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COMUNICAÇÃO EFICAZ Introdução O processo de comunicação consiste na transmissão de informação entre um emissor e um receptor que interpreta uma determinada mensagem. Neste processo podem ser identificados os seguintes elementos: emissor, receptor, código (sistema de sinais) e canal de comunicação. Um outro elemento presente no processo comunicativo é o ruído, caracterizado por tudo aquilo que afeta o canal, perturbando a perfeita captação da mensagem (por exemplo, falta de rede no celular). A comunicação é realizada por meio de linguagem falada ou escrita, denominada comunicação verbal e gestos, expressões faciais ou imagens, denominadas comunicação não-verbal. Neste trabalho iremos identificar e avaliar os tipos, processos e meios de comunicação eficaz mostrando a relevância e importância da comunicação, como também a intervenção fonoaudiológica para a melhoria da comunicação. Objetivo O objetivo do seguinte trabalho é abordar sobre a Comunicação Eficaz, sua importância, seus ruídos, tipos e processos. Também tem como objetivo, mostrar a atuação do Fonoaudiólogo na Comunicação. Este profissional auxilia o indivíduo no desenvolvimento da performance comunicativa, através da utilização de técnicas de comunicação. Comunicação eficaz Comunicação, derivada do latim "communicare", PARTILHAR. “Informação; participação; aviso. 2 - Transmissão. 3 - Notícia. 4 - Passagem. 5 - Ligação. 6 - Convivência. 7 - Relações. 8 - Comunhão (de bens). 9 -comunicação social: Conjunto dos órgãos de difusão de notícias (imprensa, rádio, televisão). 10 - Prática ou campo de estudo que se debruça sobre a informação, a sua transmissão, captação e impacto social.” (DICIONÁRIO AURÉLIO,2008). A comunicação acontece de várias formas, pelo olhar, pelos gestos, pela expressão corporal, pela expressão facial e pela voz. A voz, porém, é responsável por uma porcentagem muito grande das informações contidas em uma mensagem que estamos veiculando. Além da fala, as expressões corporais, o olhar, o silêncio e a maneira de se vestir também são formas importantes de se comunicar. A voz humana já existe desde o nascimento e se manifesta por meio do choro, riso e grito. Assim, desde o início da vida, a voz torna-se um dos meios de interação mais poderosos do indivíduo e se constitui no modo básico de comunicação entre as pessoas. Presente em nossos momentos mais decisivos, veículo de nossos sentimentos, emoções, modifica-se constantemente de acordo com a idade, saúde física, história pessoal de vida, condições ambientais, situação e contexto de comunicação. Porém além de escutar é necessário observar o interlocutor, pois sabe-se que a expressão corporal é considerada um dos elementos mais importantes para o processo de comunicação e se manifesta pela linguagem corporal. A expressão corporal é constituída de movimentos gerais, gestos, posturas, expressões faciais (principalmente o sorriso e o olhar), que tem o objetivo de complementar a mensagem. Uma pesquisa americana mostra que 55% do impacto na comunicação vêm da imagem corporal transmitida. Pimenta (2006) diz que a comunicação, para os homens, é tão importante quanto o sistema nervoso para o corpo. Sem a comunicação, todas as relações que se estabelecem entre as pessoas e os diversos grupos humanos seriam impossíveis, sejam relações comerciais, de trabalho ou afetivas. Pela comunicação, o ser humano partilha diversas informações com outros indivíduos, o que torna o comunicar essencial para a vida social. Sua importância se da à grande integração que proporciona, de uma forma mútua, onde existe um emissor e um receptor que trocam mensagens, seja em gestos, sinais, verbalmente e não verbais. Segundo Kyrillos (2009) a comunicação não é o que sai da boca do emissor, mas sim o que chega ao cérebro do interlocutor. Redfild (apud REGO 1996, p. 59), afirma que “a comunicação é o processo de transferir uma pequena informação selecionada (mensagem) de uma fonte de informação a um destinatário”. A Comunicação Eficaz está sendo considerada a principal ferramenta estratégica das relações sociais e