Agregados_Macroeconomicos_Contabilidade_Nacional_Balanco_de_Pagamentos

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Agregados Macroeconômicos: Contabilidade Nacional e Balanço de
Pagamentos
Uma relação em rede de agregados macroeconômicos?
Agregados Macroeconômicos: Contabilidade Nacional e Balanço de Pagamentos
CONCEITOS BÁSICOS
 Produto Agregado: É a soma de todos os bens e serviços finais produzidos na economia durante determinado período de tempo. 
ΣPi Qi
onde: Pi = Preço médio do produto i
Qi = bem ou serviço i
i = bens e serviços finais (i = 1, 2 ...n) Pi Qi = valor da produção do setor i
OBS: O cálculo do produto agregado pode ser feito também pelo somatório dos valores adicionados.
 
VA = VBP – Consumo de Bens intermediários
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Renda Agregada: Representa a remuneração dos fatores de produção da economia. São os salários, juros lucros, aluguéis...
 
OBS: Os fatores de produção (FPs) são tradicionalmente descritos em economia como 4 – Trabalho, Capital, Recursos Naturais e Empresário.
 
Renda Agregada = salários + juros + aluguéis + lucros
 
Despesa Agregada: Possíveis destinações do produto. Numa economia fechada a equação que representa a despesa é a seguinte:
 
DA = C
 
onde, DA = Despesa Agregada
C = aquisição de bens de consumo pelas famílias (ou consumo agregado).
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Ao produzir os bens e serviços a serem fornecidos às famílias, as empresas utilizam os fatores de produção fornecidos pelas famílias. Ao serem utilizados, os fatores são remunerados, permitindo às famílias auferir uma renda que é, inicialmente, destinada a aquisição dos bens e serviços produzidos pelas empresas. 
Assim, vem a identidade macroeconômica básica:
 
Produto Agregado = Despesa Agregada = Renda Agregada (Economia fechada, sem governo, sem relações com o exterior)
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Investimento: É a aquisição de bens de produção ou bens de capital que visam aumentar a capacidade da economia e, portanto, a oferta de produtos no período seguinte. Também chamado de taxa de acumulação de capital. 
Os componentes do investimento são as aquisições de máquinas e equipamentos, edifícios (a chamada formação bruta de capital fixo) e a acumulação de estoques.
 
Poupança Agregada: É a parcela da Renda Agregada não consumida em dado período - (S)
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Lei de Say 
C + S = C + I 
S = I
Poupança Agregada = Investimentos
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Depreciação: É a parcela dos bens de capital que é consumida a cada período produtivo. Assim, devemos retirar dos investimentos e do produto a depreciação, dando a noção de líquido (retirada a depreciação) e bruto (incluindo a depreciação).
Governo: Responsável pelas funções triviais da sociedade e pela regulamentação da atividade econômica. 
Insere-se Impostos (T) e Gastos Públicos (G) nas equações macroeconômicas.
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Assim, com governo:
Y = C + S + T DA = C + I + G
 Produto a Preço de Mercado e Produto a Custo de Fatores:
Ppm = Pcf + impostos indiretos + subsídios
OBS: preço de mercado é o preço final pago pelo consumidor; custo de fatores é o produto medido com base na soma dos salários, juros, aluguéis e lucros.
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Resto do Mundo
- 	Não fatores: Transações realizadas com bens e serviços (exportações e importações);
Fatores: Transações realizadas com fatores de produção. 
EX: Empresa estrangeira, sediada no Brasil, remete lucro para o exterior é uma transação envolvendo fator de produção.
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RLEE: Renda Líquida enviada ao Exterior é a diferença entre o que é pago por fatores de produção externos empregados internamente e o que é recebido do exterior por fatores de produção nacionais empregados em outros países.
ADENDO: Se RLEE > 0 – País envia mais do que recebe; Se RLEE < 0 – país recebe mais do que envia.
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Com a introdução do resto do mundo:
 Oferta Agregada Global
(Produção Interna + Importações M)
 Demanda Agregada Global
(Despesa Agregada + Exportações X)
Y + M = C + I + G + X
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Ótica da Utilização da Renda
Y = C + S + T + M
Ótica da distribuição das Despesas
Y = C + I + G + X 
Produto Nacional PNB = PIB - RLEE
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Análise de Equações Macroeconômicas
1) Seja a equação S – I = G – T vem que sempre que houver déficit público, ou seja, (G > T), deverá ocorrer excesso de poupança do setor privado para financiar o governo (S > I);
ADENDO: Portanto, na lógica da CS típica, quando ocorre déficit público, o governo está dificultando o crescimento do país, haja vista que os capitais que seriam aplicados na aquisição de bens de capital serão remanejados para títulos da dívida pública, pois apresentam uma boa remuneração sem nenhum esforço.
2) Igualando a ótica da utilização de renda com a ótica da distribuição de despesas e rearranjando, vem que:
(X - M) = (T – G) + (S – I)
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Notabene:
Essa identidade demonstra que, no caso de superávit das exportações sobre as importações (X > M) deve ocorrer superávit ou no setor privado (S > I) ou no governo (T > G), ou em ambos.
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Produto Real x Produto Nominal
O Produto Real é medido a preços constantes, já o Produto Nominal é medido a preços correntes.
 
