Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EXAME CLÍNICO Exame Clínico • Engloba: * Anamnese * Exame Físico Anamnese • Maneiras de condução: * Anamnese livre * Anamnese dirigida Anamnese • Partes componentes da anamnese: • Identificação • Queixa principal • História da doença atual • Revisão dos sistemas • Antecedentes pessoais (fisiológicos e patológicos) • Antecedentes familiares • Hábitos de vida • Condições socioeconômicas e culturais do paciente Identificação • Nome • Idade • Sexo • Cor (raça) • Estado civil • Profissão ( atual e ocupações anteriores) • Local de trabalho • Naturalidade • Residência Queixa principal • Queixa que levou o paciente a procurar o médico, repetindo se possível as expressões por ele utilizadas • Procurar não ultrapassar 3 queixas Sintoma-guia • O sintoma-guia é o sintoma mais salientado pelo paciente , e este servirá de base para a fase de construção da história da doença atual Esquema para Análise de Um Sintoma • Os seguintes elementos compõem o esquema para a análise de qualquer sintoma: 1. Início ( súbito, gradativo) 2. Duração 3. Características ( localização, intensidade, relação com funções do organismo) 4. Evolução ( influência de tratamentos ) 5. Relação com outras queixas 6. Situação do sintoma no momento atual História da Doença Atual • É a parte principal da anamnese e costuma ser a chave- mestra para se chegar ao diagnóstico • Esquematização da HDA: 1. Determine o sintoma –guia 2. Marque a época de seu início 3. Use o sintoma guia como fio condutor da história e estabeleça as relações das outras queixas com ele 4. Verifique se a história obtida tem começo, meio e fim 5. Lembrar que todas as informações não devem ser registradas pura e diretamente , essas informações devem ser elaboradas pelo examinador Revisão de Sistemas • Constitui um complemento da história da doença atual PARA REVISAR OS SISTEMAS É PRECISO CONHECER AS REGIÕES ANATÔMICAS DO PACIENTE: divisões da superfície corporal Cabeça 8 – região frontal 9 – região pariental 10 – região occipital 11 – região temporal 12 – região infratemporal Face 14 – região nasal 15 – região oral 16 – região mentoniana 17 – região orbital 18 – região infraorbitária 19 – região bucal 20 – região zigomática 21 – região parotideomassetérica Pescoço 23 – região cervial anterior 24 – trígono submandibular 25 – trígono carotídeo 26 – região esternocleidomastoideia 27 – pequena fossa supraclavicular 28 – região cervical lateral 29 – fossa supraclavicular maior 30 – região cervial posterior Sistematização do Interrogatório Sintomatológico 1. Sintomas gerais 2. Cabeça e pescoço 3. Mamas 4. Sistema respiratório 5. Sistema cardio-vascular 6. Sistema digestório 7. Sistema genitourinário 8. Sistema hemolinfopoiético 9. Sistema endócrino 10. Sistema músculo-esquelético 11. Sistema nervoso 12. Exame psíquico Sintomas gerais • Febre • Peso e variações • Fraqueza • Sudorese • Calafrios • Alterações cutâneas • Prurido Cabeça e Pescoço • Dor facial • Aparelho ocular: alteração de visão, diplopia, secreção , lacrimejamento,, sensação de corpo estranho, dor ocular, fotofobia, história de glaucoma ou catarata • Aparelho auditivo: deficiência auditiva, vertigem, dor, secreção zumbido • Nariz e seios paranasais: epistaxe, secreção, prurido, crises de espirro • Boca e orofaringe: lesões de mucosa, alteração nos dentes, gengivorragia, goteira pós-nasal • Pescoço : protuberâncias, nódulos, odinofagia (dor na neglutição) , dor ao movimento Mamas • Nódulos • Secreção espontânea , provocada • Dor • Relação com ciclo menstrual • Auto-exame Sistema