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Modulo 9_Gerenciamento de projetos

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Suporte Especializado de Engenharia Ltda. 
 
1 Av do Forte, 1233/107; Cordeiro, Recife – PE 
CEP 50.721-110; Telefax (81) 3445-8513/ 3227-6788 
CNPJ 01.806.411/0001-31 - www.seg.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gerenciamento de Projetos e 
 Orçamentação de Obras e Serviços 
 
Suporte Especializado de Engenharia Ltda. 
 
2 Av do Forte, 1233/107; Cordeiro, Recife – PE 
CEP 50.721-110; Telefax (81) 3445-8513/ 3227-6788 
CNPJ 01.806.411/0001-31 - www.seg.com.br 
ÍNDICE 
 
 
 
1.Considerações Gerais .................................................................................................. 3 
2. Elaboração dos Projetos e Estudos Complementares ................................................ 5 
3. Orçamentação de Obras e Serviços ......................................................................... 10 
4. Execução das Obras ................................................................................................. 33 
EXERCÍCIOS ................................................................................................................ 44 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................. 47 
Suporte Especializado de Engenharia Ltda. 
 
3 Av do Forte, 1233/107; Cordeiro, Recife – PE 
CEP 50.721-110; Telefax (81) 3445-8513/ 3227-6788 
CNPJ 01.806.411/0001-31 - www.seg.com.br 
 
1.Considerações Gerais 
 
Nesta etapa de treinamento pretende-se fornecer subsídios relativos ao Gerenciamento 
de Projetos e Orçamentação de Obras e Serviços, aplicados a atividades relativas à 
prestação de serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário. 
Considerando que os treinandos já são detentores de conhecimento sobre as unidades 
que compõem um Sistema de Abastecimento de Água ou um Sistema Esgotamento 
Sanitário, posto que já receberam aulas sobre os módulos específicos alusivos a esses 
temas, inclusive com noções de dimensionamento dos mesmos, os assuntos aqui 
tratados neste novo módulo serão ministrados, admitindo tal conhecimento. 
Desta forma, buscar-se-á dar numa noção geral sobre como um engenheiro 
(presumivelmente um gestor de contratos) deverá proceder visando o gerenciamento 
de projetos, no seu sentido mais amplo, englobando: planejamento, contratação e 
elaboração de projetos, especificações, orçamentação de obras e serviços, noções 
gerais sobre licitações, plano de execução de obras, cronograma de obras, medições 
de serviços executados e por último, recebimento das obras. 
A seguir, são apresentadas os tópicos principais a serem abordados durante o 
treinamento, cujas descrições orientarão aos participantes no acompanhamento dos 
assuntos aqui tratados e que estão sintetizadas em uma série de “slides”. 
1.1.Objetivo 
Dar uma orientação aos engenheiros que atuarão em projetos e obras nas áreas de 
Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, sobre o Gerenciamento de Projetos 
e Orçamentação de Obras e Serviços. 
1.2.A Função Principal do Gerenciamento de Projetos 
Segundo Scott Berkun (A Arte do Gerenciamento de Projetos, 2008, tradução, p,19), “o 
gerenciamento de projetos pode ser uma profissão, uma tarefa, uma função ou uma 
atividade”. 
Na abordagem deste curso, o gestor de contrato é visto como uma pessoa que executa 
um conjunto de tarefas que compõe o gerenciamento do projeto, embora não seja 
necessariamente o seu trabalho principal, além do que, o gerenciamento do projeto, no 
âmbito de fases de projetos e obras, pode levar à necessidade de gestores diferentes 
para cada fase, que, entretanto, se complementam. 
1.3.Fases do Gerenciamento 
Neste curso deverão ser explicitadas duas fases do Gerenciamento: 
™ Elaboração de Projetos e Estudos Complementares 
™ Execução de Obras 
Em ambas as fases, o engenheiro será visto como o responsável por desempenhar a 
função de um gestor de contrato, portanto, não será um autor de projetos ou executor 
de obras. 
Suporte Especializado de Engenharia Ltda. 
 
4 Av do Forte, 1233/107; Cordeiro, Recife – PE 
CEP 50.721-110; Telefax (81) 3445-8513/ 3227-6788 
CNPJ 01.806.411/0001-31 - www.seg.com.br 
1.4.Conceituação do Gerenciamento 
Preliminarmente, é importante conceituar um projeto. Entre as fontes que definiram 
projeto, destaca-se Caupin (1999,p.30, apud Valeriano, em Moderno Gerenciamento de 
Projetos): “projeto é um processo único, consistindo de um grupo de atividades 
coordenadas e controladas com datas para início e término, empreendido para 
alcance de um objetivo conforme requisitos específicos, incluindo limitações de 
tempo, custo e recursos”. 
O gerenciamento de projetos aqui será visto como um conjunto de atividades tais 
como: planejamento das correspondentes fases, desde a preparação para licitação e 
contratação dos serviços, incluindo o acompanhamento, fiscalização, controle dos 
serviços executados ( qualidade, prazos, custos) até o recebimento das obras. 
Em síntese o gerenciamento de projetos engloba quatro atividades: 
Organizar e destacar as partes individuais que compõem o projeto; 
Sincronizar as tarefas ( ter início e fim); 
Identificar, orçar e alocar os recursos necessários para executar o projeto; 
Comparar o resultado planejado com o resultado real. 
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5 Av do Forte, 1233/107; Cordeiro, Recife – PE 
CEP 50.721-110; Telefax (81) 3445-8513/ 3227-6788 
CNPJ 01.806.411/0001-31 - www.seg.com.br 
 
