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Anderson Leite Rodrigues Fernandes
Euri Ferreira Ramos
Francinei Paixão da Silva
Jeferson Ferreira Pereira
Leidiene Davi de Azevedo
Vandileia Ramos Vilhena Nunes
Wendel dos Santos Gomes
	
PRÁTICA PEDAGÓGICA, DANÇA, SAÚDE,
PRIMEIROS SOCORROS E TRABALHO COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA.
Trabalho de Educação Física, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e Dança; Educação Física Escolar e Saúde; Metodologia do Ensino da Ginástica Escolar; Educação Física Adaptada e Primeiros Socorros. 
Professores: Prof. Túlio Moura; Prof.ª Patrícia Proscêncio; Prof.ª Eloise Werle de Almeida; Prof.ª Alessandra Begiatto Porto; Prof.ª Luana Conti.
Tutor de sala: Genilson Lima Ramos
Tutor eletrônico: Erika dos Santos Miranda
Macapá
2017
1-INTRODUÇÃO
Este trabalho consiste na prática pedagógica, nos cuidados da saúde e nos primeiros socorros dos alunos com deficiência nas aulas de educação física, além de demostrar a importância da dança nas aulas de educação física. Nosso ponto de partida, além da pesquisa em bibliografia científica, foram duas entrevistas com professores que atuam nessa área, sobre o cotidiano prático do trabalho com alunos com deficiência, dando ênfase aos que têm a síndrome de Down. 
Mediante isso, tal trabalho tal como objetivos compreender a dança enquanto um relevante conteúdo da educação física escolar, bem como; compreender a importância do domínio de conhecimentos específicos sobre a prática pedagógica com alunos com deficiência nas aulas de educação física e refletir sobre a realidade do professor de educação física no trabalho com alunos com deficiência.
Mundialmente, o tema inclusão tem sido considerado um assunto de grande debate. A ideia da educação inclusiva tem favorecido imposições importantes que garantem aos alunos com deficiência estudos em classe regular do ensino, respeitando suas diferenças e necessidades.
Portanto, a definição e as características principais da Síndrome de Down, um pouco das possibilidades de intervenção pedagógica, dos cuidados necessários com esses alunos, dos benefícios da atividade física para a saúde deles, da importância da continuidade da atividade física fora do período letivo, como também após a passagem pela escola ao longo da vida nas aulas de Educação Física, são os objetivos deste estudo.
2-DESENVOLVIMENTO
2.1- A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.
A dança está presente em diferentes momentos de nossas vidas, de diferentes formas, com diferentes sentidos. Dançamos desde crianças, sozinhos, em rodas, nos braços de nossos pais; quando adolescentes dançamos sozinhos imaginando estar com alguém ou com alguém bem mais perto, ou mesmo com muita gente ao redor, mas sozinha na dança. São diversas as significações postas a esse dançar, desde a brincadeira, o jogo, a conquista, a descoberta, a experimentação, a recordação, o encantamento; são tantas que como significações ficam ali, dentro e fora das pessoas, explícitas e implícitas, mas presentes (BRASILEIRO, 2009).
Gehres (1997, p. 36) descreve a situação da dança nas escolas estatais das redes de ensino fundamental e médio do Brasil, apresentando dados que apontam para:
A predominância da dança no ensino fundamental do Brasil como uma atividade extracurricular, estabelecida de forma diversificada, com maior incidência dos centros de arte para escolares da rede municipal ou estadual e dos grupos de dança com apoio estrutural e pedagógico; do ponto de vista curricular, a predominância da dança como conteúdo da disciplina Educação Física e sua introdução incipiente como conteúdo da disciplina Educação Artística. Contudo, a observação da história dessas duas disciplinas nas escolas brasileiras (Barbosa, 1978) revela a hegemonia da ginástica e do desporto como conteúdos da Educação Física e a do desenho geométrico como conteúdo privilegiado pela Educação Artística.
    	A dança se faz presente em diferentes momentos de nossas vidas, e em diversos espaços da sociedade. Um desses espaços é a escola, onde o aluno passa a maior parte da sua vida. Nessa perspectiva, como manifestação corporal, a dança deveria inserir-se em todos os contextos escolares com o intuito de sistematizar conhecimento para a formação de cidadãos. Nesses termos, a escola deixaria de ser apenas um espaço no qual se prioriza as atividades de ler, escrever e desenvolver o raciocínio lógico matemático e passaria a assumir também o papel na formação da expressividade postura e comuns ao comportamento do homem civilizado e educado no meio social. (SILVA; JULIO; PAIXÃO, 2010).
