Buscar

contestação 1303

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DO DA COMARCA DE JUSSARA-GOIAS
AUTOS Nº 001
COLCHÃO BOM, já qualificado nos autos da ação de número em epígrafe, vem, respeitosamente, a Vossa Excelência, por meio de seu advogado que esta subscreve com fundamento no art. 335 do CPC (Lei 13.105/2015), apresentar CONTESTAÇÃO em face de FRANCISCO PEREIRA DA ROCHA, pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas.
CONTESTAÇÃO 
No incidente de indenização por danos morais, pelos fatos e fundamentos que passa expor:
PRELIMINARMENTE DA INEPCIA DA INICIAL 
Nos termos do artigo 283 e 284 do Código de Processo Civil, in verbis:
Art. 283: A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação;
Art. 284: Verificando o juiz que a petição não preenche os requisitos exigidos nos artigo 282 e 283, ou que apresente defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 dias.
Parágrafo único: Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
E de se ver que a exordial, não foi instruída com os documentos necessários que comprovem oque e alegado pelo requerente, não se pode comprovar que o requerente foi a empresa exigir que algum tipo de exclusão do SPC fosse feita.
Também não consta laudo médico que demonstre a depressão do requerido, consta apenas nota fiscal de uma suposta consulta, porém os consultórios médicos não fornecem notas fiscais. 
A doutrina e jurisprudência são unânimes no que concerne a esta questão, senão vejamos:
No que se refere ao disposto no artigo 283 do Código de Processo Civil, importa esclarecer que há sensível diferença entre os conceitos de “documentos indispensáveis à propositura da ação” e de documentos essenciais à prova do direito alegado. Assim, a ausência de documento indispensável à propositura da ação enseja o indeferimento da petição inicial e, consequentemente, a extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos dos artigos 267, I, do Código de Processo Civil. A falta de documentos essenciais à prova do direito alegado conduz à questão de mérito resvalando na improcedência do pedido.
A doutrina também diz algo a respeito:
“documentos indispensáveis à propositura da ação compreendem não somente os substâncias à propositura da ação, isto é, aqueles que a lei expressamente exige para que a ação possa ser proposta, mas também os fundamentais vale dizer, os indispensáveis, na espécie, não porque a lei os exija e sim porque o autor a eles se refira na ação como fundamento de seu pedido e pretensão.” (Primeiras Linhas de Direito Processual Civil – V. 2 – Moacir Amaral dos Santos – pág.140).
Neste caso o mérito esta prejudicado, haja vista, o requerente não conseguir provar tudo o que alega, ônus da prova cabe a quem alega e na aplicação in caso não houve todas as provas do alegado.
Também o nosso tribunal vem decidindo da mesma forma:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL. AUSÊNCIA DO CONTRATO. DOCUMENTO INDISPENSÁVEL À PROPOSITURA DA AÇÃO PETIÇÃO INICIAL INEPTA. EXTINÇÃO DO PROCESSO. 1 - Na ação em que se pretende a revisão de contrato, com a decretação de nulidade de cláusulas, é evidente que o mesmo é documento indispensável e deve acompanhar a petição inicial, sob pena de seu indeferimento. Sem que o contrato seja juntado aos autos, não se pode saber, ao certo, qual o percentual de juros cobrados e contratados, se há anatocismo, se estão sendo cobradas taxas e encargos abusivos, se há e se é legal a capitalização de juros, enfim, não há como se analisar o pedido de revisão da avença. 2- Cabe à autora proceder à necessária instrução de seu pedido, com o documento indispensável à compreensão da matéria objeto da lide. Na hipótese de não estar o documento em seu poder, deve buscá-lo através de procedimento cautelar preparatório de exibição judicial de documento, nos termos do artigo 844, II, do CPC. (TJMG - 1.0079.06.290012-5/001 (1) – Relator: Paulo Bernardes - 14/04/2009 –
I. DOS FATOS
O Requerente alega que foi incluído de forma injusta no SPC (Serviço de Proteção ao Credito) e que esta inclusão o causou danos morais perante a sociedade, alegando o mesmo que após o fato entrou em depressão, e que ficou mal visto pelos o mesmo era próximo.
Consta nos autos que a empresa apenas valeu do direito de cobrar divida que o CDC não traz oposição alguma.
Ainda vale se provar que a empresa fez tudo nos conformes dispostos em lei, ainda pode se afirmar que se a algum erro esse erro e da Receita federal emitindo dois CPFS com a mesmo numeração, nos documentos aqui anexados e possível provar por meio de copias que houve este erro (em anexo documentos que comprovam a existência de um mesmo CPF para duas pessoas).
A questão acima citada vem sendo decidida desta maneira pelos nossos tribunais mostrando que a responsabilidade e da receita federal:
O relator do recurso da União contra condenação de 1º grau, juiz Federal convocado Miguel Di Pierro, ressaltou que o CPF "é um documento importante na vida do cidadão brasileiro", e "a simples irregularidade de seus dados pode causar diversos transtornos de intensidade variável, sendo necessário analisar as peculiaridades de cada caso".
No caso, entendeu que "a expedição errônea de número de CPF, em duplicidade, a um homônimo do autor, situação de responsabilidade exclusiva da autoridade administrativa, detentora de todos os dados e da obrigação da correta prestação de serviços, causou danos morais fartamente comprovados, que transcendem os simples aborrecimentos decorrentes da mera retificação de um documento”. Processo nº 0001457-91.2004.4.03.6116
II. DO DIREITO
O requerente agiu revestido de Exercício regular de direito, portanto a responsabilidade civil neste caso deve ser afastada, vejamos: 
Do direito de cobrança:
Nos termos do artigo do Código de Defesa do Consumidor:
Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Importante frisar que é lícito ao fornecedor realizar cobrança dos consumidores, seja executando dívidas ou contratando empresas para fazer essa cobrança.
E respaldada também pela sumula 385 do STJ:
Súmula 385 - Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento
III - DO PEDIDO
I – Que seja a preliminar acolhida e o feito seja julgado improcedente sem o julgamento do mérito;
II – Não sendo acolhida preliminar, que seja o feito julgado totalmente improcedente;
III – Que sejam ouvidas as testemunhas abaixo arroladas;
IV- Que seja o requerente condenado ao pagamento de honorários no valor 20% do valor da causa.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Jussara; 03 de março de 2018.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes