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SEMIOLOGIA 1 E 2 AULAS completa (1)

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EXAME CLÍNICO 
 Exame Clínico 
• Engloba: 
 * Anamnese 
 * Exame Físico 
Anamnese 
• Maneiras de condução: 
 
 * Anamnese livre 
 
 * Anamnese dirigida 
Anamnese 
• Partes componentes da anamnese: 
• Identificação 
• Queixa principal 
• História da doença atual 
• Revisão dos sistemas 
• Antecedentes pessoais (fisiológicos e patológicos) 
• Antecedentes familiares 
• Hábitos de vida 
• Condições socioeconômicas e culturais do paciente 
Identificação 
• Nome 
• Idade 
• Sexo 
• Cor (raça) 
• Estado civil 
• Profissão ( atual e ocupações anteriores) 
• Local de trabalho 
• Naturalidade 
• Residência 
 
 
Queixa principal 
• Queixa que levou o paciente a procurar o médico, 
repetindo se possível as expressões por ele utilizadas 
• Procurar não ultrapassar 3 queixas 
Sintoma-guia 
• O sintoma-guia é o sintoma mais salientado pelo paciente 
, e este servirá de base para a fase de construção da 
história da doença atual 
 
 
Esquema para Análise de Um Sintoma 
• Os seguintes elementos compõem o esquema 
para a análise de qualquer sintoma: 
1. Início ( súbito, gradativo) 
2. Duração 
3. Características ( localização, intensidade, relação 
com funções do organismo) 
4. Evolução ( influência de tratamentos ) 
5. Relação com outras queixas 
6. Situação do sintoma no momento atual 
 
 
História da Doença Atual 
• É a parte principal da anamnese e costuma ser a chave-
mestra para se chegar ao diagnóstico 
• Esquematização da HDA: 
1. Determine o sintoma –guia 
2. Marque a época de seu início 
3. Use o sintoma guia como fio condutor da história e 
estabeleça as relações das outras queixas com ele 
4. Verifique se a história obtida tem começo, meio e fim 
5. Lembrar que todas as informações não devem ser 
registradas pura e diretamente , essas informações devem 
ser elaboradas pelo examinador 
Revisão de Sistemas 
• Constitui um complemento da história da doença atual 
 
 
PARA REVISAR OS SISTEMAS É PRECISO 
CONHECER AS REGIÕES ANATÔMICAS DO 
PACIENTE: divisões da superfície corporal 
 
Cabeça 
8 – região frontal 
9 – região pariental 
10 – região occipital 
11 – região temporal 
12 – região infratemporal 
Face 
14 – região nasal 
15 – região oral 
16 – região mentoniana 
17 – região orbital 
18 – região infraorbitária 
19 – região bucal 
20 – região zigomática 
21 – região parotideomassetérica 
Pescoço 
23 – região cervial anterior 
24 – trígono submandibular 
25 – trígono carotídeo 
26 – região esternocleidomastoideia 
27 – pequena fossa supraclavicular 
28 – região cervical lateral 
29 – fossa supraclavicular maior 
30 – região cervial posterior 
Sistematização do Interrogatório Sintomatológico 
1. Sintomas gerais 
2. Cabeça e pescoço 
3. Mamas 
4. Sistema respiratório 
5. Sistema cardio-vascular 
6. Sistema digestório 
7. Sistema genitourinário 
8. Sistema hemolinfopoiético 
9. Sistema endócrino 
10. Sistema músculo-esquelético 
11. Sistema nervoso 
12. Exame psíquico 
 
Sintomas gerais 
• Febre 
• Peso e variações 
• Fraqueza 
• Sudorese 
• Calafrios 
• Alterações cutâneas 
• Prurido 
 
Cabeça e Pescoço 
• Dor facial 
• Aparelho ocular: alteração de visão, diplopia, secreção , 
lacrimejamento,, sensação de corpo estranho, dor ocular, 
fotofobia, história de glaucoma ou catarata 
• Aparelho auditivo: deficiência auditiva, vertigem, dor, secreção 
zumbido 
• Nariz e seios paranasais: epistaxe, secreção, prurido, crises de 
espirro 
• Boca e orofaringe: lesões de mucosa, alteração nos dentes, 
gengivorragia, goteira pós-nasal 
• Pescoço : protuberâncias, nódulos, odinofagia (dor na neglutição) 
, dor ao movimento 
Mamas 
• Nódulos 
• Secreção espontânea , provocada 
• Dor 
• Relação com ciclo menstrual 
• Auto-exame 
Sistema Respiratório 
• Dor torácica e sua relação com movimentos 
respiratórios 
• Tosse 
• Dispnéia 
• Expectoração 
• Hemoptise 
• Chiado ( sibilância) 
• Cornagem (Respiração ruidosa, audível a certa distância) 
• Soluço 
 