profissionais. O autor Fernandes (2005) afirma que: A comunicação possui necessidades básicas para que quem emita a mensagem consiga transmitir de forma nítida ao seu receptor, ou seja, comunicação eficaz, por isso, a clareza na comunicação é imprescindível. Se o canal entre o emissor e o receptor está falho ou com uma interferência, a informação não chega da forma adequada, criando um ruído na comunicação (FERNANDES, 2005). Problemas que poderiam ser resolvidos facilmente com um pequeno diálogo acabam causando um transtorno muito maior do que deveriam, caso essa comunicação fosse eficiente. A comunicação eficaz é, sem dúvidas, um dos pilares mais importantes para o êxito. Uma boa comunicação pode ser a chave para sucesso pessoal e profissional. E falta de uma comunicação eficaz pode ser o fracasso certeiro. Elementos da comunicação Emissor: alguém que emite a mensagem (uma pessoa, um grupo, uma empresa, uma instituição). Receptor: a quem se destina a mensagem (uma pessoa, um grupo ou mesmo um animal). Código: a maneira pela qual a mensagem se organiza. O código é formado por um conjunto de sinais, organizados de acordo com determinadas regras, em que cada um dos elementos tem significado em relação com os demais. Pode ser a língua, oral ou escrita, gestos, código Morse, sons etc. O código deve ser de conhecimento de ambos os envolvidos: emissor e receptor. Canal de comunicação: meio físico ou virtual, que assegura a circulação da mensagem, por exemplo, ondas sonoras, no caso da voz. O canal deve garantir o contato entre emissor e receptor. Mensagem: é o objeto da comunicação, é constituída pelo conteúdo das informações transmitidas. Referente: o contexto, a situação ao qual a mensagem se refere. O contexto pode se constituir na situação, nas circunstâncias de espaço e tempo em que se encontra o destinador da mensagem. Pode também dizer respeito aos aspectos do mundo textual da mensagem. Medeiros e Hernandes (2004, p. 209) explicam que: a fonte que é o elemento que dá origem à mensagem, que inicia o ciclo da comunicação; o emissor que tem como finalidade emitir uma mensagem para o receptor ou destinatário; o codificador, que é o elemento do processo de comunicação que, na qualidade de emissor, elabora uma mensagem, de acordo com o código e as regras determinadas, e a transmite, por meio de um canal para atingir um receptor- decodificador; o código que é um conjunto de signos relacionados de tal modo que formam e transmitem mensagens e o canal que é o suporte material que possibilita veicular uma mensagem de um emissor a um receptor, através do espaço e do tempo; a mensagem, ou seja, é o que esperamos comunicar ao receptor; o receptor que é aquele que recebe a informação e decodifica e o ruído é todo o sinal indesejável que ocorre na transmissão de uma mensagem por meio de um canal. Para Gil (2001), uma pessoa (emissor) tem uma ideia (significado) que pretende comunicar. Para tanto se vale de seu mecanismo vocal (codificador), que expressa sua mensagem em palavras. Essa mensagem, veiculada pelo ar (canal) é interpretada pela pessoa a quem se comunica (receptor), após sua decifração por seu mecanismo auditivo (descodificador). O receptor, após constatar que entendeu a mensagem (compreensão), esclarece a fonte acerca de seu entendimento (regulamentação) (GIL, 2001, p. 33). Todos estes elementos devem estar em harmonia, um depende do outro para que a mensagem atinja o objetivo. Deve também ser analisadaa quem está sendo passada a mensagem, o que chamamos de adequação ao receptor. O receptor tem algum conhecimento sobre o assunto? “Dominar um determinado assunto pode fazer com que pessoas falem muito, deixando de ouvir e abrir espaço para outras opiniões, até mesmo constrangendo o receptor por não saber dialogar no assunto ali tratado, afinal o seu amigo e chefe não são as mesmas pessoas. A comunicação para se tornar eficiente ela deve ser universal, mas para cada pessoa ela deve possuir suas particularidades, não podemos utilizar as mesmas formas para se comunicar com diferentes tipos de pessoas.” (Análise de Sistemas Orientada ao Sucesso-Editora Ciência