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REGRAS CITAÇÕES MODELOS

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METODOLOGIA CIENTÍFICA E DO CURSO 
 
REGRAS PARA CITAÇÕES DIRETAS 
 
CITAÇÃO DIRETA 
 
CITAÇÃO DIRETA CURTA: 
1) Sem recuo; 
2) Entre aspas; 
3) Letra o mesmo tamanho do texto. 
 
Citação direta curta – Sistema de chamada Autor-data 
 
OBS.: Sistema de Chamada Autor-data: Somente o sobrenome do autor seguido de ano e página. 
 
Para Gagliano e Pamplona Filho (2008, p. 03) o contrato de compra e venda “Trata-se, pois de 
um negócio jurídico bilateral, pelo qual uma das partes (vendedora) se obriga a transferir a propriedade 
de uma coisa móvel ou imóvel à outra (compradora), mediante o pagamento de uma quantia em dinheiro 
(preço).” 
 
Citação direta curta – Sistema de chamada Numérico 
 
OBS.: Sistema de Chamada Numérico: No do autor no texto e referência de toda obra em nota de 
rodapé. 
 
Para Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho1 o contrato de compra e venda “Trata-se, 
pois de um negócio jurídico bilateral, pelo qual uma das partes (vendedora) se obriga a transferir a 
propriedade de uma coisa móvel ou imóvel à outra (compradora), mediante o pagamento de uma quantia 
em dinheiro (preço).” 
 
1 GAGALIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de Direito Civil: contratos, vol. II, tomo 2, São 
Paulo: Saraiva, 2008, p. 03. 
 
CITAÇÃO DIRETA LONGA: 
1) Recuo 4 cm da margem esquerda; 
2) Espaçamento simples; 
3) Letra tamanho 10; 
4) SEM ASPAS 
 
Citação direta longa – Sistema de chamada Autor-data 
 
Modelo 1 
Conforme dispositivos legais, assim como existe erro essencial e erro acidental, 
há dolo principal ou essencial e dolo incidente, com iguais consequências; os 
primeiros implicam a anulabilidade e os segundos, não. O dolo essencial, assim 
como erro essencial, são aqueles que afetam diretamente a vontade, sem os quais 
o negócio jurídico não teria sido realizado. (VENOSA, 2006, p. 417). 
 
Modelo 2 
 
Venosa (2006, p. 417) disciplina que 
Conforme dispositivos legais, assim como existe erro essencial e erro acidental, 
há dolo principal ou essencial e dolo incidente, com iguais consequências; os 
primeiros implicam a anulabilidade e os segundos, não. O dolo essencial, assim 
como erro essencial, são aqueles que afetam diretamente a vontade, sem os quais 
o negócio jurídico não teria sido realizado. 
 
 
Citação direta longa – Sistema de chamada Numérico 
 
Modelo 1 
Conforme dispositivos legais, assim como existe erro essencial e erro acidental, 
há dolo principal ou essencial e dolo incidente, com iguais consequências; os 
primeiros implicam a anulabilidade e os segundos, não. O dolo essencial, assim 
como erro essencial, são aqueles que afetam diretamente a vontade, sem os quais 
o negócio jurídico não teria sido realizado.2 
 
Modelo 2 
Silvio Venosa3 disciplina que 
Conforme dispositivos legais, assim como existe erro essencial e erro acidental, 
há dolo principal ou essencial e dolo incidente, com iguais consequências; os 
primeiros implicam a anulabilidade e os segundos, não. O dolo essencial, assim 
 
 
2 VENOSA, Sílvio de Salvo, Direito Civil: parte geral. vol. I, 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006, p. 417. 
3 VENOSA, Sílvio de Salvo, Direito Civil: parte geral. vol. I, 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006, p. 417. 
 
como erro essencial, são aqueles que afetam diretamente a vontade, sem os quais 
o negócio jurídico não teria sido realizado. 
 
SUPRESSÃO: 
 
A supressão é representada por: [...]. Pode ser realizada a supressão no início da citação direta, no 
meio ou no final. A supressão somente é realizada nas citações diretas. 
Pode ser realizada a supressão somente se não alterar o sentido da citação. 
 
