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REPRODUÇÃO E EMBRIOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 1 RREEPPRROODDUUÇÇÃÃOO EE EEMMBBRRIIOOLLOOGGIIAA INTRODUÇÃO A EMBRIOLOGIA ANIMAL PROFº: HUBERTT LIMA VERDE – huberttgrun@hotmail.it Conceito de Embriologia: Embriologia é a ciência biológica que estuda, nos vegetais e animais, o desenvolvimento da semente ou do ovo até constituir um espécime completo. Imagem retirada da página: http://netobio.files.wordpress.com/2007/04/morfemb2.gif Para alguns, seu campo de aplicação se estende aos processos de formação dos gametas e à fecundação. Imagem retirada da página: http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/images/1746_placenta/4171637_3.jpg Segundo B.M. Patten, a embriologia é o estudo do crescimento e da diferenciação sofrida por um organismo ao longo de seu desenvolvimento, desde o estágio de ovo até o de um ser altamente completo, de vida independente e semelhante à de seus pais. A embriologia, na realidade, ocupa-se com o desenvolvimento do ser vivo. O que é desenvolvimento? “É todo processo contínuo e organizado que se inicia no momento em que um óvulo é fecundado por um espermatozóide e termina na morte”. Imagem retirada da página: http://sti.br.inter.net/rafaas/biologia-ar/images/491.jpg Embriologia Animal: Nos animais, o embrião pode dar lugar a um adulto, em processo de crescimento direto, ou produzir uma larva que passará por metamorfose para converter-se em adulto. Imagens retiradas das páginas: http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/images/1746_placenta/4171629_2.jpg e http://baixaki.ig.com.br/imagens/wpapers/BXK7704_dscf3529800.jpg Metamorfose de borboleta. Imagem retirada da página: http://joaobosco.files.wordpress.com/2007/05/bitmap-em-metamorfose-camiseta- corel.jpg As células que apresentam dois jogos cromossômicos homólogos são diplóides e os organismos correspondentes diplontes. Isso ocorre em todos os animais: durante a gametogênese, formam-se os gametas (óvulos nas fêmeas e espermatozóides nos machos), que só têm um jogo cromossômico como resultado da meiose. Na fecundação, o núcleo do espermatozóide funde-se com o óvulo para formar o zigoto, que assim constitui a célula diplóide. O embrião pode desenvolver-se fora do organismo a partir do qual se formou, alimentando-se de uma substância proporcionada pelo óvulo, o vitelo (caso dos animais ovíparos, como as aves), no interior do gerador, também com nutrição vitelina (animais ovovivíparos, como alguns répteis), ou ainda no interior, mas com alimentação fornecida pelo organismo (caso dos animais vivíparos, como os mamíferos). Imagens retiradas das páginas: http://cc-crie.dte.ua.pt/wpisabelpinheiro/wp- content/uploads/2007/04/800px-amselnest_mit_eiern.jpg e http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/images/1746_placenta/4171622_1.jpg Fases de desenvolvimento embrionário: A complexidade do processo de crescimento do embrião impõe a atribuição de denominações específicas a numerosas células e grupamentos celulares que intervêm em suas sucessivas etapas de desenvolvimento. Segmentação ou Clivagem. Nesta etapa o fenômeno predominante é a divisão celular, que origina células progressivamente menores – blastômeros -, de modo que o tamanho total do embrião no final desta fase é quase igual ao tamanho do ovo. Segmentação em ovo do anfioxo. Imagem retirada da página: http://www.infoescola.com/imagens/segmentac ao2.jpg REPRODUÇÃO E EMBRIOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 Este fato resulta de não existir síntese de citoplasma durante estas mitoses, apenas a distribuição do citoplasma do ovo. Assim, os blastômeros podem apresentar conteúdos citoplasmáticos diferenciados, um primeiro sinal da diferenciação celular. As mitoses sucessivas originam uma bola maciça de células – mórula -, com aspecto de uma pequena amora. Mórula. Imagem retirada da página: http://scienceblogs.com/loom/uploads/morula.gif No fim da etapa, essa bola de células tornou-se oca, com uma única camada de células – blastoderme – a rodear a cavidade interna – blastocélio – e designa-se blástula. 1 - mórula, 2 - blástula. Imagem retirada da página: http://www.territorioscuola.com/wikipedia /pt.wikipedia.php?title=M%C3%B3rula A quantidade e distribuição do vitelo tem grande importância do desenrolar desta etapa, pois este é composto por substâncias densas, que dificultam a divisão celular. Gastrulação. Processo pelo qual a blástula origina a gástrula, mediante o processo chamado gastrulação, em que se formam as três camadas celulares fundamentais dos embriões dos animais superiores: o ectoderma na parte externa, o endoderma na interna e o mesoderma entre ambas. Durante a gastrulação, desaparece o blastocele (se existia) e forma-se uma nova cavidade, o arquêntero, que dará lugar ao intestino do animal. O arquêntero comunica-se com o exterior por um orifício dito blastóporo, onde têm origem a boca do animal (nos protostomados) e o ânus (nos deuterostomados). Imagem retirada da página: http://www.palaeos.com/Vertebrates/ Lists/Glossary/Images/Endoderm.gif Neurulação. Em seguida, o embrião atinge a fase de nêurula. A passagem