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17/08/2015 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/8 MÓDULO IV – TEXTO 2 SANTO TOMÁS DE AQUINO Viveu entre 1225 e 1274, mas sua obra continua influente e decisiva para a filosofia universal. Devese a ele haver compatibilizado a obra aristotélica e a dogmática cristã. Inaugura o retorno cristão à filosofia grega. Tão importante sua contribuição para o pensamento que sua doutrina é chamada tomismo e invocada por todos os filósofos, independentemente de confissão religiosa ou agnosticismo. O tomismo O tomismo pode ser considerado a doutrina filosófica mais influente dentro da Igreja Católica. Tomás de Aquino é mais ortodoxo, para certos teólogos, do que Agostinho. Para os não crentes, a história das doutrinas filosóficas no catolicismo pode ser explicada, em grande parte, pelo resultado da rivalidade entre as diferentes ordens religiosas. Enquanto Tomás se tornou representante do pensamento oficial dos dominicanos e, mais tarde, dos jesuítas, Agostinho inspirou o pensamento franciscano. As principais obras de Tomás de Aquino A Suma Teológica, sistematização do pensamento teológico cristão e a Suma contra os Gentios, destinada a evidenciar aos não cristãos a superioridade do cristianismo. Ao comentar a Ética a Nicômaco, de Aristóteles, Aquino expõe a sua noção de moral e o faz como era uso à época: examina diversas questões morais e procura resolvêlas à luz das Sagradas Escrituras, das obras de Aristóteles, Cícero e Santo Agostinho. Racionalista Dentre os pensadores cristãos, Tomás de Aquino é considerado o racionalista. Confere ênfase maior à razão do que Agostinho, mais centrado na graça divina. O pensamento agostiniano pressupõe uma escolha: podese optar entre a vida cristã e o paganismo. Já Tomás ignora essa escolha, pois vive numa sociedade que já é inteiramente cristã. Por isso é que ele se preocupa mais com encontrar uma fórmula de emancipar a filosofia da tutela da teologia. Havia uma questão concreta que conduziu Aquino a se ocupar desse tema. A Sorbonne, em Paris – universidade na qual Tomás de Aquino ensinou – assistia a uma disputa entre as suas diferentes faculdades. Tomás de Aquino dedicouse a mostrar a possibilidade de emancipação da faculdade das Artes – Filosofia e Letras – da subordinação à faculdade de Teologia. 17/08/2015 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/8 Para Agostinho, as virtudes teologais constituíam o fundamento das virtudes cardeais ou filosóficas. Para Santo Tomás, ao contrário, estas possuem existência própria e podem se manifestar até mesmo entre os pagãos. Só que, para ele, estas virtudes cardeais ou filosóficas eram virtudes imperfeitas, no sentido de que elas não eram suficientes para caracterizar uma vida moral. Fácil enfatizar seus bons argumentos: um homem pervertido pode ter coragem. Aliás, os maus são – em regra – bastante combativos. Ousados na direção de causar o mal ao semelhante. Por isso é que não existe coerência entre as virtudes. Somente a fé pode tornar tais atributos em virtudes perfeitas e procurar uma vida moral coerente. Influência de Aristóteles A diferença essencial com Agostinho é que Aquino se abebera, sem hesitação e sem reservas, da filosofia grega. O pensamento helênico é considerado um vestíbulo para o pensamento cristão. Aquino se vale de toda a filosofia grega e confere primordial função à razão no domínio moral. Daí a facilidade com que a sua teoria também pode ser apropriada pelos não cristãos. É tamanha a influência de Aristóteles sobre Tomás de Aquino que ele vai se utilizar da terminologia do estagirita. Utilizase das mesmas frases, embora tentando explicálas à luz da fé. Para Aristóteles, Deus é a causa final de todo ser natural. Ponto de partida para Tomás de Aquino desenvolver sua teoria, mas transformando a entidade divina aristotélica num Deus pessoal. Assim como para Aristóteles, o tomismo prega que cada ser tende à realização de sua essência. A natureza