Buscar

FUNGOS Características e petogenias

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

1 
 
 
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA 
PROFESSOR(A): NIVALDO MORAIS VIANA JÚNIOR 
 
FUNGOS 
1 - INTRODUÇÃO 
Os fungos são geralmente reconhecidos, primeiramente, pela sua capacidade de 
decompor a matéria orgânica. Relativamente poucos fungos são suficientemente 
virulentos para serem considerados patógenos primários. Estes são capazes de 
iniciar uma infecção em um hospedeiro normal, aparentemente imunocompetente. Eles 
são capazes de colonizar o hospedeiro, encontrar um nicho microambiental com 
substratos nutricionais suficientes, a fim de evitar ou subverter os mecanismos de 
defesa do hospedeiro, e se multiplicar dentro do nicho microambiental. 
Entre patógenos fúngicos primários conhecidos se encontram quatro fungos 
ascomicetos, os patógenos dimórficos endêmicos Blastomyces dermatitidis, Coccidioides 
immitis (e C. posadasii), Hstoplasma capsulatum e Paracoccidioides brasiliensis. Cada um 
destes microrganismos possui fatores de virulência que lhes permitem romper 
ativamente as defesas do hospedeiro e que habitualmente restringem o crescimento 
invasivo de outros microrganismos. 
Quando um grande número de conídios desses quatro fungos é inalado por 
humanos, mesmo se esses indivíduos forem saudáveis e imunocompetentes, 
habitualmente ocorre infecção e colonização, invasão tecidual e disseminação 
sistêmica do patógeno. 
Como ocorre com a maioria dos patógenos microbianos primários, estes fungos 
podem também agir como patógenos oportunistas, uma vez que as formas mais 
severas de cada uma destas micoses são vistas mais frequentemente em indivíduos 
com comprometimento das defesas imune inata e adquirida. 
Geralmente, indivíduos saudáveis e imunocompetentes apresentam alta 
resistência inata à infecção fúngica, apesar de serem constantemente expostas às 
formas infecciosas de diversos fungos presente como parte da microbiota endógena 
(endógenos) ou no ambiente (exógenos). Os patógenos fúngicos oportunistas, como 
Candida, Cryptococcus spp. e Aspergillus spp., somente causam infecção quando 
ocorrem quebras nas barreias protetoras da pele e membranas mucosas ou quando a 
falhas no sistema imune do hospedeiro. Entretanto, mesmo nas infecções oportunistas, 
há fatores associados ao organismo, e não ao hospedeiro, que contribuem para a 
capacidade do fungo causar doença. 
Além dessa função, algumas espécies são capazes de provocar infecções, tanto 
em plantas quanto em animais e em humanos. 
 2 
Em humanos, as infecções fúngicas não costumam evoluir para quadros mais 
sérios de complicação. Entretanto, quando se trata de alguém com a imunidade 
comprometida, como portadores do vírus HIV, diabéticos, transplantados, etc., podem 
ser devastadores e, inclusive, provocar a morte em curto espaço de tempo. 
Muitos fungos vivem, de forma harmoniosa, em nosso corpo. Entretanto, 
situações que propiciam sua superpopulação podem provocar problemas. A candidíase 
e a pitiríase versicolor (pano branco) são alguns exemplos. Ambas são micoses, que é 
o resultado da proliferação demasiada destes organismos na pele. Em alguns casos, 
os mesmos agentes de infecções cutâneas, ou outras espécies, podem colonizar 
regiões diferenciadas, como o aparelho respiratório, sistema nervoso, genital e 
gastrointestinal. Para agravar o quadro, algumas liberam toxinas: as chamadas 
micotoxinas piorando ainda o quadro. 
O tratamento de doenças fúngicas costuma ser mais demorado que o de uma 
infecção bacteriana, por exemplo; e as chances de reincidir também são maiores. 
Assim, evitar situações que propiciam a proliferação de tais organismos, como calor e 
umidade excessivos, e alta ingestão de açúcares, no caso de fungos que se encontram 
internamente no organismo; são algumas medidas para evitar tais ocorrências. 
 
