esquistossomose

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Esquistossomose 
mansônica 
Dayrell Andrade 
Mecanismo de Agressão e Defesa 
Introdução 
 Bilharz (1852)  Distomum haematobium 
 Weinland (1858)  schisto = fenda; soma = corpo. 
 Sambon (1907)  Schistosoma mansoni 
 Pirajá da Silva  Schistosoma americanum 
 
Introdução 
 Filo: Platyhelminthes 
 Classe: Trematoda 
 Família: Schistomatidae 
 Gênero: Schistosoma 
 Epécies: S. haematobium, S. japonicum, S. mekongi, S. 
Intercalatum, S. mansoni 
# Sinônimos: Xistose, Barriga-dágua, mal do caramujo, 
bilharzíase. 
 
Morfologia 
 Macho  tamanho 1 cm, porção anterior (ventosa oral e 
ventral), porção posterior ( canal ginecóforo). 
 Fêmea  tamanho 1,5cm, porção anterior (ventosa oral ) 
 Ovo  formato oval , espícula lateral. 
 Miracídio  forma cilíndrica, ciliar. 
 Cercária  ventosa oral e ventosa ventral, cauda. 
Habitat 
Ciclo Biológico 
Ciclo Biológico 
Ovos nas fezes  meio aquático  miracídeo  
molusco ( Biomphalaria glabrata, B. straminea)  
esporocisto I  esporocisto II  esporocisto III  
cercárias  penetração na pele  
esquistossômulo  vaso  pulmão  sistema 
porta (via sanguinea / transtissular)  território 
da veia mesentérica inferior  oviposição 
# Periodo pré-patente: 42 dias 
Imunidade 
 Resistência adquirida parcial 
1. Imunidade concomitante: formas jovens 
2. Tipo Th2 
3. Aumento de IgE 
4. Aumento de IgA 
Patogenia 
 Cercária  dermatite 
 Esquistossômulo  linfadenia generalizada, febre, esplenomegalia leve, 
pneumonite 
 Vermes adultos  espoliação. No fígado quando mortos. 
 Ovos  intestino (hemorragias, edemas, ulcerações), fígado (reação 
inflamatória granulomatosa) 
1. Fase necrotica-exsudativa 
2. Reação histiocitária 
3. Fase de cura ou fibrose 
# Peripileflebite  fibrose de Symmers - Bogliolo 
 
 
Esquistossomose Aguda 
 Fase pré-postural (10 a 35 dias após infecção): 
assintomáticos, mal-estar, febre, tosse, mialgia, 
desconforto abdominal. 
 Fase aguda (50 dias a 120 dias): enterocolite , forma 
toxêmica (febre, sudorese, calafrios, emagrecimento, 
fenômenos alérgicos, diarréia, disenteria, cólicas, 
tenesmo, hepatoesplenomegalia discreta, linfadenia, 
leucocitose com eosinofilia, aumento discreto das 
transaminases) 
Esquistossomose crônica 
 Forma intestinal: diarréia mucossanguinolenta, dor 
abdominal, tenesmo, forma pseudoneuplásica. 
 Fígado: Hepatoesplenomegalia, varizes de esôfago, 
enterorragia, ascite. 
 Hipertensão pulmonar 
 Forma medular aguda 
 Imunocomplexos: proteinúria, hematúria, pneumonite 
Diagnóstico 
 Clínico 
 EPF 
 Biópsia retal 
 Ultrassonografia 
 Intradermorreação 
 RFC (não serve como controle 
de cura) 
 RHI 
 Imunofluorescência indireta 
(não serve como controle de 
cura) 
 Elisa 
 PCR 
 
Distribuição geográfica 
Tratamento 
 Oxamniquine (15mg/Kg) 
 Praziquantel (60mg/Kg  3 dias) 
 Tratamento das complicações 
 
Profilaxia 
 Tratamento dos infectados 
 Saneamento básico 
 Combate aos caramujos 
 Educação sanitária 
 Evitar contato com lagoas, lagos, córregos. 
	Esquistossomose mansônica
	Introdução
	Introdução
	Morfologia
	Número do slide 5
	Habitat
	Ciclo Biológico
	Ciclo Biológico
	Imunidade
	Patogenia
	Número do slide 11
	Esquistossomose Aguda
	Esquistossomose crônica
	Número do slide 14
	Diagnóstico
	Distribuição geográfica
	Tratamento
	Profilaxia