humana se destina à perfeição e este propósito irrefreável será o objetivo de uma vida moral. O bem moral será toda operação propiciadora ao homem de se atualizar de acordo com a norma de sua essência, que é a de um ser dotado de razão. Identidade exata entre a versão aristotélica e tomista. Situase o homem a meio caminho na escala dos seres. Abaixo dos anjos e acima dos animais. Vive a criatura da espécie na luta permanente entre rebaixarse até subordinação completa aos instintos e alcançar a contemplação, qualidade dos seres angelicais. Predestinado a se desligar da matéria e atingir sua essência em plenitude, o homem dispõe da razão para fazêlo pensar, escolher, abandonar o vício e perseguir a virtude. É o que Tomás de Aquino chama de "intelecto especulativo"[1]. As paixões Podem ser boas ou más. São boas se regidas pela razão. Ser piedoso ao extremo, por exemplo, pode ser algo saudável. Ao lado das virtudes naturais, estão as virtudes teologais. Aquelas são as mesmas encontradas por Aristóteles. Para o cristão, porém, há um conjunto de virtudes que resultam da atitude da criatura diante do Criador. São também virtudes naturais e se 17/08/2015 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/8 acrescentam ao elenco estudado por Aristóteles. Das relações homem/Deus resultam as virtudes da piedade, da humildade, da santidade, da pureza e da devoção. Assim como os gregos, Tomás de Aquino reconhece que a humanidade tende espontaneamente para o bem. Diante da multiplicidade de bens, o homem pode hesitar. Qual o bem a ser priorizado? Há liberdade de escolha? De onde vem o sentimento de liberdade? Ora, todos os homens tendem ao bem universal, mas cada homem só pode atingir esse bem universal a partir de bens particulares e específicos. Se todos estão de acordo com a suprema finalidade humana, podem não estar em relação aos meios, os bens particulares, aqueles que podem resultar de uma opção imediata e intermediária. Assim é que Tomás de Aquino explica a liberdade humana. Cada bem específico não é senão um aspecto do bem geral, embora possa – na observação autônoma – ser considerado um bem imperfeito. Ao lado da moral aristotélica, existem os comandos de Deus, aos quais devemos obediência. Com isso, a moral tende a tornarse formalista, pois ela se traduz num comando a ser observado, sem perquirir das consequências de sua inobservância. Surge um conceito tomista de verdade moral. Verdade moral que se identifica com o bem. A partir daí, não interessa mais a pluralidade de regras e elas não se situam no mesmo plano. Todas as concepções de conduta, que não a concepção cristã, devem ser combatidas, pois a noção de bem e de verdade se identificam. Como reconhecer a verdade moral? Para Tomás de Aquino, a verdade moral, outorgada por Deus aos homens, é uma espécie de luz natural que permite a cada criatura conhecer os princípios fundamentais da ação. Tomás a chama sindérese (ou Syndérese). A razão humana, que é nossa participação na razão eterna, nos fornece os princípios fundamentais tanto no domínio teórico quanto no domínio da ação. Sabemos, graças a ela, que é preciso procurar o bem e evitar o mal. Que temos obrigações naturais em relação à família, que devemos ajudar os menos favorecidos, protegeros fracos, livrar o semelhante dos perigos. A riqueza do pensamento tomista é que não existe incompatibilidade entre conciliar tal luz natural com o pluralismo de obrigações resultantes da vida em sociedade. Os princípios fornecidos pela sindérese são gerais e podem ser adaptados a cada situação. Não é impossível conciliar os princípios com os comandos divinos, os quais devem ser interpretados igualmente em função das tradições da Igreja. Problema que não é individual, mas tarefa dos filósofos e teólogos, que devem resolvêlos para toda a comunidade cristã. Os moralistas cristãos têm o dever permanente de adaptar os princípios gerais e os comandos de Deus à variedade das situações concretas da vida humana em sociedade. O