1.1 – APLICAÇÕES DOS FUNGOS 
Indústria 
 Bebidas e alimentos 
 Biodegradação 
 Biotecnologia (fermentação e produção de enzimas) 
 Corantes e tinturas (fungos liquenizados) 
 
Ecológicas: 
 Decomposição de matéria orgânica (decompositores de lignina, celulose, 
reciclagem de nutrientes em florestas) 
 Associações ecológicas: Simbiose Mutualista (Liquens (algas) e micorrizas 
(raízes)) e Parasitismo (micose). 
Médica: 
 Micoses: Frieira, pano branco, impigem, sapinho, candidiase, blastomicose, 
histoplamose, tinhas; 
 Fornecedores de químicos na produção de antibióticos (penicilina). 
 3 
 
 
1.2 - CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS FUNGOS: 
No sistema de classificação em cinco reinos, os fungos ocupam um reino 
exclusivo – o reino Fungi. Os fungos são encontrados em quase todos os lugares da 
terra; alguns, (os saprófitos) vivem na matéria orgânica, na água e no solo, e outros 
(fungos parasitas) vivem na superfície ou no interior de animais e vegetais. Alguns são 
prejudiciais, enquanto que outros são benéficos. Os fungos também vivem em muitos 
materiais utilizáveis causando deterioração e estragando alimentos. Os fungos 
benéficos são importantes na indústria como a fabricação de queijos, iogurtes, 
cervejas, vinhos e outros alimentos, e também tem seu papel importante na indústria 
farmacêutica na fabricação de certas drogas como a ciclosporina, que é uma droga 
imunossupressora e vários antibióticos. 
Uma variedade de fungos (incluindo leveduras, bolores e alguns carnudos) tem 
importância médica, veterinária e na agricultura, devido às doenças que causam no ser 
humano, em animais e vegetal. Muitas doenças em plantas cultiváveis, grãos, milho e 
batata são causados por bolores. Algumas dessas doenças que acometem os vegetais 
são denominadas ferrugens. Esses fungos não destroem apenas plantações, mas 
alguns produzem toxinas que causam doença no ser humano e animais. As toxinas 
produzidas pelos bolores e por certos tipos de fungos carnudos são denominadas 
micotoxinas, e as doenças que causam são conhecidas coletivamente como 
micotoxicoses, que são produzidas por mais de 350 espécies de fungos. As 
micotoxinas são metabólicos complexos, prejudiciais ao ser humano e animais. Alguns 
fungos produzem apenas uma única micotoxina, porém outros produzem mais de uma. 
Os bolores e as leveduras também causam outras doenças infecciosas no ser humano 
e em outros animais, genericamente denominadas micoses. Considerando o grande 
número de espécies de fungos, há poucos que são patogênicos para o ser humano. 
 
1.3 - PATOGÊNESE 
 
A resposta do organismo à infecção por grande numero de fungos é a formação 
de granulomas. Os granulomas são produzidos nas principais doenças fúngicas 
sistêmicas como, Histoplasmose e Blastomicose, assim como várias outras. A resposta 
imune mediada por células esta envolvida na formação do granuloma. Supuração 
 4 
aguda, caracterizada pela presença de neutrófilos no exsudato, também ocorre em 
certas doenças fúngicas, tais como Aspergilose e Esporotricose. Fungos não contem 
exotoxinas do tipo bacteriano. 
A pele intacta é uma defesa efetiva do hospedeiro contra certos fungos (por ex: 
Candida, dermatófitos), mas se a pele for danificada, organismos podem se 
estabelecer. Os ácidos graxos na pele inibem o crescimento de dermatófitos e 
alterações da pele associadas a hormônios na puberdade limitam a micose do couro 
cabeludo causada pelo Trichophyton. A flora normal da pele e das membranas 
mucosas impede o aparecimento de fungos. Quando a flora normal é inibida, por 
exemplo, por antibióticos, um crescimento excessivo de fungos como C. albicans pode 
ocorrer. 
 
1.4 - PAPEL DOS FUNGOS NAS DOENÇAS 
As doenças micóticas em humanos se desenvolvem como processos 
patológicos em um ou mais sistemas de órgãos. Os sistemas afetados podem ser tão 
superficiaisquanto à camada externa da pele, ou tão profundas quanto o coração, o 
sistema nervoso central, ou as vísceras abdominais. Embora um único fungo possa 
estar mais comumente associado com infecção envolvendo um único sistema orgânico, 
mais frequentemente, vários organismos diferentes podem produzir uma síndrome 
patológica similar. Como a conduta diante de uma determinada infecção, pode ser 
diferente de acordo com o agente etiológico, para orientar o diagnostico subseqüente e 
esforços terapêuticos, é útil estabelecer um diagnostico diferencial que inclua os mais 
prováveis patogênicos fúngicos. 
Como o desenvolvimento de uma infecção fúngica depende de vários fatores, 
deve ser levado em consideração, numerosos fatores, como o estado de imune do 
hospedeiro, a oportunidade de interação entre o hospedeiro e o fungo, e a dose 
infecciosa potencial, na determinação da possibilidade de uma infecção fúngica, a 
importância dos dados microbiológicos ,e a necessidade de tratar e com que agente. 
Outros fatores que podem ser importantes na determinação da freqüência relativa com 
que fungos específicos causam doença (p. ex: idade, comorbidades, imunidade do 
hospedeiro, exposições epidemiológicas e fatores de risco) 
 
 
 5 
 
2 – SELEÇÃO DE FUNGOS CAUSADORES DE DOENÇAS 
Categoria Gênero/Espécie Doença 
 
Leveduras 
Cândida albicans 
Cryptococcus neoformans 
Estomatite, vaginite, infecção das unhas, 
infecção sistêmica criptococose(infecção 
pulmonar, meningite, etc). 
 