Texto original: 
 
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO 
POR DANOS MORAIS. AUSÊNCIA DE 
CONTRATAÇÃO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANO MORAL CARACTERIZADO. 
QUANTUM INDENIZATÓRIO MAJORADO. Da norma processual aplicável ao feito 1. No 
caso em exame a decisão recorrida foi publicada em período compreendido até 17/03/2016. 
Assim, segundo os enunciados do Superior Tribunal de Justiça sobre a aplicação do novel Código 
de Processo Civil, há a incidência da legislação anterior, de acordo com o posicionamento 
jurídico uniforme daquela Corte, que tem a competência para regular a forma de aplicação da lei 
federal. 2. A interpretação precitada coaduna com os princípios conformadores da atual legislação 
processual civil, que dizem respeito a não ocasionar prejuízo à parte ou gerar surpresa a esta com 
a modificação do procedimento em relação aos atos já efetivados, consoante estabelece o art. 9º, 
caput, e art. 10, ambos do novel Código Processo Civil. Mérito do recurso em exame 3. A parte 
autora logrou comprovar os fatos articulados na exordial, no sentido de que foi inscrita 
indevidamente nos cadastros de proteção ao crédito por contrato que não celebrou. 4. 
Comprovada a falha na prestação do serviço, deve ser responsabilizada a ré pela indevida 
inscrição do nome do autor. Conduta abusiva da apelante na qual assumiu o risco de causar lesão 
à postulante, mesmo os de ordem extrapatrimonial, daí ensejando o dever de indenizar. 5. No que 
tange à prova do dano moral, por se tratar de lesão imaterial, desnecessária a demonstração do 
prejuízo, na medida em que possui natureza compensatória, minimizando de forma indireta as 
conseqüências da conduta da ré, decorrendo aquele do próprio fato. Conduta ilícita da demandada 
que faz presumir os prejuízos alegados pela parte autora, é o denominado dano moral puro. 6. O 
valor a ser arbitrado a título de indenização por dano imaterial deve levar em conta o princípio da 
proporcionalidade, bem como as condições da ofendida, a capacidade econômica do ofensor, 
além da reprovabilidade da conduta ilícita praticada. Por fim, há que se ter presente que o 
ressarcimento do dano não se transforme em ganho desmesurado, importando em enriquecimento 
ilícito. Quantum majorado. 7. Juros moratórios devidos desde a data do evento danoso, de acordo 
com a Súmula n. 54 do Superior Tribunal de Justiça, a base de 1% ao mês, na forma do artigo 
406, do Código Civil, em consonância com o disposto no artigo 161, § 1º, do Código Tributário 
Nacional. 8. Correção monetária que incide a partir do arbitramento da indenização. Súmula nº. 
362 do STJ. Dos honorários recursais 9. Nos termos do disposto no artigo 85, §11, do novel 
Código de Processo Civil, o Colegiado da Corte de Justiça arbitrará honorários advocatícios pelo 
trabalho adicional prestado pelo causídico neste grau de jurisdição, sendo vedado ultrapassar os 
respectivos limites estabelecidos nos §§2º e 3º para a fase de conhecimento. 10. Portanto, deveria 
a parte vencida arcar com honorários recursais da parte vencedora, em atenção à norma 
processual supracitada, que seriam acrescidos à sucumbência fixada na sentença em primeiro 
grau a título de verba sucumbencial. 11. No entanto, em razão da aplicação dos enunciados do 
Superior Tribunal de Justiça sobre a incidência do novel Código de Processo Civil ao caso em 
análise, descabe a utilização das normas precitadas que tratam do ônus da sucumbência neste 
diploma legal. À unanimidade, dado parcial provimento ao apelo da parte autora. Por maioria, 
negado provimento ao recurso adesivo, vencido o Desembargador Jorge André Pereira Gailhard. 
(RIO GRANDE DO SUL. Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Apelação Cível Nº 
70069138956, Quinta Câmara Cível, Relator: Jorge Luiz Lopesdo Canto, Julgado em 
07/04/2017) 
 
 
Texto com supressão: 
 
