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Curso de Introdução ao SaneamentoCurso de Introdução ao Saneamento Módulo VII Módulo VII –– Eficiência EnergéticaEficiência Energética Parte A Parte A –– Ações para Eficientização EnergéticaAções para Eficientização Energética 130/10/2008 Ivan V. PedrosaIvan V. Pedrosa Outubro de 2008Outubro de 2008 Versão 29out08Versão 29out08 Ações para Eficientização EnergéticaAções para Eficientização Energética TópicosTópicos 1 – Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2 – Programas de Eficientização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 3 - Constatações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 4 - Cargas Elétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 5 - Motores de Indução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 230/10/2008 5 - Motores de Indução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 6 - Conjuntos Motor-Bomba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 7 - Correção do Fator de Potência (fp) . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . 56 8 – Inspeções nas Instalações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 9 – Ações para Eficientização. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 Anexo I – Causas de Anormalidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 Anexo II – Termos mais Usados em Bombeamento. . . . . . . . . . . . . 91 Anexo III – Referências Bibliográficas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 Extras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 Agenda Agenda -- Turma ATurma A Tópico Descrição Data Período 1 Introdução 17/10 sexta 08/12h 2 Programas de Eficientização 3 Constatações 4 Cargas Elétricas 5 Motores de Indução 330/10/2008 6 Conjuntos Motor-Bomba 22/10 quarta 14/18h 7 Correção do Fator de Potência (fp) 8 Inspeções nas Instalações 9 Ações para Eficientização Total 8 horas Agenda Agenda -- Turma BTurma B Tópico Descrição Data Período 1 Introdução 17/10 sexta 14/18h 2 Programas de Eficientização 3 Constatações 4 Cargas Elétricas 5 Motores de Indução 430/10/2008 6 Conjuntos Motor-Bomba 28/10 terça 14/18h 7 Correção do Fator de Potência (fp) 8 Inspeções nas Instalações 9 Ações para Eficientização Total 8 horas 1 – Introdução Ações para Eficientização Energética Oportunidades • Apoio / Incentivo / Orientações do PROCEL e do PROCEL SANEAR • Recursos disponibilizados pelo PAC • Evolução tecnológica Desafios • Sobrevivência das empresas • Ganhos de produtividade 530/10/2008 • Ganhos de produtividade • Preservação do meio ambiente / redução dos impactos ambientais Ações prioritárias • Diagnóstico periódico • Redução das perdas • Redução de custos • Racionalização dos processos • Atualização dos equipamentos • Uso racional da água • Proteção dos mananciais Desafios / Características Gerais dos Sistemas de Abastecimento (SAA’s) e de Esgotamento Sanitário (SES’s) • Distâncias cada vez maiores dos mananciais aos centros de consumo • Mananciais cada vez mais sujeitos a contaminação • Limitações/ custo do espaço físico nos centros urbanos • SAA’s: consumidor de água, energia e produtos químicos • SES’s: consumidor de energia • Atividade essencial • Custo social da interrupção do fornecimento • Exigências dos consumidores 630/10/2008 • Exigências dos consumidores • Evolução tecnológica de equipamentos, instrumentação, controle e automação de processos • Compromisso das empresas de saneamento a 100 % das habitações em sua área de concessão “É mais fácil diagnosticar os problemas do que combatê-los.” 2 - Programas de Eficientização PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Eletrobras) PROCEL SANEAR - Programa Nacional de Eficiência Energética no Saneamento Ambiental (Eletrobras) PNCDA – Programa Nacional de Combate ao 730/10/2008 PNCDA – Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água (Ministério das Cidades) PMSS – Programa de Modernização do Setor Saneamento (Ministério das Cidades) 830/10/2008 3 - Constatações • Redução dos subsídios • Envelhecimento das instalações • Expansões desordenadas • Topografia acidentada da rede • Ausência da medição ou medição deficiente • Perdas de água: 40% a 70 % • Custos de produção 930/10/2008 • Custos de produção • Consumo de água→ consumo de energia elétrica • Vazamento proporcional a pressão Combate às Perdas – uma das medidas fundamentais para garantir a sustentação econômica das empresas Maiores perdas de energia elétrica: estações elevatórias No mundo, o setor de saneamento representa cerca de 7 % do consumo de energia elétrica Energia elétrica: segunda posição nos custos operacionais Primeira posição: folha de pagamento 1030/10/2008 Primeira posição: folha de pagamento SNIS - SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO Fatores que Causam Desperdícios de Energia Elétrica • Formas contratuais indevidas • Perdas de água • Erros de concepção de projetos • Mau dimensionamento dos sistemas SAA’s • Idade avançada dos equipamentos • Tecnologias mal utilizadas • Sistema elétrico limitado 1130/10/2008 Perda d’água por fraude do cliente • Sistema elétrico limitado • Manutenções precárias • Procedimentos operacionais inadequados • Limitações da oferta de água Perda d’água por deficiência de controle do nível de armazenamento 1230/10/2008 Água: se não racionalizar, vai faltar. 