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Aula 2 prática III

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO ___ JUIZADO ESPECIAL 
CRIMINAL DA COMARCA DE NITERÓI/RIO DE JANEIRO 
 
 
 
 
 
PEDRO, engenheiro, brasileiro, (qualificação completa), residente e domiciliado em Niterói (endereço completo), vem, respeitosamente, perante à presença de Vossa Excelência, através de s eu advogado infra- assinado, com escritório profissional sito (endereço completo), que esta subscreve, com fulcro nos artigos 30, 41 e 44 do Código de Processo Penal , artigo 145 do Código Penal e do Boletim de Ocorrência nº xxx incluso, oferecer a presente 
QUEIXA CRIME
Contra AMANDA (qualificação completa), endereço completo, pelos motivos que a seguir passa a expor.
I - DA NATUREZ A DA CAUSA 
No dia 19/04/2014, sábado, o Querelante comemora aniversário e planeja, para a ocasião, uma reunião à noite com parentes e amigos para festejar a data em uma famosa churrascaria da cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Na manhã de seu aniversário, resolveu, então, enviar o convite por meio da rede social, publicando postagem alusiva à comemoração em seu perfil pessoal, para todos os seus contatos. 
A Querelada, vizinha e ex-namorada do Querelante, que também possui perfil na referida rede social e está adicionada nos contatos de seu ex, soube, as sim, da festa e do motivo da comemoração. Então, de seu computador pessoal, instalado em sua residência, um prédio na praia de Icaraí, e m Niterói, publicou na rede social uma mensagem no perfil pessoal do Querelante . Naquele momento, a Querelada, com o intuito de ofender o ex-namorado, publicou o seguinte comentário: “?não sei o motivo da comemoração, já que Pedro não passa de um idiota, bêbado, porco, irresponsável e sem vergonha!?, e, com o propósito de prejudicar Pedro perante seus colegas de trabalho e denegrir sua reputação acrescentou, ainda, ?ele trabalha todo dia embriagado e vestindo saia! No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo!?”. 
Imediatamente, o Querelante, que estava em seu apartamento e conectado à rede social por meio de seu tablet, recebeu a mensagem e visualizou a publicação c om os comentários ofensivos da Querelada em s eu perfil pessoal. O Querelante, mortificado, não sabia o que dizer aos amigos, em especial a Marcos, Miguel e Manuel, que estavam ao seu lado naquele instante. Muito envergonhado, o Querelante tentou disfarçar o constrangimento sofrido, m as perdeu todo o seu entusiasmo, e a festa comemorativa deixou de ser realizada .
II - D A CARACTERIZ AÇÃO DA DIF AM AÇÃO E DA INJÚRIA
A Difamação consiste em atribuir a alguém fato determinado ofensivo à sua reputação, honra objetiva, a difamação fere a m oral da vítima, a injúria atinge sua m oral, seu ânimo, e a pena prevista é de detenção , de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa, conforme texto disposto no artigo 139 do Código Penal. 
“Art. 139 - Difamar alguém, imputando -lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. . 
Para que o Crime de Difamação seja consumado, basta que um terceiro tom e conhecimento do fato, de imputação ofensiva que atenta contra a honra e a reputação de alguém, com a intenção de torná-lo passível de descrédito n a opinião pública. 
A Injúria, no direito, consiste em atribuir a alguém qualidade negativa, que ofenda sua honra, dignidade ou decoro e a pena prevista é de detenção, de 1 (um ) a 6 (seis) meses, ou multa. 
É um crime que consiste em ofender verbalmente, por escrito ou até fisicamente (injúria real), a dignidade ou o decoro de alguém, ofendendo a m oral, com a intenção de abater o ânimo da vítima. 
Injuriar alguém, significa imputar a este uma condição de inferioridade perante a si mesmo, pois ataca d e forma direta seus próprios atributos pessoais . Importante ressaltar que, neste crime, a honra objetiva também pode ser afetada. 
No crime de Injúria não há a necessidade que terceiros tomem ciência da imputação ofensiva bastando, somente, que o sujeito passivo a tenha, dependentemente de sentir-se ou não atingido em sua honra subjetiva. Se o ato estiver revestido de idoneidade ofensiva, o crime estará consumado. 
Por outro lado, mesmo que a Injúria não seja proferida na presença do ofendido e este tomar conhecimento por terceiro, correspondência ou qualquer outro meio, também configurarão crime em tela. 
O elemento subjetivo específico do crime de calúnia, qual seja a vontade de atingir a honra objetiva da vítima, atribuindo falsam ente e publicamente fato definido com o crime, emerge claro ao ter o Querelado acusado o Querelante de ter cometido o crime de Furto Simples, tipificado no artigo 155 do Código Penal Brasileiro perante conhecidos e desconhecidos o que não condiz com a verdade. Com efeito, o Querelado praticou o crime de Calúnia e deverá ser punido.
III - DO PEDIDO
Em razão dos f atos acima relatados, vê -se o Querelante n a contingência de promover a presente Queixa, requerendo a condenação d a Quer elada nas sanções penais previstas no dispositivo legal supracitado, com único intuito de coibir tais atos de voltarem a ocorrer, devendo a Que relada ser citada para responder aos termos da presente Ação Penal, a qual deverá ao final ser julgada PROCEDENT E.
Assim, protesta por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial a oitiva das testemunhas arroladas abaixo. 
Desde já, o querelante apresenta rol de testemunhas.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data,
Advogada e número da OAB. 
ROL DE TESTEMUNHAS
NOME:
CPF:

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