 
Mofo 
Espécies de Aspergillus 
 
Espécies de Mucor e Rhizopus e 
outras espécies de mofo do pão 
Vários dermatófitos 
Aspergilose (infecção pulmonar, infecção 
sistêmica) 
Mucormicose (infecção pulmonar, infecção 
sistêmica) 
 
Infecções o por tinhas 
Fungos 
Dimorfos 
Blastomyces dermatitidis 
 
Coccidioides immitis 
 
Histoplasma capsulatum 
 
Sporothrix shenckii 
Blastomicoses (principalmente doença 
pulmonar e cutânea) 
Coccidioidomicose (infecção pulmonar, 
infecção sistêmica) 
Histoplasmose (infecção pulmonar, infecção 
sistêmica) 
Esporotricose (doença cutânea) 
Outros Pneumocytis jiroveci Pneumonia por pneumocystis (PCP) 
 
 
2.1 – FATORES DE RISCOS PARA DESENVOLVIMENTO DOS FUNGOS 
Fatores de Risco Para o Desenvolvimento de Infecções Fúngicas 
 
Terapia que suprime o sistema imune 
• Drogas antineoplásicas (quimioterapia) 
• Corticosteróides e outras drogas imunossupressoras Doenças e outras condições 
• AIDS 
• Insuficiência renal 
• Diabetes 
• Doença pulmonar (p.ex., enfisema) 
• Doença de Hodgkin ou outros linfomas 
• Leucemia 
• Queimaduras extensas 
 
 
 
 6 
 
3 - MICOSES 
3.1 - MICOSES CUTÂNEAS E SUBCUTANEAS 
As micoses de interesse médico podem ser divididas em quatro categorias: 
Cutânea, subcutânea, sistêmica, oportunistas. Alguns aspectos importantes das 
doenças fúngicas estão descritos a seguir. 
 
Tipo 
 
Localização Anatômica 
 
Gênero Doenças 
Representativa 
 
Organismo 
Causador 
Cutânea 
 
Camada morta da pele 
Epiderme, cabelo, unhas 
Tinea versicolor 
Dermatomicose (tinha) 
Malassezia 
Microsporum, 
Trichophyton 
Epidermophyton 
Subcutânea Subcútis 
 
Esporotricose 
Micetona 
Sporothrix 
Vários gêneros 
Sistêmica 
 
Órgãos internos Coccidiomicose 
Histoplasmose 
Blastomicose 
Paracoccidiomicose 
Coccidioides 
Histoplasma 
Blastomyces 
Paracoccidioides 
Oportunista Órgãos internos 
 
Criptococose 
Candidíase 
Aspergilose 
Mucormicose 
Cryptococcus 
Cândida 
Aspergillus 
Mucor, Rhizopus 
 
 
4 - Micoses Cutâneas 
4.1 - Pitiríase versicolor (Tinea versicolor) 
Dermatose superficial crônica, cosmopolita, muito freqüente em clima tropical, 
caracterizada pelo aparecimento de pequenas manchas bem delimitadas, de coloração 
variável, localizadas principalmente no tronco e no abdômen. Atinge indistintamente 
todas as raças e mais freqüentemente adultos jovens. 
 7 
Agente etiológico: Malassezia furfur (Baillon, 1889). 
Características clínicas: Lesões superficiais, atingindo principalmente o tronco e 
abdômen, mas podendo acometer pescoço, face, braços, e raramente mão e região 
inguinocrural. As lesões se apresentam sob a forma de manchas hipocrômicas 
descamativas irregulares, de cor variável, dependendo da cor do indivíduo, e condição 
do clima. Apresenta fluorescência à luz de Wood. 
Diagnóstico micológico: O médico diagnostica a pitiríase versicolor pelo seu aspecto. 
Ele pode utilizar uma luz ultravioleta para detectar a infecção de modo mais acurado ou 
pode examinar raspados da área infectada ao microscópio. As escamas devem ser 
clarificadas pela potassa a 20% ou 30%. Ao exame microscópico observam-se células 
birrefringentes arrendondadas, isoladas ou agrupadas com um cacho de uvas ao lado 
de hifas curtas, septadas, ramificadas. 
 