4 - Cargas Elétricas Cargas Elétricas nas Instalações de Saneamento • Motores (força motriz) • Iluminação • Demais tipos de cargas Transformador Usinas SubestaçãoLinhas Transmissão Subestação Sistema de Distribuição Sistema de Transmissão Sistema de Geração Sistema Elétrico 1330/10/2008 Consumidor Elétrico Tipos de Carga Industriais 1430/10/2008 As cargas do tipo força motriz são maioria no consumo industrial 49 % do consumo das indústrias são cargas de motores Consumo dos conjuntos motor-bomba em saneamento corresponde a 90 % Estrutura de Consumo por Tipo de Carga Industrial Estrutura de consumo por gênero de carga 51% - Motores 2% - Iluminação 6% - Refrigeração 20% - Aquecimento 1530/10/2008 20% - Processos Eletroquímicos Maiores cargas de tração na indústria: Bombas, ventiladores, compressores e acionamentos. Distribuição das Potências dos Motores em Operação Distribuição das potências dos motores em operação 38% - Motores de 1 a 10 cv 12% - Motores de 100 a 300 cv 2% - Motores de até 1 cv 8% - Motores acima de 300 cv 1630/10/2008 14% - Motores de 40 a 100 cv 26% - Motores de 10 a 40 cv Força Motriz – Constatações • Utilização de motores super-dimensionados • Motores operando desnecessariamente em vazio • Obsolescência tecnológica • Tensão fora da faixa estabelecida pelo fabricante e/ou com desequilíbrio entre as fases • Transformadores sobredimensionados • Cabos condutores sobrecarregados 1730/10/2008 • • Não cumprimento aos programas de manutenção • Custo elevado dos sistemas de controle • Eficiência dos motores fabricados no Brasil inferior aos dos países mais desenvolvidos. Iluminação - Constatações • Segunda maior carga elétrica nos SAA’s • Uso de lâmpadas e reatores de baixa eficiência • Uso desnecessário de lâmpadas • Uso de luminárias ineficientes • Falta de adequação dos ambientes para iluminação natural • Arranjo inadequado da iluminação • Inexistência de células fotoelétricas ou uso de células 1830/10/2008Lâmpada de LED • Inexistência de células fotoelétricasou uso de células defeituosas • Falta de conscientização dos empregados para a racionalização “A melhoria da eficiência energética é freqüentemente o método mais barato, rápido e ambientalmente amigável para satisfazer a demanda mundial de eletricidade” 1930/10/2008 demanda mundial de eletricidade” 5 - Motores de Indução 2030/10/2008 Rendimento Evolução da eficiência entre 1983 e 1995 Maiores ganhos de eficiência para motores pequenos, de 1 a 20 CV (até 10%). 2130/10/2008 Tecnologia Evolução no período 1890 a 1990 Relação peso por potência nominal (kg / kW) Redução da ordem de 90% - aprimoramento dos materiais 2230/10/2008 Rendimento e Fator de Potência Motores de construção standard, 2 a 8 pólos (fabricante Eberle). 2330/10/2008 30/10/2008 Pag. 23 Obs.: Enquanto que o rendimento ou eficiência aumenta significativamente com a potência, não se verifica o mesmo com o fator de potência. Economia de energia elétrica resultante da aplicação de motores elétricos de alto rendimento e o seu respectivo custo no mercado brasileiro. Potência Economia de Custo de do motor energia com Motores de alto Motor Motor motor eficiente rendimento comum eficiente (%) (US$) (US$) (%) 1 0,68 0,750 9,3 154 44 40 Taxa de Eficiência (cv) Eficiência, economia de eletricidade e custos de motores de uso eficiente de energia vendidos no Brasil Custo inicial adicional com motor eficiente 2430/10/2008 1 0,68 0,750 9,3 154 44 40 2 0,72 0,827 12,9 209 61 41 5 0,76 0,860 11,6 362 134 59 10 0,84 0,880 4,5 609 174 40 20 0,87 0,903 3,7 933 215 30 50 0,90 0,924 2,6 2.260 452 25 100 0,91 0,936 2,8 5.459 2.048 60 200 0,91 0,945 3,7 11.492 4.441 63 Custo de energia economizada relativa a um motor de alto rendimento de 10 CV, operando para diferentes horas durante o ano. Tomando o caso de 4.000 h de operação, obtém-se uma economia de US$ 0,014/ kWh ou R$ 750,00 (setecentos e cinqüenta reais). Uso Economia de eletricidade (kWh/ ano) 1.000 402 0,057 Custo-efetividade de um motor eficiente de 10 cv (h/ ano) (US$/ kWh) 2530/10/2008 2.000 804 0,028 3.000 1.206 0,019 4.000 1.607 0,014 5.000 2.010 0,012 6.000 2.411 0,009 7.000 2.814 0,008 Notas: a. Um motor de alta eficiência é escolhido quando um motor precisa ser comprado, supondo uma economia de eletricidade de 4,5% e custo inicial extra de US$ 174. b. Período de retorno de investimento para usuários industriais de alta tensão pagando um preço médio de eletricidade de 0,0374 US$/ kWh até junho 1990. c. Período de retorno de investimento para usuários industriais e comerciais de baixa tensão pagando um preço médio de eletricidade de 0,0827 US$/ kWh até junho 1990. Características Gerais Ação Motora x Nominais x Vida Útil Nominais Potência: em CV ou HP (1 CV = 735,5 W; 1 HP = 745,7 W) Tensão: 220 / 380 volts (V) Corrente: em ampères (A) Pólos: 2, 4, etc. Rotação: em rpm 2630/10/2008 Rotação: em rpm Vida útil • Umidade • Esforços mecânicos nos isolamentos • Aquecimento Ação motora: potência elétrica absorvida da rede, convertida em potência mecânica através dos fenômenos eletromagnéticos e transmitida à máquina