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Direito Romano

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Historia interna do Direito Romano 
- Estudo das Institutas 
 
	Direito Público
	Direito Privado
	Tem a relação que conduz o indivíduo
	Relação entre indivíduos ao Estado 
	Ex: Direito Penal, Administrativo, Constitucional
	Ex: Direito de Família, Comercial
História Externa do Direito Romano
Fundação de Roma (753 a.C) – Período da Monarquia / Realeza
Constituição Política: 
 
1. Rei 
Magistrado único, vitalício 
Chefe do Exército, sumo sacerdote, Irresponsável (não há responsabilidade nos atos tomados pelo Rei; Ele não deve justificativa por suas ações) 
 
 
2. Senado 
É o conselho do Rei, formado pelos distintos chefes de famílias, os Gentes. 
Possui uma competência consultiva, e fica subordinado ao comando do Rei.
 
3. Povo 
É a sociedade romana, excluídos os escravos, que se subdivide em três áreas: 
1- Gens 
Formada por grupos de famílias que compunham o Patriarcado. Esses, gozavam de direitos civis e políticos. 
 
2- Clientela 
Eram pessoas livres que viviam sobre a proteção e assistência de um cidadão romano. 
 
3- Plebe 
Eram um mundo a parte de Roma. Não possuíam direitos políticos ou civis. Eram pessoas com domicílios, mas sem pátria. 
 
 
OBS: -> Os Comícios 
Eram assembléias populares, formadas por cúrias, que só decidiam pelo SIM ou pelo NÃO de uma proposta já imposta, não havendo deliberação. 
Período Republicano (510 a.C a 27 a.C) 
 
- Criação da Lei das XII tábuas; 
- Expansão Romana 
 
-> Órgãos fundamentais ao Estado 
 
1. Magistratura - órgão supremo (Monarquia Rex)
- São supremos magistrados os Cônsules que detinham IMPERIUM (soberania); 
Eram eleitos anualmente em assembléias populares. 
 
- A segunda autoridade em Roma eram os Pretores, que eram responsáveis pela Jurisdição Civil; Administradores da justiça, comando militar; 
 
- Os Edis eram encarregados da vigilância e da polícia da cidade; 
 
-Juntamente, os Questores, de grau inferior, responsáveis pela Jurisdição Criminal; 
 
- Os Sensores eram responsáveis pela realização do censo, de 5 em 5 anos;
2. Senado 
 
- Reunia a Aristocracia Urbana e Rural 
 
-Todos os membros eram escolhidos pelos cônsules, e possuíam a AUCTORITAS (prestígio); As suas decisões eram verdadeiras ordens. 
 
- Sua principal função era legitimar e validar as leis aprovadas nos comícios; 
 
-Na primeira fase da república, eles possuíam uma Competência Consultiva; Já na segunda fase, representavam o Verdadeiro Governo; 
3. Povo 
 
- Reunia-se em assembléias para eleger certos magistrados e votar as leis por eles propostas; 
 
 
-> Principado (27 a.C a 284 d.C) - Período do Império 
 
- Representa um período de Transição entre a República e a Monarquia Absoluta; 
 
- O grande crescimento de Roma gera conflitos entre as classes sociais e revoltas de escravos, provocando uma sensível alteração política em Roma, dando início ao Império com Otaviano; 
 
-Era uma espécie de Monarquia Absoluta, mas que mantinha as estruturas 
republicanas vigentes; 
 
- Em Roma, havia uma Monarquia Mitigada, ou seja, havia respeito às instituições da República; Já nas províncias, havia uma Monarquia Absoluta.
-> Organicidade 
 
1. Princeps 
 
- Possuía o Comando Geral do Exército, a Inviolabilidade Pessoal (não havia questionamentos perante as atitudes do Príncipe) e possuía poder de Veto as decisões do Magistrado 
 
2. Senado e Povo 
 
- Continuam da mesma forma, porém vão perdendo seus poderes conforme o avanço da Monarquia Absoluta.
Dominado (284 d.C. a 565 d.C.) 
 
- É um período marcado pelo absolutismo promovida por Diocleciano. Esse, promove grandes reformas politico-administrativas, e divide o Império Romano em duas partes: Império Romano do Ocidente e do Oriente, o que facilita o controle; 
 
-Dá a si próprio o título de Deus, entrando em choque com o Cristianismo (que é reconhecido pelo Imperador Constantino mais tarde como religião oficial); 
 