4.2 - Dermatomicoses 
As dermatomicoses são causadas por fungos (dermatófilos) que infectam 
somente estruturas superficiais queratinizadas ( pele, cabelo e unhas), não infectando 
tecidos mais profundos. Os dermatófitos mais importante são classificados em três 
gêneros: Epidermophyton, Tricophyton e Microsporum. Eles são disseminados a partir de 
pessoas contaminadas por contato direto. Microsporum é também transmitido por 
animais, como cachorros e gatos. Isso indica que para prevenir reinfecção, o animal 
também precisa ser tratado. 
As dermatomicoses (tinea, tinha) são infecções crônicas favorecidas pelo calor e 
pela umidade, por exemplo, pé de atleta e coceira do jóquei (conhecidas também como 
tinea pedis e tinea cruris, respectivamente. Elas são caracterizadas por pruridos 
provocados por pápulas e vesículas pruriginosas, cabelos quebrados e unhas 
espessas e quebradas. Trichophyton tonsurans é a causa mais comum de surtos de 
tinea capitis em crianças e a principal causa de infecções do endotrix (dentro do 
cabelo). T. rubum é também uma causa muito comum de tinea capitis. T. shoenleinii é 
a causa do favo, uma forma de tinea capitis onde crostas são vistas no couro cabeludo. 
Em algumas pessoas infectadas, a hipersensibilidade causa reações dermatofítidas, 
por exemplo, vesículas nos dedos. Lesões são uma resposta a antígenos fúngicos 
circulantes; as lesões não contem hifas. Pacientes com infecções por tinea mostram 
testes cutâneos positivos com extratos fúngicos, por exemplo tricofitina. 
 8 
Tratamento 
A maioria das infecções fúngicas cutâneas, excetuando-se as do couro cabeludo 
e das unhas, são leves. Os ingredientes ativos das medicações antifúngicas incluem o 
miconazol, o clotrimazol, o econazol e o cetoconazol. 
Quando a aplicação do creme é interrompida muito precocemente, a infecção 
pode não ser erradicada e a erupção retorna. Podem transcorrer vários dias até os 
efeitos dos cremes antifúngicos serem observados. Neste período, cremes de 
corticosteróides são freqüentemente utilizados para aliviar o prurido e a dor. Para as 
infecções mais graves ou resistentes, o médico pode prescrever vários meses de 
tratamento com outros medicamentos, algumas vezes concomitante com cremes 
antifúngicos. 
 
5 - Micoses subcutâneas 
Estas são causadas por fungos que crescem no solo e sobre a vegetação e são 
introduzidos nos tecidos subcutâneos por meio de trauma. 
5.1 - Esporotricose 
A esporotricose é uma infecção causada pelo fungo Sporothrix schenckii. O 
Sporothrix é geralmente encontrado em roseiras, arbustos de uva-espim, musgo 
esfagno e outras matérias vegetais. Freqüentemente, os fazendeiros, os jardineiros e 
os horticultores são infectados. Geralmente, a esporotricose afetaa pele e os vasos 
linfáticos vizinhos. Ocasionalmente, os pulmões ou outros tecidos podem ser 
infectados. 
Sintomas e Diagnóstico 
Geralmente, uma infecção cutânea e dos vasos linfáticos vizinhos iniciam em um 
dedo da mão como um nódulo pequeno e indolor, o qual cresce lentamente e, a seguir, 
forma uma ferida. No decorrer dos dias ou semanas seguintes, a infecção dissemina-se 
através dos vasos linfáticos do dedo, da mão e do braço até os linfonodos, formando 
nódulos e úlceras ao longo do trajeto. Normalmente, o indivíduo não apresenta outros 
sintomas. A infecção pulmonar pode causar pneumonia, com uma discreta dor torácica 
e tosse. 
 9 
Tratamento 
A esporotricose que afeta a pele geralmente dissemina-se muito lentamente e 
raramente é fatal. A infecção cutânea é tratada com o itraconazol oral. Para as 
infecções generalizadas e potencialmente letais, é realizada a administração de 
anfotericina B intravenosa, mas o itraconazol oral tem se revelado eficaz ou mesmo 
mais eficaz à medida em que é utilizado em um número cada vez maior de casos. 
5.2 - Micetona 
Micetona é uma síndrome clínica, de evolução crônica, caracterizada pelo 
aumento de volume de uma região ou órgão, com a presença ou não de fístulas que 
drenam um material seroso ou seropurulento no qual podem ser encontrados “grãos”. A 
tríade de tumefação, fístulas que drenam e a presença de grãos é usada no sentido 
restrito para definir o termo micetoma. O Grão é um aglomerado de microrganismos. 
O micetoma pode ser provocado tanto por bactérias como por fungo verdadeiro. 
Os micetomas são classificados em dois grupos: actinomicóticos ou actinomicose e 
maduromicóticos ou maduromicose. O primeiro grupo, mais numeroso, estão os 
micetomas produzidos por bactérias, os actinomicetos. No segundo estão os 
micetomas provocados por fungos verdadeiros, ou eumicetos. 
 