através do eixo. Classe de isolamento x Temperatura Grau de Proteção Mecânica Classe de isolamento Classe B (poliéster), até 130 ºC Classe F (compostos sintéticos), até 155 ºC. Graus de Proteção Mecânica dos Invólucros ou Carcaças 2730/10/2008 dos Invólucros ou Carcaças IPW55 – proteção contra intempéries IP65 – totalmente protegido contra poeira.Efeito da classe de isolamento na vida útil em função da temperatura Estator Tipos diferentes de rotores 2830/10/2008 Princípio de funcionamento: Interações entre o campo girante produzido pelo estator (na rotação síncrona ns) e o campo resultante (induzido) na gaiola do rotor, na rotação n (n<ns). Principais Componentes 2930/10/2008 30/10/2008 Pag. 29 Estator 1 - Carcaça - sustentação do conjunto de componentes 2 - Núcleo do estator - chapas de aço ou ferro-silício, isoladas, constituindo o circuito magnético 8 - Enrolamentos do estator - bobinas de cobre isolado + isolamento do estator 10 – Terminais elétricos do estator 3030/10/2008 Rotor 7 - Eixo - em aço, transmite a potência mecânica 3 - Núcleo do rotor - chapas de aço, complementa o circuito magnético 5 e 11 – Buchas, gaxetas, anéis de desgaste e rolamentos 12 - Barras e anéis de curto circuito - em alumínio, são as bobinas do rotor. Fechadas em ambos os lados por anéis, em curto, constituem a gaiola de esquilo. Nas barras circulam as correntes do rotor e onde se desenvolvem a força motriz 3130/10/2008 Curvas de Desempenho 3230/10/2008 Pag. 32 A - Rendimento: acima de 75% de carregamento assume valor praticamente constante Cai rapidamente abaixo de 50 %. Ineficiente em baixa carga ou subdimensionado B - Fator de potência: baixo para cargas baixas C - Escorregamento: quase zero a vazio, chega a cerca de 3% na carga nominal D - Corrente: valor não nulo a vazio e cresce com a carga Chave compensadora Chave Tipos de Equipamentos Empregados na Partida de Motor de Indução 3330/10/2008 Soft starter Chave estrela-triângulo 33 Dados de Placa 3430/10/2008Obs.: 1 CV ≈ 0,85 kVA 6 - Conjuntos Motor-Bomba Bomba: Equipamento capaz de transferir energia de determinada fonte para um líquido, para que possa realizar trabalho, deslocando água, através de uma tubulação, entre dois pontos, normalmente convertendo energia cinética da água em energia potencial 3530/10/2008 Conjunto Motor-Bomba Componentes Principais ■Rotor (solidário ao eixo – conjunto girante) ■ Carcaça ■ Difusor ou impulsor (parte fixa) Finalidade do rotor: transmitir energia mecânica do eixo para à massa líquida, na forma de energia cinética, e convertendo em energia de pressão, com base no teorema de Bernoulli (seção crescente proporciona redução de velocidade da água 3630/10/2008 (seção crescente proporciona redução de velocidade da água com conseqüente aumento da pressão na saída) Outros componentes importantes Mancais, rolamentos, lubrificação Vedação, gaxetas, selos mecânicos Anéis de desgaste Componentes Principais 3730/10/2008 Componentes de uma Bomba Centrífuga Componentes Principais 3830/10/2008 Rotores de Bomba Seleção de uma Bomba ■ Determinar a vazão e a altura manométrica total requerida ■ Procurar a bomba de menor potência que satisfaça aos valores, ou seja, mais eficiente e de melhor rendimento Rendimento de uma bomba: 0,50 3930/10/2008 Desempenho das Bombas Centrífugas Gráficos de desempenho das bombas - fornecidos pelos fabricantes Gráficos tradicionais ■ altura x vazão ■ potência absorvida x vazão 4030/10/2008 ■ potência absorvida x vazão ■ rendimento x vazão Altura x Vazão Gráfico obtido em ensaios de pressão e vazão Ponto de funcionamento de uma bomba em um determinado sistema - dado pelo cruzamento da curva do sistema com a curva da bomba. A curva do sistema é uma característica do SSA 4130/10/2008 A curva do sistema é uma característica do SSA Altura x Vazão 4230/10/2008 HMT: altura manométrica total, medida em metros de coluna de água (mca) Potência x Vazão e Rendimento x Vazão Potência que o motor deve fornecer ao eixo da bomba Leva em conta o rendimento do motor 4330/10/2008 A eficiência energética deve ser buscada escolhendo-se uma bomba cujo ponto de funcionamento se dê o mais próximo possível do ponto de melhor rendimento da bomba. Gráfico (Curva) de um Sistema de Abastecimento Representação da perda de carga de um sistema em função da vazão. Tal curva tem o nome de “curva do sistema” 4430/10/2008 BombaCentrífuga Radial com Acoplamento e Único Estágio Empregada em SAA’s e SES’s Recalca vazões de 5 a 100 L/s (18 a 360 m3/h) Alturas manométricas totais de 40 a 200 mca Outros tipos para vazão, altura ou rendimentos específicos 4530/10/2008 Bomba Centrífuga Radial Bombas Centrífugas Radiais 4630/10/2008 Bombas Centrífugas Radiais Aplicação de Bombas Centrífugas 4730/10/2008 Semelhança entre as Bombas Vazão Q é proporcional a rotação N Altura manométrica H é proporcional ao quadrado da rotação N Potência hidráulica P é proporcional ao cubo da rotação N Perda de carga nas tubulações e componentes hidráulicos é proporcional a vazão. 