2. Elaboração dos Projetos e Estudos Complementares 
Particularizando um empreendimento de Saneamento Básico, especificamente, 
implantação ou ampliação ou melhorias de sistemas de abastecimento de água ou de 
esgotamento sanitário, todo ele se inicia com a implementação de uma série de 
atividades relacionadas com a elaboração de: diagnóstico de sistema existente, estudo 
de concepções, relatório técnico preliminar, projeto básico e estudos complementares. 
Para o desenvolvimento desta fase, alguns pontos são fundamentais: 
2.1. Procedimentos a Adotar 
O empreendimento de Saneamento Básico, na sua seqüência lógica, requer uma 
gestão de integração das diversas etapas, iniciando-se pelo planejamento, fruto da real 
necessidade da execução. 
Uma vez definido pela direção do proprietário do empreendimento (COMPESA ou 
alguma empresa privada) que determinado projeto deve ser implementado, a 
providência indispensável e fundamental será a elaboração de adequados estudos e 
projetos, constando de um escopo, a ser concretizado em um determinado prazo, 
segundo uma planejada alocação de recursos, estabelecendo uma previsão de custos 
,obedecendo critérios de qualidade e em benefício do meio ambiente. 
A fase seguinte à elaboração dos estudos e projetos será a da execução das obras, a 
ser tratada na fase final deste treinamento. Por último, ocorrerá a fase de operação, 
objeto de outros temas desenvolvidos ao longo deste Treinamento. 
A elaboração dos projetos e estudos deverá obedecer a normas particulares da 
concessionária e às normas específicas da ABNT. 
Para tanto a COMPESA tem sua própria norma. Sobre a mesma, no item seguinte são 
feitos alguns comentários: 
2.2.Normas que nortearam a Elaboração dos Projetos 
Para os projetos elaborados para a COMPESA, diretamente para a concessionária ou 
que venham a ser aprovados por ela, é indispensável que sejam atendidas as diretrizes 
estabelecidas na Norma: SOP-92 (COMPESA). 
Tal norma estabelece critérios, padrões e procedimentos para elaboração, análise e 
acompanhamento de estudos e projetos de Sistemas de Abastecimento de Água (SAA) 
e Esgotamento Sanitário (SES), a serem seguidos por consultores e projetistas 
externos ou pelo corpo técnico da COMPESA. 
Segundoa referida norma, a elaboração de estudos e projetos, sob a responsabilidade 
da COMPESA, ou de qualquer entidade estadual, municipal ou privada deverá 
obedecer ao que dispõem: 
• Os Termos de Referência para elaboração de estudos, relatórios 
técnicos, projetos básicos e executivos de SAA e SES. 
• As instruções normativas definidas pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas – ABNT; 
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6 Av do Forte, 1233/107; Cordeiro, Recife – PE 
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• As Leis, Decretos, resoluções e instruções normativas, a nível 
Federal, Estadual e Municipal, referentes às políticas ambientais; 
2.3.Termos de Referência 
Trata-se do documento fundamental, preconizado pela Norma SOP-92, para servir de 
orientação aos consultores e projetistas externos, bem como ao corpo técnico da 
COMPESA na elaboração de estudos, relatórios técnicos, projetos básicos e 
executivos de SAA e SES. 
Nos Termos de Referência, segundo os modelos da COMPESA, foram desenvolvidos 
três modelos apresentados, a saber: 
™ , Modelo de Termo de Referência para Elaboração de Projeto Básico 
de Sistemas de Esgotos Sanitários; 
™ Modelo de Termo de Referência para Elaboração de Projeto Básico 
de Sistemas de Abastecimento de Água; 
™ Modelo de Termo de Referência para Elaboração de Projetos 
Elétricos e Automação. 
Os termos de referência deverão ser anexados aos Editais, Convites, Dispensas de 
Licitação e constituirão documentos fundamentais a integrar os Contratos ou Ordens de 
Execução de Serviços relativos à elaboração de projetos e estudos complementares. 
2.4. Acompanhamento, Fiscalização e Aprovação dos Projetos (COMPESA 
e CPRH) 
Uma vez contratados os serviços, designado o Gestor do Contrato e emitida a Ordem 
de Serviço passam a serem desenvolvidas as atividades da Consultora, relativas à 
Elaboração dos Projetos, normalmente compreendendo: 
™ Diagnóstico dos Sistemas Existentes 
™ Relatório Técnico Preliminar ( RTP) 
™ Projeto Básico 
™ Estudos Complementares 
A primeira atuação do Gestor do Contrato diz respeito à discussão com a Consultora 
sobre o Plano de Trabalho a ser implementado ao longo de todos os estudos. 
Para tanto, deve ser promovida uma reunião entre as duas equipes - Consultora e 
COMPESA, onde serão discutidas, entre outras coisas: 
• Composição das equipes, papéis e responsabilidades; 
• O nivelamento de conhecimentos entre os técnicos; 
• A forma como deverão ser desenvolvidos os trabalhos e a descrição das 
atividades necessárias à elaboração dos estudos e projetos; 
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7 Av do Forte, 1233/107; Cordeiro, Recife – PE 
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• O esclarecimento de dúvidas porventura existentes sobre a dinâmica do 
trabalho a ser desenvolvido; 
• Todo o planejamento configurado em fluxogramas e/ou cronogramas de 
autoria da consultora serão discutidos e aprovados pelo Gestor do 
Contrato. 
Essa reunião é de grande importância para que possibilite o entrosamento 
indispensável entre as equipes da fiscalização da COMPESA e da Consultora, 
objetivando a construção de uma visão conjunta sobre o trabalho a ser executado. 
Para o acompanhamento e fiscalização durante a execução dos trabalhos é 
recomendável a realização periódica de reuniões onde fiquem registrados todos os 
assuntos discutidos. Esta sistemática facilitará a análise dos trabalhos por parte 
COMPESA e da CPRH. 
A seguir está apresentada uma conceituação resumida do que deve compreender os 
produtos explicitados acima e que exigirão do Gestor do Contrato um 
acompanhamento permanente do que deverá ser desenvolvido em cada um deles, 
cujos conteúdos e diretrizes de elaboração podem ser carácter Tarifa de Energia Elétrica 
izadas da seguinte forma: 
2.4.1 Diagnóstico dos Sistemas Existentes 
O Diagnóstico dos Sistemas Existentes deve dispor de informações da situação atual 
relativas aos dados gerais da localidade, a descrição e a avaliação dos sistemas 
existentes de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, se for o caso. Devem 
ser descritos os seguintes aspectos: localização, clima, acesso, população, topografia, 
hidrologia, geologia, características urbanas, condições sanitárias, perfil sócio-
econômico, perfil industrial, potencialidade turística e outros programas da área social 
com o objetivo de identificar as necessidades de intervenção na área objeto do estudo. 
Baseando-se em informações secundárias deverá ser avaliada como se processa o 
abastecimento de água, levando em consideração todas as partes constituintes do 
sistema tais como: captação, adução, elevatórias, tratamento, reservação, distribuição 
e demais dados. 
Algo semelhante deverá ser procedido em relação ao sistema de esgotamento 
sanitário, levando em conta suas partes constituintes: ramais, rede coletora,,elevação, 
emissários, interceptores, tratamento e corpo receptor 
 A operação e manutenção dos sistemas também devem ser objeto do diagnóstico. 
Deverão ser discriminadas as características do órgão operador local. Também serão 
analisados o sistema comercial, política tarifária e estruturas tarifárias vigentes, 
2.4.2. Relatório Técnico Preliminar ( RTP) 
Inicialmente serão procedidos os estudos demográficos, com base nos censos 
demográficos oficiais do IBGE, 
Também devem ser definir os parâmetros para os pré-dimensionamentos na fase do 
estudo de concepção, dentre eles destacando-se o consumo per capita. Este será 
fundamentado em dados de consumo medidos, registrados no sistema comercial da 
COMPESA. A partir deles serão determinados características de consumo na 
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8 Av do Forte, 1233/107; Cordeiro, Recife – PE 
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localidade que uma vez confrontados com os valores de padrões convencionais, será 
possível definir com a equipe da COMPESA os parâmetros a adotar. 
Escolhidos os parâmetros e definida a população de projeto e conseqüentemente os 
estudos de demanda, será possível a formulação d as alternativas técnicas, para o pré-
dimensionamento das unidades: No RTP são fundamentais a composição e pré-
dimensionamento de possíveis alternativas técnicas a serem implantadas para o 
sistema de abastecimento de água ou de esgotamento sanitário da área objeto do 
estudo. 
Será procedida a comparação e seleção de alternativas que deverá ser feita através de 
análise de custos, normalmente utilizando o Manual de Fomento da CAIXA 
A escolha da melhor alternativa se dará em função daquela que representar o mínimo 
custo incremental médio de longo prazo(CIML), conforme preconiza o referido Manual. 
Para a solução escolhida deverá ser procedida uma Avaliação Ambiental. 
A Avaliação Ambiental deverá atender às recomendações do CONAMA, da 
COMPESA, do município e do órgão ambiental local, a CPRH. Toda obra de um 
sistema de abastecimento de água ou esgotamento sanitário deverá ser precedida de 
licenciamentos ambientais (prévio, de implantação e de operação) para o que é 
indispensável que nos estudos sejam analisados os impactos causados por todas as 
unidades componentes do sistema, descrevendo-as e caracterizando-as, inclusive com 
indicação das medidas mitigadoras. 
Concluído o RTP o mesmo deverá ser analisado e aprovado pela COMPESA e pela 
CPRH, devendo o Gestor do Contrato acompanhar toda a tramitação da análise pela 
CPRH. 
2.4.3.Projeto Básico 
A elaboração do Projeto Básico consiste no projetamento de todas as unidades, 
segundo a concepção e solução escolhida no RTP. Tal solução escolhida, proposta 
anteriormentejá deverá encontrar-se aprovada pela COMPESA e CPRH. 
Os serviços de levantamentos de campo relativos a Topografia e Geotecnia também 
previamente deverão ser executados. 
Para o desenvolvimento dos projetos das diversas unidades, entre elas: captação, 
estações elevatórias, reservatórios, estações de tratamento e redes de distribuição ou 
coletoras serão realizados levantamentos plani-altimétricos e cadastrais de cada área, 
com curvas de nível, segundo espaçamento definido nos Termos de, Referência.. 
No que se refere aos levantamentos geotécnicos necessários para o projetamento 
deverão ser procedidas investigações geotécnicas, segundo um plano elaborado pela 
Consultora, e aprovado pelo Gestor do Contrato. 
Também deverão ser realizadas as análises físico-químicas e bacteriológicas das 
águas para definição do tipo de tratamento a utilizar em abastecimento de água e no 
mínimo as análises de BOD e OD referente aos corpos receptores para o caso de 
projetos de esgotamento sanitário. 
Havendo disponibilidade de todos esses elementos será então realizado o 
projetamento hidráulico de todas as unidades do sistema, devendo o relatório conter 
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memorial descritivo e de cálculo e ser acompanhado das plantas e desenhos 
necessários ao seu entendimento 
Por fim, o Projeto Básico será complementado com as Especificações das Obras e 
Serviços, e dos Materiais e Equipamentos, as quais subsidiarão a elaboração dos 
Orçamentos. Estes terão por base a. relação dos serviços, materiais e equipamentos 
com respectivos quantitativos, necessários à licitação das obras. Para tal deverá ser 
utilizada a Tabela de Preços da COMPESA, 
Os quantitativos de materiais e serviços serão codificados de acordo com a referida 
tabela, e deverão ter um grau de exatidão e confiabilidade tal que permita à COMPESA 
utilizá-los nas licitações de execução das obras. 
Para os materiais e equipamentos serão codificados segundo as especificações dos 
fornecedores, cujos produtos serão definidores dos preços unitários a utilizar. 
2.4.3.Estudos Complementares 
Além dos estudos topográficos, geotécnicos, outros estudos são desenvolvidos 
contemplando as unidades do sistema, são: 
™ Projetos de Controle Operacional e Automação 
O desenvolvimento dos Projetos de Controle Operacional e Automação serão 
desenvolvidos segundo uma lógica de eficientização da operação das unidades do 
sistema. 
O Controle Operacional envolverá uma adequada medição dos consumos, sua 
correlação com as características hidráulicas das unidades em operação, redução das 
perdas de água, redução das pressões nas tubulações, eficientização energética e 
redução dos custos administrativos e operacionais. 
Os projetos de automação das estações compreenderão atividades voltadas para a 
operação das elevatórias, das estações de tratamento e das instalações de controle e 
medição, sem a necessidade de operadores e segundo a diretriz principal de 
eficientização do consumo de energia e a possibilidade dos controles a distância. 
™ Projetos Elétricos 
 Os Projetos Elétricos serão elaborados com o intuito de fornecer de forma eficiente a 
energia elétrica necessária à operação das unidades do sistema projetado, bem como 
aquela demandada pelo centro de controle operacional. Para tanto deverão obedecer 
às normas da CELPE , concessionária estadual de distribuição de energia elétrica.O 
Projeto Elétrico das Elevatórias apresentará o Sistema de Medição de Faturamento de 
Consumo e Demanda de Energia Elétrica, adequado a escolha de menor tarifa a ser 
aplicada pela CELPE de acordo com a Legislação vigente e resoluções da ANEEL-
Agência Nacional de Energia Elétrica. 
™ Projetos Estruturais 
Serão elaborados os projetos estruturais das edificações a serem construídas 
(elevatórias e reservatórios, ETAs e ETEs) e também dos blocos de ancoragem, caixas 
de registros e válvulas de controle de vazão, fossas e sumidouros ou filtros anaeróbios, 
bem como de travessias que venham a ser projetadas para o sistema abastecimento 
de água. 
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3. Orçamentação de Obras e Serviços 
O gestor do contrato convive constantemente com a necessidade de desenvolver 
atividades relacionadas com o orçamento das obras 
Como se sabe o orçamento é a última etapa de um projeto. Normalmente, as 
Consultoras entregam à COMPESA, o orçamento das obras e serviços como o 
componente de um projeto por ela elaborado. 
Compete, no entanto, ao gestor do contrato, conferi-lo e na grande maioria das vezes, 
atualizá-lo, quer seja para pleitear financiamento, quer seja para usá-lo na definição de 
custos como Orçamento da COMPESA, anexado ao Edital de Licitação das Obras. 
Pretende=se a partir de agora conceituar os procedimentos para a elaboração de um 
orçamento 
3.1.Elementos para a Elaboração de um Orçamento 
A elaboração, conferência ou atualização de um orçamento exige que o técnico 
responsável por esta atividade disponha de conhecimento do que vai ser executado, de 
forma a ser possível definir uma lógica de execução e a quantificação dos serviços. 
Portanto, é conveniente que se disponha dos seguintes elementos: 
™ Memória Descritiva e de Cálculo do Projeto Básico ou Executivo 
™ Topografia e conhecimento da área onde será executada a obra 
™ Geotecnia da área onde serão implantadas as unidades (sondagens) 
™ Desenhos das unidades a serem orçadas; 
™ Especificações dos serviços 
™ Especificações dos materiais e equipamentos 
3.2.Estruturação de um Orçamento 
A estruturação de um orçamento passa fundamentalmente pela definição de todos os 
serviços que serão executados e alguns pontos estratégicos para a execução como 
administração das obras, canteiro de obras e apoio logístico. 
A seguir está apresentada a planilha de orçamento que servirá de modelo para o 
presente curso. 
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PLANILHA DE ORÇAMENTO 
 