Para Cunha (1992), a dança merece destaque junto à Educação Física complementando as atividades de ginástica, lúdicas, esportivas e recreativas. Também para Claro (1988) a dança e a Educação Física se completam, onde a Educação Física necessita de estratégias de conhecimento do corpo e a dança das bases teóricas da Educação Física. Para que esses objetivos sejam alcançados em aulas de dança na escola, o conteúdo desenvolvido deve caracterizar-se por uma lógica didática com relação a seus objetivos, à organização dos conteúdos, à escolha metodológica, aos procedimentos a serem tomados (PEREIRA et all, 2001).
    	A Educação Física escolar deve considerar tanto os limites e possibilidades de aprendizado por parte das crianças como as relações entre os conhecimentos da cultura corporal (SILVA e ROSA, 2008). Quando trabalhamos o ritmo dentro da dança podemos levar a criança a desenvolver seu ritmo em favor da sua aprendizagem. Talvez a dança junto com a música, sejam os elementos mais importantes para que se possam desenvolver atividades lúdicas nos estabelecimentos escolares. 
Segundo Olivatto (2002, p. 72) “A dança já existe desde os tempos mais remotos e é referenciada na mitologia. Dançar é tão importante para uma criança quanto falar, contar ou aprender geografia”. Na visão de Moreira (2004, p.72), “é essencial para a criança que não desaprenda essa linguagem, pela influência de uma educação repressiva, preconceituosa e frustrante”. 
Os aspectos referentes à Educação Física e ao desenvolvimento do ritmo motor na Infância, devem ser amplamente conhecidos pelo profissional de educação física, de forma que este utilize de maneira mais adequada todas as características do ritmo e suas formas mais eficientes de aplicação.
2.2- ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN-SD NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A proposta da Educação Física Escolar é inserir a criança em meio à cultura corporal do movimento, para que ela possa compreender aprender e desenvolver suas habilidades, percebendo o meio ambiente e as adaptações que o mundo oferece. A disciplina tem o dever de proporcionar ao aluno práticas que desenvolvam suas dimensões cognitivas, afetivas, motoras e socioculturais.
A educação é um direito para todos os alunos com ou sem qualquer tipo de deficiência. Quanto ao que se refere à Inclusão Escolar de crianças com algum tipo de deficiência, independente de qual seja, é dever do professor fazer todo o possível para que todos os alunos aprendam e progridam.
A SD foi descrita em 1866 por John Langdon Down, na época chamada de mongolismo. Ele questionou por que crianças europeias, muito parecidas entre si, com traços que lembravam a população da raça mongólica, similares à dos asiáticos. Por isso o nome da Síndrome (SILVA; FERREIRA, 2001). 
A deficiência mental caracteriza-se por um funcionamento mental abaixo da média, que se manifesta no período de desenvolvimento e se caracteriza pela inadequação da conduta adaptativa (SILVA; FERREIRA, 2001). Essa é uma das principais características da SD, sendo moderada, variando em cada indivíduo, outras características comuns são: 70% distúrbios visuais: 50% de miopia (dificuldade de ver de longe), 20% de hipermetropia (dificuldade de ver de perto), 22% de astigmatismo (dificuldadena leitura, pula linhas), 57% de estrabismo ("vesga"), 3% de catarata congênita, entre outras características.
Apenas inserir alunos com deficiência no ensino regular juntamente com outros alunos sem deficiência não caracteriza a inclusão, pois segundo GLAT (1995, p.16) “embora seja possível fazer cumprir uma lei que obrigue escolas a receberem crianças com deficiência [...], não se pode fazer uma lei obrigando que as pessoas aceitem e sejam amigas dos deficientes”. Nesse sentido, corrobora-se com Nader (2003) quando afirma que o exercício da liberdade e autonomia proporciona no deficiente, situações de inserção no grupo que se encontra, interagindo com outras crianças, longe da superproteção, imposta pela família. Quando isso acontece, é possível desenvolver-se a partir das próprias limitações o senso de autonomia.
 É fundamental, que ao se iniciar um processo de atividades para crianças com SD, seja considerado todo o seu contexto sociocultural, suas deficiências corporais, enfim, suas potencialidades. Para que seja construído um trabalho focado no desenvolvimento individual, garantindo o direito ao aprendizado e a cidadania.