4830/10/2008 é proporcional a vazão. Determinação das Perdas de Carga Fórmula de Hazen-Williams “h”: perda de carga, em metros, ao longo da canalização de comprimento “L” e diâmetro “D”, por onde flui uma vazão “Q” 4930/10/2008 “C”: quantifica o estado de conservação das paredes internas da tubulação. Se rugosas, oferecem resistência ao escoamento ou atrito Se provoca muita perda de carga, tem valor baixo Se as paredes são lisas, o valor C é mais alto Pode variar de 30 a 150 Fórmula de Darcy-Weisbach - recomendada pela Norma Brasileira (ABNT - NBR 12218 - Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público) “h”: perda de carga (m), ao longo da canalização de 5030/10/2008 “h”: perda de carga (m), ao longo da canalização de comprimento “L” e diâmetro “D”, por onde flui uma vazão “Q”. “g”: aceleração da gravidade (9,81 m/s2) “p”: constante “pi” (3,14) “f”: fator que quantifica o estado de conservação das paredes internas da tubulação Determinação da Potência Expressão fundamental da potência de uma bomba: P = a x Q x HMT (W) HMT: altura manométrica total No Sistema de Unidades Internacional (SI): “a” em N/m3 (no caso da água, a = 98.000 N/m3), “Q” em m3/s e “HMT” em m 5130/10/2008 caso da água, a = 98.000 N/m3), “Q” em m3/s e “HMT” em m Potência em W (watt) Rendimentos da bomba e do motor são adimensionais Produto dos rendimentos da bomba e do motor = rendimento do conjunto motor-bomba Outra fórmula da potência de bomba Pb = Q x HMT x y/75 x nb (CV) HMT: altura manométrica total (m) y: peso especifico da água (1.000 kgf/ m3) nb = rendimento da bomba Potência do motor: P = P /n 5230/10/2008 Placa de uma bomba Pm = Pb/nm nm = rendimento do motor Eficiência de um SAA 5330/10/2008 Parcelas de perdas e de eficiência de um SAA. De 100% da energia elétrica de entrada, a eficiência global resulta em torno de 20 a 35 % Exemplos 1 - Qual é a potência necessária para elevar água 800 m para 870 m, a uma vazão de 100 L/s, através de uma tubulação de 200 mm, cujo comprimento é de 1.500 m e o coeficiente de atrito de Darcy Weisbach de 0,022? Desprezar as perdas localizadas Rendimento do conjunto motor-bomba igual a 0,55 Altura geométrica: 70 m 5430/10/2008 Altura geométrica: 70 m Perda de carga total: hp = (8 x 0,022/ 3,142 x 9,8) . (0,12 x 1.500/ 0,25) = 85,4 m Potência: P = (98.000 x 0,1 x (70+85,4))/ 0,55 = 276,9 kW 2 – Qual o consumo de energia elétrica se esse conjunto motor- bomba funcionar em média 15 h por dia durante 30 dias? Consumo = 276,9 x 15 x 30 = 124.605 kWh 3 - E se fosse feita a opção por um conjunto menor, capaz de bombear apenas 80 L/s, para produzir o mesmo volume diário, qual a potência e durante quanto tempo por dia? Considerar o mesmo rendimento total. 5530/10/2008 Período diário = 100 x 15 / 80 = 18,75 h (média diária) Perda de carga total: hp = (8 x 0,022/ 3,142 x 9,8) x (0,082 x 1.500)/ (0,2)5 = 54,7 m Potência: P = 98.000 x 0,08 x (70+54,7)/ 0,55 = 177,8 kW Consumo = 177,8 x 18,75 x 30 = 100.013 kWh. Obs.: Uma potência menor, de 64%, com um consumo de apenas 80%, produzindo ao mesmo trabalho diário, assegurando assim maior eficiência energética. 7 - Correção do Fator de Potência (fp) 5630/10/2008 Comportamento das três tensões Tensões Instantâneas Trifásicas em Corrente Alternada (CA) 5730/10/2008 Osciloscópio Tensão composta VAB 5830/10/2008 Enrolamentos Ligados em “Y” (Estrela) 5930/10/2008 Nos enrolamentos ligados em “Y” (estrela) há uma conexão comum a um dos terminais das três fases da carga, e os outros três terminais conectados aos terminais de circuito alimentador. O ponto comum (neutro) pode ser ligado à terra ou não. Enrolamentos Ligados em “Y” (Estrela) 6030/10/2008 Nessa forma de conexão, a tensão entre fases (tensão linha-linha) é igual à tensão fase-neutro x raiz de três (1,732) Tensão de linha de 380 ou 13.800 V, refere-se à diferença de tensão entre duas fases quaisquer. Nesses casos, a tensão fase-neutro vale, respectivamente, 220 ou 7.968 V Conexões dos Enrolamentos “Y” (estrela) ou “delta” (triângulo) 6130/10/2008 Conexão “delta” Tipos de conexões Y” Carga monofásica alimentada por uma fase de uma fonte de tensão senoidal: Carga Monofásica i(t) v(t) Potência Elétrica em Corrente Alternada XL R V I Esquema de uma carga monofásica constituída de resistência e indutância conectadas em série. 6230/10/2008 XL V I ϕϕϕϕPotência ativa elétrica absorvida pela carga: P = V.I.cosϕϕϕϕ watt ou W V em volt ou V I em ampère ou A Esquema fasorial da tensão e da corrente do circuito monofásico acima. O fasor corrente está atrasado em relação ao da tensão aplicada. Triângulo de PotênciasTriângulo de Potências A grandeza corrente fasorial pode ser decomposta em duas componentes ortogonais como está mostrado na figura da direita, de módulos I.cosϕϕϕϕ e I.senϕϕϕϕ. ϕϕϕϕ I V I.cosϕϕϕϕ I.senϕϕϕϕ I ϕϕϕϕ 6330/10/2008 P = V.I.cosϕϕϕϕ Q = V.I.senϕϕϕϕS = V.I ϕϕϕϕ A multiplicação escalar da cada componente de corrente pela grandeza tensão, fornece respectivamente, as potências P e Q conforme o triângulo acima. Componentes do Triângulo de Potências P = P = V.I.cosV.I.cosϕϕϕϕϕϕϕϕ watt ou W Q = Q = V.I.senV.I.senϕϕϕϕϕϕϕϕ volt-ampère-reativo ou var S = V.IS = V.I volt-ampère ou VA Obs.: Q negativo, significa elemento fonte de reativo, e o fasor corrente é adiantado do fasor tensão (ϕϕϕϕ adiantado). P = V.I.cosϕϕϕϕ Q = V.I.senϕϕϕϕS = V.I ϕϕϕϕ 6430/10/2008 As cargas podem ser: Indutiva: absorve potências ativa e reativa. Ex.: motor de indução. Capacitiva: absorve potência ativa e fornece potência capacitiva. Ex.: banco de capacitores estáticos. Potência AparentePotência Aparente S = S = √√√√√√√√(P(P22+Q+Q22)) voltvolt--ampère ou VAampère ou VA Retrata a potência que flui no Sistema e é empregada para especificar a potência nominal dos equipamentos elétricos. 