 
SISTEMA: 
 
 
Data: outubro 2008
PARTE DO SISTEMA: 
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID QUANT 
PREÇOS (R$) 
UNITÁRIO TOTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Para facilitar a elaboração das planilhas de orçamento foram listados os principais itens 
que poderão compor tais serviços, segundo um roteiro prevendo a utilização da Tabela 
de Preços da COMPESA, a saber: 
3.2.1 Instalações de Apoio 
• Instalação das Obras 
3.2.2. Serviços Preliminares 
• Levantamentos Topográficos. 
• Sondagens do Terreno 
• Sinalização 
• Passarelas 
• Raspagem e Limpeza do terreno 
3.2.3. Trabalhos em Terra 
• Escavação Manual em Material de Primeira e/ou Segunda Categoria 
• Escavação em Rocha 
• Escavação Mecanizada 
• Remoção do Material Escavado 
• Remoção de entulho com carga manual: 
• Aterro / Reaterro com Compactação 
• Reaterro sem Compactação 
• Regularização de Terreno Natural 
• Transportes 
• Caminho de Serviço 
• Fornecimento de Material para Aterro 
3.2.4. Escoramentode Vala 
• Escoramento descontínuo simples de valas (com pranchas de 
madeira) 
• Escoramento contínuo de valas . 
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• Ensecadeira de parede simples (com pranchas de madeira). 
• Ensecadeira de parede dupla (com pranchas de madeira). 
3.2.5. Esgotamento de Vala e Rebaixamento de Lençol. 
• Esgotamento com bomba. 
• Rebaixamento de lençol freático. 
3.2.6 Reforço de Fundação 
• Reforço de fundação em berço de areia com adensamento manual. 
• Reforço de fundação em berço de brita 25 com apiloamento, 
inclusive fornecimento do material. 
• Reforço de fundação em berço de concreto simples com forma. 
• Reforço de fundação em berço de concreto armado com forma. 
3.2.7. Aplicação de Materiais para Drenos 
• Fornecimento e aplicação de areia grossa para drenos. 
• Fornecimento e aplicação de brita para drenos. 
• Fornecimento e aplicação de geotêxtil não tecido para drenos 
(densidade de 300g/m² / resistência bidirecional de 20 KN/m). 
3.2.8. Pavimentação 
• Pavimentação articulada em pré-moldados de concreto . 
• Pavimentação em paralelepípedos graníticos. 
• Construção de calçada em concreto com 7cm de espessura . 
• Passeio em lajota de concreto. 
• Passeio em pedra portuguesa. 
• Meio-fio em pedra granítica. 
• Linha d'água em paralelepípedo granítico . 
• Execução de sub-base estabilizada granulometricamente 
abrangendo espalhamento, homogeneização, umedecimento e 
compactação. 
• Execução de base de macadame vibrado a seco. 
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• Imprimação manual. 
• Pintura asfáltica com aplicação manual, emulsão catiônica. 
• Revestimento asfáltico. 
• Pavimentação asfáltica completa. 
• Pavimentação em concreto armado. 
3.2.9. Reposição de Pavimentação 
• Reposição em pré-moldados de concreto. 
• Reposição em paralelepípedos graníticos. 
• Reposição de linha d'água em paralelepípedo granítico. 
• Reposição de meio-fio em pedra granítica. 
• Reposição de passeio em pedra portuguesa. 
• Reposição de passeio em lajota de concreto. 
• Reposição asfáltica completa. 
• Reposição de pavimentação em concreto. 
• Reposição de pavimentação asfáltica completa. 
3.2.10. Demolições de Alvenaria/ Revestimento,Concreto e Pisos, Pavimentação, 
Forro, Coberta, Estrutura de Coberta 
• Demolições 
• Remoções e Retiradas 
3.2.11.Alvenarias 
• Tijolos Furados 
• Tijolos Maciços 
• Aparente 
 