Sistema Cardiovascular 
• Dor torácica 
• Palpitações 
• Dispnéia e relação com os esforços, com o decúbito 
• Síncope 
• Cianose de extremidades 
• Edema de extremidades 
• Varizes 
 
Um pouco mais sobre dispneia... 
• 1.Conceito: É a consciência da necessidade de um 
esforço respiratório aumentado. 
• Na linguagem dos pacientes a dispnéia recebe a 
designação de "cansaço", "canseira", "falta de ar", "fôlego 
curto", "fadiga" ou "respiração difícil". 
• Diferenciar dispnéia de astenia e de fatigabilidade, pois 
algumas expressões usadas pelos pacientes podem 
causar confusão. 
 
2. Mecanismos da dispnéia O aparelho ventilatório 
normalmente deve ter : 
 
• a) Eficiente comando nervoso pelos centros respiratórios 
e quimioreceptores centrais e periféricos. 
• b) Adequada resposta dos músculos respiratórios aos 
comandos nervosos. 
• c) Boa complacência pulmonar. 
• d) Ampla permeabilidade das vias aéreas. A 
anormalidade de um ou mais destes setores pode levar à 
dispnéia. 
 
• A dispnéia constitui um dos sintomas mais importantes 
dos cardiopatas e significa a sensação consciente e 
desagradável do ato de respirar. 
 
• Apresenta-se sob duas formas uma subjetiva, que é a 
dificuldade respiratória sentida pelo paciente  objetiva, 
que se evidencia pelo aprofundamento ou aceleração dos 
movimentos respiratórios e pela participação ativa da 
musculatura acessória da respiração (músculos do 
pescoço na inspiração e músculos abdominais na 
expiração). 
 
 
 
• A dispnéia no cardiopata indica uma congestão pulmonar 
decorrente da insuficiência ventricular esquerda, 
apresentando características próprias quanto à duração, 
evolução, relação com esforço e posição adotada pelo 
paciente, que permitem reconhecer os seguintes tipos: 
• dispnéia de esforço (insuficiência ventricular 
esquerda/grandes, médios e pequenos esforços) 
• dispnéia de decúbito (A dispnéia de decúbito é a que surge quando o 
paciente se põe na posição deitada. Para aliviá-la, o paciente eleva a cabeça 
e o tórax, usando dois ou mais travesseiros, chegando a adotar, consciente 
ou inconscientemente, a posição semi-sentada para dormir. Em fase mais 
avançada, quando a dispnéia se torna muito intensa, o paciente é forçado a 
sentar-se na beira do leito, com as pernas para fora. É o que se chama 
ortopnéia) 
 
• A dispnéia paroxística ocorre com mais freqüência à 
noite, justificando, por isso, a clássica denominação de 
dispnéia paroxística noturna. Sua característica principal 
consiste no fato de o paciente poder dormir algumas 
horas, acordando de madrugada, com intensa falta de ar, 
acompanhada de sufocação, tosse seca e opressão 
torácica, que o obriga a sentar-se na beira da cama ou 
levantar-se. Durante a crise dispnêica pode haver 
broncoespasmo, responsável pelo aparecimento de 
chieira cuja causa é a congestão da mucosa brônquica. 
Sistema Digestório 
• Apetite 
• Dor abdominal 
• Distensão abdominal 
• Hematêmese 
• Náuseas e vômitos 
• Pirose 
• Hábito intestinal 
• Melena – Fezes negras 
• Hematoquezia – Sangue vivo nas fezes 
• Enterorragia – Sangramento anal 
• Cor das fezes 
• Formato das fezes 
• Odinofagia- dor à deglutição 
 
 
Aparelho Gastrintestinal 
 
• Hematêmese – Vômito com sangue 
• Eructação – Arrotar. Ligação com aerofagia 
• Dispepsia – Dor ou desconforto epigástrico 
• Esteatorréia – Aumento no volume das fezes e 
fezesgordurosas 
• Icterícia – Coloração amarelada da pele e 
mucosas 
• Halitose – Mau hálito 
 