6530/10/2008 P = V.I.cosϕϕϕϕ Q = V.I.senϕϕϕϕS = V.I ϕϕϕϕ Potência Trifásica Suprimento trifásico a uma carga denominada de carga trifásica, a 3 ou 4 fios. Carga Trifásica ia(t) vb(t) ib(t) ic(t) vc(t) va(t) 6630/10/2008 vc(t) Se as correntes e tensões da fonte ou da carga, instantâneasinstantâneas, forem equilibradasequilibradas e simétricassimétricas, satisfazem às condições: Ia + ib + ic = 0 va + vb + vc = 0 Potência Ativa Trifásica = 3.Potência Ativa MonofásicaPotência Ativa Trifásica = 3.Potência Ativa Monofásica 1,732.1,732.VV . I . . I . coscosϕϕϕϕW 6730/10/2008 1,732.1,732.VVffff . I . . I . coscosϕϕϕϕW Potência Reativa Trifásica = 3.Potência Reativa MonofásicaPotência Reativa Trifásica = 3.Potência Reativa Monofásica 1,732.1,732.VVffff . I . . I . sensenϕϕϕϕ var Obs.: Obs.: VVffff = tensão fase= tensão fase--fase ou tensão composta ou tensão fase ou tensão composta ou tensão entreentre--fasesfases.. Em sistemas de baixa tensão (BT), normalmente a tensão Em sistemas de baixa tensão (BT), normalmente a tensão fasefase--neutroneutrovale 220 V e a vale 220 V e a tensão tensão entreentre--fasesfases vale 380 V.vale 380 V. Exemplo Um banco de capacitores de 6 células de 5 kvar cada, na tensão nominal de 380 V, a capacidade total (ou potência) do banco é de: Em cada fase: 2 células = 10 kvar Potência total: 6 . 5 ou 3 . 10 = 30 kvar Deve ser observado que o valor 30 vale três vezes o valor máximo de 10 kvar, de cada fase, que instantaneamente, podem 6830/10/2008 máximo de 10 kvar, de cada fase, que instantaneamente, podem ambos os capacitores de uma fase do banco ser carregado. Fator de Potência (fp) O fator de potência de uma carga monofásica ou de uma carga trifásica equilibrada é o quociente entre a potência ativa monofásica e o módulo da potência aparente monofásica, ou seja fpfp = P / S = P / V.I = = P / S = P / V.I = V.I.cosV.I.cos ϕϕϕϕϕϕϕϕ / V.I = / V.I = coscos ϕϕϕϕϕϕϕϕ Um fator de potência de 0,85 significa que apenas 85% da 6930/10/2008 Um fator de potência de 0,85 significa que apenas 85% da potência aparente suprida a carga é utilizada para realmente produzir trabalho. O restante é empregada para carregar os campos elétricos e magnéticos. Ao se operar um sistema elétrico com baixo fator de potência significa carregar desnecessariamente os circuitos e os equipamentos. Isso ocorrendo, eleva as perdas por aquecimento nas resistências (efeito joule), desnecessariamente, comprometendo a eficiência do Sistema Elétrico e encarecendo a conta de energia elétrica do consumidor. A legislação tarifária penaliza os consumidores que tiverem um fator de potência indutivo abaixo de 0,92, de 6:30 às 23:30 h, e um fator de potência capacitivo abaixo de 0,92, de 23:30 às 6:30 h. O fator de potência num sistema monofásico ou num sistema trifásico de cargas equilibradas possui o mesmo valor. Em um sistema trifásico desequilibrado, cada fase tem o seu próprio fator de potência. A média dos fatores de potência das fases individuais é uma boa indicação quando não houver uma fase com característica indutiva e 7030/10/2008 indicação quando não houver uma fase com característica indutiva e uma outra com característica capacitiva. Na prática, a grande maioria das cargas trifásicas existentes tem fator de potência indutivo em todas as fases. Para corrigir o fator de potência da carga para níveis aceitáveis significa conectar bancos de capacitores próximas às cargas de maior potência, ou próximas àquelas de fp mais baixos, e/ou na subestação abaixadora da instalação. Resumo � A potência ativa P é definida como um valor médio da potência instantânea p(t) e, portanto, significa fisicamente a potência útil que está sendo transmitida ou consumida. Seu valor é uma fração da potência aparente (S) e depende do fator de potência. � A potência reativa Q é, por definição, igual ao valor máximo (pico) da componente da potência instantânea p(t) que “flui para frente e para trás”, resultando um valor médio nulo, e portanto, incapaz de realizar trabalho. � P e Q têm dimensão de watt (W), porém para enfatizar o fato de que a última representa uma potência “não ativa” ou reativa, ela é medida na unidade volt- 7130/10/2008 representa uma potência “não ativa” ou reativa, ela é medida na unidade volt- ampère reativo (var). � O fator de potência (fp) de cada carga (ou de um conjunto de cargas do mesmo ponto de faturamento) deve ser mantido durante a jornada diária, em faixas estabelecidas pela Legislação, sob pena de se incorrer em multa de fator de potência, elevar as perdas elétricas, além de carregar desnecessariamente o sistema elétrico. Limite do Fator de Potência 7230/10/2008 Correção do Fator de Potência em Instalações Elétricas 1) Efetuar primeiramente o balanceamento das cargas monofásicas das três fases da instalação. 