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Gênero Leishmania Dayrell Andrade FAME Caso Clínico Paciente de 40 anos, masculino, morador de Belo Horizonte, dono de bar. Há 1 mês notou pequeno nódulo indolor em membro superior direito, com a superfície discretamente enantematosa. Lentamente o nódulo evoluiu para uma úlcera arredondada, única, de fundo granuloso, limpo e eritematoso, de bordas elevadas e indolor. Caso Clínico HPP: HAS controlada com Captopril. Colecistectomia há 5 anos. HF: Mãe faleceu de AVC há 2 anos. Pai é portador de HAS e dislipidemia. HS: etilista de final de semana. Tabagista há 20 anos (1 maço/dia). Possui 2 cachorros em domicilio. Caso Qual o diagnóstico? Quais diagnósticos diferenciais? Quais fatores de risco para o diagnóstico principal? Qual o vetor? Qual a fisiopatologia da doença? Como diagnosticar? Como prevenir? Leishmaniose Tegumentar Americana - LTA Histórico: 1. 1º século D.C. – Ásia central 2. Botão-do-oriente 3. Novo mundo – Peru e Equador 4. 1908 - úlcera-de Bauru LTA - Importância OMS – 1990 – 12 milhões de casos 1,5 milhão de casos novos/ano. América do Sul - 300.000 casos novos/ano Sub-notificação Manaus 1985 – 3.000 casos 88 países – 76 são sub desenvolvidos ou em desenvolvimento Agente etiológico Filo: Sarcomastigophora Família: Trypanosomatidae Gênero: Leishmania Espécies: Leishmania ( braziliensis, guyanensis, lainsoni, shawi, naiffi, amazonensis ) Reprodução Divisão binária 1. Forma promastigota ( trato digestivo do vetor) 2. Forma amastigota ( fagossomas de macrófagos) Hospedeiros 1. Hospedeiro invertebrado: Ordem: Diptera Sub família: Phlebotominae Gênero: Lutzomya ( birigui, mosquito-palha, tatuquira ) 2. Hospedeiro vertebrado: Mamíferos Ciclo biológico - Vetor Fêmea do flebótomo Macrófagos com amastigotas Vertebrado Trato digestivo Promastigota Multiplicação Paramastigota Intestino / estômago Promastigota infectante Faringe do inseto Ciclo biológico - vertebrado Fêmea do flebótomo Picada ( promastigota ) Vertebrado Macrófagos (amastigotas) Patogenia Lesão inicial: infiltrado inflamatório Incubação: 2 semanas a 3 meses Evolução: Lesão inicial → nódulo dérmico (histiocitoma) → lesão úlcero-crostosa → úlcera → cicatriz Formas clínicas Leishmaniose cutânea 1. Confinada na derme / epiderme ulcerada 2. Teste de Montenegro + 3. Espécies: amazonensis, guyanensis, lainsoni, braziliensis. Leishmaniose cutânea-mucosa 1. Infecção da derme, com úlceras 2. Lesões metastáticas, invasão de mucosa, destruição de cartilagem (nariz de anta / tapir) 3. Teste de Montenegro + 4. Espécies: braziliensis, guyanensis Leishmaniose cutânea-difusa 1. Confinada na derme – nódulos não ulcerados 2. Disseminação por todo o corpo 3. Teste de Montenegro negativo 4. Espécie: amazonensis Epidemiologia Reservatório natural: mamífero Destibuição geográfica: 1. braziliensis: Pará, Ceará, Amapá, Paraíba, Bahia, Espírito Santo, RJ, SP, Paraná, MG, Goiás, Mato Grosso 2. guyanensis e amazonensis: Amazônia Profilaxia Inseticidas nas florestas Desmatamento Proteção individual Vacinação (homem/ cão) Diagnóstico 1. Clínico 2. Laboratorial Pesquisa do parasita: exame direto do esfregaço, histopatologia, cultura, inóculo em animais Pesquisa do DNA: PCR Métodos imunológicos Resposta celular 1. Teste de Montenegro: Sens.: 82-100% Reação retardada Tratado - + por anos Resposta Humoral: Reação de imunofluorescência indireta Teste de hemoaglutinação indireta