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO 
POR DANOS MORAIS. AUSÊNCIA DE 
CONTRATAÇÃO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANO MORAL CARACTERIZADO. 
QUANTUM INDENIZATÓRIO MAJORADO. Da norma processual aplicável ao feito 1. No 
caso em exame a decisão recorrida foi publicada em período compreendido até 17/03/2016. 
Assim, segundo os enunciados do Superior Tribunal de Justiça sobre a aplicação do novel Código 
de Processo Civil, há a incidência da legislação anterior, de acordo com o posicionamento 
jurídico uniforme daquela Corte, que tem a competência para regular a forma de aplicação da lei 
federal. 2. A interpretação precitada coaduna com os princípios conformadores da atual legislação 
processual civil, que dizem respeito a não ocasionar prejuízo à parte ou gerar surpresa a esta com 
a modificação do procedimento em relação aos atos já efetivados, consoante estabelece o art. 9º, 
caput, e art. 10, ambos do novel Código Processo Civil. Mérito do recurso em exame 3. A parte 
autora logrou comprovar os fatos articulados na exordial, no sentido de que foi inscrita 
indevidamente nos cadastros de proteção ao crédito por contrato que não celebrou. 4. 
Comprovada a falha na prestação do serviço, deve ser responsabilizada a ré pela indevida 
inscrição do nome do autor. Conduta abusiva da apelante na qual assumiu o risco de causar lesão 
à postulante, mesmo os de ordem extrapatrimonial, daí ensejando o dever de indenizar. 5. No que 
tange à prova do dano moral, por se tratar de lesão imaterial, desnecessária a demonstração do 
prejuízo, na medida em que possui natureza compensatória, minimizando de forma indireta as 
conseqüências da conduta da ré, decorrendo aquele do próprio fato. Conduta ilícita da demandada 
que faz presumir os prejuízos alegados pela parte autora, é o denominado dano moral puro. 6. O 
valor a ser arbitrado a título de indenização por dano imaterial deve levar em conta o princípio da 
proporcionalidade, bem como as condições da ofendida, a capacidade econômica do ofensor, 
além da reprovabilidade da conduta ilícita praticada. Por fim, há que se ter presente que o 
ressarcimento do dano não se transforme em ganho desmesurado, importando em enriquecimento 
ilícito. Quantum majorado. 7. Juros moratórios devidos desde a data do evento danoso, de acordo 
com a Súmula n. 54 do Superior Tribunal de Justiça, a base de 1% ao mês, na forma do artigo 
406, do Código Civil, em consonância com o disposto no artigo 161, § 1º, do Código Tributário 
Nacional. […] 11. No entanto, em razão da aplicação dos enunciados do Superior Tribunal de 
Justiça sobre a incidência do novel Código de Processo Civil ao caso em análise, descabe a 
utilização das normas precitadas que tratam do ônus da sucumbência neste diploma legal. À 
unanimidade, dado parcial provimento ao apelo da parte autora. Por maioria, negado provimento 
ao recurso adesivo, vencido o Desembargador Jorge André Pereira Gailhard. (RIO GRANDE DO 
SUL. Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Apelação Cível Nº 70069138956, Quinta 
Câmara Cível, Relator: Jorge Luiz Lopes do Canto, Julgado em 07/04/2017) 
 
 
CITAÇÃO DE CITAÇÃO (apud) 
 
Sistema de Chamada Autor-data 
 
Cavalieri Filho (apud GAGLIANO, PAMPLONA FILHO, 2008, p. 500) disciplina que 
 
O dano é, sem dúvida, o grande vilão da responsabilidade civil. Não haveria que 
se falar em indenização, nem em ressarcimento, se não houvesse o dano. Pode 
haver responsabilidade sem culpa, mas não pode haver responsabilidade sem 
dano. Na responsabilidade objetiva, qualquer que seja a modalidade do risco que 
lhe sirva de fundamento – risco profissional, risco proveito, risco criado, etc. -, o 
dano constitui o seu elemento preponderante. Tanto é assim que, sem dano, não 
haverá o que reparar, ainda que a conduta tenha sido culposa ou até dolosa. 
 
Sistema de Chamada Numérico 
 
 
O dano é, sem dúvida, o grande vilão da responsabilidade civil. Não haveria que 
se falar em indenização, nem em ressarcimento, se não houvesse o dano. Pode 
haver responsabilidade sem culpa, mas não pode haver responsabilidade sem 
dano. Na responsabilidade objetiva, qualquer que seja a modalidade do risco que 
lhe sirva de fundamento – risco profissional, risco proveito, risco criado, etc. -, o 
dano constitui o seu elemento preponderante. Tanto é assim que, sem dano, não 
haverá o que reparar, ainda que a conduta tenha sido culposa ou até dolosa.4 
 
ÊNFASE OU DESTAQUE NO TEXTO 
 
DESTAQUE DADO PELO AUTOR DA OBRA 
 
Esta cláusula traduz, nitidamente, uma excepcionalidade que deve ser 
corretamente compreendida: nada impede que o segurado, segundo a sua livre 
autonomia da vontade – e especialmente por considerarmos que ele pode não 
dispor de capacidade financeira para uma cobertura integral segundo o valor 
total da coisa – pactue o seguro por um valor menor, não obstante, frise-se, esta 
cláusula deva vir, por conta da boa-fé, devidamente destacada, e 
expressamente aceita pelo contratante. (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 
2008, p. 512, grifo do autor). 
 
DESTAQUE DADO PELO PESQUISADOR 
 
Texto original: 
 
Gagliano e Pamplona Filho (2008, p. 344) entende que “[...] na execução do mandato, podem 
surgir obrigações para o mandante, motivo pelo qual a doutrina criou, para situações como essa, a 
classificação como contrato bilateral imperfeito.” 
 
Texto citado pelo pesquisador: 
 
“[...] na execução do mandato, podem surgir obrigações para o mandante, motivo pelo qual a 
doutrina criou, para situações como essa, a classificação como contrato bilateral imperfeito.” 
(GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 2008, p. 344, grifo nosso). 
 
 
4 Sérgio Cavalieri Filho, apud GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de Direito Civil: 
contratos, vol. II, tomo 2, São Paulo: Saraiva, 2008, p. 500.

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