2) Medir o fator de potência de cada uma das três fases para se obter o valor médio do “fp” da instalação. Obs. 1: Considera-se que o “fp” de todas as três fases sejam indutivos. Obs. 2: Existe instrumento que mede o “fp” de cada das três fases e calcula o “fp” total. Obs. 3: Caso o “fp” médio das três fases, no ponto do suprimento da instalação, se apresente abaixo de 0,92, implicará em multa de fator de 7330/10/2008 instalação, se apresente abaixo de 0,92, implicará em multa de fator de potência na conta mensal de energia elétrica até que seja efetuada a correção do “fp”. 3) Adotar providências visando a implantação e/ou adequação de bancos de capacitores eventualmente já instalados, a fim de eliminar a penalização por baixo fator de potência. 4) Repetir o passo “2” acima sempre que houver entrada de novas cargas ou indisponibilidade de banco capacitor. Esquema de ligações de um banco de capacitores trifásico, após a chave compensadora de um motor trifásico e antes da proteção de sobrecarga. O banco possui uma chave interruptora com fusíveis. 7430/10/2008 A quantificação, a forma de ligação, a proteção elétrica, a avaliação de harmônicos, etc., devem ser considerados no projeto de instalação de um banco de capacitores para correção de fator de potência. Banco de Capacitores Trifásico Quantificação do Banco de Capacitores Seja uma instalação com potência ativa P1 e “fp” ou cosϕϕ1 conhecidos. O problema é encontrar o valor C de potência reativa que fará o fator de potência atingir o valor cosϕϕ22 ((em torno de 0,92 ou acima). Da figura têm-se: P1 Q2S2 ϕϕϕϕ2 C S1 ϕϕϕϕ1 Q1 Exemplo: 7530/10/2008 Da figura têm-se: Q1 = P1. tanϕϕ11 Q2 = P1. tanϕϕ22 QQ11 –– QQ22 == CC == PP11..((tanϕϕ11-- tanϕϕ22)) ouou CC == kk..PP11 kvarkvar OsOs fabricantesfabricantes dede bancosbancos capacitorescapacitores fornecemfornecem umauma tabelatabela contendocontendo oo valorvalor multiplicadormultiplicador parapara diversosdiversos fatoresfatores dede potênciapotência inicialinicial ee finalfinal.. Exemplo: A carga de uma instalação é de 200 kW, com fp = 0,69 atrasado, e se quer chegar ao fp = 0,95. PelaPela tabelatabela dodo slideslide aa seguir,seguir, dede 00,,6868 parapara 00,,9595,, oo valorvalor multiplicadormultiplicador éé 00,,749749.. CC == 200200 xx 00,,749749 ==149149,,88 ouou seja,seja, 150150 kvarkvar dede bancobanco dede capacitorescapacitores.. Tabela de Constantes Multiplicadoras para a Obtenção da Potência Reativa de Bancos Capacitores para Correção do Fator de Potência (fp) Obs.: Conhecidos os Fatores de Potência (fp) atual e desejado. 7630/10/2008 30/10/2008 Pag. 76 7730/10/2008 30/10/2008 A aplicação de bancos de capacitores estáticos em instalações com cargas elétricas reduz a absorção de potência reativa da rede da Concessionária, podendo assim, evitar a multa de fator de potência. Acréscimo na Conta de Energia Devido a Multa de Fator de Potência fp % de elevação na conta 7830/10/2008 Medição Comercial em Estação Elevatória Resumo de Contas de Energia Elétrica, com Multa, em Estação Elevatória, Durante um Ano 7930/10/2008 Exercícios 1) Um motor de indução, cuja saída é de 2 HP (2,208 CV), tem rendimento de 85%. Com esta carga, o fator de potência é 0,8 atrasado. Determinar as potências de entrada. Considerar 1 HP = 745,7 W; 1 CV = 735,5 W P bruta na entrada = P líquida / 0,85 e P líquida = 2 HP x 745,7 watt / HP = 1.491,4 watt. P bruta = P líquida / 0,85 = 1.491,4 / 0,85 = 1.755 watt. S = P / fp = 1.755 / 0,8 = 2.190 VA e Φ = 36,9 graus atrasado. Seno 36,9º = 0,6. Q = 2.190 x sen 36,9º = 2.190 x 0,6 = 1.315 var indutivo. 2) Um trafo de 25 kVA fornece 12 kW a uma carga indutiva, de fp = 0,6 8030/10/2008 2) Um trafo de 25 kVA fornece 12 kW a uma carga indutiva, de fp = 0,6 atrasado. Determinar o percentual de plena carga que o trafo alimenta. Deseja- se alimentar cargas adicionais com fp unitário. Quantos kW podem ser alimentados, até que o trafo estejaa plena carga? Para P = 12 kW, S = P / cos Φ = 12 / 0,6 = 20 kVA. Percentual = 20 / 25 = 80%. Como Φ = 53,1 graus, Q = S.sen Φ = 20 x 0,8 = 16 kvar indutivo. Cargas adicionais com fp = 1, Q permanece inalterado. A plena carga, o novo valor de Φ = arc sen (16 / 25) = 39,8º atrasado. P total = novo S.(cos novo Φ) = 25 x cos 39,8º = 25 x 0,768 = 19,2 kW. Carga adicional = 19,2 – 12 = 7,2 kW. Novo fp = cos 39,8º = 0,768 atrasado. Rotina de medição de temperatura de motor 8 – Inspeções nas Instalações Identificar e Corrigir • Cargas elétricas desbalanceadas • Tensões fora da faixa / desequilibradas • Sobrecarga • Aquecimento (ponto quente – termovisão) • Conexões folgadas e/ou oxidadas • Partes ativas expostas (conexões elétricas desprotegidas) 8130/10/2008 Haste de aterramento • Partes ativas expostas (conexões elétricas desprotegidas) • Painel aberto • Má conservação de painel e equipamento • Cabos e/ou fiação desprotegidos • Aterramento sem continuidade ou com conexão folgada Termovisor • Instrumentos de medição inoperantes ou descalibrados • Vibração excessiva, peças folgadas ou falta de apoio em conjunto girante • Lubrificação inadequada ou insuficiente em conjunto girante • Ruído estranho e/ou excessivo em conjunto girante • Aquecimento excessivo nos mancais • Vazamentos de qualquer natureza 8230/10/2008 