direito natural 17/08/2015 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/8 A maior contribuição tomista para o pensamento jurídico do mundo moderno foi a convincente elaboração do direito natural. Surge uma nova teoria do direito natural. As concepções precedentes são as de Sócrates, para quem o direito positivo se confundia com o direito natural. Sócrates afirmava que as leis da cidade são sagradas. Também havia a formulação dos estoicos a admitirem a existência de uma moral supridora do direito positivo. A concepção cristã será a da existência de regras impostas por Deus no coração dos homens. A lei eterna é abrangente e prima pela completude. Parte dela foi revelada à humanidade pelo próprio Deus ou pela Igreja. É a chamada lei divina. Outra parte está na consciência da criatura, criada à imagem e semelhança de Deus, com partícula de um DNA do criador. Esse direito intuitivo, que o homem vai procurar em sua consciência, embora ninguém tenha ensinado a ele – não matar, não se apropriar de coisas alheias, alimentar o faminto, socorrer quem está em perigo, ajudar a criança, o enfermo e o idoso – é justamente o direito natural. Muito abaixo dessa tríplice categoria – lei eterna, lei divina e lei natural – vem a lei positiva que não pode se afastar dos princípios das três espécies anteriores, por isso é que não há obrigação alguma para o ser humano em obedecer ao direito positivo, quando ele se opõe às leis eternas, divinas ou naturais. O legislador é livre de adotar as disposições que ele queira, nos domínios em que a lei divina não se pronunciou. A lei divina não se preocuparia, por exemplo, com os sinais de trânsito[2]. Mas onde exista regras divinas, o legislador deve se conformar e reproduzir a norma outorgada. Se ele o não fizer, é legítima a recusa à observância. Tomás de Aquino, com isso, fortalece a tese da resistência civil à lei injusta. O direito de resistência O pensamento tomista é a expressão mais aprimorada da escolástica e da sabedoria cristã. O Doutor Angélico não se dedicou a elaborar uma teoria especial sobre o direito político de resistência. Todavia, apesar de esparsamente, legou ensinamentos sobre a tirania e a resistência. Nenhuma novidade na concepção de Tomás de Aquino. “Se mais vale obedecer a Deus que aos homens, como ensinaram os apóstolos, nenhum governante tem o direito de se fazer obedecer quando ordena qualquer coisa contra a lei de Deus. Se assim é nesse domínio, entretanto, sucederá o mesmo no terreno puramente humano? Ou não haverá limites para a obediência dos súditos nesse campo?”[3]. A resposta já fora fornecida pelas Sagradas Escrituras. A voz de Ezequiel já condenara os governantes que cuidam de seu próprio benefício, em detrimento do bem comum: “Ai dos Pastores que se apascentavam a si mesmos, isto é, que buscavam seus próprios interesses!”. Tomás de Aquino apenas ratificou aquilo que a doutrina cristã já consagrara. 17/08/2015 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/8 "Segundo o Angélico, três elementos há a considerar em qualquer poder: 1) a essência mesma do poder, ou seja, a relação entre o superior e o inferior; 2) a aquisição desse poder; 3) o uso. De modo absoluto, todo poder provém de Deus, mas relativamente nem sempre: 1) se o modo de aquisição não foi justo; 2) se o uso se transformou em abuso. Dessa forma, dois poderes injustos podem existir: o mal adquirido e o abusivo"[4]. O governo tirânico, direcionado a servir exclusivamente ao próprio tirano, é essencialmente injusto. Mudar esse governo não é sedição. Sedição é, na verdade, aquela do tirano que ou adquiriu mal o poder, ou dele – embora bem adquirido – veio a abusar. A reação do povo contra essa tirania pode chegar até mesmo à guerra justa. Situação que poderia ocorrer sob tríplice condição: 1. autoridade do príncipe (que não o tirano); 2. uma causa justa; 3. a reta intenção. Luta admissível para punir um erro, para reparar uma injustiça, para alcançar o bem comum