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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE TEORIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO DISCIPLINAS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DISCIPLINA Arte e Musealização I CÓDIGO APL174 PROFESSOR Alexandre Ragazzi AULAS 15 DEPARTAMENTO Departamento de Artes Plásticas UNIDADE Escola de Belas Artes CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CRÉDITOS 60 0 60 04 ANO LETIVO 2º semestre de 2014 PERÍODO 3º CURSOS PARA O QUAL É MINISTRADA Museologia CLASSIFICAÇÃO Obrigatória Objetivos: O curso tem por objetivo dotar o aluno de instrumentos que o habilitem a analisar e compreender a produção visual de culturas e civilizações que se estenderam desde a Antiguidade até o século XV. Ementa: Introdução ao estudo da História da Arte. Estudo dos processos de produção, circulação e acumulação da arte, da Antiguidade ao século XV, perpassando as noções de mecenato, patronato e colecionismo. Métodos Didáticos: Discussão de textos e análise de imagens. Conteúdo Programático: Ao longo do curso, serão analisadas as manifestações artísticas produzidas desde a Antiguidade até o Quatrocentos italiano, sempre com a intenção de compreendê-‐las primeiramente em seu próprio contexto para, então, projetá-‐las ao presente. Serão considerados não apenas objetos aos quais se costuma atribuir um elevado valor artístico, mas também quaisquer peças e imagens nas quais seja possível identificar em sua fabricação uma relevante ambição estética e formal. Trata-‐se, por conseguinte, de toda a matéria artisticamente trabalhada pelo homem que, não obstante sua condição inanimada, contenha traços expressivos do pensamento humano impressos em si. A sequência cronológica adotada para a exposição das obras produzidas nas diversas épocas e regiões que serão abordadas não deve fazer supor que se trata de uma cadeia em que cada elemento condiciona a existência de seu sucessor. Ao contrário disso, períodos separados por séculos não raro apresentam maiores afinidades entre si do que outros que se sucedem em uma escala temporal. É meramente por uma questão didática, para adaptar o vasto programa a ser ministrado ao escasso número de aulas, que se optou pela orientação cronológica dos temas que serão estudados. Referências Bibliográficas: Bibliografia Básica ARGAN, Giulio Carlo. História da arte italiana. I. São Paulo: Cosac Naify, 2003. BELL, Julian. Uma nova história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2008. GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999. HUIZINGA, Johan. Outono da Idade Média. Estudo sobre as formas de vida e de pensamento dos séculos XIV e XV na França e nos Países Baixos. São Paulo: Cosac Naify, 2010. JANSON, H. W.; JANSON, Anthony E. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1988. PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 1979. WÖLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2006. Bibliografia Complementar ALBERTI, Leon Battista. Da pintura. Campinas: Editora da Unicamp, 1999. ARGAN, Giulio Carlo. Clássico anticlássico. O Renascimento de Brunelleschi a Bruegel. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. BAZIN, Germain. História da história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989. BELTING, Hans. Por uma antropologia da imagem. In: Concinnitas, n. 8, 2005, pp. 64-‐78. _____________. Semelhança e Presença: a história da imagem antes da era da arte. Rio de Janeiro: UFRJ, 2010. BURCKHARDT, Jacob. A cultura do Renascimento na Itália. Brasília: Ed. UnB, 1991. CASSIRER, Ernst. Ensaio sobre o homem – Introdução a uma filosofia da cultura humana. São Paulo: Martins Fontes, 2005. _____________. Indivíduo e cosmos na filosofia do Renascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2001. COLI, Jorge. O Que é arte. São Paulo: Brasiliense, 1981. DUBY, Georges; LACLOTTE, Michel (org.). História artística da Europa: a Idade Média. São Paulo: Paz e Terra, 1997. _____________. O tempo das catedrais – A arte e a sociedade – 980-‐1420. Trad. José Saramago. Lisboa: Editorial Estampa, 1988, pp. 97-‐ 184. FOCILLON, Henri. A vida das formas. Lisboa: Edições 70, 2001. LONGHI, Roberto. Breve mas verídica história da pintura italiana. São Paulo: Cosac Naify, 2005. _____________. Piero della Francesca. São Paulo: Cosac Naify, 2007. MÂLE, Emile. L’art religieux du XIIIe siècle en France. Paris: Armand Colin, 1948. PANOFSKY, Erwin. A perspectiva como forma simbólica. Lisboa: Edições 70, 1993. _____________. Arquitetura Gótica e Escolástica. São Paulo: Martins Fontes, 1991. RIEGL, Alois. Industria artistica tardoromana. Firenze: G. C. Sansoni, 1953. SCHLOSSER, Julius von. La letteratura artistica. Manuale delle fonti della storia dell’arte moderna. Firenze: La Nuova Italia, 1964. VENTURI, Adolfo. Storia dell’arte italiana. I. Dai primordi dell’arte cristiana al tempo di Giustiniano. Milano: U. Hoepli, 1901. WORRINGER, Wilhelm. Abstraction et ‘Einfühlung’. Contribution à lapsychologie du style. Paris: Editions Klincksieck, 1986. CRONOGRAMA DIA AULA TEMA BIBLIOGRAFIA 1 Apresentação da disciplina • Questionamentos acerca da arte e da história da arte. 2 Egito e Mesopotâmia • Fundamentos para a leitura do objeto artístico. WÖLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2006, pp. 01-‐43. JANSON, H. W.; JANSON, Anthony E. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1988, pp. 22-‐45. GOMBRICH, E. H. História da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999. CASSIRER, Ernst. Ensaio sobre o homem – Introdução a uma filosofia da cultura humana. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 3 África, Índia, arte islâmica e China • A arte produzida em regiões distantes da Europa. PANOFSKY, Erwin. Introdução: a história da arte como uma disciplina humanística. In: Significado nas artes visuais. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1979, pp. 19-‐46. BELL, Julian. Uma nova história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2008. COLI, Jorge. O que é arte. São Paulo: Brasiliense, 1981. 4 Grécia JANSON, H. W.; JANSON, Anthony E. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1988, pp. 46-‐66. GOMBRICH, E. H. História da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999. ARGAN, Giulio Carlo. História da arte italiana. v. 1. São Paulo: Cosac Naify, 2003. FOCILLON, Henri. A vida das formas. Lisboa: Edições 70, 2001. 5 Roma JANSON, H. W.; JANSON, Anthony E. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1988, pp. 67-‐81. GOMBRICH, E. H. História da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999. ARGAN, Giulio Carlo. História da arte italiana. v. 1. São Paulo: Cosac Naify, 2003. 6 Arte paleocristã e bizantina JANSON, H. W.; JANSON, Anthony E. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1988, pp. 88-‐115. GOMBRICH, E. H. História da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999. ARGAN, Giulio Carlo. História da arte italiana. v. 1. São Paulo: Cosac Naify, 2003. BELTING, Hans. Por uma antropologia da imagem. In: Concinnitas, n. 8, 2005, pp. 64-‐78. BELTING, Hans. Semelhança e presença: a história da imagem antes da era da arte. Rio de Janeiro: UFRJ, 2010. RIEGL, Alois. Industria artistica tardoromana. Firenze: G. C. Sansoni, 1953. 7 O Românico JANSON, H. W.; JANSON, Anthony E. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1988, pp. 116-‐130. GOMBRICH, E. H. História da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999. ARGAN, Giulio Carlo. História da arte italiana. v. 1. São Paulo: Cosac Naify, 2003. 8 O Gótico JANSON, H. W.; JANSON, Anthony E. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1988, pp. 131-‐144. GOMBRICH, E. H. História da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999. ARGAN, Giulio Carlo. História da arte italiana. v. 1. São Paulo: Cosac Naify, 2003. DUBY, Georges. O tempo das catedrais – A arte e a sociedade – 980-‐1420. Trad. José Saramago. Lisboa: Editorial Estampa, 1988, pp. 97-‐184. PANOFSKY, Erwin. Arquitetura gótica e escolástica. São Paulo: Martins Fontes, 1991. PANOFSKY, Erwin. O abade Suger de Saint-‐Denis. In: Significado nas artes visuais, São Paulo: Perspectiva, 2002, pp. 149-‐190. 9 Nicola e Giovanni Pisano • A retomada da arte da Antiguidade clássica na escultura. GOMBRICH, E. H. História da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999. ARGAN, Giulio Carlo. História da arte italiana. v. 1. São Paulo: Cosac Naify, 2003. PANOFSKY, Erwin. Iconografia e iconologia: uma introdução ao estudo da arte da Renascença. In: Significado nas artes visuais, São Paulo: Perspectiva, 2002, pp. 47-‐87. 10 Cimabue, Duccio e Giotto • A retomada da arte da Antiguidade clássica na pintura. GOMBRICH, E. H. História da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999. ARGAN, Giulio Carlo. História da arte italiana. v. 1. São Paulo: Cosac Naify, 2003. 11 A arte nórdica HUIZINGA, Johan. O outono da Idade Média. São Paulo: Cosac Naify, 2010. 12 Ghiberti, Brunelleschi e Alberti • O momento da codificação da perspectiva linear. PANOFSKY, Erwin. A perspectiva como forma simbólica. Lisboa: Edições 70, 1993. ALBERTI, Leon Battista. Da pintura. Campinas: Editora da Unicamp, 1999. ARGAN, Giulio Carlo. O significado da cúpula. In: Clássico anticlássico. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp. 133-‐140. 13 Donatello e Masaccio ARGAN, Giulio Carlo. O primeiro Renascimento. In: Clássico anticlássico. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp. 17-‐54. LONGHI, Roberto. Breve mas verídica história da pintura italiana. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 14 Fra Angelico e Piero della Francesca • Perspectiva e luz. CASSIRER, Ernst. Indivíduo e cosmos na filosofia do Renascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2001. ARGAN, Giulio Carlo. Fra Angelico. In: Clássico anticlássico. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp. 156-‐196. LONGHI,Roberto. Fra Angelico. São Paulo: Cosac Naify, 2007. BURCKHARDT, Jacob. A cultura do Renascimento na Itália. Brasília: Ed. UnB, 1991. 15 Avaliação
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