Obs. Inspeções nos reservatórios Inspeções na rede de tubulações Manter na instalação • Ficha cadastral dos equipamentos • Diagrama eletromecânico da instalação • Planilha de acompanhamento da operação • Procedimentos operacionais adequados Acompanhar Conta mensal de energia elétrica Consumo dos principais motores 8330/10/2008 Manômetros: digital e analógico Efetuar, periodicamente, comparação do consumo dos motores de mesmas características e com regime operacional similar Medidor de isolamento elétrico Indicadores de Eficiência Energética nos SAA’s R$/ MWh: custo da energia comprada Custo da energia / m³ vendido R$ faturados / m³ bombeado Consumo de energia / m³ bombeado = 0,6 kWh/ m³ 8430/10/2008 Consumo de energia / m³ bombeado = 0,6 kWh/ m³ Programar • Controle operacional das instalações • Manutenção dos equipamentos Regra Geral • Manter os usuários capacitados e engajados • Evitar as improvisações 8530/10/2008 Painel de controle e proteção de 2 conjuntos motor-bomba 9 - Ações para Eficientização Energética Criação de CICE – Comissão Interna de Conservação de Energia Ações administrativas (não envolvem grandes custos) • Correção da classe de faturamento • Regularização da demanda contratada • Alteração da estrutura tarifária 8630/10/2008 • Alteração da estrutura tarifária • Conferência das leituras da conta de energia elétrica • Desativação de instalações sem utilização “Programa de eficientização exige mudança cultural” Ações Operacionais para Eficientização • Acompanhamento das principais grandezas • Correção do fator de potência • Modernização das instalações • Melhoria do fator de carga nas instalações • Redução de perdas de carga nas tubulações • Redução das perdas de água • Melhoria dos processos • Conscientização dos usuários 8730/10/2008 Conjuntos Motor-Bomba Eficientização energética pode reduzir o consumo de energia elétrica de até 25% Custo anual da ineficiência energética no setor saneamento do país = R$ 450 milhões → repasse para tarifa de água→ inadimplência Anexo I - Causas de Anormalidades em Motor-Bomba 8830/10/2008 8930/10/2008 9030/10/2008 9130/10/2008 Anexo II – Termos Usuais em Bombeamento Altura de Sucção (AS) - Desnível geométrico (altura em metros), entre o nível dinâmico da captação e o bocal de sucção da bomba. Obs.: Em bombas centrífugas normais, instaladas ao nível do mar e com fluído bombeado a temperatura ambiente, esta altura não pode exceder 8 m de coluna d’água (8 mca). Altura de Recalque (AR) - Desnível geométrico (altura em metros), entre o bocal de sucção da bomba e o ponto de maior elevação do fluído até o destino final da instalação (reservatório, etc.). Altura Manométrica Total (AMT) - Altura total exigida pelo sistema, a qual a bomba deverá ceder energia suficiente ao fluído para vencê-la. Leva-se em consideração os desníveis geométricos de sucção e recalque e as perdas de carga por atrito em 9230/10/2008 desníveis geométricos de sucção e recalque e as perdas de carga por atrito em conexões e tubulações. AMT = Altura Sucção + Altura Recalque + Perdas de Carga Totais: mca, kgf/cm² , lb/pol² (inclui tubulações/ conexões e acessórios). 1 kgf/cm² = 10 mca = 14,22 lb/pol² Perda de Carga nas Tubulações - Atrito exercido na parede interna do tubo quando da passagem do fluído pelo seu interior. É mensurada obtendo-se, através de coeficientes, um valor percentual sobre o comprimento total da tubulação, em função do diâmetro interno da tubulação e da vazão desejada. Perda de Carga Localizada nas Conexões - Atrito exercido na parede interna das conexões, registros, válvulas, dentre outros, quando da passagem do fluído. É mensurada obtendo-se, através de coeficientes, um comprimento equivalente em metros de tubulação, definido em função do diâmetro nominal e do material da conexão. Comprimento da Tubulação de Sucção - Extensão linear (m) de tubo, desde o injetor ou válvula de pé até o bocal de entrada da bomba. Comprimento da Tubulação de Recalque - Extensão linear (m) de tubo, desde a saída da bomba até o ponto final da instalação. Golpe de Aríete - Impacto sobre todo o sistema hidráulico causado pelo retomo da água existente na tubulação de recalque, quando da parada da bomba. Este impacto, quando não amortecido por válvula(s) de retenção, danifica tubos, conexões e os componentes da bomba. Nivel Estático - Distância vertical (m), entre a borda do reservatório de sucção e o nível (lâmina) da água, antes do início do bombeamento. Nivel Dinâmico - Distância vertical (m), entre a borda do reservatório de sucção e o nível (lâmina) mínimo da água, durante o bombeamento da vazão desejada. Submergência - Distância vertical (m), entre o nível dinâmico e o injetor (Bombas 9330/10/2008 Submergência - Distância vertical (m), entre o nível dinâmico e o injetor (Bombas Injetoras), a válvula de pé (Bombas Centrifugas Normais), ou filtro da sucção (Bombas Submersas). Escorva da Bomba - Eliminação do ar existente no interior da bomba e da tubulação de sucção. Esta operação consiste em preencher com o fluído a ser bombeado todo o interior da bomba e da tubulação de sucção, antes do acionamento da mesma. Nas bombas autoaspirantes basta eliminar o ar do interior da mesma. Até 8 mca de sucção