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Aula 8 – Tecido Nervoso II Histologia Básica Prof. Lucas Dantas Lopes 1 2 Prolongamento do neurônio (axônio) Corpo celular (pericário) Vasos sanguíneos 3 4 Astrócito 5 Astrócitos – pés vasculares 6 Oligodendrócitos 7 Sistema Nervoso Central 8 ´ Recebimento e processamento de informações 9 Encéfalo Medula espinhal Substância branca Substância cinzenta 10 SUBSTÂNCIA CINZENTA SUBSTÂNCIA BRANCA 11 Subst. cinzenta Subst. branca 12 Cérebro Cerebelo Substância cinzenta – córtex cerebral e cerebelar Onde ocorre as sinapses Formada por pericário, início não mielinizado de axônios, dendritos e células da glia Substância branca – partes mais centrais Formada por axônios mielinizados, oligodendrócitos e outras células da glia * Na substância branca encontram-se ilhas de substância cinzenta chamadas de núcleos, são conglomerados de neurônios 13 Medula espinhal Substância cinzenta tem forma de “H” Orifício: canal central da medula, luz do tubo neural embrionário 14 Meninges 15 SNC está contido e protegido pela caixa craniana (encéfalo) e canal vertebral (medula) Envolvido por membranas de TCPD – meninges 3 camadas: Dura-máter – meninge mais externa, TCPD denso Encéfalo: dura-máter é continuação do periósteo da caixa craniana Medula: dura-máter separada do periósteo da vértebra – espaço peridural entre elas Aracnóide – meninge intermediária de tecido conjuntivo (duas partes) Parte em contato com a dura-máter (forma de membrana) – espaço subdural entre elas Parte em contato com a pia-máter (constituída por traves) – espaço subaracnóideo formado pelas cavidades entre as traves, contendo líquido cefalorraquidiano (LCR), comunica-se com ventrículos cerebrais. Não se comunicam com o espaço subdural, mas podem formar projeções que perfuram a dura-máter e fazem saliências com seios venosos cerebrais – transferir LCR para o sangue Pia-máter – meninge mais interna. Muito vascularizada e aderente ao tecido nervoso, embora não tenha contato direto com células/fibras nervosas, e sim com uma delgada camada formada por prolongamentos de astrócitos Vasos sanguíneos penetram no tecido nervoso por túneis revestidos de pia-máter. Ao se tornarem capilares, o revestimento passa a ser de prolongamentos de astrócitos 16 Ventrículos cerebrais: cavidades internas do cérebro contendo líquido cefalorraquidiano Líquido Cefalorraquidiano: amortecimento de impactos para evitar traumatismos (“colchão hidráulico”) e dreno de resíduos metabólicos 17 Pia-máter Vaso sanguíneo Espaço subdural Dura-máter Aracnóide Espaço subaracnóideo Astrócito Capilar sanguíneo 18 Plexo coróide e líquido cefalorraquidiano Plexo coróide: Dobras da pia-máter ricas em capilares, que fazem saliência para o interior dos ventrículos. Formam o teto do terceiro e quarto ventrículos, e partes das paredes dos ventrículos laterais Constituídos por TCPD frouxo da pia-máter revestido por epitélio simples formado por células transportadoras de íons Função: secretar LCR – importante para metabolismo do SNC e proteção contra traumatismos LCR: líquido claro, de baixa densidade, que contém pequena quantidade de sólidos e ocupa cavidades dos ventrículos, espaço subaracnóideo e canal central da medula. Contém raras células descamadas e de 2 a 5 linfócitos/mL É absorvido pelas vilosidades aracnóides e transportado aos seios venosos cerebrais. Não há vasos linfáticos no SNC. 19 20 Barreira hematoencefálica Barreira que dificulta a passagem de substâncias do sangue para o tecido nervoso, ex: antibióticos, agentes químicos, toxinas, etc Células endoteliais dos capilares do sistema nervoso possuem junções de oclusão, vedando a passagem desse tipo de