Respiratório • Dor torácica e sua relação com movimentos respiratórios • Tosse • Dispnéia • Expectoração • Hemoptise • Chiado ( sibilância) • Cornagem (Respiração ruidosa, audível a certa distância) • Soluço Sistema Cardiovascular • Dor torácica • Palpitações • Dispnéia e relação com os esforços, com o decúbito • Síncope • Cianose de extremidades • Edema de extremidades • Varizes Um pouco mais sobre dispneia... • 1.Conceito: É a consciência da necessidade de um esforço respiratório aumentado. • Na linguagem dos pacientes a dispnéia recebe a designação de "cansaço", "canseira", "falta de ar", "fôlego curto", "fadiga" ou "respiração difícil". • Diferenciar dispnéia de astenia e de fatigabilidade, pois algumas expressões usadas pelos pacientes podem causar confusão. 2. Mecanismos da dispnéia O aparelho ventilatório normalmente deve ter : • a) Eficiente comando nervoso pelos centros respiratórios e quimioreceptores centrais e periféricos. • b) Adequada resposta dos músculos respiratórios aos comandos nervosos. • c) Boa complacência pulmonar. • d) Ampla permeabilidade das vias aéreas. A anormalidade de um ou mais destes setores pode levar à dispnéia. • A dispnéia constitui um dos sintomas mais importantes dos cardiopatas e significa a sensação consciente e desagradável do ato de respirar. • Apresenta-se sob duas formas uma subjetiva, que é a dificuldade respiratória sentida pelo paciente objetiva, que se evidencia pelo aprofundamento ou aceleração dos movimentos respiratórios e pela participação ativa da musculatura acessória da respiração (músculos do pescoço na inspiração e músculos abdominais na expiração). • A dispnéia no cardiopata indica uma congestão pulmonar decorrente da insuficiência ventricular esquerda, apresentando características próprias quanto à duração, evolução, relação com esforço e posição adotada pelo paciente, que permitem reconhecer os seguintes tipos: • dispnéia de esforço (insuficiência ventricular esquerda/grandes, médios e pequenos esforços) • dispnéia de decúbito (A dispnéia de decúbito é a que surge quando o paciente se põe na posição deitada. Para aliviá-la, o paciente eleva a cabeça e o tórax, usando dois ou mais travesseiros, chegando a adotar, consciente ou inconscientemente, a posição semi-sentada para dormir. Em fase mais avançada, quando a dispnéia se torna muito intensa, o paciente é forçado a sentar-se na beira do leito, com as pernas para fora. É o que se chama ortopnéia) • A dispnéia paroxística ocorre com mais freqüência à noite, justificando, por isso, a clássica denominação de dispnéia paroxística noturna. Sua característica principal consiste no fato de o paciente poder dormir algumas horas, acordando de madrugada, com intensa falta de ar, acompanhada de sufocação, tosse seca e opressão torácica, que o obriga a sentar-se na beira da cama ou levantar-se. Durante a crise dispnêica pode haver broncoespasmo, responsável pelo aparecimento de chieira cuja causa é a congestão da mucosa brônquica. Sistema Digestório • Apetite • Dor abdominal • Distensão abdominal • Hematêmese • Náuseas e vômitos • Pirose • Hábito intestinal • Melena – Fezes negras • Hematoquezia – Sangue vivo nas fezes • Enterorragia – Sangramento anal • Cor das fezes • Formato das fezes • Odinofagia- dor à deglutição Aparelho Gastrintestinal • Hematêmese – Vômito com sangue • Eructação – Arrotar. Ligação com aerofagia • Dispepsia – Dor ou desconforto epigástrico • Esteatorréia – Aumento no volume das fezes e fezesgordurosas • Icterícia – Coloração amarelada da pele e mucosas • Halitose – Mau hálito VIAS URINÁRIAS • Disúria – Dor ou desconforto à micção • Hematúria – Sangue na urina • Poliúria – Aumento significativo do volume urinário (>2,5L) • Polaciúria – Micção extremamente freqüente • Nictúria – Aumento da freqüência urinária noturna • Oligúria – Redução do volume urinário (<400ml) • Anúria – quase ausência de micção (<100ml) Sistema Genital Feminino: • Menarca – Primeira menstruação • Amenorréia – Falta de menstruação por mais de 3 ciclos • Dismenorréia – Menstruação dolorosa • Menorragia – Perda excessiva de sangue durante a menstruação • Dispareunia – Dor durante o coito Sistema Geniturinário • Dor lombar , flanco , hipogástrio • Lesões genitais • Infertilidade • No Homem: impotência, massas na bolsa escrotal, , alteração do jato urinário • Na Mulher: prurido vaginal,corrimento, dispareunia, anticoncepção, metrorragia, amenorréia, gestações e abortamentos, menarca, menopausa • Sistema vascular Periférico: Claudicação – Dor muscular nos MMII Claudicação intermitente- sensação dolorosa nas pernas que se torna presente durante os exercícios ou caminhar e ocorre como um resultado do déficit de suprimento do oxigênio. A claudicação consiste em uma dor muscular que surge no indivíduo após ter percorrido uma determinada distância, assim obrigando-o a parar, essa dor passa após alguns minutos parado. • Sistema Musculoesquelético: Artralgias – Dores articulares Mialgias – Dores musculares • Sistema Nervoso: Parestesias – Alterações da sensibilidade Disestesias – Sensações distorcidas Paresias – Alterações da motricidade • Sistema Endócrino: Polifagia – Maior consumo de alimentos Polidipsia – Maior consumo de líquidos EXAME FÍSICO • INSPEÇÃO • PALPAÇÃO • PERCUSSÃO • TESTES EXAME FÍSICO- INSPEÇÃO • INSPEÇÃO: é o ato de observar o paciente detalhadamente, deve ser realizado bilateralmente de forma comparativa, a área a ser avaliada deve estar despida, o ambiente deve ser adequado e todo o procedimento bem esclarecido ao paciente, ou ao responsável pelo mesmo. • Os principais itens a serem inspecionados são: • Face: expressões, assimetrias; • Ombros: desníveis, assimetria da cintura escapular; • Cintura pélvica: assimetria; • Pele: aspecto, sinais de inflamação, cicatrizes, dermatites, deformidades; • Marcha: tipo de marcha, se usa auxílio para locomoção; • Musculatura: - Tônus: hipertonia, hipotonia; • - Trofismo: hipertrofismo, hipotrofismo • Movimentos involuntários; • Edema. EXAME FÍSICO-PALPAÇÃO • PALPAÇÃO: é o ato de tocar o paciente, acontece através do tato e da pressão, sendo que por meio do tato são fornecidas informações sobre as áreas superficiais, já por meio da pressão, observa-se as áreas mais profundas. • Exemplo de informações fornecidas na palpação: temperatura, volume, sensibilidade e consistência. • A palpação pode ainda ser realizada de duas maneiras: com a palma ou dorso da mão, por dígito-pressão com a polpa do polegar ou indicador EXAME FÍSICO -PERCUSSÃO • Consiste em identificar os sons obtidos e a resistência oferecida por uma região do tórax ou do abdome, após um golpe dado com as pontas dos dedos, denominada percussão indireta, ou com a borda ungueal do dedo médio da mão direita sobre o dedo médio da mão esquerda, que está espalmada sobre a região a ser percutida, chamada percussão digito-digital. • Golpeia-se com o dedo médio da mão direita (borda ungueal) a superfície dorsal da falange do dedo médio ou indicador da outra mão. • O dedo plexor é o que golpeia (dedo médio da mão dominante) e o plexímetro é o dedo golpeado. • A percussão sobre a projeção dos campos pulmonares normais produz um