Protozoários Patogênicos em Humanos

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Sarcosporidiose 
Prof. Dayrell Andrade 
FAME - 
Classificação 
 Filo: Apicomplexa 
 Sub-classe: Coccídia 
 Família: Sarcocystidae 
Gênero: Sarcocystis 
 Espécies: S. hominis, S. suihominis 
 
Morfologia 
 Merontes (esquizontes): endotélio dos vasos 
sanguíneos do hosp. Intermediário 
 
 Sarcocistos (cistos): músculos / outros tecidos – 
hosp. Intermediário 
 
 Bradizoítos: dentro dos sarcocistos. Forma 
infectante para o hosp. definitivo. 
 
 Oocistos: fezes do homem (hosp. definitivo) 
Cheios de esporozoítos. Forma infectante para o 
hosp. Intermediário. 
Ciclo biológico 
Homem 
(hosp. definitivo) 
Bradizoítos 
Macrogameta 
Microgameta 
Oocisto 
esporulação 
Oocisto esporulado 
Esporocisto (fezes) 
S. hominis S. suihominis 
Bovinos 
(hosp. intermediário) 
esporozoítos 
Céls. Endoteliais 
(fígado) 
Merontes 
Céls. Musculares 
(sarcocisto) 
Suínos 
(hosp. Intermediário) 
Patogenia 
 suihominis: diarréia, náusea, vômito 
Distúrbios circulatórios 
Calafrios / sudorese 
 6 – 24h após a ingestão 
Duração dos sintomas: 12 – 24 – 48H 
 hominis: subclínica / autolimitante 
 distúrbios gastrointestinais 
Epidemiologia 
Cosmopolita 
 
 Prevalência aumentada nos hospedeiros 
intermediários 
 
 Prevalência aumentada na Europa 
Diagnóstico 
 EPF 
1. Pesquisa de oocistos esporulados / 
esporocistos 
2. Métodos: concentração / Kato-Katz 
 Tratamento: sintomáticos 
 
 Profilaxia 
1. Não ingerir carne crua 
2. Uso de vaso sanitário e fossa 
 
Isosporose 
 Filo: Apicomplexa 
 Sub-classe: Coccídia 
 Família: Eimeriidae 
Gênero: Isospora 
 Espécie: I. belli, I. natalensis 
 
# I. hominis: gênero Sarcocystis 
 
 
Ciclo biológico 
Oocistos esporulados 
(água / alimentos) 
Homem Intestino Delgado 
Esporozoítos 
Merogonia 
Gametogonia 
Oocistos Fezes 
Meio ambiente 
(1 – 3 dias) 
Patogenia 
 Síndrome de má-absorção 
 
Cura espontânea 
 
 Febre, diarréia, cólicas, esteatorréia, vômitos, 
desidratação, emagrecimento, astenia 
 
Mais grave em crianças e imunossuprimidos 
Diagnóstico 
 EPF 
 
1. Oocistos não esporulados 
2. Métodos de concentração 
 
# Eosinofilia 
Tratamento 
 Sulfametoxazol-trimetoprim 
 
Metronidazol 
 
 Sulfadiazina-pirimetamina 
Profilaxia 
Uso de fossas e vasos sanitários 
 
Higiene pessoal 
 
Cuidados com alimentos e água 
Criptosporidiose 
 Filo: Apicomplexa 
 Sub-classe: Coccidea 
 Família: Cryptosporidiidae 
Gênero: Cryptosporidium 
 Espécies: C. muris, C. parvum 
Morfologia 
 Oocisto 
 Esporozoíto 
 Merozoíto 
 
1. Microvilosidades de céls. Epiteliais do 
trato gastrointestinal 
2. Parênquima pulmonar, vesícula biliar, 
dutos pancreáticos, esôfago, faringe 
Ciclo biológico 
Oocisto 
(meio ambiente) 
Ingestão Esporozoíto 
Intestino delgado 
Merozoíto 
Merogonia 
Microgameta 
Macrogameta 
Zigoto 
Oocisto 
Oocisto esporulado 
(parede espessa) 
Oocisto esporulado 
(parede delgada) 
Fezes 
Transmissores 
 Infecção: ingestão / inalação de oocisto / 
auto infecção 
 
 Pessoa – pessoa 
 
 Animal – pessoa (bezerros / cordeiros) 
 
 Pessoa - animal 
Patogenia 
 Imunodeficientes / imunocompetentes 
Crianças 
 Síndrome de má-absorção 
Diarréia aquosa, anorexia, dor abdominal, 
náusea, flatulência, febre, cefaléia. 
Duração média – 10 dias 
 Imunodeficientes: sintomas crônicos 
mortalidade aumentada 
Colite, apendicite aguda, dilatação do duto 
hepático, pneumopatias 
Epidemiologia 
 Zoonose emergente / cosmopolita 
 
 Permanecem viáveis e infectantes no ambiente 
por várias semanas 
 
 Resistem à ação da maioria dos desinfectantes 
usuais 
 
 São destruídos: dessecção, água oxigenada, 
amônia 5%, formol 10%, aquecimento. 
Diagnóstico 
Oocistos nas fezes / biópsia intestinal / 
raspado de mucosa 
 
Métodos de concentração ou coloração 
(Ziehl-Neelsen modificado) – EPF 
 
 Ac circulantes (RIFI / ELISA) 
Tratamento 
 Sintomático 
Drogas pouco efetivas 
 Espiramicina 
 Eflortina 
 Eritromicina 
 Azitromicina 
 Soro Hiperimune bovino (colostro) 
Profilaxia 
Utilização de fossas e vasos sanitários 
 
 Proteção dos reservatórios de água 
 
Higiene pessoal 
Balantidiose 
Classe: Ciliata 
 Espécie: Balantidium coli 
 
 Protozoário comensal da luz intestinal de 
suínos 
 
Biologia 
Hábitat: luz do intestino grosso – invasor 
secundário 
 
Ciclo biológico: fezes suínas (cistos / 
trofozoítos) – mãos / água / alimentos 
 
Reprodução: assexuada e sexuada 
 
 
Patogenia 
 Produção de hialuronidase 
 Aumenta lesões pré-existentes 
Necroses e úlceras 
Diarréia, meteorismo, dor abdominal, 
anorexia, fraqueza, febre 
 
Diagnóstico 
 EPF : cistos (fezes formadas) 
 trofozoítos (fezes diarréicas) 
 
Cultura das fezes 
 
Epidemiologia 
Cosmopolita 
 
 Fonte natural: suíno 
 
 Trofozoíta resiste pouco ao meio externo 
Profilaxia 
Higiene pessoal 
 
 Engenharia sanitária 
 
Criação de suínos em boas condições 
Tratamento 
Dieta láctea 
 
Metronidazol 
 
 Tetraciclinas 
	Sarcosporidiose
	Classificação
	Morfologia
	Número do slide 4
	Ciclo biológico
	Patogenia
	Epidemiologia
	Diagnóstico
	Número do slide 9
	Isosporose
	Número do slide 11
	Ciclo biológico
	Patogenia
	Diagnóstico
	Tratamento
	Profilaxia
	Criptosporidiose
	Morfologia
	Número do slide 19
	Ciclo biológico
	Transmissores
	Patogenia
	Epidemiologia
	Diagnóstico
	Tratamento
	Profilaxia
	Balantidiose
	Número do slide 28
	Biologia
	Patogenia
	Diagnóstico
	Epidemiologia
	Profilaxia
	Tratamento