 VIAS URINÁRIAS 
• Disúria – Dor ou desconforto à micção 
• Hematúria – Sangue na urina 
• Poliúria – Aumento significativo do volume urinário 
(>2,5L) 
• Polaciúria – Micção extremamente freqüente 
• Nictúria – Aumento da freqüência urinária noturna 
• Oligúria – Redução do volume urinário (<400ml) 
• Anúria – quase ausência de micção (<100ml) 
Sistema Genital Feminino: 
 
• Menarca – Primeira menstruação 
• Amenorréia – Falta de menstruação por mais de 
3 ciclos 
• Dismenorréia – Menstruação dolorosa 
• Menorragia – Perda excessiva de sangue 
durante a menstruação 
• Dispareunia – Dor durante o coito 
 
 
 
Sistema Geniturinário 
• Dor lombar , flanco , hipogástrio 
• Lesões genitais 
• Infertilidade 
• No Homem: impotência, massas na bolsa escrotal, , 
alteração do jato urinário 
• Na Mulher: prurido vaginal,corrimento, dispareunia, 
anticoncepção, metrorragia, amenorréia, gestações e 
abortamentos, menarca, menopausa 
• Sistema vascular Periférico: 
 Claudicação – Dor muscular nos MMII 
 Claudicação intermitente- sensação dolorosa nas pernas que se 
torna presente durante os exercícios ou caminhar e ocorre como um 
resultado do déficit de suprimento do oxigênio. A claudicação 
consiste em uma dor muscular que surge no indivíduo após ter 
percorrido uma determinada distância, assim obrigando-o a parar, 
essa dor passa após alguns minutos parado. 
• Sistema Musculoesquelético: 
 Artralgias – Dores articulares 
 Mialgias – Dores musculares 
 
• Sistema Nervoso: 
 Parestesias – Alterações da sensibilidade 
 Disestesias – Sensações distorcidas 
 Paresias – Alterações da motricidade 
 
• Sistema Endócrino: 
 Polifagia – Maior consumo de alimentos 
 Polidipsia – Maior consumo de líquidos 
EXAME FÍSICO 
• INSPEÇÃO 
• PALPAÇÃO 
• PERCUSSÃO 
• TESTES 
 
 
EXAME FÍSICO- INSPEÇÃO 
• INSPEÇÃO: é o ato de observar o paciente 
detalhadamente, deve ser realizado bilateralmente de 
forma comparativa, a área a ser avaliada deve estar 
despida, o ambiente deve ser adequado e todo o 
procedimento bem esclarecido ao paciente, ou ao 
responsável pelo mesmo. 
 
• Os principais itens a serem inspecionados são: 
 
• Face: expressões, assimetrias; 
• Ombros: desníveis, assimetria da cintura escapular; 
• Cintura pélvica: assimetria; 
• Pele: aspecto, sinais de inflamação, cicatrizes, dermatites, 
deformidades; 
• Marcha: tipo de marcha, se usa auxílio para locomoção; 
• Musculatura: - Tônus: hipertonia, hipotonia; 
• - Trofismo: hipertrofismo, hipotrofismo 
• Movimentos involuntários; 
• Edema. 
 
EXAME FÍSICO-PALPAÇÃO 
• PALPAÇÃO: é o ato de tocar o paciente, acontece 
através do tato e da pressão, sendo que por meio do tato 
são fornecidas informações sobre as áreas superficiais, já 
por meio da pressão, observa-se as áreas mais 
profundas. 
 
• Exemplo de informações fornecidas na palpação: 
temperatura, volume, sensibilidade e consistência. 
 
• A palpação pode ainda ser realizada de duas maneiras: 
com a palma ou dorso da mão, por dígito-pressão com a 
polpa do polegar ou indicador 
EXAME FÍSICO -PERCUSSÃO 
• Consiste em identificar os sons obtidos 
e a resistência oferecida por uma região 
do tórax ou do abdome, após um golpe 
dado com as pontas dos dedos, 
denominada percussão indireta, ou com 
a borda ungueal do dedo médio da mão 
direita sobre o dedo médio da mão 
esquerda, que está espalmada sobre a 
região a ser percutida, chamada 
percussão digito-digital. 
• Golpeia-se com o dedo médio da mão direita (borda 
ungueal) a superfície dorsal da falange do dedo médio ou 
indicador da outra mão. 
• O dedo plexor é o que golpeia (dedo médio da mão 
dominante) e o plexímetro é o dedo golpeado. 
• A percussão sobre a projeção dos campos pulmonares 
normais produz um som de baixa frequência que é fácil 
de ouvir (designado por ressonância normal). Considera-
se que a ressonância está aumentada quando a nota de 
percussão é mais alta. 
 