6 - Micoses sistêmicas 
6.1 - Coccidioidomicose 
A coccidioidomicose (febre de San Joaquin, febre do vale) é uma infecção 
causada pelo fungo Coccidioides immitis que geralmente afeta os pulmões. A 
coccidioidomicose ocorre tanto como uma infecção pulmonar leve que desaparece sem 
tratamento (forma aguda primária) quanto como uma infecção progressiva grave que 
se dissemina por todo o corpo e, freqüentemente, fatal (forma progressiva). A forma 
progressiva é freqüentemente um sinal de que o indivíduo apresenta um 
comprometimento do sistema imunológico, normalmente em decorrência da AIDS. Os 
esporos do Coccidioides estão presentes no solo de certas áreas da América do Norte, 
da América Central e da América do Sul. Os fazendeiros e outros trabalhadores que 
manipulam o solo apresentam maior probabilidade de inalar os esporos e de tornarem-
 10 
se infectados. Os indivíduos que são infectados durante uma viagem podem apresentar 
sintomas da doença somente após deixarem a área. 
Sintomas 
No inicio geralmente não apresentam sintomas. Quando estes ocorrem, eles 
manifestam- se 1 a 3 semanas após o indivíduo ser infectado apresentando sintomas 
leves como febre, a dor torácica e calafrios e as vezes acompanhado de tosse com 
expectoração e escarro e alguns apresentam o reumatismo do deserto. A forma 
progressiva da doença é incomum e pode ocorrer semanas, meses ou mesmo anos 
após a infecção aguda primária. A infecção pulmonar pode piorar, causando uma maior 
dificuldade respiratória. A infecção também pode disseminar-se dos pulmões para os 
ossos, as articulações, o fígado, o baço, os rins e o cérebro e as meninges. 
Diagnóstico 
O médico pode suspeitar de coccidioidomicose quando um indivíduo que habita 
ou que viajou recentemente a uma área infectada apresenta esses sintomas. São 
coletadas amostras de escarro ou de pus do indivíduo infectado e as mesmas são 
enviadas a um laboratório para análise. Os exames de sangue podem revelar a 
presença de anticorpos contra o fungo. 
Prognóstico e Tratamento 
A forma aguda de coccidioidomicose geralmente desaparece sem tratamento e a 
recuperação normalmente é completa. Conduto, os indivíduos com a forma progressiva 
são tratadas com anfotericina B intravenosa ou com fluconazol oral. Alternativamente, o 
médico pode tratar a infecção com itraconazol ou cetoconazol. 
6.2 - Blastomicose 
A blastomicose é uma infecção causada pelo fungo Blastomyces dermatitidis. É 
basicamente uma infecção pulmonar, mas, algumas vezes, ela dissemina-se através 
da corrente sangüínea. Os esporos do Blastomyces provavelmente penetram no 
organismo através do trato respiratório, quando eles são inalados. Desconhece-se a 
origem dos esporos no ambiente, mas uma epidemia foi relacionada a tocas de castor. 
A maioria das infecções ocorre nos Estados Unidos, sobretudo no sudeste e no vale do 
rio Mississipi. A doença é rara em indivíduos com AIDS. 
 11 
Sintomas e Diagnóstico 
A blastomicose pulmonar começa gradualmente com uma febre, calafrios e 
sudorese profusa. O indivíduo pode apresentar tosse produtiva ou não, dor torácica e 
dificuldade respiratória. Apesar da infecção pulmonar normalmente piorar lentamente, 
algumas vezes ela melhora sem tratamento. A forma disseminada de blastomicose 
pode afetar muitas áreas do corpo. Uma infecção cutânea pode iniciar como pequenas 
proeminências (pápulas) que podem conter pus (papulopústulas). Os ossos podem 
apresentar tumefações dolorosas. O médico pode estabelecer o diagnóstico através do 
exame microscópico de uma amostra de escarro ou de tecido infectado (p.ex., pele). 
Quando são observados fungos, pode ser realizada uma cultura da amostra e o exame 
laboratorial para confirmar o diagnóstico. 
Tratamento 
A blastomicose pode ser tratada com anfotericina B intravenosa ou com o 
itraconazol oral. Com o tratamento, o indivíduo começa a sentir se melhor em 1 
semana e o fungo desaparece rapidamente. Sem tratamento, a infecção piora 
lentamente e leva à morte. 
 