som de baixa frequência que é fácil de ouvir (designado por ressonância normal). Considera- se que a ressonância está aumentada quando a nota de percussão é mais alta. • a percussão deve ser muito suave e superficial; • se a parede estiver tensa aprofunda-se um pouco a percussão; • o som obtido varia um pouco de pessoa para pessoa; • dedos curtos e grossos obterão som mais nítido e de tonalidade mais alta. • Alguns segredos da percussão: o treinamento deve ser repetitivo até obter automatização dos movimento; • a posição correta do examinador é atitude ereta, ombros relaxados, braços em semi-abdução (quase "colado" ao tórax); • cotovelo em 90 graus; movimentos de flexão e extensão da mão em velocidade progressiva; • pode-se treinar a percussão em um ponto (livro ou mesa) sem olhar; automatizar a menor força para melhor som; • golpe forte para estruturas maciças e golpe fraco para estruturas com ar. • Os tipos de som: som maciço (parede, bloco de madeira, coxa) é o som obtido na área de projeção do fígado; som claro-pulmonar (livro grosso, caixa com isopor ) é o som do tórax normal; som timpânico (caixa vazia, tambor) é o som obtido sobre todo abdome e no espaço de Traübe (fundo gástrico) ou em qualquer área com ar sob membrana flexível Outros tipos de percussão ... 1. PUNHO – PERCUSSÃO= Mantendo-se a mão fechada, golpeia- se com a borda cubital a região em estudo, e averigüa-se se a manobra desperta sensação dolorosa 2. PERCUSSÃO COM A BORDA DA MÃO= Dedos estendidos e unidos , golpeia-se, então, com a borda ulnar • * Percebe-se se há sensação dolorosa e caso positivo diz-se sinal de Giordano positivo, indicando afecção inflamatória retroperitoneal 3. PERCUSSÃO POR PIPAROTE - pesquisa de ascite Executa-se piparote em um hemiabdome, e com a mão espalmada, percebe-se movimento de ondas líquidas dentro da cavidade abdominal no outro hemi abdome. sinal de Giordano: é a punho-percussão dolorosa das regiões lombares. • A punho-percussão do tórax sobre os últimos arcos costais, quando dolorosa,sugere processo inflamatório ou infeccioso sob o diafragma ou abscesso hepático. AUSCULTA ESTETOSCÓPIO • INSTRUMENTOS E APARELHOS NECESSÁRIOS PARA O EXAME FÍSICO: • Balança; • Haste milimetrada para medir altura; • Fita métrica; • Abaixador de língua; • Lanterna; • Martelo de reflexos; • Lápis dermográfico; • Estetoscópio; • Aparelho de pressão; • Termômetro clínico; • Lupa; • Agulha e algodão. • Esfigmomanômetro EXAME FÍSICO • PA • FC • FR • TEMPERATURA • ANTROPOMETRIA (Índice cintura quadril X Índice de massa corpórea) SSVV PA A hipertensão arterial é o aumento desproporcionado dos níveis da pressão em relação, principalmente, à idade. A pressão arterial normal num adulto alcança um valor máximo de 140 mmHg (milímetros de mercúrio) e mínimo de 90 mmHg Nível Pressão arterial sistólica Pressão arterial diastólica Ação a tomar Hipotensão inferior a 100 inferior a 60 check-up médico Valores normais entre 100 e 140 entre 60 e 90 auto-medição Hipertensão limite entre 140 e 160 entre 90 e 100 check-up médico Hipertensão moderada entre 160 e 180 entre 100 e 110 consultar o médico Hipertensão grave superior a 180 superior a 110 consultar o médico com urgência Hipertensão sistólica específica superior a 140 inferior a 90 consultar o médico FC A frequência cardíaca é caracterizada pelo númerode vezes que o coração se contrai e relaxa, ou seja, o número de vezes que o coração bate por minuto. Como a unidade da frequência cardíaca é bpm, a contagem da pulsação arterial deve ser realizada acompanhando e contanto os pulsos de um minuto