• a percussão deve ser muito suave e superficial; 
• se a parede estiver tensa aprofunda-se um pouco a percussão; 
• o som obtido varia um pouco de pessoa para pessoa; 
• dedos curtos e grossos obterão som mais nítido e de tonalidade 
mais alta. 
• Alguns segredos da percussão: o treinamento deve ser repetitivo até 
obter automatização dos movimento; 
• a posição correta do examinador é atitude ereta, ombros relaxados, 
braços em semi-abdução (quase "colado" ao tórax); 
• cotovelo em 90 graus; movimentos de flexão e extensão da mão em 
velocidade progressiva; 
• pode-se treinar a percussão em um ponto (livro ou mesa) sem olhar; 
automatizar a menor força para melhor som; 
• golpe forte para estruturas maciças e golpe fraco para estruturas com 
ar. 
 
• Os tipos de som: 
som maciço (parede, bloco de madeira, coxa) é o som 
obtido na área de projeção do fígado; 
som claro-pulmonar (livro grosso, caixa com isopor ) é o 
som do tórax normal; 
 som timpânico (caixa vazia, tambor) é o som obtido 
sobre todo abdome e no espaço de Traübe (fundo gástrico) 
ou em qualquer área com ar sob membrana flexível 
 
Outros tipos de percussão ... 
1. PUNHO – PERCUSSÃO= Mantendo-se a mão fechada, golpeia-
se com a borda cubital a região em estudo, e averigüa-se se a 
manobra desperta sensação dolorosa 
2. PERCUSSÃO COM A BORDA DA MÃO= Dedos estendidos e 
unidos , golpeia-se, então, com a borda ulnar 
• * Percebe-se se há sensação dolorosa e caso positivo diz-se sinal de 
Giordano positivo, indicando afecção inflamatória retroperitoneal 
3. PERCUSSÃO POR PIPAROTE - pesquisa de ascite Executa-se 
piparote em um hemiabdome, e com a mão espalmada, percebe-se 
movimento de ondas líquidas dentro da cavidade abdominal no outro 
hemi abdome. 
 sinal de Giordano: é a punho-percussão dolorosa das regiões lombares. 
• A punho-percussão do tórax sobre os últimos arcos costais, quando 
dolorosa,sugere processo inflamatório ou infeccioso sob o diafragma ou 
abscesso hepático. 
 
AUSCULTA 
ESTETOSCÓPIO 
• INSTRUMENTOS E APARELHOS NECESSÁRIOS PARA O EXAME FÍSICO: 
 
• Balança; 
• Haste milimetrada para medir altura; 
• Fita métrica; 
• Abaixador de língua; 
• Lanterna; 
• Martelo de reflexos; 
• Lápis dermográfico; 
• Estetoscópio; 
• Aparelho de pressão; 
• Termômetro clínico; 
• Lupa; 
• Agulha e algodão. 
• 
 
 
 
Esfigmomanômetro 
EXAME FÍSICO 
• PA 
• FC 
• FR 
• TEMPERATURA 
 
• ANTROPOMETRIA (Índice cintura quadril X Índice de 
massa corpórea) 
 
 
 
 
 
 
SSVV 
PA 
A hipertensão arterial é o aumento desproporcionado dos níveis 
da pressão em relação, principalmente, à idade. A pressão arterial 
normal num adulto alcança um valor máximo de 140 mmHg 
(milímetros de mercúrio) e mínimo de 90 mmHg 
Nível 
Pressão arterial 
sistólica 
Pressão arterial 
diastólica 
Ação a tomar 
Hipotensão inferior a 100 inferior a 60 check-up médico 
Valores normais entre 100 e 140 entre 60 e 90 auto-medição 
Hipertensão limite entre 140 e 160 entre 90 e 100 check-up médico 
Hipertensão moderada entre 160 e 180 entre 100 e 110 consultar o médico 
Hipertensão grave superior a 180 superior a 110 
consultar o médico com 
urgência 
Hipertensão sistólica 
específica 
superior a 140 inferior a 90 consultar o médico 
 