6.3 - Histoplasmose 
É uma doença fúngica granulomatosa, cujo agente etiológico é o Histoplasma 
capsulatum. Este fungo apresenta especial afinidade pelo sistema reticuloendotelial, 
produzindo diversas manifestações clínicas, sendo a forma pulmonar a mais freqüente. 
 
Ecologia e epidemiologia 
H. capsulatum cresce em solos com alto teor de nitrogênio, geralmente 
associado com excretas de aves e morcegos. Solos de galinheiros, viveiros de aves, 
cavernas de morcegos são altamente propícios. As aves fornecem o substrato ideal 
para o crescimento do fungo no solo, podendo transportá-lo para outros locais em suas 
penas. Os morcegos são infectados, excretando o fungo em suas fezes, podendo 
disseminar a doença em suas migrações. O principal agente vetor é o vento, que pode 
disseminar os conídios a longas distâncias. 
 
 
 12 
Patogenia 
A inalação de uma quantidade suficiente de partículas infectantes do fungo gera 
a infecção primária no pulmão, com o crescimento de leveduras nos alvéolos 
pulmonares e interstício. A intensidade da exposição inalatória, além de outros atores, 
determinará se a infecção resultante corresponderá a sintomas clínicos. Se a 
exposição for leve, a infecção será provavelmente assintomática, e se for maciça, o 
resultado será infecção sintomática aguda. 
 
Diagnóstico laboratorial 
1. Exame direto: o exame a fresco não representa muito valor no diagnóstico dessa 
micose, pela dificuldade de visualização das leveduras no interior das células do SER. 
Em material de biópsia corado pelo método da hematoxilina-eosina (HE) ou pelo 
Giemsa, observam-se células leveduriformes pequenas, redondas, intra-
citoplasmáticas e que apresentam halo claro ao redor, imitando cápsula. 
2. Cultura: o cultivo deve ser feito em ágar Sabouraud dextrose a 25 ºC eem ágar BHI 
com sangue ou em meio Fava Netto a 37 ºC. A 25 ºC, a cultura está em fase M (mould-
bolor) e observa-se o desenvolvimento de colônia esbranquiçada, cotonosa, que revela 
ao exame microscópico, micélio septado com conídios ornamentados denominados 
estalagmósporos. 
3. Testes sorológicos: provas sorológicas como reação de fixação do complemento, 
imunodifusão e imunofluorescência podem ser úteis no diagnóstico dessa doença. 
 
6.4 - Paracoccidioidomicose 
Trata-se de infecção granulomatosa de evolução crônica, com grande 
polimorfismo clínico, onde as formas pulmonares e cutâneo-mucosas predominam, 
seguindo-se outros órgãos, como gânglios linfáticos, suprarenal, baço fígado, 
intestinos, ossos, etc. Na grande maioria dos casos, os pulmões estão comprometidos 
e, em geral, tal localização é acompanhada de lesões em outros locais. A 
paracoccidioidomicose é de distribuição geográfica restrita aos países latino-
americanos. Atinge freqüentemente 
indivíduos do sexo masculino entre 30-40 anos. Quanto ao modo de contágio da 
doença, admite-se, atualmente, que é adquirida pela inalação de esporos que vivem na 
natureza, no solo, vegetais ou na água, determinando lesões primárias pulmonares. 
 13 
 
Diagnóstico 
O exame direto a fresco é de grande valor no diagnóstico dessa micose, pois o 
fungo apresenta-se sob a forma de levedura com dupla membrana, sendo a interna 
enrugada e a externa lisa. Dependendo do material, apresenta-se com brotamentos 
múltiplos. Em material de biópsia, com coloração de Gomory, pode-se observar 
facilmente o aspecto característico de “roda de leme”. 
O cultivo pode ser feito em ágar Sabouraud a 25 ºC e em ágar BHI com sangue ou 
meio de Fava Netto a 37 ºC e incubar de 20 a 30 dias. A 25 ºC, a cultura esta em fase 
M (mould-bolor) e observa-se o desenvolvimento de uma colônia cotonosa, branca, 
elevada e de crescimento lento, cujo exame microscópico revelará apenas micélio 
septado e alguns clamidósporos. A 37 ºC, a cultura está em fase Y (yeast=levedura) e 
observa-se o desenvolvimento da colônia leveduriforme. Ao exame microscópico, 
observam-se células isoladas com gemulação simples e múltipla. 
Cultura: o material deve ser semeado em ágar Sabouraud dextrose e dará crescimento 
a uma colônia viscosa, lisa, brilhante. Com o tempo, a colônia escorre para a base do 
tubo. 
Outros meios de cultura utilizado: Auxanograma, Zimograma, 
Microcultivo de leveduras: 
Utilizar placas de Petri contendo lâminas dispostas sobre um bastão de vidro. Com 
todo cuidado e assepsia, coloque 1 ml de corn meal agar + Tween 80 (fundido), sobre 
a lâmina. Com alça de platina, retire um pequeno fragmento da colônia de levedura e 
semeie em estria. Coloque uma lamínula estéril sobre o ágar e água destilada estéril na 
placa para evitar dessecamento do meio. Feche a placa e deixe à temperatura 
ambiente. Quando houver desenvolvimento satisfatório, submeta à ação do formol (0,5 
ml durante 1 hora) 
 