 
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3.2.12. Formas 
• Formas de compensado plastificado ou resinado 
• Formas de tábua de madeira de construção 
• Escoramento vertical de formas com pontaletes de madeira 3" x 3" 
• Forma de madeira para estruturas em curva com tábua de 3ª e 
chapa de madeira compensada resinada 
3.2.13. Armações 
• Ferro/corte, dobragem e colocação (bit.média) CA-50/60 
3.2.14. Concretos 
• Lançamento e aplicação de concreto nas formas 
• Concreto ciclópico 
• Concreto simples 
• Concreto magro 
• Concreto armado, nos diversos FCKs, com forma de compensado 
resinado e escoramento (preparo e lançamento) 
• Concreto armado aparente, FCK 40 MPa, controle "A" com consumo 
mínimo de cimento de 533 kg/m³, com forma de compensado 
plastificado e escoramento (preparo e lançamento). Utilizado em 
paredes de reservatórios, estações de tratamento de água, estações 
de tratamento de esgoto 
• Concreto armado FCK 40 MPa, controle "A" e com consumo mínimo 
de cimento 533 kg/m³, com forma de compensado resinado e 
escoramento (preparo e lançamento) 
• Concreto compactado a rolo FCK = 8,0 MPa, consumo mínimo de 
cimento 80 kg para produção de 100 m³/h 
• Concreto compactado a rolo FCK = 8,0 MPa, consumo mínimo de 
cimento 80 kg para produção de 80 m³/h 
• Concreto compactado a rolo FCK = 8,0 MPa, consumo mínimo de 
cimento 80 kg para produção de 60 m³/h 
• Concreto compactado a rolo FCK = 8,0 MPa, consumo mínimo de 
cimento 80 kg para produção de 40 m³/h. 
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3.2.15. Lajes 
• Laje pré-moldada para forro com vão de até 3,5 m para sobrecarga 
de até 150 kg/m² 
• Idem, para sobrecarga de até 250 kg/m² 
3.2.16. Argamassas 
• Argamassa de cimento e areia peneirada nos diversos traços 
• Argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia. 
3..2.17. Peneiramento 
• Areia fina peneirada 
• Areia média peneirada 
• Cal em pasta pura peneirado 
3.2.18. Revestimentos 
• Chapiscos 
• Massa 
• Cimentado 
• Impermeabilização 
• Azulejo 
• Combogós 
3.2.19. Esquadrias 
• Portas 
• Janelas 
• Vidros 
3.2.20. Pisos 
• Pisos Cimentados 
• Pisos em Cerâmica 
• Piso de Concreto 
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3.2.21. Pinturas 
• Caiações 
• Tinta Látex sem Emassamento 
• Tinta Látex com Emassamento 
• Esmalte Sintético 
• Emassamento 
• Pintura de Logotipo 
• Andaime Metálico 
3.2.22. Cobertas 
• Coberta em telha de fibrocimento calheta 49 (canaleta 49), inclusive 
madeiramento 
• Coberta em telha de fibrocimento calhetão 90 (canaleta 90), 
inclusive madeiramento. 
• Coberta com chapas onduladas de fibrocimento 6mm, inclusive 
madeiramento 
• Coberta com telhas cerâmicas tipo colonial (canal) 
• Coberta com telhas cerâmicas tipo colonial (canal) com 
madeiramento completo 
• Madeiramento para coberta com telhas colonial (canal) completo 
com vão de 3 a 7m 
3.2.23. Bloco de Ancoragem Moldado no Local 
• Blocos de ancoragem moldados no local em concreto simples 
• Blocos de ancoragem moldados no local em concreto armado 
• Blocos de ancoragem moldados no local em concreto ciclópico 
3.2.24. Construção de Poço de Visita 
• Construção de poço de visita com tampão e caixilho fornecidos pelo 
contratado com DN - 1,00m ou DN – 1,20m, e profundidade até 
2,0m, 2,0 a 4,0 m e 4,0 a 6,0m de profundidade 
• Anel em concreto armado 
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• Laje de concreto armado 
• Tijolo coroa para PV 
• Anel (caixilho) para PV de ferro fundido, padrão Compesa - DN = 
0,72 x 0,15 m 
• Tampa para PV, com anel de ferro fundido entrelaçado com 
ferragem de 6.0, conforme padrão Compesa - DN = 0,60 m 
3.2.25. Assentamento de Tubos de Concreto 
• Assentamento de tubo em concreto 
3.2.26. Assentamento de Tubos de Ferro Dúctil ou Aço 
• Assentamento de Tubulação Ponta e Bolsa de Ferro Dúctil ou Aço 
com Conexões e Peças Especiais 
• Interligação sem Corte do Tubo Existente em Ferro Dúctil 
• Interligação com Corte do Tubo Existente em Ferro Dúctil 
• Montagem de Juntas Flangeadas de Tubos d Conexões de Ferro 
Fundido (contendo 02 flanges a unidade) 
3.2.27. Assentamento de Tubulaçãoem PVC ou PRFV ou RPVC Ou CPRFV 
• Assentamento de tubulação ponta e bolsa em PVC ou PRFV ou 
RPVC ou CPRFV com conexões e peças especiais 
• Interligação sem Corte do Tubo Existente em PVC 
• Interligação com Corte do Tubo Existente em PVC 
3.2.28. Instalação de Válvulas, Registros Ou Hidrantes de Coluna 
• Instalação de hidrante de coluna - DN - 100mm 
• Instalação de registro ou válvulas borboletas 
3.2.29 Assentamento de Manilhas 
• Assentamento de manilha cerâmica 
3.2.30 Tamponamento de Rede de Esgoto 
• Tamponamento de Rede de Esgoto 
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3.2.31. Ligação ao Poço de Visita Existente 
• Ligação ao poço de visita existente 
3.2.32.Caixas em Alvenaria e Concreto Armado 
• Registros 
• Rede Seca de Esgoto 
• Passagem para Esgoto 
• Válvulas Borboletas 
• Ventosas para Áreas Urbanas 
• Ventosas para Áreas Rurais 
• Ventosas em Concreto Armado -para Áreas Urbanas 
• Caixas para Ventosas em Concreto Armado - para Áreas Rurais 
• Descargas para Áreas Urbanas 
• Descargas para Áreas Rurais 
• Descargas em Concreto Armado para Áreas Urbanas 
• Descargas em Concreto Armado para Áreas Rurais 
3.2.33.Teste e Cadastro de Rede 
• Teste de rede de água 
• Teste de rede de esgoto 
• Cadastro de rede de água 
• Cadastro de rede de esgoto 
3.2.34.Ponto Geodésico 
• Implantação de ponto geodésico em área externa, inclusive 
monumentalização, de acordo com as especificações técnicas do 
Setor de Cadastro Técnico da Compesa 
• Implantação de ponto geodésico em área interna, inclusive 
monumentalização, de acordo com as especificações técnicas do 
Setor de Cadastro Técnico da Compesa 
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3.2.35.Instalações Hidráulicas 
• Ponto de água para vaso sanitário, inclusive fornecimento de vaso 
de louça branca com tampa plástica e caixa de descarga plástica e 
acessórios correspondentes. 
• Ponto de água para lavatório, inclusive fornecimento de lavatório de 
louça branca, sem coluna, e torneira de pressão com acabamento 
cromado DN - 1/2" e acessórios correspondentes. 
• Ponto de água para chuveiro de metal de 1/2", inclusive chuveiro, 
registro, tubos e conexões. 
• Ponto de água para torneira para jardim, inclusive torneira, tubos e 
conexões. 
• Fornecimento, instalação e montagem de caixa d'água de 
fibrocimento com tampa, capacidade para 500 litros, com bóia, 
inclusive tubos, conexões e demais acessórios correspondentes. 
• Ponto de água para chuveiro com haste de plástico de 1/2", inclusive 
chuveiro, registro, tubos e conexões. 
3.2.36.Pontos Hidrossanitários 
• Ponto de esgoto para lavatório/lavandaria inclusive tubos e 
conexões em pvc rígido soldável, até a coluna ou subcoletor. 
• Ponto de esgoto para ralo sinfonado, inclusive ralo, tubos e 
conexões até a coluna ou subcoletor 
• Ponto de esgoto para vaso sanitário, inclusive tubos e conexões em 
pvc até a coluna ou subcoletor 
3.2.37.Pontos de Tomada 
• Ponto de tomada simples de 220v. 
• Ponto de tomada para condicionador de 
• Ponto de tomada para telefone 
3.2.381.Pontos de Luz 
• Ponto de luz com globo leitoso e lâmpada 
• Ponto de luz com lâmpadas fluorescentes 
3.2.39.Fornecimento de Areia e Seixos Classificados 
• Fornecimento de areia classificada para leito filtrante 
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• Fornecimento de seixo rolado classificado para leito filtrante 
3.2.40.Retirada e Recuperação de Leitos Filtrantes 
• Filtros de pressão, retirada de leitos filtrantes, lavagem e 
classificação dos seixos retirados e colocação dos mesmos 
• Filtro rápido/gravidade, retirada de leitos filtrantes, lavagem, 
classificação dos seixos retirados e colocação dos mesmos 
• Colocação de leitos filtrantes em filtros de pressão 
• Colocação de leitos filtrantes em filtros de rápidos/gravidade 
3.2.41.Instalação ou Substituição de Ramal Predial em Serviços De Expansão ou 
Substituição de Rede D'água 
• Instalação ou substituição de ramal predial de água até 10,00 m de 
extensão, com instalação de hidrômetro de até 20 m³/h no jardim ou 
calçada, conforme padrão Compesa, incluindo escavação e reaterro 
• Instalação ou substituição de ramal predial de água até 10,00 m de 
extensão, com instalação de hidrômetro de até 20 m³/h no muro, 
conforme padrão Compesa, incluindo escavação, reaterro, 
demolição e reposição de alvenaria e acabamento com massa única 
• Instalação ou substituição de ramal predial de água até 10,00 m de 
extensão, com hidrômetro acima de 20 m³/h no jardim e/ou calçada, 
conforme padrão Compesa, incluindo escavação e reaterro 
• Metro excedente para instalação ou substituição de ramal predial de 
água 
• Conserto de ramais prediais de água danificados durante execução 
das obras 
3.2.42.Instalação ou Substituição de Ramal Predial De Esgoto 
• Instalação ou substituição de ramal predial de esgoto até 5,00 m 
sem pavimento 
• Instalação ou substituição de ramal predial de esgoto até 5,00 m 
com pavimento 
• Conserto de ramais prediais de esgoto danificados durante 
execução das obras 
3.2.43.Assentamento de Tubos Pead com Conexões 
Assentamento de tubo peead com conexões DN - 20 mm a 32 mm m 
Assentamento de tubo pead com conexões DN - 63 mm m 
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3.2.44.Urbanização 
• Cerca 
• Plantas 
• Muros 
• Portões 
3.2.45.Equipamentos de Proteção 
• Guarda-Corpo 
• Escada Marinheiro 
• Pára Raio 
• Aparelho Sinalizador 
3.2.46.Limpeza de Caixa Coletora de Esgoto 
• Limpeza de caixa de reunião do lodo e/ou caixa de areia 
• Limpeza de leito de secagem 
3.2.47. Limpeza e Desobstrução de Poço De Visita 
• Limpeza de poço úmido 
• Desobstrução e limpeza manual de poço de visita 
• Desobstrução e limpeza manual do coletor de esgotos 
• Desobstrução e limpeza mecanizada do coletor de esgoto 
3.2.48.Instalação e Substituição de Hidrômetro 
• Instalação de hidrômetro de até 20 m³/h, na calçada, com caixa de 
proteção e tampa de ferro 
• Instalação de hidrômetro de até 20 m³/h, no muro, com caixa de 
proteção com caixa de proteção em fibra de vidro 
• Instalação de hidrômetro de até 20 m³/h, no jardim, com caixa de 
proteção e tampa em concreto 
• Instalação de hidrômetro de até 20 m³/h, em apartamento 
• Substituição simples de hidrômetro de até 20 m³/h (jardim, muro, 
calçada ou apartamento) 
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• Substituição de hidrômetro de até 20 m³/h, com remoção para o 
muro 
• Substituição de hidrômetro de até 20 m³/h, com remoção para a 
calçada 
• Substituição de hidrômetro de até 20 m³/h, com levantamento do 
cavalete 
3.2.49.Corte, Religação, Supressão e Restabelecimento de Ramal Predial de 
Água com Diâmetro até 32 mm e de Coletor Prediale Esgoto 
• Notificação (aviso de corte) 
• Corte Administrativo de ramal predial de água 
• Negociação de débito comsucesso 
• Corte de ramal predial de água com obturador 
• Religação de ramal predial de água com retirada do obturador 
• Supressão de ramal predial de água com obturador 
• Restabelecimento de ramal predial de água com retirada do 
obturador 
• Reparação de pisos e calçadas 
• Vistoria técnica de ligações cortadas e inativas 
• Tamponamento de coletor predial de esgoto 
• Restabelecimento de coletor predial de esgoto 
3.3.Levantamento de Quantidades 
Relacionados todos os itens dos serviços, em seguida, deverá ser desenvolvida a 
quantificação dos mesmos, por cada unidade do sistema . 
Serão, então, calculados, item a item, todos os serviços que serão executados, 
levantando as quantidades, para o que serão utilizados os desenhos do projeto básico 
ou projeto executivo. 
Normalmente, o orçamentista elabora uma memória de cálculo de cada quantidade 
levantada. 
No que se refere às quantidades de materiais e equipamentos, normalmente os 
desenhos contém quadro de peças onde estão listados e quantificados tais insumos. 
É recomendável que o orçamentista proceda uma conferência se as quantidades estão 
compatíveis com as informações constantes das memórias descritivas e memórias de 
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cálculo dos projetos. Exemplo: as extensões das tubulações de uma rede de 
distribuição, por diâmetros. 
Também conferir se as especificações estão compatíveis com a discriminação dos 
itens usados no orçamento. 
 3.4.Principais Aspectos a Observar na Elaboração dos Orçamentos 
3.4.1. Instalações Hidro-Sanitárias 
• Existência das instalações básicas: bacia sanitária, pia, tanque, 
chuveiro; 
• Condição em que se encontram as instalações (incompletas e/ou 
deterioradas); 
• Existência ou não de caixa de gordura, sifão e tubo de ventilação; 
• Necessidade de construção de banheiro com tanque externo (kit 
sanitário). 
3.4.2. Interligação das Instalações Hidro-sanitárias à Rede Coletora 
• Conhecer a tipologia das ligações para que seja possível; a 
estimativa dos serviços a serem executados. 
• Dados importantes: quantidade de caixas de passagem que serão 
necessárias, extensão média prevista para as tubulações, 
necessidade de demolição e reposição de pisos, desnível existente 
entre o coletor de esgoto e o ponto mais desfavorável a ser ligado. 
3.4.3. Redes de Água, Esgoto e Drenagem 
• Tipo de solo; 
• Profundidade do lençol freático; 
• Existência e tipo de pavimentação; 
• Distância média de transporte para o local de importação de material 
para aterro; 
• Distância média para o bota-fora; 
• Índices pluviométricos e períodos de chuva; 
• Profundidade prevista para os coletores; 
• Existência ou não de tráfego nas ruas; 
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• Interferências com sistemas existentes: drenagem, abastecimento 
de água, telefonia, energia elétrica, etc.; 
• Local previsto para os coletores: na calçada ou na rua; 
• Profundidade dos poços de visita; 
• A necessidade e o tipo de escoramento; 
• A necessidade e a forma de esgotamento das valas. 
3.4.4. Estações Elevatórias 
• Tipo de solo; 
• Profundidade do lençol freático; 
• Cálculo estrutural; 
• Processo construtivo / projeto do escoramento; 
• Desapropriação de terreno. 
 