 
FC 
A frequência cardíaca é caracterizada pelo númerode vezes que 
o coração se contrai e relaxa, ou seja, o número de vezes que o 
coração bate por minuto. 
Como a unidade da frequência cardíaca é bpm, a contagem da pulsação 
arterial deve ser realizada acompanhando e contanto os pulsos de um 
minuto completo. Outra forma de realizar a contagem é acompanha-la 
por 30 segundos e multiplicar o resultado por 2, ou acompanhar a 
contagem por 15 segundos e multiplicar o resultado por 4, e assim por 
diante. Exemplo: acompanhando a pulsação arterial por 15 segundos 
contamos 21 pulsos, neste caso efetuamos o cálculo de 21x4 e 
encontramos o valor de 84 bpm. 
NORMAL: 60 bpm a 100 bpm 
TAQUICARDIA: > 100 bpm 
BRADICARDIA: < 100 bpm 
• A frequência cardíaca basal (FCbasal) é a frequência cardíaca mensura em 
completo repouso, logo após acordar pela manhã e deve ser tomada em 
decúbito dorso-horizontal (deitado de costas). No esporte esta variável 
fisiológica pode dar pistas sobre a qualidade da recuperação pós treino. 
 
• A frequência cardíaca de repouso (FCrepouso) é a frequência cardíaca 
mensurada em um indivíduo em repouso (de pelo menos 5 minutos), 
deitado mas acordado, sem ter exercitado-se antes. Nestas condições a 
frequência cardíaca é de aproximadamente 60 a 80 batimentos por minuto. 
 
• A frequência cardíaca de reserva (FCreserva) é a difirença entre a frequencia 
cardíaca máxima e a frequência cardíaca de repouso. 
 
 
• FCreserva = FCmax - FCrepouso 
FR 
• * Tenha a pessoa deitada. 
* Conte quantas vezes o peito sobe por 1 minuto. Essa é 
a freqüência respiratória. 
 
Respiração (freqüência respiratória) normal, pela idade: 
 
* Recém-nascidos: 44 respirações por minuto. 
* Bebês: 20 a 40 respirações por minuto. 
* Crianças em idade pré-escolar: 20 a 30 respirações por 
minuto. 
* Crianças mais velhas: 16 a 25 batimentos por minuto. 
* Adultos: 14 a 18 batimentos por minuto. 
* Idosos: 19 a 26 batimentos por minuto. 
Frequência respiratória é o número de ciclos 
respiratórios ( inspiração e expiração) que o organismo 
realiza involuntariamente por minuto. 
 
• Apneia: Parada temporária da respiração. 
• Hipopneia: Diminuição da frequencia e 
profundidade da respiração, abaixo das 
necessidades do organismo. 
• Eupneia: É manutenção natural da frequência 
respiratória, de 12 a 20 rpm (respirações por 
minuto). 
• Taquipneia: Aumento da frequência respiratória, 
acima de 20 rpm. 
• Bradipneia: Diminuição da frequência respiratória, 
abaixo de 08 rpm 
TEMPERATURA 
• A temperatura corporal normal em humanos, também 
conhecida como normotermia ou eutermia, é um conceito 
que depende do local do corpo no qual a temperatura é 
medida, hora do dia, e nível de atividade do corpo. A 
temperatura de 37,0 °C é comumente aceita como média 
da medição retal, enquanto 36,8 °C ± 0,7 °C é o 
considerado normal para medições na boca ou axilas. 
Temperatura axilar: 35,5 a 37 °C, com média de 36 a 36,5 °C. 
Temperatura bucal: 36 a 37,4 °C. 
Temperatura rectal: 36 a 37,5 °C, isto é, 0,5 °C maior que a axilar. 
A temperatura rectal maior que a axilar em valores acima de 1 °C, pode 
ser indicativo de processo inflamatório abdominal baixo ou pélvico. 
• A febre pode ser classificada como de: 
  baixa intensidade (37,5 a 38 °C), 
  moderada (38 a 39 °C) ou 
 alta (mais de 39 °C), dependendo de quanto a 
temperatura corpórea subiu. 
 
• A febre pode ser benéfica, e é parte da resposta do corpo a uma 
doença; no entanto, se a febre for acima de 41,7 °C, então pode 
causar danos significativos aos neurônios, com risco de afetar a 
meninge e essa fase é chamada de hipertermia maligna. A alta 
temperatura causa a desnaturação de proteínas e enzimas, o que 
agrava o estado do paciente. 
 