substância Sugere-se participação dos astrócitos que envolvem os capilares nesta barreira 21 Plexo coróide 22 Sistema Nervoso Periférico Nervos Gânglios Terminações nervosas Acúmulo de neurônios localizados fora do SNC Feixes de fibras nervosas envolvidas por TCPD Porção terminal dos axônios em contato com fibras musculares e células epiteliais 23 Fibra nervosa Constituídos por um axônio e suas bainhas envoltórias Grupos de fibras nervosas formam os feixes do SNC ou os nervos do SNP Envolvida por células de Schwann, formando bainha de mielina ou não A) Fibra mielínica - célula de Schwann envolve um único axônio com várias camadas de membrana em espiral fundidas, formando a bainha de mielina que separa um segmento do outro pelos nódulos de Ranvier B) Fibra amielínica – célula de Schwann envolve várias fibras (axônios) com camada única de membrana sem formar espiral. Não se formam nódulos de Ranvier, pois a bainha é contínua, não forma bainha de mielina 24 Fibras mielínicas 25 Fibras amielínicas 26 Nervos Agrupamento de fibras nervosas do SNP Revestido por três camadas de TCPD: epineuro, perineuro e endoneuro Podem possuir fibras aferentes e eferentes (nervos mistos) Podem possuir fibras mielínicas e amielínicas (embora maior parte de amielínicas está no SNC) 27 Epineuro: Camada de TCPD denso que envolve o nervo Perineuro: Camada de TCPD frouxo compacta com células epitelióides unidas por junções oclusivas que reveste cada feixe de fibras nervosas Endoneuro: Camada de TCPD frouxo com fibras reticulares + lâmina basal + bainha de células de Schwann que envolve cada fibra nervosa 28 29 Gânglios Acúmulo de neurônios fora do SNC Maioria - órgãos esféricos, protegidos por cápsulas de TCPD e associados a nervos Alguns se reduzem a pequeno agrupamento de neurônios (gânglios intramurais) no interior de certos órgãos, ex: parede do trato digestivo Dois tipos, de acordo com direção do impulso nervoso: Gânglios sensoriais – recebem fibras aferentes, que levam impulsos ao SNC Gânglios do sistema nervoso autônomo – formações bulbosas ao longo dos nervos do sistema nervoso autônomo (eferente/motor) 30 Gânglios sensoriais Gânglios cranianos – associados a nervos cranianos Gânglios espinhais – localizam-se próximos às raízes dos nervos espinhais Formados por neurônios pseudo- unipolares, circundados por células da glia (células satélites) 31 TCPD frouxo Neurônio (pericário) Células satélite Gânglio 32 Gânglios do sistema nervoso autônomo Gânglio intramural – intestino delgado Poucas células nervosas Não possuem cápsula conjuntiva Geralmente neurônios multipolares Poucas células satélites 33 Sistema Nervoso Autônomo Controle da musculatura lisa, cardíaca e de algumas glândulas Função: ajustar certas atividades do organismo a fim de manter a homeostase Termo autônomo pode dar falsa impressão de que esta parte do SN funciona de modo completamente independente, o que não é verdade. As funções do SNA sofrem influência direta do SNC Impulso inicia na fibra nervosa do SNC (pré-ganglionar), chega até o gânglio autônomo, onde há a sinapse para o segundo neurônio (pós-ganglionar) de atividade motora 34 SNA simpático e parassimpático Simpático – núcleos nervosos se localizam nas porções torácicas e lombar da medula espinhal (também chamada de divisão toracolombar do SNA) Parassimpático – núcleos nervosos se situam no encéfalo e na porção sacral da medula espinhal (tambémchamada de divisão craniossacral do SNA) As funções controladas pelo SNA simpático e parassimpático são inversas e complementares. Ex: simpático induz a dilatação da pupila, parassimpático induz a contração da pupila 35
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