OBS: No cálculo do Produto, o que interessa é a produção real. Assim, como é observado é a produção nominal, para retirarmos os efeitos da inflação sobre sua medida é importante utilizar os índices de preços. O índice utilizado é o deflator implícito do produto:
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2. Balanço de Pagamentos
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Notas sobre o Balanço de Pagamentos:
1) A balança comercial é a diferença entre Exportações (X) e Importações (M). Nela está contido o conceito de FOB (Free on Board), que significa a ausência de pagamento de fretes, seguros...estes são calculados no balanço de serviços;
2) O balanço de serviços brasileiro, historicamente, é negativo devido ao pagamento de juros da dívida pública ser bastante elevado. Além disso, destaca- se que os investimentos estrangeiros feitos no país são remunerados e essa remuneração é remetida ao exterior na forma de lucro (remuneração do FP capital);
3) Transferências unilaterais: A diferença entre o que é remetido por não residentes e o que é remetido por residentes. Esse valor tem se tornado positivo a partir da década de 80, pois com o agravamento da crise nacional, muitas pessoas saíram do país em busca de novas oportunidades no exterior. Todavia, eles continuam mandando dinheiro para o Brasil;
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4) A conta Investimento Direto registra a diferença entre os investimentos estrangeiros feitos no país e os investimentos nacionais feitos em outros países. Historicamente essa conta é positiva, devido ao fraco desempenho nacional no exterior e a pouca cultura do Brasil como país multinacional. Essa conta é bom para o país, logicamente, pois aumenta o poder de investimento interno, gerando emprego e aumentando o AP (Aparelho Produtivo).
Seu contraponto, no entanto, está na remessa de lucros que é feita depois e registrada no balanço de serviços, que historicamente é negativo para o Brasil.
5) Os empréstimos e financiamentos pegos por residentes com não residentes é responsável pelo aumento da Dívida Externa;
6) O resultado global do balanço serve como parâmetro para definir como está a situação do país em dado momento (superavitária ou deficitária).
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Identidades Macroeconômicas em uma Economia Aberta
a) PIB = C + I + G + X – M
b) PNB = PIB – RLEE 
c) C + S + T = I + G + X 
Assim:
d) (S – I) + (T – G) = (X – M – RLEE)
 
Onde (X – M – RLEE) significa que o país pode ser um exportador de capital (> 0) ou um absorvedor de poupança externa (< 0). 
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Rearranjando:
e) S + (T – G) + (M + RLEE – X) = I
 S = Poupança Privada
(T – G) = Poupança do Governo
(M + RLEE – X) = Poupança Externa
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f) Saldo BP = TC + MK
 TC = transações correntes 
MK = movimentos de capitais 
Saldo BP = 0
 g) BP = TC + Mka + MKc 
por definição TC = -MK 
Logo:
TC = - (Mka + MKc)
TC + Mka = -MKc (Saldo do BP)
OBS: Supondo que só exista a conta reservas nos capitais compensatórios, um saldo positivo do lado direito implicará acúmulo de reservas pelo país e um saldo negativo implicará perda de reservas.
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