completo. Outra forma de realizar a contagem é acompanha-la por 30 segundos e multiplicar o resultado por 2, ou acompanhar a contagem por 15 segundos e multiplicar o resultado por 4, e assim por diante. Exemplo: acompanhando a pulsação arterial por 15 segundos contamos 21 pulsos, neste caso efetuamos o cálculo de 21x4 e encontramos o valor de 84 bpm. NORMAL: 60 bpm a 100 bpm TAQUICARDIA: > 100 bpm BRADICARDIA: < 100 bpm • A frequência cardíaca basal (FCbasal) é a frequência cardíaca mensura em completo repouso, logo após acordar pela manhã e deve ser tomada em decúbito dorso-horizontal (deitado de costas). No esporte esta variável fisiológica pode dar pistas sobre a qualidade da recuperação pós treino. • A frequência cardíaca de repouso (FCrepouso) é a frequência cardíaca mensurada em um indivíduo em repouso (de pelo menos 5 minutos), deitado mas acordado, sem ter exercitado-se antes. Nestas condições a frequência cardíaca é de aproximadamente 60 a 80 batimentos por minuto. • A frequência cardíaca de reserva (FCreserva) é a difirença entre a frequencia cardíaca máxima e a frequência cardíaca de repouso. • FCreserva = FCmax - FCrepouso FR • * Tenha a pessoa deitada. * Conte quantas vezes o peito sobe por 1 minuto. Essa é a freqüência respiratória. Respiração (freqüência respiratória) normal, pela idade: * Recém-nascidos: 44 respirações por minuto. * Bebês: 20 a 40 respirações por minuto. * Crianças em idade pré-escolar: 20 a 30 respirações por minuto. * Crianças mais velhas: 16 a 25 batimentos por minuto. * Adultos: 14 a 18 batimentos por minuto. * Idosos: 19 a 26 batimentos por minuto. Frequência respiratória é o número de ciclos respiratórios ( inspiração e expiração) que o organismo realiza involuntariamente por minuto. • Apneia: Parada temporária da respiração. • Hipopneia: Diminuição da frequencia e profundidade da respiração, abaixo das necessidades do organismo. • Eupneia: É manutenção natural da frequência respiratória, de 12 a 20 rpm (respirações por minuto). • Taquipneia: Aumento da frequência respiratória, acima de 20 rpm. • Bradipneia: Diminuição da frequência respiratória, abaixo de 08 rpm TEMPERATURA • A temperatura corporal normal em humanos, também conhecida como normotermia ou eutermia, é um conceito que depende do local do corpo no qual a temperatura é medida, hora do dia, e nível de atividade do corpo. A temperatura de 37,0 °C é comumente aceita como média da medição retal, enquanto 36,8 °C ± 0,7 °C é o considerado normal para medições na boca ou axilas. Temperatura axilar: 35,5 a 37 °C, com média de 36 a 36,5 °C. Temperatura bucal: 36 a 37,4 °C. Temperatura rectal: 36 a 37,5 °C, isto é, 0,5 °C maior que a axilar. A temperatura rectal maior que a axilar em valores acima de 1 °C, pode ser indicativo de processo inflamatório abdominal baixo ou pélvico. • A febre pode ser classificada como de: baixa intensidade (37,5 a 38 °C), moderada (38 a 39 °C) ou alta (mais de 39 °C), dependendo de quanto a temperatura corpórea subiu. • A febre pode ser benéfica, e é parte da resposta do corpo a uma doença; no entanto, se a febre for acima de 41,7 °C, então pode causar danos significativos aos neurônios, com risco de afetar a meninge e essa fase é chamada de hipertermia maligna. A alta temperatura causa a desnaturação de proteínas e enzimas, o que agrava o estado do paciente. ANTROPOMETRIA ALTURA O instrumento que se utiliza para medir a altura é o estadiômetro, este equipamento consiste de uma prancha de madeira, ferro ou plástico vertical, presa a uma base horizontal, formando um ângulo de 90 graus, a esta