da fase de gástrula à de nêurula é denominada neurulação. Compreende a formação do mesoderma. A partir daí, o mesoderma induz a ectoderme a formar o tubo neural. Na nêurula, já se observa o celoma. A conclusão do desenvolvimento embrionário se dá com o processo organogenético, isto é, de formação de órgãos. Imagem retirada da página: http://www.iesambi.org.br/apos tilas2005/embriologia1g_arquiv os/image003.jpg Organogênese. Ocorrem divisões e especializações celulares. Os três folhetos embrionários dão origem a órgãos e estruturas do corpo do embrião, além dos anexos embrionários. Ectoderma origina a epiderme e seus anexos (pêlos, unhas, cascos, chifres etc.), três mucosas corpóreas (oral, anal e nasal), o esmalte dos dentes, o sistema nervoso (através do tubo neural), a retina, o cristalino, a córnea, a hipófise, entre outros. Mesoderma, por sua vez, é dividida em epímero, mesômero e hipômero. O epímero forma o esqueleto axial, a derme (tecido conjuntivo) e o tecido muscular. O mesômero, rins, gônadas e ureteres. Por fim, o hipômero, que origina os músculos liso e cardíaco, além de três serosas: pleura (reveste externamente o pulmão), pericárdio (revestimento cardíaco) e peritônio (abdômen). Já a endoderma é o folheto do qual surgem o os alvéolos pulmonares e as seguintes glândulas: fígado, tireóide, paratireóide; também é básica à formação do revestimento interno dos tratos digestório e respiratório. Imagem retirada da página: http://curlygirl.naturlink.pt/anexosembrionarios.jpg Animais amniotas. Os embriões de répteis, aves e mamíferos encontram-se protegidos por uma série de membranas. O cório acha-se imediatamente debaixo da casca do ovo nos répteis, aves e mamíferos monotremados e une-se à parede do útero da mãe nos mamíferos superiores, para formar a placenta. A segunda membrana é o âmnio, que contém o líquido amniótico. As duas camadas restantes são invaginações do tubo digestivo: o saco vitelino, cheio de vitelo (exceto nos mamíferos superiores), que serve de alimento ao embrião, e o alantóide, que nos animais que põem ovos se liga à casca pormeio de vasos e serve tanto para a respiração como para o acúmulo de substâncias rejeitadas. Nos mamíferos superiores, liga-se à placenta, serve às mesmas funções e ao transporte de alimentos fornecidos pelo sangue da mãe. Nesses animais,o alantóide e a vesícula vitelina (muito reduzida) são rodeados por tecido conectivo e pela pele, constituindo o cordão umbilical. Regulação e mosaico. Nos primeiros passos da segmentação, varia o comportamento de certas espécies, nas quais está determinada a parte do corpo originada de cada célula ou blastômero. Diz-se, em tal caso, que o embrião apresenta um comportamento de mosaico, ou que está determinado. Por exemplo, nas ascídias, animais em geral marinhos, quando se separa um dos blastômeros formados depois da primeira divisão celular, o restante produz apenas a metade do embrião. Em outros casos, como o do ouriço-do-mar, uma operação similar resulta na produção do embrião completo: o blastômero restante é capaz de assumir as funções do que foi eliminado. Diz- se, então, que o ovo apresenta regulação. É um mecanismo desse tipo que intervém no desenvolvimento do embrião humano. Em geral, depois de algumas divisões celulares a partir da inicial do zigoto, cada zona do embrião está determinada e se denomina campo morfogenético. Indução. Ao se transplantar para um embrião de anfíbio certos tecidos de outro embrião, os tecidos adjacentes aos transplantados não se desenvolvem como habitualmente, para dar lugar à estrutura que originariam em condições normais, mas se transformam em outros, associados aos transplantados. Dá-se a esse fenômeno o nome de indução. Quando, por exemplo, se transplanta de um embrião uma estrutura em forma de círculo retirada da área do globo ocular para a área do ectoderma ventral de outro embrião, as áreas adjacentes ao transplante, que normalmente produzem pele, se diferenciam e formam o cristalino do olho. Um exemplo mais espetacular é o transplante do lábio dorsal do blastóporo, que provoca a formação de um embrião secundário completo. Devido a isso, se conhece essa área como centro organizador. Acredita-se que a segregação de uma substância, chamada organizadora, seja responsável pela organização dos tecidos do embrião. Estima-se que, nas sucessivas etapas de diferenciação dos tecidos, produzem-se fenômenos de indução desse tipo que, devidamente controlados, possibilitam a reparação de defeitos e malformações congênitas de origem embrionária. REPRODUÇÃO E EMBRIOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 3 Sites: http://netobio.wordpress.com/2007/04/22/historia-da-embriologia-animal/ http://www.enaol.com/disciplinas/biologia/embriologia.php http://pt.wikipedia.org/wiki/Organog%C3%AAnese http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/classe-aves/desenvolvimento- embrionario.php http://www.netsaber.com.br/apostilas/apostilas/531.doc FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: LAST UPDATE: 21.02.2011 PROF: LIMA VERDE, HUBERTT. huberttlima@gmail.com; BIOLOGIA REPRODUÇÃO E EMBRIOLOGIA.
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