e, paradoxalmente, para obter a paz[5]. Tudo isso é consequência do primado do direito natural sobre o direito positivo, por isso é que a luta pela laicização do Estado começava por combater a tese do direito natural. Todavia, a humanidade já sentiu, com o regime nazista, os perigos que o abandono do direito natural e o reconhecimento exclusivo do direito positivo representam. Textos de Santo Tomás de Aquino Tríplice divisão da verdade e do verdadeiro "Conforme quando expusemos, existe uma tríplice divisão da verdade e do verdadeiro." A primeira tem como critério aquilo que antecede a verdade e no qual se fundamenta o verdadeiro. É assim que Agostinho define: "O verdadeiro é aquilo que é"; e Avicena: "A verdade de cada coisa é aquela propriedade do seu ser que foi estabelecida para ela". Outros há que assim definem: "O verdadeiro é a indivisão do ente e daquilo que é". A segunda definição baseiase naquilo que constitui formalmente o conceito de verdadeiro. Assim diz Isaque: "A verdade consiste na assemelhação da coisa com a inteligência", enquanto que Anselmo oferece a seguinte definição: "A verdade consiste na retidão, perceptível exclusivamente ao espírito". Com efeito, é desta retidão que se fala no sentido de uma certa assemelhação, conforme diz o filósofo, que dizemos na definição do verdadeiro, que é aquilo que é, ou que não é aquilo que não é. 17/08/2015 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/8 A terceira definição de verdade e do verdadeiro baseiase no efeito que segue. Nesta linha Hilário afirma: "O verdadeiro é o ente que se revela e se explica". E Agostinho: "A verdade é aquilo através do qual se revela aquilo que é". Ou então, na mesma obra: "A verdade é o critério pelo qual julgamos o que é terrestre"[6]. O estudo da sabedoria “Dentre todos os estudos aos quais se dedicam os homens, o estudo da sabedoria supera a todos em perfeição, em sublimidade, em utilidade e em alegria que proporciona. Supera em perfeição, pois, quanto mais o homem se dedica à sabedoria, tanto mais participa da verdadeira felicidade. Com efeito, o Sábio afirma: ‘Feliz o homem que se aplicar ao estudo da sabedoria’[7]. Em sublimidade, pois é sobretudo em virtude do estudo da sabedoria que o homem se aproxima da semelhança com Deus, o qual ‘tudo fez com sabedoria’[8] ; e, uma vez que a semelhançacom alguém causa o amor, o estudo da sabedoria une de maneira especial a Deus na amizade, o que faz com que o livro da Sabedoria diga que a sabedoria constitui para todos os homens ‘um tesouro inesgotável, um tesouro tal, que os que dele hauriram participaram da amizade de Deus’[9]”.[10] A existência de Deus “Quanto à unidade da essência divina, a primeira coisa a crer é que Deus existe, o que aliás é óbvio à própria razão. Efetivamente, observamos que tudo quanto se move é movido por outros. Assim, os seres inferiores são movidos pelos superiores, da mesma forma como os elementos são movidos pelos corpos celestes. Nos elementos terrestres, por sua vez, o que é mais forte move o que é mais fraco. Também nos corpos celestes, os inferiores são movidos pelos superiores. Ora, é impossível que este processo se prolongue até ao infinito. Com efeito, se tudo aquilo que é movido por outro é como que um instrumento da primeira causa movente, caso não existisse uma primeira causa movente, todas as causas motoras seriam instrumentos. Se procedermos até ao infinito na sucessão das causas motoras, não existe uma primeira causa motora. Nesta hipótese, todos os infinitos que movem e que são movidos serão instrumentos. Ora, até mesmo os nãoletrados percebem que seria irrisório afirmar que os instrumentos não são movidos por algum agente principal. Equivaleria isto aproximadamente a afirmar a possibilidade de fazer uma caixa ou uma cama com a serra e o machado, porém sem a intervenção de um carpinteiro”[11]. [1] GILSON, E. Le Thomisme, introduction au système de Saint Thomas d’Aquin. Paris, Vrin, 1923, p.38. [2] Esse exemplo, encontradiço em vários