Contra-imunoeletroforese Tratamento Antimonial pentavalente: Glucantime ( antimoniato de N-metil glucamina) Pentamidina Anfotericina B Imunoterapia Caso Clínico JCL, 50 anos, feminina, lavradora, moradora na periferia de Recife. Há 8 meses evoluindo com febre baixa recorrente, emagrecimento de 20 Kg, palidez cutânea-mucosa, aumento do volume abdominal, edema de mmii, dispnéia aos médios esforços. Ao exame clínico: desnutrição, massa muscular aumentada, fígado discretamente palpável, baço palpável abaixo da cicatriz umbilical. Caso clínico HPP: Histerectomia devido à hemorragia há 10 anos (transfusão de concentrado de hemácias na época) HF: pai faleceu de dengue aos 78 anos. Mãe diabética. Filhos hígidos. HS: usuária esporádica de cocaína. Caso clínico Qual o diagnóstico? Quais diagnósticos diferenciais? Quais fatores de risco para o diagnóstico principal? Qual o vetor? Qual a fisiopatologia da doença? Como diagnosticar? Como prevenir? Leishmaniose Visceral Americana Calazar (doença mortífera) / febre Dum- Dum Agente etiológico: 1. Leishmania donovani 2. Leishmania infantum 3. Leishmania chagasi Importância Incidência anual (OMS): 500.000 Brasil: 2.000-3.000 Zona rural / favela Co-infecção HIV Seringas Transfusão Reservatorio: raposas / cães Aspectos biológicos Morfologia semelhante Hábitat: 1. Hosp. Vertebrado: amastigotas SMF 2. Hosp. Invertebrado: pro e paramastigotas trato digestivo Ciclo biológico Inseto picada amastigotas no sangue promastigotas no trato digestivo paramastigotas promastigotas infectantes picada / homem amastigotas (SMF) --> Leishmanioma migração para as vísceras ( medula óssea, baço, fígado, linfonodos) # incubação: 2-7 meses Transmissão Picada da fêmea : Lutzomyia longipalpis Acidentes de laboratório Transfusão sanguínea Drogas injetáveis Congênita Aspectos clínicos Febre baixa recorrente Esplenomegalia importante (Boyd IV) Hepatomegalia (hipoproteinemia, edema, icterícia, ascite) Anemia (normocítica/normocrômica), leucopenia, plaquetopenia Glomerulonefrite proliferativa / nefrite Pneumonite intersticial (tosse seca) Aspectos clínicos Linfadenomegalia Diarréia Descamação da pele, queda dos cabelos Mortalidade (não tratados) 90% Fígado Fígado Punção da medula (esterno) Baço Formas clínicas Assintomática Oligossintomática ou subclínica Aguda Crônica Profilaxia Tratamento dos infectados Eliminação dos cães infectados Combate ao vetor Controle de cães vadios Vacinação Diagnóstico Pesquisa do parasita / PCR (DNA): aspirado da medula, figado e baço RFC RIFI ELISA DOt ELISA / FAST ELISA / ELISA FML Tratamento Antimonial pentavalente: Glucantime ( antimoniato de N-metil glucamina) Pentamidina Anfotericina B Imunoterapia Gênero Leishmania Caso Clínico Caso Clínico Número do slide 4 Caso Leishmaniose Tegumentar Americana - LTA LTA - Importância Agente etiológico Reprodução Hospedeiros Número do slide 11 Ciclo biológico - Vetor Ciclo biológico - vertebrado Patogenia Número do slide 15 Número do slide 16 Formas clínicas Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Epidemiologia Profilaxia Diagnóstico Métodos imunológicos Número do slide 27 Tratamento Caso Clínico Caso clínico Caso clínico Leishmaniose VisceralAmericana Importância Aspectos biológicos Ciclo biológico Transmissão Aspectos clínicos Aspectos clínicos Número do slide 39 Número do slide 40 Formas clínicas Profilaxia Diagnóstico Tratamento
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