a bomba eliminará o ar da tubulação automaticamente. Autoaspirante - O mesmo que Autoescorvante, isto é, bomba centrífuga que elimina o ar da tubulação de sucção, não sendo necessário o uso de válvula de pé na sucção da mesma, desde que, a altura de sucção não exceda 8 mca. Cavitação - Fenômeno físico que ocorre em bombas centrífugas no momento em que o fluído succionado pela mesma tem sua pressão reduzida, atingindo valores iguais ou inferiores a sua pressão de vapor. Com isso, formam-se bolhas que são conduzidas pelo deslocamento do fluído até o rotor onde implodem ao atingirem novamente pressões elevadas. Este fenômeno ocorre no interior da bomba quando o NPSHd (sistema), é menor que o NPSHr (bomba). A cavitação causa ruídos, danos e queda no desempenho hidráulico das bombas. NPSH - Sigla da expressão Net Positive Suction Head a qual divide-se em: NPSHd (NPSH disponível) - Pressão absoluta por unidade de peso existente na sucção da bomba (entrada do rotor), a qual deve ser superior a pressão de vapor do fluído bombeado, e cujo valor depende das características do sistema e do fluído;9430/10/2008 bombeado, e cujo valor depende das características do sistema e do fluído; NPSHr (NPSH requerido) - Pressão absoluta mínima por unidade de peso, a qual deverá ser superior a pressão de vapor do fluído bombeado na sucção da bomba (entrada de rotor) para que não haja cavitação. Este valor depende das características da bomba e deve ser fornecido pelo fabricante da mesma. NPSHd > NPSHr Válvula de Pé ou de Fundo de Poço — Válvula de retenção colocada na extremidade inferior da tubulação de sucção para impedir que a água succionada retorne à fonte quando da parada do funcionamento da bomba, evitando que esta trabalhe a seco (perda da escorva). Crivo - Grade ou filtro de sucção, normalmente acoplado a válvula de pé, que impede a entrada de partículas de diâmetro superior ao seu espaçamento. Válvula de Retenção - Válvula(s) de sentido único colocada(s) na tubulação de recalque para evitar o golpe de aríete. Utilizar uma válvula de retenção a cada 20 mca de AMT. Pressão Atmosférica - Peso da massa de ar que envolve a superfície da terra até uma altura de ± 80 km e que age sobre todos os corpos. Ao nível do mar, a pressão atmosférica é de 10,33 mca ou 1,033 kgf/cm² (760 mm/Hg). Registro - Dispositivo para controle da vazão de um sistema hidráulico. Manômetro - Instrumento que mede a pressão relativa positiva do sistema. Vazão – Quantidade de fluído que a bomba deverá fornecer ao sistema. Unidades mais comuns: m3 /h, L/h, L/m, L/s Onde: 1 m3 /h = 1000 L/h = 16,67 L/m = 0,278 L/s 9530/10/2008 Soft starter Anexo III - Referências Bibliográficas • Miller, Robert H. - Operação de Sistemas de Potência • Creder , Hélio - Instalações Elétricas • Gomes, Heber Pimentel – Eficiência Hidráulica e Energética em Saneamento – Análise Econômica de projetos • Gomes, Heber Pimentel... – Abastecimento de Água – O Estado da Arte e Técnicas Avançadas • Albuquerque, Adalberto Aragão de - Análises e Métodos de Otimização para Eficiência Energética de Estações Elevatórias em Sistemas de Abastecimento de Água • PROCEL SANEAR - Eficiência Energética em Sistemas de Bombeamento • PROCEL – Conservação de Energia Elétrica na Indústria – Volume I – Orientações Técnicas • PROCEL – Conservação de Energia Elétrica na Indústria – Volume II – Autodiagnóstico 9630/10/2008 • COPEL – Manual de Eficiência Energética na Industria • PROCEL SANEAR – Eficiência Energética em Sistemas de Bombeamento – Manual Prático. • Coêlho, Adalberto Cavalcanti – Manual de Economia de Água (Conservação de Água). • ANEEL - Resolução nº 456 de 29/11/2000 • Técnicas de Operação em Sistemas de Abastecimento de Água - Guias Práticos – Volume 3 – Pesquisa e combate a Vazamentos não Visíveis • Carvalho, Claudio Elias; Carvalho, Paulo Roberto - Eletricidade Moderna – ago08 – Sistema de Gestão Energética para Industrias de Grande Porte • Gonçalves, Elton - Revisão de Metodologias e Indicadores de Desempenho para Controle de Perdas em Sistemas de Abastecimento de Água • www.pmss.gov.br - Revista Saneamento para Todos • www.iwahq.org – International Water Association. 9730/10/2008 A água é como saúde ou liberdade: só tem valor quando acaba Assuntos Extras 9830/10/2008 Comportamento Elétrico e Hidráulico de um SAA composto de uma EEAT e um RAP 9930/10/2008 Comparativo de Rendimento entre Motores Standard e Alto Rendimento Fonte: WEG 10030/10/2008 Cálculo da Economia de Energia Elétrica Considerando a Troca de Motores Standard por Motores de Alto Rendimento 10130/10/2008 Elevatórias que Possuem BC Instalados e o Fator de Potência ainda se encontra abaixo de 0,92 10230/10/2008 Exemplos de fasorial das tensões e correntes no ponto de medição comercial. Observar que no fasorial da ilustração inferior, o 10330/10/2008 inferior, o dafasamento entre correntes e tensões é quase nulo, o que corresponde a um fator de potência médio muito próximo da unidade. Outro exemplo de fasorial das tensões e correntes no ponto de medição comercial, ilustrando o comportamento desequilibrado da carga e fator de potência baixo em duas das fases. 10430/10/2008
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