 Portanto o professor de Educação Física pode buscar atividades que sejam compatíveis para o desenvolvimento das crianças com SD, junto às outras crianças, para que haja a socialização e um bom desempenho no aprendizado cognitivo e corporal das mesmas, sem que tenha maiores problemas.
2.2.1-INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA E CUIDADOS COM A SAÚDE DOS ALUNOS QUE TEM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
 
A educação é um direito para todos os alunos com ou sem deficiência. É dever de o professor fazer todo o possível para que todos os alunos aprendam e progridam. A proposta da educação física escolar é inserir a criança em meio à cultura corporal do movimento, para que ela possa compreender, aprender e desenvolver suas habilidades, percebendo o meio ambiente e as adaptações que o mundo oferece.
A criança com SD, apesar de ter várias de suas características físicas e psicológicas limitadas, tem uma comprovada capacidade de aprender. A adaptação educativa dos métodos e avaliações faz com que haja progresso dentro do contexto educacional. A criança com SD tem uma maior facilidade de aprendizado, quando há repetições de atividades antes de modificá-las. As imitações também facilitam, pois além de serem divertidas para as crianças elas acabam por copiarem os movimentos. 
É fundamental, que ao se iniciar um processo de atividades para crianças com SD, seja considerado todo o seu contexto sociocultural, suas deficiências corporais, enfim, suas potencialidades. Para que seja construído um trabalho focado no desenvolvimento individual, garantindo o direito ao aprendizado e a cidadania.
 Neste caso o docente deverá estar atento aos possíveis sintomas como: torcicolos frequentes, postura anormal da cabeça, dor localizada e, em casos mais graves, deterioração motora progressiva, que pode levar o aluno a ter dificuldades para andar e posteriormente se tornar dependente para todas as atividades.
As atividades contraindicadas aos alunos com SD são: alguns estilos de natação, como borboleta e peito; ginástica artística, por causa dos rolamentos; saltos de aparelhos e quaisquer outros exercícios que coloquem sobre pressão a cabeça e/ou o pescoço.
No que diz respeito aos benefícios da atividade física para a saúde dos alunos com síndrome de Down, nesse processo de inclusão escolar, é importante, pois auxilia na socialização, na melhora do equilíbrio emocional e também ajuda a prevenir doenças congênitas que por acaso venham a atingir esses indivíduos. 
A proposta de inclusão democratiza o ensino e pressupõem transformações no contexto educacional, como a mudança na cultura da escolarização, repensando ideias, atitudes e as relações sociais nos contextos, políticos, administrativos e pedagógicos, em busca de uma escola inclusiva. A prática pedagógica inclusiva deverá reconhecer as singularidades de cada aluno, e considerar as habilidades e conhecimento prévios dos mesmos, sendo possível auxiliá-los a desenvolver capacidades de autonomia por toda a vida. Assim a visão que a escola possui acerca do aluno com necessidades educacionais especiais implicará em práticas vivenciadas na escola.
	Ao professor resta a missão de abraçar essa causa, e fazer prevalecer mesmo que difícil o conhecimento, a força, a união, a interação de todos que necessitam serem inclusivos dentro dessa politica e o mais importante, fazer que haja o respeito para com, essas crianças, jovem e adulto, pois são tão merecedores quantos os demais. A inclusão parte da necessidade de fazer a diferença e mostrar que somos todos iguais.
2.3- O TRABALHO COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
RELÁTORIO DE CAMPO
	O presente relatório de campo foi realizado na Escola Estadual Everaldo da Silva Vasconcelos Júnior, localizada no Município de Santana/AP, pelos acadêmicos do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade do Norte do Paraná-UNOPAR. Trás como objetivo investigar o trabalho com deficientes nas aulas de educação física. 
	A pesquisa se deu com dois professores de educação física da instituição acima supracitada, os quais colaboraram descrevendo um pouco de suas experiências. É sabido que o professor precisa perceber que trabalhar com uma criança com síndrome de Down não requer apenas empenho na transmissão de conhecimentos, mas demarca uma relação de confiança, segurança, amor e respeito entre ambos. 
