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Depressão

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INTRODUÇÃO
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 350 milhões de pessoas estejam com depressão no mundo. A depressão pode ser caracterizada por transtorno de humor grave, com prejuízo à função mental e com distorção da forma como a pessoa vivencia e entende a realidade. Ocorre em todas as faixas etárias, com um aumento de casos entre jovens e idosos. (BARBOSA, Diego; 2016)
A Depressão caracteriza-se por um estado em que o humor fica deprimido, melancólico, "para baixo" (ANTUNES, Helmer; 2016).
O indivíduo sente angústia, ansiedade, desânimo, falta de energia e, sobretudo, uma tristeza profunda. Às vezes tédio e apatia sem fim. No mundo inteiro, a depressão atinge um número cada vez maior de pessoas, e dentre todos os distúrbios psiquiátricos, ela ocupa o terceiro lugar em prevalência. 
O sofrimento que esta doença causa é difícil de medir, o que muitas vezes acaba retardando o diagnóstico, e pior, o tratamento. Isso, porque o portador da depressão, geralmente, não sabe como, onde ou com quem procurar auxílio e, outras vezes, porque durante a doença, o indivíduo não tem energia ou vontade para agir. (ANTUNES, Helmer; 2016).
Alguns indivíduos não sabem que, com a ajuda de tratamentos adequados, não há a necessidade de suportar tamanha dor em silêncio. O importante é saber que existe tratamento e não há necessidade das pessoas ficarem tolerando tanto sofrimento.  (ANTUNES, Helmer; 2016).
A depressão apresenta-se como um elevado factor de risco para o suicídio. O desespero e a desesperança que se manifesta junto com a depressão pode levar a pensamentos  sobre o suicídio, a pessoa sente que colocar término à vida é  a única maneira de escapar à dor. Pensamentos de morte ou suicídio são sintomas grave de depressão, por isso qualquer conversa ou comportamento que dê indícios dessa possibilidade deverá ser levado a sério. Normalmente não é apenas um sinal de alerta que a pessoa está a transmitir: é um grito de socorro. (BARBOSA, Diego; 2016)
Existem muitas razões para a depressão, existindo igualmente várias formas e expressões da depressão. Para algumas pessoas a depressão é algo comum na sua família, tendo uma tendência para se sentirem infelizes. Outras ficam deprimidos porque sentem-se mal com eles próprios, têm um pensamento tremendamente pessimista, sente-se corroídos pela preocupação e problemas, ou ficam estressados pela discrepância entre as suas expectativas e a realidade da sua vida. A depressão pode manifestar-se depois de um acontecimento traumático ou após uma situação de elevado estresse, ou na perda de alguém ou alguma coisa significativa. Os tentáculos da depressão podem ser óbvios, quando a pessoa diz para ela própria que a sua vida só pode piorar. No entanto algumas pessoas afetadas pela depressão projetam um senso de cordialidade e bem-estar aparente para  disfarçar a sua dor. Disfarçar a depressão pode ser compreensivo. Torna-se funcional quando serve o propósito de manter uma relação positiva, quer com a vida quer com as pessoas. Mas, é inadequado quando a pessoa pretende evitar resolver o seu problema. (BARBOSA, Diego; 2016)
Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida. (NOGUEIRA, Sária; 2016)
A depressão raramente pode reduzir-se a uma simples questão ou situação, apontando apenas para uma causa. Se for o seu caso, se isto lhe for transmitido por alguém, esteja alerta, pode estar a ser conduzido de forma irresponsável e inapropriada, o que lhe poderá vir a causar ainda mais problemas no futuro. Pondere uma segunda opinião. (NOGUEIRA, Sária; 2016)
Quando se liga a um autoconceito pobre e a uma tendência para catastrofizar  sobre o desapontamento, injustiça, perda, a depressão pode ser recorrente. Talvez pense que quando está deprimido, o tipo de depressão que sente é imaterial. Em parte, isto está correto. Todas as formas de depressão envolvem uma profunda tristeza ou humor diminuído e uma elevada probabilidade de ter pensamentos distorcidos, depressivos e depreciativos. (NOGUEIRA, Sária; 2016)
Referências:
ANTUNES, Helmer; FERRAZ, Izabel. Motivos e crenças de familiares frente ao tratamento do transtorno depressivo na infância: Estudo qualitativo. Estud. psicol. (Natal) vol.21 no.2 Natal Apr./June 2016
BARBOSA, Diego; TEIXEIRA, CLARISSA. Sintomas depressivos em adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Cad. saúde colet. vol.24 no.2 Rio de Janeiro Apr./June 2016  Epub June 23, 2016
RODRIGUES, Olga; NOGUEIRA, Sária. Práticas Educativas e Indicadores de Ansiedade, Depressão e Estresse Maternos. Psic.: Teor. e Pesq. vol.32 no.1 Brasília Jan./Mar. 2016

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