7 - Micoses Oportunistas 
7.1 - Candidíase 
A candidíase (candidose, monilíase) é uma infecção causada por cepas de 
Candida, especialmente a Candida albicans. A infecção das membranas mucosas, 
como ocorre na boca ou na vagina, é comum em indivíduos com sistema imunológico 
normal. No entanto, essas infecções são mais comuns ou persistentes em indivíduos 
 14 
com diabetes ou AIDS e em mulheres grávidas. Os indivíduos com comprometimento 
do sistema imunológico normalmente apresentam uma candidíase que se dissemina 
por todo o corpo. Aqueles que apresentam uma baixa contagem leucocitária, a qual 
pode ser causada pela leucemia ou pelo tratamento de outros tipos de câncer, e 
aqueles com um cateter instalado em um vaso sangüíneo apresentam um maior risco 
de candidemia (infecção da corrente sanguínea pela Candida). Uma infecção das 
válvulas cardíacas (endocardite) pode ocorrer como conseqüência de uma cirurgia ou 
de outros procedimentos invasivos envolvendo o coração e os vasos sangüíneos. 
Sintomas e Diagnóstico 
Os sintomas da candidíase variam, dependendo do tecido infectado. Por 
exemplo, a infecção bucal (“sapinho”) produz placas cremosas, brancas e dolorosas no 
interior da boca. A presença de placas no esôfago podem dificultar a deglutição ou a 
ingestão de alimentos. Uma infecção das válvulas cardíacas pode provocar febre, 
sopro cardíaco e aumento do baço. Uma infecção da retina (membrana sensível à luz 
situada na superfície interna da parte posterior do globo ocular) pode causar cegueira. 
Uma infecção do sangue (candidemia) ou do rim pode produzir febre, uma queda 
acentuada da pressão arterial (choque) e diminuição da produção de urina. Muitas 
infecções causadas por Candida são diagnosticas apenas através dos sintomas. Para 
um diagnóstico definitivo, é necessária a observação de fungos em uma amostra da 
pele examinada ao microscópio. A cultura de amostras de sangue ou de líquido 
cefalorraquidiano também pode revelar a presença de Candida. 
Prognóstico e Tratamento 
Quando a candidíase é limitada à boca ou à vagina, as medicações antifúngicas 
podem ser aplicadas diretamente na área ou pode ser utilizado o fluconazol oral. A 
candidíase que se disseminou por todo o corpo é uma doença grave, progressiva e 
potencialmente letal, sendo geralmente tratada com a anfotericina B intravenosa, 
embora, em alguns casos, o fluconazol seja eficaz. Certas doenças (p.ex., diabetes) 
podem piorar a candidíase e devem ser controladas para auxiliar na erradicação da 
infecção. 
 
 
 
 15 
7.2 - Criptococose 
É uma infecção subaguda ou crônica de comprometimento pulmonar, sistêmico 
e, principalmente, do sistema nervoso central, causada pelo Cryptococcus 
neoformans. A infecção primária no homem é quase sempre pulmonar, devido à 
inalação do fungo da Natureza. A infecção pulmonar é quase sempre subclínica e 
transitória, podendo imergir ao lado de outras doenças que debilitam o indivíduo, 
tornando-se rapidamente sistêmica e fatal. Portanto, é conhecida como infecção 
oportunista. Este fungo tem tropismo pelo SNC, ocasionado meningite criptocócica. 
C. neoformans é essencialmente o único agente etiológico da criptococose, doença do 
homem e de animais, tais como: gatos, cães e cavalos. A espécie C. neoformans 
caracteriza-se também por provocar morte rápida (3 a 4 dias) de camundongos 
inoculados através de via cerebral, formando extensas massas tumorais. 
C. neoformans é de distribuição cosmopolita e está associado com habitat de aves. O 
pombo parece ser o principal vetor para a distribuição e manutenção do fungo. Não 
parece que o pombo tenha a infecção, uma vez que ele tem uma temperatura corporal 
em torno de 42ºC. O fungo vive nas fezes e pode permanecer viável por 2 anos se 
houver umidade suficiente. 
A porta de entrada é através da via respiratória levando a uma infecção pulmonar 
primária que pode ser inaparente. Então o fungo pode permanecer viável por anos até 
haver alguma alteração na resistência do hospedeiro, quando então se manifesta a 
doença no pulmão, no SNC ou disseminada. 
 