3.4.5. Emissários e Adutoras 
• Itens previstos para a rede coletora; 
• Desapropriação da faixa de terreno para passagem da tubulação; 
• Blocos de ancoragem nas deflexões ou para combate da sub-
pressão quando for o caso; 
• Necessidade de estrada de acesso. 
3.4.6. Estação de Tratamento e Disposição Final 
• Itens previstos para a estação elevatória; 
• Movimento de terra; 
• Projeto de urbanização e paisagismo. 
 
3.4 Preços Unitários – Composição e Tabelas de Preços 
Inicialmente, apresenta-se uma conceituação que norteará a definição dos preços dos 
serviços e obras, conseqüentemente do Orçamento. 
PREÇO – é o valor final ou o valor de venda a ser cobrado por um produto. No caso de 
um serviço devem se encontrar incluídos: os custos necessários à sua execução, os 
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encargos sociais, os impostos, os custos com a administração local e central, as 
despesas financeiras, o lucro e as margens de incerteza. 
Resumindo a definição acima se pode dizer que: 
PREÇO = CUSTO DIRETO + DESPESAS INDIRETAS+LUCRO 
Para a obtenção da primeira parcela, os custos unitários se determinam em função de 
coeficientes de produtividade, calculados levando em conta o número de horas 
trabalhadas por cada profissional a ser alocado ao serviço, os custos dos efetivos 
materiais aplicados para produção de cada unidade, as leis sociais e outras despesas ( 
transporte, alugueis de equipamentos, etc). 
No caso de empresas privadas, a composição desses preços unitários é calculada com 
base em acervo de custos e na produtividade, valores estes continuamente registrados 
na sua Contabilidade de Custos. 
Para aqueles que não dispõem destes instrumentos, normalmente utilizam-se de 
Composições realizadas por organizações especializadas. Destacam-se entre elas as 
TABELAS DE COMPOSIÇÕES DE PREÇOS PARA ORÇAMENTOS DA EDITORA 
PINI. 
No caso da COMPESA e de alguns outros órgãos, como é o caso da EMLURB Recife, 
dispõem de Tabelas de Preços. 
Efetivamente tais tabelas representam os custos diretos para cada serviço que tais 
órgãos consideram em seus orçamentos. 
Assim, se pode conceituar: 
CUSTO DIRETO corresponde às despesas diretamente alocadas ao produto( 
materiais, mão-de-obra com encargos sociais e equipamentos). 
DESPESAS INDIRETAS = Despesas que pela sua natureza não estão diretamente 
ligadas à produção do produto, porém, que para realiazá-lo existem gastos de quem 
executa (administrações local e central, despesas financeiras, fiscais, comercial e 
contigências, etc.); 
Para o cálculo do preço de cada serviço, ou seja, para incidir as despesas indiretas e 
remuneração de quem executa os serviços e obras, sobre cada preço unitário é 
aplicada uma taxa conhecida por BDI ( Benefícios e Despesas Indiretas), o qual pó de 
conceituado da seguinte forma: 
BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) = Taxa aplicada sobre o total dos custos diretos 
(é variável em função das características da empresa, do tipo de produto ou de obra, 
da legislação fiscal, lucro que se pretende obter e do prazo de execução). Constitui o 
percentual referente às despesas indiretas e ao lucro, aplicados ao custo direto de um 
serviço ou obra. 
A seguir são apresentadas como exemplos algumas poucas composições de preços 
calculadas para a Tabela da COMPESA: 
A taxa de Leis Sociais usada é de 125,4% já inclusa nos preços unitários de mão de 
obra 
 
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Composições de Preços Unitários 
 
Serviço: Locação e nivelamento de valas para adutora com uso de equipamentos 
topográficos 
Unidade: m 
 
Mão de obra ud Coeficiente
Preço 
Unitário/ud 
Total 
Parcial 
Profissional (auxiliar de 
topografia) h 0,0500 6,60 0,33 
Topógrafo h 0,0500 19,02 0,95 
Servente h 0,0500 4,91 0,25 
 
Total do Serviço: 1,53Serviço: Escavação de valas em material de 1ª e/ou 2ª categorias até 2,0m de 
profundidade 
Unidade: m³ 
 
Mão de obra ud Coeficiente
Preço 
Unitário/ud 
Preço 
Parcial 
Servente h 3,2550 4,91 15,98 
Total do Serviço: 15,98 
 
 
 
Suporte Especializado de Engenharia Ltda. 
 