ANTROPOMETRIA 
ALTURA 
O instrumento que se utiliza para medir 
a altura é o estadiômetro, este 
equipamento consiste de uma prancha 
de madeira, ferro ou plástico vertical, 
presa a uma base horizontal, formando 
um ângulo de 90 graus, a esta prancha, 
fixa-se uma trena, cuja sua leitura é de 
ordem de 1mm, possuindo uma escala 
de medida vertical, instalada a partir de 
uma base lisa e rígida, com um plano 
horizontal 
PAQUÍMETRO 
Compasso de pontas rombas É um aparelho 
utilizado para a medida dos diâmetros do 
tronco. 
Antropômetro de delizamento. É 
utilizado para a medida dos diâmetros 
do tronco 
Diâmetro biestilóide do punho 
Objetivo: determinar a distância 
entre os processos estilóides do rádio 
e da ulna. 
Diâmetro biepicôndiliano umeral 
(cotovelo) 
determinar a distância entre 
as bordas externas dos 
epicôndilos medial e lateral 
do úmero. 
Diâmetro 
biepicôndiliano do 
fêmur. 
Determinar a distância 
entre as bordas externas 
dos côndilos medial e 
lateral do fêmur. 
Diâmetro biacromial 
Diâmetro torácico transverso 
Medidas de circunferência ou perímetro 
Para medir circunferências, 
usa-se uma fita métrica 
antropométrica, que deve ser 
feita de um material flexível 
(de preferência metálica), 
que não se estique com o uso 
com precisão de 0,1 cm. 
• 1) Medir sempre sobre a pele nua. 
• 2) Nunca utilizar uma fita elástica ou de baixa flexibilidade. 3) Cuidado 
com a compressão exagerada, colocar a fita levemente na maior 
circunferência. 
• 4) Não deixar o dedo entre a fita e a pele. 
• 5) São feitas três medidas calculando-se a média. 
• 6) Não utilizar fita muito larga 
• 7) Recomenda-se marcar o ponto da medida com caneta, pois 
auxiliará no momento da medida de dobra cutânea de panturrilha 
medial. 
• 8) Para algumas circunferências (ex.: ombro, peitoral, cintura, 
abdômen e quadril) a fita deve ser alinhada com o plano horizontal; 
• 9) A precisão das circunferências devem ser de: 
• (a) 1cm para ombro, peito, abdômen, cintura e quadril; 
• (b) 0,5cm para coxa e 
• (c) 0,2cm para perna, tornozelo, pulso, braço e antebraço. 
Medida da circunferência 
da cintura. 
Parte mais estreita do tronco, 
no nível da cintura “natural” 
entre as costelas e a crista 
ilíaca. Tomada em um plano 
horizontal ao redor da cintura 
no nível da parte mais 
estreita do tronco. 
Medida da circunferência 
do abdome. 
A medida é realizada no plano 
horizontal na protuberância 
anterior máxima do abdome, 
usualmente no nível da cicatriz 
umbilical, com avaliado em pé 
em posição ortostática. 
Medida da circunferência do quadril 
Extensão posterior máxima dos 
glúteos. Tomada ao nível dos 
pontos trocantéricos direito e 
esquerdo. Deve ser realizada 
paralelamente ao solo, estando 
o avaliado com os pés unidos. 
A medida do perímetro braquial 
relaxado pode ser realizada de três 
formas diferentes, na primeira a 
medida é tomada na área de maior 
circunferência, estando o braço 
posicionado no plano horizontal e 
cotovelo em extensão. Na segunda o 
avaliado fica com o braço relaxado e 
ao longo do corpo e a medida é 
realizada no ponto de maior 
perímetro aparente e a terceira, o 
avaliado deve ficar com a articulação 
do cotovelo a 90 graus, no plano 
sagital, e com o braço relaxado. 
Tomada no plano 
horizontal abaixo do 
dobra glútea, estando 
o peso corporal 
igualmente 
distribuído nos 
membros. 
Para tomar esta medida 
circunda-se a fita no plano 
paralelo ao solo, na 
metade da distância entre 
a língua inguinal e a borda 
superior da patela. 
Coxa glútea 
Coxa medial 
Tomada no plano 
horizontal, na área de 
maior circunferência da 
panturrilha, estando o 
peso corporal 
igualmente distribuído 
nos membros inferiores. 
O avaliado deverá estar em pé, de 
frente para o avaliador, com os pésligeiramente afastados, distribuindo 
o peso do corpo em ambas as 
pernas. 
Circundar a fita no plano paralelo ao 
solo ao nível dos pontos sphyrions 
tibiale e fibulare.

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