 
1.7 Quantificação de transferencia de energia térmica 
1.8 Mudança de estado 
1.9 Calor latente 
1.10 Condução 
1.11 Condutividade e Resistência 
1.12 Calor especifico 
1.13 Convecção 
1.14 Radiação 
1.15 Quantificando a Radiação 
1.16 Como a radiação se comporta 
1.17 Transmissão da radiação 
1.18 Cospos reais 
2 Inspeção de sistemas elétricos 
2.1 Inspecionando sistemas elétricos 
2.2 Condições gerais para inspeções elétricas 
2.3 Sistemas elétricos: o que verificar e onde 
2.3.1 Linhas de transmissão 
2.3.2 Sistemasde linhas de distribuição 
2.3.3 Subestações 
2.3.4 Instalações de geração de energia 
2.3.5 Sistemas elétricos na própria planta 
2.4 Considerações para medidas de temperaturas precisas em inspeções elétricas 
2.5 Agora que você sabe que esta quente, o que fazer ? 
Termografia 
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2.6 Qual a frequencia das inspeções ? 
2.6.1 Qual a criticidadedo sistemas ? 
2.6.2 “ Regras gerais do dedo polegar “ 
2.6.3 Inspeções de aceitação 
2.6.4 Antes de paradas ou reparos programados 
2.6.5 Depois de modificações de equipamento 
2.6.6 Diagnostique problemas especiais 
2.6.7 Monitore problemas e condições existentes 
2.6.8 Avaliação de desempenho 
2.7 Critérios usados na priorização dos problemas encontrados 
2.7.1 Segurança 
2.7.2 Perda de produção ou clientes 
2.7.3 Criticidade 
 
Cronograma do curso com duração de 16 horas, distribuidos em 8 horas de treinamento 
em sala de aula e 8 horas em campo. 
Material necessario para o treinamento sera disponibilizado pela INFRARED SERVICE 
, incluindo apostilas e Camera Termografica. 
Treinamento In-Company: 
Preço fechado: R$ 5.545,00, treinamento para 6 (seis) pessoas com carga horária de 16 
horas, divididos em 2 (dois) dias. 
 
 
 
 
 
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Comparação com Outros Ensaios 
 
 Shearografia 
 
A shearografia é uma técnica interferométrica capaz de perceber pequenas 
deformações ocorridas nas superfícies dos materiais ocasionadas após a aplicação de 
um determinado carregamento. 
Apesar de ser uma técnica interferométrica e, por este motivo, de grande sensibilidade, 
sua principal vantagem é a sua capacidade de ser operada fora do ambiente laboratorial 
Na figura 1apresenta-se um exemplo de imagem obtida por shearografia utilizada na 
detecção de descolamentos em revestimentos compósitos em campo . A concentração 
de franjas, destacada na figura pela elipse, indica a presença de pequenas falhas de 
adesão na borda de uma manta compósita. 
 
 
Figura 1- Resultado obtido em campo com shearografia 
 
Um sistema de shearografia é composto principalmente pelos seguintes módulos: 
visualização e aquisição de imagens (Cabeçote), iluminação e carregamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura - Configuração básica de um sistema de 
shearografia 
 
Na figura mostra-se o módulo de 
visualização e aquisição de imagens composto 
basicamente por uma câmera digital de alta 
resolução associada a alguns elementos ópticos e a 
iluminação da superfície através de um laser. 
 
 
 
 
 
O tipo de carregamento a ser utilizado depende essencialmente da estrutura a ser 
analisada e pode ser térmico, por vácuo, por pressão interna e até vibracional. 
O procedimento de inspeção por shearografia consiste em três passos 
fundamentais para a obtenção da imagem com o resultado: 
a) Aquisição de imagem de referência da superfície da estrutura em análise; 
b) Aplicação do carregamento à estrutura em análise; 
c) Aquisição da imagem da superfície da estrutura no estado deformado; 
d) Processamento das imagens e obtenção do resultado por meio de software específico. 
 
Figura – Posicionamento da iluminação laser e do cabeçote de shearografia 
 
 
 
 
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REFERENCIAS 
SITES 
www.ist.utl.pt 
www.flir.com 
www.furnas.com.brwww.ufrgs.br 
www.utfpr.edu.br 
 www.infraredservice.com.br 
 
www.componentes.com.br 
 
 
 
Bibliografia 
Introdução ás ciências térmicas 
Auto; Frank W. Schmidt, Robert E. Henderson Carl H. Wolgemuth 
Editora: Edgard blucher Ltda. 
Associação Brasileira de Normas Técnicas 
NBR 15424 
NBR 15572 
COTEQ 096 
INSPEÇÃO DE TUBOS DE RESINA REFORÇADA POR 
FIBRAS DE VIDRO COM TERMOGRAFIA

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