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Composições de Preços Unitários 
Serviço: Remoção do material escavado em caminhão basculante, até 2,0 km, inclusive 
carga mecânica e descarga (medido no corte) 
Unidade: m³ 
 
Equipamento / Mão de obra ud Coeficiente
Preço 
Unitário/ud 
Total 
Parcial 
Pá carregadeira 118 HP h 0,0090 51,82 0,47 
Caminhão basculante - 6,0m³ h 0,0437 31,67 1,38 
Servente h 0,0090 4,91 0,04 
 
Total do Serviço: 1,89 
 
 
Serviço: Reaterro apiloado em camadas de 0,20m de espessura com material 
aproveitado 
Unidade: m³ 
 
Mão de obra ud Coeficiente
Preço 
Unitário/ud 
Total 
Parcial 
Oficial h 0,3530 6,60 2,33 
Servente h 3,5000 4,91 17,19 
 
Total do Serviço: 19,52 
 
 
 
 
Suporte Especializado de Engenharia Ltda. 
 
29 Av do Forte, 1233/107; Cordeiro, Recife – PE 
CEP 50.721-110; Telefax (81) 3445-8513/ 3227-6788 
CNPJ 01.806.411/0001-31 - www.seg.com.br 
 
Composições de Preços Unitários 
Serviço: Demolição de pavimentação em paralelepípedo com reaproveitamento 
Unidade: m² 
 
Mão de obra ud Coeficiente
Preço 
Unitário/ud 
Preço 
Parcial 
Pedreiro h 0,0797 6,60 0,53 
Servente h 0,7970 4,91 3,91 
 
Total do Serviço: 4,44 
 
 
Serviço: Assentamento de tubulação ponta e bolsa em PVC ou PRFV ou RPVC ou 
CPRFV com conexões e peças especiais - DN - 50 mm 
Unidade: m 
 
Mão de obra ud Coeficiente
Preço 
Unitário/ud 
Total 
Parcial 
Mestre de obras h 0,0093 17,42 0,16 
Oficial h 0,0278 6,60 0,18 
Servente h 0,0556 4,91 0,27 
Total do Serviço: 0,61 
 
 
 
 
 
 
Suporte Especializado de Engenharia Ltda. 
 
30 Av do Forte, 1233/107; Cordeiro, Recife – PE 
CEP 50.721-110; Telefax (81) 3445-8513/ 3227-6788 
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Composições de Preços Unitários 
 
 
Serviço: Reposição de pavimentação em paralelepípedos graníticos, sobre coxim de 
areia (5cm), rejuntado com argamassa de cimento e areia 1:2 
Unidade: m² 
 
Equipamento / Mão de obra ud Coeficiente
Preço 
Unitário/ud 
Total 
Parcial 
Areia Grossa m³ 0,0600 32,25 1,94 
(11)Argamassa de cimento e areia 1:2 m³ 0,0250 341,90 8,55 
Calceteiro h 0,4100 6,60 2,71 
Servente h 0,7175 4,91 3,52 
Total do Serviço: 16,72 
 
 
 
3.5. Cotação de Preços de Materiais e Equipamentos 
A determinação dos custos de materiais e equipamentos é procedida pelo método 
convencional de cotação de preços junto aos fornecedores tradicionais. 
A recomendação fundamental para o caso diz respeito ao cuidado de os materiais 
cotados estarem cumprindo rigorosamente às Especificações constantes dos projetos. 
Por recomendação do órgão de controle (TCE), tanto quanto possível, deverão as 
cotações serem, no mínimo, junto a três fornecedores. 
No caso de somente se pretender fazer uma Estimativa de Custos, poderão ser obtidos 
os custos dos materiais, junto a fornecedores que disponham de Tabelas de Preços, 
comosão os casos das tabelas da Tigre e da Saint-Gobain. 
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3.6. Aplicação de BDI 
Para a obtenção do preço unitário de cada item , sobre os custos calculados , conforme 
discutidos nos subitens 3.4 e 3.5, devem ser acrescidos os custos indiretos e o lucro 
pretendido. 
A maneira tradicional para se proceder a esse acréscimo é aplicar um BDI. 
No caso de uma empresa que estivesse concorrendo a uma licitação, o correto seria a 
mesma calcular o BDI ,o que poderia resultar da aplicação da seguinte fórmula: 
 
 
 
 ( 1 + AC + CF + MI ) 
BDI = --------------------------------- - 1 x 100 
 1 – (TM + TE +TF – L ) 
 
 Onde: 
 AC = Administração Central 
 CF = Custos Financeiros 
 MI = Margem de incerteza 
 TM = Tributos municipais 
 TE = Tributos estaduais 
 TF = Tributos federais 
 L = Lucro 
 
No caso da COMPESA ela recomenda que, em todos os seus orçamentos, sobre os 
custos sejam aplicados os seguintes BDIs: 
Serviços e obras = 30,00% 
Serviços de terceiros ( exemplo: aluguéis, mão-de-obra, etc)= 26,57% 
Aquisição de materiais e equipamentos = 12,03% 
3.7. Totalização e Resumo do Orçamento 
Voltando à Planilha Orçamentária, entendida com todos os itens de serviços 
discriminados, seguindo as especificações de projeto e definidas suas respectivas 
unidades (exemplo: m, m2, m3, kg, ud, etc.), bem como calculados os seus 
quantitativos, será possível totalizar cada item, na medida que se coloque cada preço 
unitário calculado e se multiplique este pela quantidade correspondente. Na coluna de 
preço total, é colocado o resultado deste produto. O somatório de todos os preços 
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totais resulta no preço total do orçamento de cada unidade do sistema (exemplos; 
captação, estação elevatória, adutora, reservatório, ETA, rede de distribuição, etc.) 
Uma vez totalizados os preços de todas as unidades que compõem um sistema, é 
conveniente fazer um RESUMO DO ORÇAMENTO, cuja totalização define o preço final 
da obra ou serviço. 
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4. Execução das Obras 
Esta fase do gerenciamento começa com a decisão do proprietário em executar o 
projeto, entendido assim, que já constava do planejamento da Empresa, e previamente 
já existia um projeto. 
Realizada a alocação de recursos, atualizado o orçamento, autorizado o início do 
processo de execução é então deflagrada a Licitação. É importante destacar que no 
caso da COMPESA essa autorização é realizada por meio de um Pedido de 
Autorização (PA) assinado pelo Diretor da área e autorizado pelo Diretor de Gestão 
Corporativa, que a rigor é o responsável por garantir a aplicação dos recursos 
financeiros. 
Neste curso a seguir são apresentadas noções gerais sobre Licitação e sobre o Plano 
de Execução de Obras. 
O gestor do contrato do contrato deve participar tanto do processo licitatório como da 
implementação do Plano de Execução de Obras. 
 
