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Proc. Civil IV aula 2

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - EDILENE VILELA FERREIRA - MATRÍCULA: 201401386334
PROF. LÍLIAN PITTA
AULA 2
1 a Questão: No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais constituíam a totalidade de seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende receber o valor da indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Considerando o enunciado acima, distinga os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, e, num segundo momento, indique os caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática, possa receber seu crédito.
RESP.: Fraude contra credores – Trata-se de espécie de ato fraudulento que além de gerar prejuízo ao credor, atenta contra o próprio Poder Judiciário, dado que tenta levar um processo já instaurado à nulidade. (Art. 790, VI, CPC).
A fraude à execução só ocorre quando há uma execução em curso, caso contrário será uma Fraude contra credores ou fraude pauliana, a qual possui uma ação própria (Ação Pauliana), neste caso existem 2 requisitos necessários para sua ocorrência: o objetivo, insolvência do devedor, causando dano (eventus damni) e subjetivo, a boa-fé nas relações, caso contrário teremos uma fraude (consilium fraudis).
Segundo Alexandre Câmara “se o ato de alienação ou oneração de bens ocorre com o processo já instaurado e com o demandado ciente da instauração, estará configurada a fraude à execução, caso com esse ato o demandado tenha reduzido seu patrimônio a insolubilidade ou a agravar sua situação, porém, se ao foi praticado quando ainda não há processo pendente, não há que se falar em fraude de execução, devendo-se verificar os requisitos de configuração da fraude contra credores. “
 Questão nº 2. Considerando o CPC, e, principalmente, as normas que tutelam a legitimidade passiva em execução, indique a alternativa incorreta, ou seja, de quem não pode figurar como executado.
a) o devedor, reconhecido como tal no título executivo;
b) o responsável tributário, assim definido em lei; 
c) o fiador do débito constante em título extrajudicial;
d) o Ministério Público, nos casos previstos em lei.

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