doutrinadores, pode não ser muito adequado. As leis de trânsito se destinam a uma disciplina necessária, fundamental para o bom convívio. Se não houver normas disciplinadoras do tráfego, haverá caos, confusão e morte. Não é isso o que a lei eterna pretende em relação à espécie humana. Por isso, até mesmo normas aparentemente triviais estariam pressupostas na vontade de Deus em relação à primícia dentre as suas criaturas. [3] PAUPÉRIO, A. M. O Direito Político de Resistência, 2ª ed, Forense, Rio de Janeiro, 1978, 17/08/2015 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/8 p. 67. [4] PAUPÉRIO, A. M. op.cit., idem, ibidem, a citar SANTO TOMÁS, Comentário às Sentenças de Pedro Lombardo, II, distinct. XLV, q.IV, a.2. [5] PAUPÉRIO, A. M. op.cit., idem, p.72, a citar M. DE SOLAGES, La Theologie de la Guerre Juste, Paris, 1946, c.I, p.926. [6] AQUINO, T. de. Questões discutidas sobre a verdade. Abril, Pensadores, vol.VIII, 1ª. ed., São Paulo, 1973, p.27. Nota: quando Tomás de Aquino faz referência ao “Filósofo”, está falando de ARISTÓTELES. [7] Livro do Eclesiástico, capítulo 14, versículo 22. [8] Salmo 103, versículo 24. [9] Livro da Sabedoria, capítulo 7, versículo 14. [10] AQUINO, T. de. Súmula Contra os Gentios, capítulo segundo, op.cit., idem, p.64. [11] AQUINO, T. de. Compêndio de Teologia. Cap.Terceiro, op.cit., idem, p.77. Exercício 1: Como reconhecer a verdade moral? I. A verdade moral, outorgada por Deus aos homens, é uma espécie de luz natural que permite cada criatura conhecer os princípios fundamentais da ação. II. A razão humana, que é nossa participação na razão eterna, não nos fornece os princípios fundamentais tanto no domínio teórico quanto no domínio da ação. III. A riqueza do pensamento tomista é que não existe incompatibilidade entre conciliar tal luz natural com o pluralismo de obrigações resultantes da vida em sociedade. IV. Não é impossível conciliar os princípios com os comandos divinos, os quais devem ser interpretados igualmente em função das tradições da Igreja. Qual a alternativa correta? A As assertivas I e III estão corretas. B As assertivas III e IV estão corretas. C As assertivas II, III e IV estão corretas. D As assertivas I, III e IV estão corretas. E As assertivas I e II estão corretas. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não fez comentários Exercício 2: Com relação a Santo Tomás de Aquino, assinale a assertiva incorreta: I. Dentre os pensadores cristãos, Tomás de Aquino é considerado racionalista. II. Confere ênfase maior à razão do que Agostinho, mais centrado na graça divina. III. O pensamento agostiniano pressupõe uma escolha: podese optar entre a vida cristã e o paganismo. Já Tomás ignora essa escolha, pois vive em uma sociedade que já é inteiramente cristã. IV. Santo Tomás não se preocupa em encontrar uma fórmula de emancipar a filosofia da tutela da teologia. A Apenas I está incorreta. B Apenas II e III estão incorretas. C Apenas I, III e IV estão incorretas. D Apenas IV está incorreta. E Apenas II e IV estão incorretas. Comentários: 17/08/2015 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/8 Essa disciplina não é ED ou você não fez comentários Exercício 3: Para Tomás de Aquino: I. Assim como os gregos, Tomás de Aquino reconhece que a humanidade tende para o bem. II. O homem pode hesitar diante da multiplicidade de bens. III. Alguns homens tendem ao bem universal, mas o homem só pode atingir esse bem universal a partir de bens particulares e específicos. IV. Se todos não estiverem de acordo com a suprema finalidade humana, podem estar em relação aos meios, os bens particulares, aqueles que podem resultar de uma opção imediata e intermediária. Assinale a alternativa correta: A Apenas I e II estão corretas. B Apenas II, III e IV estão corretas. C Apenas II está correta. D Apenas III está correta. E Todas estão corretas. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não fez comentários
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