4.1 Noções Gerais sobre Licitação 
Pretende-se agora discutir alguns pontos que serão importantes para entendimento de 
um processo licitatório. Todas as considerações aqui apresentadas dizem respeito às 
recomendações da Lei 8666/93 e modificações Leis 8.883/94,9648/98 e 9854/99. 
A legalidade geral da licitação passa pela aplicação da recomendação constitucional de 
que princípios de licitação devem ser pautados em: isonomia, legalidade, 
impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade, probidade administrativa, 
vinculação ao instrumento convocatório ejulgamento objetivo. 
Tais princípios devem vistos conjuntamente, e o que é mais importante - os iguais 
devem ser tratados igualmente. 
4.1.1 Processo de Contração 
Em todo processo de contratação existem duas fases: uma interna de planejamento; e 
uma fase externa que começa com a licitação, depois segue com a formalização de um 
contrato e por fim a fase executiva. A Lei 8666/93 e modificações disciplinam a fase 
externa, que envolve além do contratante, o executante, os órgãos de controle e a 
própria sociedade, representada e defendida pelo Ministério Público. 
• -Fase Interna 
A fase interna é constituída pelo conjunto de atividades de planejamento, elaboração 
do projeto ou orçamentação, imprescindível para a definição da modalidade e do tipo 
da licitação a realizar. 
• Fase externa 
Três são as etapas que compõem a fase externa, vista sempre como a aquela que 
envolve também agentes externos ao contratante: licitação, contrato e execução. 
As questões a seguir apresentadas dizem respeito ao processo licitatório. Outrossim, 
buscar-se-á destacar apenas os assuntos relativos à licitação de obras e serviços. 
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Desta forma, destacam que as licitações para a execução de obras e para a prestação 
de serviços obedecerão e, em particular, à seguinte seqüência: 
I - projeto básico; 
II - projeto executivo; 
III - execução das obras e serviços. 
A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, 
pela autoridade competente (no caso gestor do contrato), dos trabalhos relativos às 
etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido 
concomitantemente com a execução das obras e serviços. 
As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando houver projeto básico 
aprovado e disponível para exame dos interessados em participar do processo 
licitatório. Também deve existir orçamento detalhado em planilhas que expressem os 
preços unitários de todos os serviços a executar. 
Outra questão importante refere-se à previsão de recursos orçamentários que 
assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem 
executados no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma. 
Isto justifica no caso da COMPESA, a previa emissão e aprovação do PA. 
4.1.2. Modalidade de Licitações ( Lei 8666/93 e modificações Leis 8.883/94,9648/98 
e 9854/99). 
São modalidades de licitação: 
• Concorrência 
Concorrência é a modalidade de licitação cujos requisitos mínimos de qualificação 
exigidos no edital para execução de seu objeto têm como fator principal o limite mínimo 
do orçamento. Atualmente para obras e serviços de engenharia, está estabelecido pelo 
Art. 23 da Lei 8666/93, que será objeto de concorrência, todo serviço ou obra orçado 
acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais). 
 
• Tomada de Preços 
Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente 
cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até 
o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas. Para obras e serviços de 
engenharia será recomendada a adoção desta modalidade, para todo serviço ou obra 
orçado, acima de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) e até R$ 1.500.000,00 
(um milhão e quinhentos mil reais) 
• Convite 
Convite é a modalidade de licitação entre interessados, cadastrados ou não, escolhidos 
e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, 
em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais 
cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com 
antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas. Para 
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obras e serviços de engenharia, o convite é indicado para aqueles orçados até R$ 
150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) 
• Concurso 
Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de 
trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou 
remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na 
imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. 
• Leilão 
Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens 
móveis inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou 
penhorados, ou para a alienação de bens imóveis, a quem oferecer o maior lance, igual 
ou superior ao da avaliação. 
• Pregão (Lei 10.520 de 17.07.02) 
Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na 
modalidade de pregão. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos 
desta modalidade, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser 
objetivamente definidos por edital e sejam considerados como aqueles que possam ser 
enquadrados em especificações usuais no mercado. . 
Entende-se que as três últimas modalidades não serão incluídas entre aquelas a serem 
geridas pelos engenheiros da COMPESA que estão aqui sendo treinados. 
Merece finalmente destacar os limites legalmente adotados para a aquisição de 
compras e serviços que não sejam de engenharia, segundo as respectivas 
modalidades, ou seja: 
a) convite – até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); 
b) tomada de preços – até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais); 
c) concorrência – acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais). 
Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços 
e, em qualquer caso, a concorrência. Por outro lado é vedada a utilização da 
modalidade convite ou tomada de preços, conforme o caso, para parcelas de uma 
mesma obra ou serviço, ou ainda para obras ou serviços da mesma natureza que 
possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de 
seus valores caracterizar o caso de tomada de preços ou concorrência, 
respectivamente, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser 
executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da 
obra ou serviço. 
O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será: 
I - trinta dias para: 
a) concorrência, nos casos de obras e serviços, exceto do tipo melhor técnica e técnica 
e preço, que deverá ter no mínimo 45 dias; 
b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço; 
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II - quinze dias para tomada de preços, nos casos não especificados na alínea b do 
item anterior, ou leilão; 
III - cinco dias úteis para convite. 
Os prazos estabelecidos acima serão contados a partir da última publicação do edital 
resumido ou da expedição do convite, ou ainda da efetiva disponibilidade do edital ou 
do convite e respectivos anexos, prevalecendo a data que ocorrer mais tarde. 
Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto 
original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, 
inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas. 
4.1.3 Tipos de Licitação e Julgamento 
• Menor Preço 
Menor preço é o caso de licitação que se aplica em quaisquer casos, com algumas 
restrições para grandes serviços de consultoria(na COMPESA com valores que 
justifiquem tomadas de preços ou concorrências) e serviços de informática. O critério 
de seleção da proposta de menor preço escolherá aquela mais vantajosa para a 
Administração ,desde que o licitante apresente a proposta de acordo com as 
especificações do edital ou convite e oferte o menor preço. 
• Melhor Técnica 
Recomendável para serviços de natureza predominantemente intelectual, fornecimento 
de bens majoritariamente dependentes de tecnologia nitidamente sofisticada e de 
domínio restrito, obras e serviços ou aquisição de bens com recursos provenientes de 
financiamento externo. 
Este tipo de licitação normalmente não é utilizado pela COMPESA para obras e 
serviços de engenharia, até porque a recomendação da legislação e dos órgãos de 
controle, é pela utilização de menor preço para obras. Para serviços, onde seja 
passível a adoção de melhor técnica, que se associe a melhor técnica ao menor preço. 
• Técnica e Preço 
Nas licitações do tipo técnica e preço será adotado o seguinte procedimento 
claramente explicitado no instrumento convocatório: 
Neste tipo de licitação, serão abertos os envelopes contendo as propostas técnicas 
exclusivamente dos licitantes previamente qualificados e feita então a avaliação e 
classificação destas propostas de acordo com os critérios pertinentes e adequados ao 
objeto licitado, definidos com clareza e objetividade no instrumento convocatório e que 
considerem a capacitação e a experiência do proponente, a qualidade técnica da 
proposta, compreendendo metodologia, organização, tecnologias e recursos materiais 
a serem utilizados nos trabalhos, e a qualificação das equipes técnicas a serem 
mobilizadas para a sua execução; 
I - será feita a avaliação e a valorização das propostas de preços, de acordo com 
critérios objetivos preestabelecidos no instrumento convocatório; 
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II - a classificação dos proponentes far-se-á de acordo com a média ponderada das 
valorizações das propostas técnicas e de preço, de acordo com os pesos 
preestabelecidos no instrumento convocatório. 
4.1.4 Dispensa e Inegebilidade de Licitação 
 Outros pontos que requerem especial atenção são a dispensa e a inegebilidade de 
licitação. 
É dispensável a licitação nos seguintes casos: 
• Emergência 
É entendido emergência quando não houver tempo de realizar uma licitação. 
Desta forma, é preciso caracterizar a urgência de atendimentos de situação que possa 
ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, 
equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens 
necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas 
de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e 
oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou 
calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos. 
• Licitação Deserta 
Esta condição deve compreender situações em que não acudiram interessados em 
uma licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo 
para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas; ou 
quando não existiram interessados habilitados ou ainda quando todas as propostas 
foram desclassificadas. 
É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: 
• Fornecedor Exclusivo 
Este é o caso de exclusividade originária ou decorrente de padronização. Em outras 
palavras, ou quando a aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros só possam 
ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a 
preferência de marca devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de 
atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a 
licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, 
ou, ainda, pelas entidades equivalentes. 
• Serviços Técnicos Especializados 
Caso em que a contratação ocorrerá junto a profissionais ou empresas de notória 
especialização. 
4.1.5 Editais 
Em todo processo licitatório o Edital é o elemento fundamental e disciplinador de tudo. 
O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da 
repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da 
licitação, a menção de que será regida pela Lei 8666, o local, dia e hora para 
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recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos 
envelopes, e indicará, obrigatoriamente, entre eles os seguintes pontos: 
a) objeto da licitação, em descrição sucinta e clara; 
b) prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada dos instrumentos, prazos 
para execução do contrato e para entrega do objeto da licitação; 
c) sanções para o caso de inadimplemento; 
d) local onde poderá ser examinado e adquirido o projeto básico; 
e) se há projeto executivo disponível na data da publicação do edital de licitação e o 
local onde possa ser examinado e adquirido; 
f) condições para participação na licitação e forma de apresentação das propostas; 
g) critério para julgamento, com disposições claras e parâmetros objetivos; 
h) locais, horários e códigos de acesso dos meios de comunicação à distância em que 
serão fornecidos elementos, informações e esclarecimentos relativos à licitação e às 
condições para atendimento das obrigações necessárias ao cumprimento de seu 
objeto; 
i) o critério de aceitabilidade dos preços unitário e global, conforme o caso, permitida a 
fixação de preços máximos e vedada a fixação de preços mínimos, critérios estatísticos 
ou faixas de variação em relação a preços de referência, ressalvado o caso de preços 
reconhecidamente inexeqüíveis; 
j) critério de reajuste, que deverá retratar a variação efetiva do custo de produção, 
admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, desde a data prevista para 
apresentação da proposta, ou do orçamento a que essa proposta se referir, até a data 
do adimplemento de cada parcela; 
k) limites para pagamento de instalação e mobilização para execução de obras ou 
serviços que serão obrigatoriamente previstos em separado das demais parcelas, 
etapas ou tarefas; 
l) condições de pagamento 
m) condições de recebimento do objeto da licitação; 
n) outras indicações específicas ou peculiares da licitação. 
Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante: 
i)- o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos, especificações 
e outros complementos; 
ii) orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários; 
iii) a minuta do contrato a ser firmado entre a Administração e o licitante vencedor; 
iv) as especificações complementares e as normas de execução pertinentes à licitação. 
 A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se 
acha estritamente vinculada. 
Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade 
na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da 
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data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração 
julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis. 
4.2. Plano de Execução deObras 
O plano de execução de obras é um documento de planejamento onde devem ser 
explicitadas: localização, condições climáticas, topografia, premissas básicas para 
implantação das obras e a seqüência lógica dos projetos a implantar. 
Também devem ser propostos os controles e os dispositivos normativos que devem ser 
seguidos pela Fiscalização das Obras, como diretrizes e subsídios para os executores, 
gestores e fiscais , na busca do cumprimento da qualidade pretendida e dos prazos de 
execução. 
Para facilitar o acompanhamento da execução é necessária a elaboração de 
Cronograma Físico Detalhado. Na época atual, o uso de “software” de controle, por 
exemplo, MSPROJECT, permitirá um eficaz controle das obras. Tal programa, na sua 
versão gráfica, sintetiza o que deverá ser executado em Fluxograma das Atividades, 
Rede de Precedência e Gráfico de Gantt, constantemente atualizados com as 
informações do que for sendo executado. Ademais, este programa dispõe de módulo 
de controle dos custos. 
4.2.1. Ações a Executar 
Dentro da idéia de organizar o processo construtivo do empreendimento, no sentido de 
executar os diversos serviços, o primeiro passo é identificar todas as ações previstas 
em projeto para executar, confirmando os quantitativos e estabelecendo prazos para 
sua execução, previamente estudando as questões de localização, acesso, condições 
climáticas, topografia e logística. 
Em toda obra, o planejador deve se preocupar com as premissas básicas, destacando-
se, dentre elas: 
• Prazo de execução 
• Desapropriação 
• Licença Ambiental 
• Desembolso mensal dos recursos 
. 
4.2.2. Gerenciamento e Fiscalização das Obras 
 