- Durante esse período, o Imperador Justiniano do Oriente – depois responsável pela unificação de Roma- promove a grande compilação do Direito Romano no Corpus Iuris Civilis, que passa a ser chamada, mais tarde, de Obra Legislativa de Justiniano.
O Corpus Juris Civilis ou Corpus Iuris Civilis (Corpo de Direito Civil)
É uma obra jurídica fundamental, publicada entre os anos 529 e 534 por ordens do imperador bizantino Justiniano I, que, dentro de seu projeto de unificar e expandir o Império Bizantino, viu que era indispensável criar uma legislação harmônica e racional, e que tivesse capacidade de atender às demandas e litígios vivenciados à época. Por esses motivos, foi publicado o Corpus Juris Civilis.
Em 527 d.C., sobe ao trono em Constantinopla, Justiniano, que inicia ampla obra militar e legislativa.
Pouco depois de assumir o poder, Justiniano, além de perceber a importância de salvaguardar a herança representada pelo direito romano.
Viu também a necessidade de reorganizar a legislação que se mantinha em vigor na época e a indispensabilidade de se manter as normas de direito romano, e assim, em 528, um ano após ter-se tornado imperador, nomeou uma comissão de dez membros para realizar um trabalho de seleção, catalogação e compilação das constituições imperiais vigentes (leis emanadas dos imperadores anteriores).
O encarregado dessa comissão foi Triboniano, ministro da justiça do imperador, professor de direito da escola de Constantinopla e jurisconsulto de grande mérito. 
Triboniano podia nomear uma comissão para ajudá-lo e cercou-se de juristas, advogados e quatro professores, dentre os quais se destacaram Teófilo, professor da escola de Constantinopla, e Leôncio, professor da escola de direito de Berito (Beirute), com os quais inicia o enorme trabalho de compilação.
A missão dos compiladores completou-se em dois anos.
O Código era destinado a substituir o Gregoriano, o Hermogeniano, as constituições particulares e o Código Teodosiano de 438. 
Em 7 de abril de 529, com a constituição Summa rei publicae, o imperador publica o código, intitulado Novus Justinianus Codex (Código Novo de Justiniano), e estabelece que entraria em vigor em 16 de abril daquele ano.
Essa primeira obra não chegou até nós pois foi substituída por outra, já em 534. Assim, ficou conhecido por Codex Vetus (Código Velho), em contraposição ao de 534, chamado de Código Novo.
Digesto ou Pandectas
O Digesto (do latim, significa pôr em ordem) ou Pandectas (do grego, significa "recolho tudo"), é uma compilação de fragmentos de jurisconsultos clássicos. Escrito em latim e grego (daí a dupla denominação), é a obra mais completa que a Codificação Justinianéia tem e ofereceu maiores dificuldades em sua elaboração.
Realizada a compilação das leges (constituições imperiais), era necessário resolver um problema com relação aos iura (direito contido nas obras dos jurisconsultos clássicos), que não tinham sido ainda compilados. 
Havia entre os jurisconsultos antigos uma série de controvérsias a solucionar. Para isso, Justiniano expediu 50 constituições (as Quinquaginata Decisiones). É provável que durante a elaboração delas surgisse a ideia da compilação dos iura.
Na constituição Deo auctore de conceptione Digestorum, de 15/12/530, o imperador expôs seu programa referente à obra. Nos fins de 530, Justiniano encarrega Triboniano de organizar comissão de 16 membros destinada a compilar os iura. 
Coube a Triboniano escolher seus colaboradores. Foram escolhidos Constantino, além de Teófilo e Crátino, de Constantinopla, Doroteu, Isidoro da Universidade de Berito, mais onze advogados que trabalhavam junto à alta magistratura. A comissão era encarregada da seleção da matéria, bem como de dirimir dúvidas e decidir em caso de diferenças de opinião.
O Digesto diferenciava-se do Código por não ter havido anteriormentetrabalho do mesmo gênero.
A massa da jurisprudência era enorme, freqüentemente difícil de ser encontrada. Havia muitos autores, com pontos de vista diversos, por vezes antagônicos. A tarefa parecia ciclópica, e era temerário juntar todo esse amálgama de opiniões num trabalho homogêneo. 
Para o término desse projeto grandioso, previu Justiniano prazo mínimo de dez anos. No entanto, sob a presidência de Triboniano, a comissão de 16 membros, depois de compulsar cerca de 1.625 livros (com três milhões de linhas), extratando 39 jurisconsultos, concluiu o trabalho em apenas três anos. 
Era o Código de doutrinas seletas, Codex enucleati iuris, oficialmente denominado Digesto (Digesta) ou Pandectas (Pandectae), o qual foi promulgado em 15 de dezembro de 533, para entrar em vigor daí a 15 dias. 
A obra é composta de 50 livros, subdivididos em aproximadamente 1.500 títulos, segundo ao assunto. Sob cada um dos títulos figuram fragmentos de obras de mais de quarenta jurisconsultos romanos do período clássico.
Os dezesseis codificadores tiveram autorização de alterar os textos escolhidos, para harmonizá-los com os novos princípios vigentes. Essas alterações tiveram o nome de emblemata Triboniani e hoje são chamadas interpolações. A descoberta de tais interpolações e a restituição do texto original clássico é uma das preocupações da ciência romanística contemporânea.