prancha, fixa-se uma trena, cuja sua leitura é de ordem de 1mm, possuindo uma escala de medida vertical, instalada a partir de uma base lisa e rígida, com um plano horizontal PAQUÍMETRO Compasso de pontas rombas É um aparelho utilizado para a medida dos diâmetros do tronco. Antropômetro de delizamento. É utilizado para a medida dos diâmetros do tronco Diâmetro biestilóide do punho Objetivo: determinar a distância entre os processos estilóides do rádio e da ulna. Diâmetro biepicôndiliano umeral (cotovelo) determinar a distância entre as bordas externas dos epicôndilos medial e lateral do úmero. Diâmetro biepicôndiliano do fêmur. Determinar a distância entre as bordas externas dos côndilos medial e lateral do fêmur. Diâmetro biacromial Diâmetro torácico transverso Medidas de circunferência ou perímetro Para medir circunferências, usa-se uma fita métrica antropométrica, que deve ser feita de um material flexível (de preferência metálica), que não se estique com o uso com precisão de 0,1 cm. • 1) Medir sempre sobre a pele nua. • 2) Nunca utilizar uma fita elástica ou de baixa flexibilidade. 3) Cuidado com a compressão exagerada, colocar a fita levemente na maior circunferência. • 4) Não deixar o dedo entre a fita e a pele. • 5) São feitas três medidas calculando-se a média. • 6) Não utilizar fita muito larga • 7) Recomenda-se marcar o ponto da medida com caneta, pois auxiliará no momento da medida de dobra cutânea de panturrilha medial. • 8) Para algumas circunferências (ex.: ombro, peitoral, cintura, abdômen e quadril) a fita deve ser alinhada com o plano horizontal; • 9) A precisão das circunferências devem ser de: • (a) 1cm para ombro, peito, abdômen, cintura e quadril; • (b) 0,5cm para coxa e • (c) 0,2cm para perna, tornozelo, pulso, braço e antebraço. Medida da circunferência da cintura. Parte mais estreita do tronco, no nível da cintura “natural” entre as costelas e a crista ilíaca. Tomada em um plano horizontal ao redor da cintura no nível da parte mais estreita do tronco. Medida da circunferência do abdome. A medida é realizada no plano horizontal na protuberância anterior máxima do abdome, usualmente no nível da cicatriz umbilical, com avaliado em pé em posição ortostática. Medida da circunferência do quadril Extensão posterior máxima dos glúteos. Tomada ao nível dos pontos trocantéricos direito e esquerdo. Deve ser realizada paralelamente ao solo, estando o avaliado com os pés unidos. A medida do perímetro braquial relaxado pode ser realizada de três formas diferentes, na primeira a medida é tomada na área de maior circunferência, estando o braço posicionado no plano horizontal e cotovelo em extensão. Na segunda o avaliado fica com o braço relaxado e ao longo do corpo e a medida é realizada no ponto de maior perímetro aparente e a terceira, o avaliado deve ficar com a articulação do cotovelo a 90 graus, no plano sagital, e com o braço relaxado. Tomada no plano horizontal abaixo do dobra glútea, estando o peso corporal igualmente distribuído nos membros. Para tomar esta medida circunda-se a fita no plano paralelo ao solo, na metade da distância entre a língua inguinal e a borda superior da patela. Coxa glútea Coxa medial Tomada no plano horizontal, na área de maior circunferência da panturrilha, estando o peso corporal igualmente distribuído nos membros inferiores. O avaliado deverá estar em pé, de frente para o avaliador, com os pésligeiramente afastados, distribuindo o peso do corpo em ambas as pernas. Circundar a fita no plano paralelo ao solo ao nível dos pontos sphyrions tibiale e fibulare.
Compartilhar