Estes elementos são imprescindíveis para o favorecimento da aprendizagem, os quais poderão trazer satisfação e reforços positivos. Estas crianças merecem respeito independente de suas diferenças no ritmo de aprendizagem ou qualquer outra limitação, seja ela física ou intelectual, isso pode analisado na fala do professor 1 quando questionado a respeito dos benefícios que as aulas de EF trazem para esses alunos: “são inúmeros benefícios, pois essas crianças tem capacidade de aprender como qualquer outra criança dita normal”, o professor 2 complementou a dizendo que: “ é nítido os benefícios pois trás melhorias na questão motor, intelectual, além de promover a integração que é de suma importância”. 
Os professores dizem ter realizados disciplinas com enfoque em educação especial durante seu período de formação, além de disciplinas voltadas para primeiros socorros. O envolvimento com os alunos com SD e com as tentativas de inclusão (ou integração) nos mostrou que a criança com SD tem muito a ganhar, em termos sócio afetivos, permanecendo no ensino regular. Vale ressaltar que os professores precisam estar conscientes de sua importância e da função que desempenham, caso tenham um aluno com Síndrome de Down na turma, pois é na relação concreta entre o educando e o professor que são fornecidos os elementos que possibilitam decisões educacionais mais acertadas.
 	 A segunda professora além da falta de infra-estrutura apontou sobre a questão da formação em licenciatura em Educação Física, para ela “... a universidade deveria capacitar mais os professores, para lidar com esse público, mais infelizmente isso não acontece”. O fato de não saber lidar com esse público faz com que eles saiam prejudicados, pois o que é feito, é o improviso, a universidade não prepara e nem o governo ajuda pra isso, e assim elas vão levando esperando a aposentadoria, como foi dito pela própria professora. 
Analisou-se que há um despreparo acentuado dos professores em relação ao processo de inclusão, que se dá devido à baixa qualificação na formação dos mesmos, o que acarreta à falta de conhecimento sobre as potencialidades e limitações destas crianças e ainda devido a falta de estrutura adequada das instituições de ensino. 
Desse modo, acredita-se que para que a inclusão dessas crianças ocorra com sucesso é necessário que haja preparação dos professores envolvidos, através de cursos de formação continuada, juntamente com o apoio do poder públicopara uma boa estrutura no estabelecimento de ensino.
3-CONSIDERAÇÕES FINAIS
As aulas de Educação Física podem ser muito importantes para que se desenvolvam a interação entre todos os alunos, de modo que os alunos possam conviver de maneira igual com o diferente, se beneficiando deste convívio. Assim, aderimos às palavras de Ferreira e Guimarães (2003) quando dizem: a inclusão de todos, na escola, independente do seu talento ou de sua deficiência, reverte-se em benefícios para os alunos, para os professores e para a sociedade em geral. 
Neste caso, o professor de Educação Física, precisa aprimorar seus conhecimentos, para que as aulas sejam dinâmicas, criativas e motivadoras, lembrando-se de sempre aplicar as devidas precauções, superando problemas e dificuldades.
O professor precisa perceber que trabalhar com uma criança com síndrome de Down não requer apenas empenho na transmissão de conhecimentos, mas demarca uma relação de confiança, segurança, amor e respeito entre ambos. Estes elementos são imprescindíveis para o favorecimento da aprendizagem, os quais poderão trazer satisfação e reforços positivos. Estas crianças merecem respeito independente de suas diferenças no ritmo de aprendizagem ou qualquer outra limitação, seja ela física ou intelectual. 
Nesse pressuposto entende-se que a Educação Física Escolar desempenha um papel fundamental de inclusão social, quando articulada a sua prática pedagógica está a construção e adaptação de diferentes estratégias a serem utilizadas, para que ocorram relações afetivas entre alunos ditos “normais” e com SD.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição Federal do Brasil. Brasília: Congresso Nacional. (1989). LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 5ª edição, Brasília: câmara, 2010.
BRASILEIRO, L. T. O Conteúdo “Dança” em aula de Educação Física: Temos o que ensinar? Revista Pensar a Prática. v. 6, p. 45-48, 2009.
CLARO, E. Método dança-educação física: uma reflexão sobre consciência corporal e profissional. São Paulo: E. Claro, 1988.
CUNHA, M. Aprenda dançando, dance aprendendo. 2 ed. Porto Alegre: Luzatto,1992, p.11-13.
FERREIRA, Maria Elisa Caputo; GUIMARÃES, Marly. Educação Inclusiva. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
FERREIRA, V. Dança escolar: um novo ritmo para a Educação Física. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
GLAT, Rosana. A integração social dos portadores de deficiência: uma reflexão. Rio de Janeiro: Sete Letras, 1995. 
GEHRES, Adriana de F. Dançar nas escolas apesar das escolas: projeto em andamento. In: CONBRACE, 10., 1997, Goiânia. Anais... Goiânia, GO, 1997.
MAZZILLO, Ida Beatriz Costa Velho. Barreiras invisíveis presentes na educação inclusiva: um estudo sobre as representações dos professores relativas a alunos portadores de paralisia federal. 2003. 86 f. Dissertação (Mestrado em Educação) –Pontifícia Universidade Católica de Petrópolis do Rio de Janeiro, 2003.
NADER, S. Preparando o caminho da inclusão: dissolvendo mitos e preconceitos em relação às pessoas com Síndrome de Down. Rev. Bras. Ed. Esp.2003, v.9, p 57-78.
MOREIRA, Antônio Flávio E SILVA, Tomaz Tadeu da. Currículo e Sociedade. São Paulo. Cortez, 2001
OLIVATTO, B. Ludicidade, escola e cultura popular. Salvador: 2002. 
SILVA, R.D. Intervenções na Educação Física em crianças com Síndrome de Down, Revista da Educação Física/UEM Maringá, v. 12, n. 1, p. 69-76, 1. sem. 2001.
SILVA, Elaine Maria da, JÚLIO, Marli das Graças, PAIXÃO, Jairo Antônio da Paixão. Panorama do conteúdo dança nas aulas de Educação Física escolar. Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 144 - Mayo de 2010
SILVA. Q.; ROSA, M. V. Análise das estratégias metodológicas das aulas de dança improvisação na Educação Física Infantil. Revista Motrivivência. Ano XX, n° 31, 2008.
ANEXO
PESQUISA DE CAMPO: O trabalho com deficientes nas aulas de educação física.
Escola Estadual Everaldo da Silva Vasconcelos Júnior
Professores:
ENTREVISTA
PROFESSOR 1: 
Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos com deficiência? 
R= SIM
Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses alunos? 
R= são inúmeros benefícios, pois essas crianças tem capacidade de aprender como qualquer outra criança dita normal.
Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? (Caso a resposta seja sim). Fale um pouco sobre essa experiência. 
R=NÃO
Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica realizada com alunos com deficiência? 
R=a falta de preparação pode ser um empecilho. 
Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência? 
R= não por ainda não dispor de informações necessárias para lhe da comesses crianças. A final é preciso somar juntos a elas. 
Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros durante a aula de educação física? 
R=No caso do SD, acho que algum momento de alteração. Nas demais crianças pode ser empurrões, quedas durante atividades físicas.
Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de materiais para este fim? 
R=A escola não dispõem de um kit de primeiros socorros. Se isso ocorre imediatamente são levados para o hospital se for necessário.
Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros? 
R=Sim, praticas dos primeiros socorros.
PROFESSOR 2: 
Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos com deficiência? 
R= SIM
Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses alunos? 
R= é nítido os benefícios pois trás melhorias na questão motor, intelectual, além de promover a integração que é de suma importância”. 
Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? (Caso a resposta seja sim). Fale um pouco sobre essa experiência. 
R=SIM. Foi um desafio mas abracei a causa e procurei fazer o melhor trabalho
Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica realizada com alunos com deficiência? 
R= a falta de infra-estrutura, além de formação um vez que, a universidade deveria capacitar mais os professores, para lidar com esse público, mais infelizmente isso não acontece
Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência? 
R= Não 
Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros durante a aula de educação física? 
R= As vezes as crianças acabam se machucando durantes as atividades de recreação com por exemplo o futebol, ocorre os empurrões acidentais.
Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de materiais para este fim? 
R=A escola não tem um kit de primeiro socorro. O atendimento é feito nos postos de saude mas próximo da escola
Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros? 
R=Sim, urgência e emergência.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FíSICA
Anderson Leite Rodrigues Fernandes 
Euri Ferreira Ramos
Francinei Paixão da Silva 
Jeferson Ferreira Pereira 
Leidiene Davi de Azevedo 
Vandileia Ramos Vilhena Nunes
Wendel dos Santos Gomes
PRÁTICA PEDAGÓGICA, DANÇA, SAÚDE,
PRIMEIROS SOCORROS E TRABALHO COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA.
Macapá
2017

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