Os procedimentos e instrumentos a serem utilizados no Gerenciamento e Fiscalização 
das Obras, podem ser resumidos como seguem: 
• Reunião Inicial entre a Construtora e COMPESA; 
• Diário de Obras; 
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• Reunião Periódica de Programação e Controle; 
• Controle de Prazos com utilização da Rede de Precedência e 
Gráfico de Gantt (MS Project); 
• Boletim de Medição; 
• Curva Mensal de Progresso Físico das Obras. 
Resumidamente, segue uma orientação geral para a utilização desses procedimentos e 
instrumentos: 
 
a) Reunião Inicial entre a Construtora e COMPESA 
Tão logo emitida a Ordem de Serviço para inícios das obras deverá ser marcada a 
Reunião Inicial, com participação das equipes da Construtora e da COMPESA. 
O objetivo desta reunião será definir o relacionamento entre a Construtora e a 
Fiscalização, com a indicação dos interlocutores entre as partes. 
A pauta dos assuntos a serem tratados deve versar sobre: 
• Apresentação das duas equipes e definição dos principais 
interlocutores entre a Construtora, COMPESA e sua Fiscalização; 
• Abertura do Diário das Obras; 
• Definição por parte da COMPESA sobre os pontos principais das 
Especificações que deverão ser obedecidas na execução das obras; 
• Discussão sobre o Plano de Trabalho Detalhado elaborado pela 
Construtora; 
• Definição do Cronograma das Reuniões Periódicas de Programação 
e Controle ; 
• Definição sobre o controle das quantidades de serviços executados, 
com vistas à elaboração do Boletim de Medição Mensal; 
• Discussão sobre a sistemática de controle de prazos de execução 
das obras e atualização dos cronogramas, com ênfase para as 
atividades situadas no caminho crítico da Rede de Precedência; 
• Definição sobre a elaboração da Curva Mensal de Progresso Físico 
das Obras; 
• Definição sobre a observância às Normas Gerais da ABNT, 
especificamente às Normas Segurança do Trabalho e cumprimento 
do que se encontra estabelecido 
b) Diário de Obras 
Suporte Especializado de Engenharia Ltda. 
 
41 Av do Forte, 1233/107; Cordeiro, Recife – PE 
CEP 50.721-110; Telefax (81) 3445-8513/ 3227-6788 
CNPJ 01.806.411/0001-31 - www.seg.com.br 
O Diário de Obras que for aberto na Reunião Inicial passará a partir daí a ser um 
instrumento diário para comunicação entre a Construtora e a Fiscalização da 
COMPESA. 
Como um instrumento legal de fundamental importância para decisões futuras, o 
mesmo deve ser preenchido utilizando uma linguagem clara, objetiva, sem muita 
adjetivação, devendo ser preenchido diariamente, incluindo os seguintes itens; 
• Registro obrigatório diário, sobre o horário do início dos serviços, as 
frentes de serviço em andamento, as condições meteorológicas 
observadas no início dos serviços diários, outras informações gerais 
(Este registro deve ser realizado por representante da Construtora); 
• Registros de ordem gerencial, acompanhamento e fiscalização das 
Obras, a serem preenchidos pelos interlocutores da Construtora e da 
COMPESA, definidos na Reunião Inicial; 
• Decisões de reuniões, transcrevendo os registros de Atas das 
reuniões periódicas ou de reuniões de planejamento específicas, 
sobre pontos que envolvam decisões; 
• Tarefas e serviços a serem executados que mereçam ser 
destacados por não se situarem nas condições normais previstas; 
• Fatos importantes quanto à chegada de material, aumento ou 
diminuição do efetivo, etc. 
• Liberação de serviços; 
• Abertura de novas frentes de serviços; 
• Ocorrência de acidentes e assuntos de segurança, entre eles os 
feitos positivos de períodos sem qualquer acidente de trabalho; 
• Atrasos e providências para recuperar atrasos; 
• Pendências de ambas as partes( Construtora e COMPESA); 
• Serviços previstos e não executados; 
• Documentos não providenciados; 
• Materiais que já deveriam ter sido entregues; 
• Dúvidas de projetos não esclarecidas; 
• Solicitações não atendidas; 
• Visita de autoridades ou outras pessoas que sejam importante para 
o andamento das obras. 
c) Reunião Periódica de Programação e Controle 
Suporte Especializado de Engenharia Ltda. 
 
42 Av do Forte, 1233/107; Cordeiro, Recife – PE 
CEP 50.721-110; Telefax (81) 3445-8513/ 3227-6788 
CNPJ 01.806.411/0001-31 - www.seg.com.br 
Tal reunião tem por objetivo a apresentação por parte da Construtora da sua 
programação de execução para o período seguinte, objetivando o cumprimento das 
metas de quantidades, serviços a serem executados no mês, estabelecidos no 
Cronograma Físico-Financeiro apresentado no seu Plano de Trabalho, bem como o 
controle do que já foi executado e por conseqüência, o estabelecimento da 
necessidade ou não, de ajustes no Planejamento Geral da Obra para cumprimento do 
prazo final do empreendimento. 
A reunião deve começar pela verificação dos serviços que foram programados, 
conforme previsto pela Construtora na reunião do período anterior. Serão verificadas as 
quantidades que efetivamente foram executadas e os motivos ou dificuldades de 
execução que justificaram a não completeza das tarefas previstas, se for o caso. 
Este procedimento indiretamente se constitui num facilitador para a elaboração dos 
boletins mensais de medição, uma vez que a cada reunião já se tem a medição do que 
foi executado desde a última medição. 
Há a destacar que a Planilha de Programação e Controle deve retratar as colunas de 
quantidades e parcelas previstas no mês e constantes do Plano de Trabalho ou mais 
precisamente o que foi previsto no seu Cronograma Físico-Financeiro. 
Isto deixa claro que o Plano de Trabalho da Construtora deve contemplar todos os itens 
e subitens da Planilha Contratual, com a sua precisa descrição, unidade e quantidade 
prevista, estabelecendo o que cada serviço representa em termos percentuais em 
relação à obra como um todo (nesta situação é um percentual financeiro, ou seja, custo 
do serviço em relação ao valor contratual). 
Já as Planilhas

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