As Pandectas constituíam uma suma do direito romano, em que inovações úteis se misturavam a decisões clássicas. Restritas, na prática, ao Império Bizantino, só no século XI foram descobertas pelo Ocidente. 
A comparação dos manuscritos existentes no Código de Justiniano foi o primeiro passo para o renascimento do direito, que teve como centro a Universidade de Bolonha. Quase todos os direitos modernos decorrem do direito romano e das Pandectas.
Institutas
Terminada a elaboração do Digesto, mas antes de sua promulgação, Justiniano escolheu três dos compiladores - Triboniano, Doroteu e Teófilo (estes últimos professores das escolas de Constantinopla e de Bento - para a organização de um manual escolar que servisse aos estudantes como introdução ao direito compendiado no Digesto. Foram dedicadas "à juventude dedicada de estudar leis" (cupidade legum juventati).
Os redatores foram fiéis ao plano das Institutas de Gaio (do século II a.C.), tendo-se servido de muitas passagens desse antigo jurista. No entanto, há inovações introduzidas de acordo com o direito vigente no Baixo-Império.
A essa comissão elaborou as Institutiones (institutas), que foi publicada em 21 de novembro de 533, um mês antes do Digesto. Foi aprovada em 22 de dezembro, pela Constituição Tanta, e entrou em vigor como manual de estudo no mesmo dia do Digesto, 30 de dezembro de 533. Por ser mais simples que o Digesto, alcançou enorme difusão; prova disso são os inúmeros manuscritos que nos chegaram.
Como uma obra de professores, destinada ao ensino, as Institutas são mais simples e mais teóricas que o Digesto. São expostas noções gerais, definições e classificações. Há controvérsias por serem excelente campo de estudo. Esse trabalho teve a mesma divisão das Institutas, de Gaio: pessoas, coisas e ações. Contudo, os livros dividem-se em títulos. Foram utilizadas na elaboração a res cotidianae, também de Gaio, as Institutas, de Florentino, de Ulpiano e de Marciano, e os VII libri regularum, de Ulpiano.
Código Novo
A publicação de novas constituições e o fato de, com a elaboração do Digesto, ter surgido contradições entre o Nouus Iustianianus Codex e as Pandectas tornou necessária uma segunda edição do Codex. 
Por isso, Justiniano nomeou comissão de cinco membros para atualizá-lo. O Codex repetitae praelectionis, o Código revisado, cujo conteúdo foi harmonizado com as novas normas expedidas no curso dos trabalhos, foi publicado em 16 de novembrode 534, para entrar em vigor no dia 29 de dezembro do mesmo ano. 
O Código redigido de acordo com o sistema das compilações anteriores é dividido em 12 livros, subdivididos em títulos. As constituições estão ordenadas em cada título por ordem cronológica, como nos códigos anteriores. O Código começa por uma invocação a Cristo, em que se afirma a fé de Justiniano. 
Os outros títulos do Livro I são consagrados às fontes do direito, ao direito de asilo e às funções dos diversos agentes imperiais.
O Livro II trata principalmente do processo. 
Os Livros III a VIII tratam do direito privado
O Livro IX do direito penal
Os Livros X a XII foram consagrados ao direito administrativo e fiscal. 
Como nos códigos anteriores, encontra-se nos títulos mais que nos livros uma unidade de matéria. A técnica, porém, ainda é antiga, pois os títulos são muito numerosos e não se exclui a interpolação de certos textos (adaptações feitas pelos compiladores). O mérito da compilação, colocando todas as constituições no Código, é torná-lo obrigatório como lei do Império.
Novelas
As Institutas, o Digesto (Pandectas) e o Código foram as compilações feitas por ordem de Justiniano.
Depois de terminada a codificação, a qual, especialmente o Código, continha a proibição de se invocar qualquer regra que nela não estivesse prevista, Justiniano reservou-se a faculdade de baixar novas leis. 
A segunda edição do Codex Justinianeus (534) não paralisou a atividade legiferante de Justiniano, que continuou a editar outras constituições importantes (em número de 177, da data da promulgação do Código Novo, em 535, até sua morte, em 565), introduzindo um grande número de modificações na legislação. Essas novas constituições (Novellae constitutiones) são conhecidas por "Novas Leis", "Novelas" (Nouellae), Autênticas ou Plácida. A maioria foi editada em língua grega e contém reformas fundamentais, como no direito hereditário e no direito matrimonial.
Justiniano pretendia reunir as Novelas num corpo único. Sua morte, porém, não lhe permitiu realizar o intento, o que foi feito posteriormente, por particulares. A coleção das Novelas constitui o quarto volume da codificação justinianéia.
As Interpolações
Para que os iura e as leges constantes no Corpus Iuris Civiles pudessem ter aplicação na prática, foi preciso, muitas vezes, que os compiladores fizessem substituições, supressões ou acréscimos nos fragmentos dos jurisconsultos clássicos ou nas constituições imperiais antigas. 
Essas alterações denominam-se interpolações ou tribonianismos.
Das interpolações distinguem-se os glosemas, denominação dada, em geral, aos erros dos copistas ou, então, às alterações introduzidas, antes da época de Justiniano, nas obras de juristas clássicos por particulares ou comissões legislativas como a que organizou o Código Teodosiano.

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