Diagnóstico micológico 
Materiais biológicos: líquor, escarro, pus ganglionar, exsudatos de lesões cutâneas e 
mucosas, urina e sangue. 
 
Transmissão 
 Esta levedura ocorre amplamente na natureza e cresce abundantemente em 
solos contendo excrementos de pássaros (especialmente pombos). Os pássaros não 
são infectados. A infecção em seres humanos resulta da inalação dos organismos. Não 
há transmissão pessoa a pessoa. 
 
 
 
 16 
Tratamento 
 O tratamento combinado com Anfotericina B e Flucitosina é utilizado em 
meningite ou outra doença disseminada. Não há maneiras de prevenção. Fluconazol éusado em pacientes aidéticos para supressão da meningite criptocócica em longo 
prazo. 
 
7.3 - Aspergillus 
 Espécies de Aspergillus, especialmente Aspergillus fumigatus, causam infecções 
na pele, nos olhos, nos ouvidos e em outros órgãos, bem como “bola fúngica” nos 
pulmões e aspergilose alérgica broncopulmonar. 
Espécies de Aspergillus existem somente como fungos filamentosos; eles não são 
dimórfos. Possuem hifas septadas que formam ramificações (dicotomizadas) em forma 
de v. 
 
Transmissão 
 Estes fungos filamentosos estão amplamente distribuídos na natureza. Eles 
crescem na vegetação em deterioração, produzindo cadeias de conídios. A 
transmissão se dá por conídios carregados pelo ar. 
 
Tratamento e prevenção 
 A aspirgilose invasiva é tratada com anfotericina B, mas os resultados podem 
ser insatisfatórios. A caspofungina pode ser eficaz em casos de aspergilose invasiva 
que não responde à anfotericina B. Pacientes com ABPA podem ser tratados com 
esteróides e agentes antifúngicos. Não há meios específicos de prevenção. 
 
7.4 - Mucor e Rhizopus 
 Mucormicose (zigomicose, ficomicose) é uma doença causada por fungos 
saprófitos (ex. Mucor. Rhizopus e Absidia) encontrados abundantemente no meio 
ambiente. Eles não são dimórficos. Invadem tecidos de hospedeiros imunodeprimidos. 
Eles proliferam nas paredes dos vasos sanguíneos, particularmente nas cavidades 
paranasais, nos pulmões ou no intestino, resultando em necrose tecidual. Pacientes 
com cetoacidose diabética, queimaduras ou leucemias são particularmente suscetíveis. 
Uma espécie, Rhizopus oryzae, causa cerca de 60% dos casos de mucormicose. 
 17 
 
7.5 - Outros Fungos que também causam doenças infecciosas. 
 
Penicillium Marneffei 
É um fungo dimórfico que causa uma doença semelhante à tuberculose em pacientes 
aidéticos, particularmente nos países do sudeste asiático. 
 
Pseudasllescheria Boydii 
 É um fungo filamentoso que causa doença principalmente em pacientes 
imunocomprometidos. 
 
Fusarium Solani 
 É um fungo filamentoso que causa doença principalmente em pacientes 
neutropênicos. Febre e lesão de pele são as características mais comuns. 
 
Pneumocystis 
 Este é classificado como uma levedura com base na análise molecular, mas 
clinicamente é ainda considerado como um membro dos protozoários. 
 
Referências bibliografias 
 
KONEMAM, E.W.; ROBERTS, G.D. - Micologia. Practica de laboratório . 3 ed. 
Buenos Aires, Panamericana, 1992. 
 
WARREN LEVINSON & ERNEST JAWETZ - Microbiologia Médica e Imunologia – 
7º edição 2005 Artimed Editora S.A 
 
April W. Armstrong e Charles R. Taylor - Farmacologia das infecções Fúngicas 
 
Silva, P. Farmacologia. Ed. Guanabara-koogan / 7ªedição, Rio de janeiro-RJ, 2006. 
Jacob L. S. Farmacologia - National medical series para estudo independente, 
4ªedição. Tradução: Patrícia Josephine Voeux. Ed. Guanabara koogan, Rio de Janeiro 
– RJ, 1998.

Outros materiais