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Trabalho de visita a ONGavaliação III

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
SEAD- CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
GETRO BARBOSA DOS REIS
VIVANE SOUZA CARVALHO
MARIA LUIZA SOUZA BRITO
ATIVIDADE III- DISCIPLINA EDUCAÇÃO POPULAR
Trabalho apresentado a disciplina Educação Popular sob a supervisão da professora Rosi Rocha como forma de avaliação parcial III.
PETROLINA
2018
 REGISTRO DE VISITA A ONG SEJA SEMENTE
 
A organização não Governamental SEJA SEMENTE, desenvolve trabalho de Educação popular na entidade Casa Lar como foi descrito no trabalho da avaliação parcial I, com visita técnica feita em janeiro de 2018.
Tal creche foi fundada em 1997 por uma senhora chamada Raimunda Dias da Silva e seu esposo Jessuilson Rodrigues Ribeiro. Começaram atendendo três crianças. Mesmo depois do falecimento do esposo, o trabalho teve continuidade, desempenhando um papel de suma importância na cidade de Juazeiro. Atualmente, atende setenta crianças de um a quinze anos. Estas, os pais têm problemas com álcool, prostituição, desemprego e maus tratos.
Algumas crianças passam o dia inteiro, outras passam a semana e outras são deixadas lá de vez sem ter mais contatos com os pais biológicos.
A instituição é mantida por doações de pessoas físicas, jurídicas, sociedades, sobretudo, pelo amor e dedicação de Dona Raimunda e dos voluntários. Uma das funcionárias da instituição chama-se Ana Maria de Fátima Pacheco, a mesma nos informou que a ONG SEJA SEMENTE paga seu salário, contudo, não chega a ser um salário mínimo completo. 
Ela que recebeu nossa equipe de trabalho e nos mostrou sua rotina e as atividades da creche.
Na entrada, percebemos a carência das crianças a nos abraçarem sem cessar e perguntando se tínhamos vindo para entregar material. A maioria das visitas é para isto: entregar suprimentos. A administradora nos relatou que a necessidade maior é da “mistura”, que são carnes e outros ingredientes que contem proteína e nos pediu também para ajudar. Estava previsto para a data 02/02/2018 uma ação dos voluntários do SEJA SEMENTE coma finalidade de entregar material escolar.
O trabalho da referida funcionária consiste em ajudar as crianças com as tarefas escolares e desenvolver as competências: técnicas, cognitivas e emocionais nos moradores e passantes da creche. Técnicas estas que ajudam na escrita e leitura das tarefas escolares. Cognitivas porque tentam estimular a compreensão destas atividades de forma autônoma e emocionais porque mesmo com problemas domésticos estas crianças têm rendimentos escolares sofríveis mas com crescimento.
De forma direta e indireta é trabalhado nas crianças tolerância e coerência já que todas têm problemas familiares parecidos e com causas alheias as suas vontades.
Com material escasso e muita criatividade é desenvolvida atividades para educação popular. Há uma nova epistemologia baseada no profundo respeito e pelo senso comum tendo os problemas sendo debatidos entre eles e tentando encontrar as soluções dos mesmos que são vividos fora. Percebemos um ambiente acolhedor e de profundo amor ao próximo. 
 A educadora mistura no mesmo ambiente de ensino as várias idades de alunos e passa valores éticos e morais com base na religião católica (que também contribui financeiramente com a creche), cria a identidade das crianças voltadas para o social e ajuda mútua de todos os envolvidos. Debate de forma lúdica os problemas vividos na escola e como podem resolver suas atividades e quais seus interesses sem ter a imagem de quem sabe mais é o professor. Uns ajudam os outros e a profissional que estimula tal prática tendo como referência nela a mãe/pedagoga/pessoa de confiança/exemplo/amiga em uma única. Além disso são estimuladas também a falarem as brincadeiras mais “legais” e os brinquedos que queriam ter. Contadores de Histórias também fazem rodas de conversa quando passam por lá.
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo” Paulo Freire, pág 39, 1970.
Uma das atividades mostra a história de Juazeiro nas datas comemorativas, cultivando símbolos da cidade e tendo a bandeira mostrada na instituição.
A data mais festejada e esperada é o dia das crianças que as contribuições financeiras aumentam e as doações são mais generosas. Pessoas se fantasiam e entretém as crianças de forma agradável e tem o dia diferente dos demais. Assim como o natal que também recebem visitas de estudantes de psicologia que fizeram brincadeiras no natal passado.
Mesmo sem conhecer a obra de Paulo Freire esta funcionária, ver a diversidade e a possibilidade de ensinar nos “mundos possíveis” dos outros sem acusação sobre os pais das crianças, apenas vendo e se doando ao “mundo” das crianças que a instituição atende suas necessidades e como podem se tornar pessoas melhores e multiplicadores das generosidades vividas naquele ambiente.
Neste ambiente é vivenciado o diálogo e compreensão, características estas tão enfatizadas na obra de Freire: Pedagogia do Oprimido. Não é a obra diretamente que justifica o trabalho, mas a vontade de querer ajudar ao próximo e de forma altruísta. Assim, faz-se de maneira possível dentro da realidade que também faz parte, já que mora no bairro e demonstra neste universo vivenciado que todos podemos contribuir um pouco se quisermos para fazer a diferença e contribuir para uma vida mais digna e melhor para os demais que nos rodeia e que a tanto tempo está na cidade. Vale ressaltar que se não fosse este trabalho sugerido por esta disciplina, talvez nunca conhecêssemos.
Freire era um otimista e sempre acreditava nas pessoas, conhecendo Dona Raimunda e Fátima, vemos o quão grande pode ser o ser humano e como são iluminados e sabem o que são ser HUMANOS.
Registros fotográficos 
Entrada da creche 
Fátima ( funcionária), Viviane, Maria Luíza e Getro
Fátima ( funcionária), Viviane, Maria Luíza e Getro
Maria Luiza, Dona Raimunda, Viviane, Getro
Referências: 
FREIRE, Paulo – Pedagogia do Oprimido, 17º edição. Rio de Janeiro, Paz e Terra 1970.
LINS , Sofia, entrevista dia 23 de janeiro de 2018, voluntária coordenadora do SEJA SEMENTE.
PACHECO, Ana Maria de Fátima, entrevista dia 26 de janeiro de 2018, funcionária da Casa Lar, Maria de Nazaré.

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