Moderna, 2005). Na comunicação há problemas da parte do emissor, tais como: Incapacidade verbal. Falta de coerência. Uso de frases longas para impressionar. Acúmulo de detalhes irrelevantes. Ausência de espontaneidade. Uso de termos técnicos, gírias e regionalismos desconhecidos pelos receptores. Excesso de frases feitas. E existem problemas também da parte do receptor como: Nível de conhecimento insuficiente. Distração. Falta de disposição para entender. Nível cultural, social, intelectual, econômico e de escolaridade diferente do emissor. Comunicar não é apenas transmitir a informação, pois, informação é entregue a alguém ou a alguma entidade, para tomar conhecimento dela, sem que espere um retorno. Comunicação é a troca de entendimento, os indivíduos compreendem-se mutuamente. Segundo Chiavenato (2006), existem três conceitos preliminares que são importantes para a compreensão da comunicação: 1. Dado: é um registro a respeito determinado evento ou ocorrência ou pessoa. Um banco de dados é um meio de acumular conjuntos de dados para serem posteriormente combinados e processados. Quando um conjunto de dados possui um significado (um conjunto de números ao formar uma data ou um conjunto de letras ao formar uma frase), temos uma informação. 2. Informação: é um conjunto de dados com determinado significado, ou seja, que reduz incerteza a respeito de algo ou que permite o conhecimento a respeito de algo. O conceito de informação, tanto do ponto de vista popular, como do ponto de vista científico, envolve um processo de redução de incerteza. 3. Comunicação: ocorre quando uma informação é transmitida a alguém, e é então compartilhada também por esse alguém. Para que haja comunicação, é necessário que o destinatário da informação receba-a e compreenda-a. A informação simplesmente transmitida – mas não recebida – não foi comunicada. Comunicar significa tornar comum a uma ou mais pessoas, determinada informação (CHIAVENATO, 2006, p. 127-128). Para Medeiros e Hernandes (2004, p. 210), para comunicar-se bem, não basta desenvolver apenas a capacidade de comunicação, é necessário também aprender a ouvir. A compreensão da mensagem reclama aptidões que englobam processamento de informações e conhecimento da estrutura da língua e do mundo que o cerca. Os autores Medeiros e Hernandes (2004, p. 220-221), apresentam algumas condições para que a comunicação ocorra com eficácia: 1. A comunicação é determinada pelo emissor, por sua posição, pelo status que ocupa na organização, pela credibilidade e reputação que desfruta, pelas experiências passadas de comunicação que proporcionou. 2. O emissor não pode dizer algo muito diferente daquilo que o receptor espera dele; caso contrário, não estabelece comunicação positiva. 3. A comunicação é influenciada, sobretudo pela oportunidade, pelo momento (quando) em que dizemos algo. 4. O sucesso da comunicação depende de adaptar as tentativas de intercomunicação à ocasião, situação, ao tema, às pessoas envolvidas, a um tom previamente escolhido. Assim, entende-se que a comunicação eficaz se da em fazer a pessoa entender o que esta sendo passada, a mensagem. Através do emissor esta mensagem precisa atender aos objetivos, onde o receptor irá absolver o conteúdo sem mais esforços e sem confusões. Isto cabe a todas as pessoas e situações, desde uma reunião no local de trabalho a uma conversa em casa com familiares. Ninguém vive sozinho, os seres humanos necessitam se relacionar diariamente entre si e com o meio utilizando a comunicação, é necessário que seja uma comunicação eficaz, com clareza, para que o receptor retorne com uma mensagem demonstrando se houve o entendimento ou não. Isto recebe o nome de “feedback”. Conforme Alonso (2002, p. 31), “feedback é uma forma de oferecer ajuda e deve ser visto como um mecanismo corretivo para o indivíduo que deseja aprender a se conhecer e melhorar suas atitudes, favorecendo assim, um maior relacionamento interpessoal”. Ruídos na comunicação A comunicação é uma ação que viabiliza a troca de mensagens entre as pessoas, que estimula e intenciona o ato de se comunicar, desenvolve-se desde cedo a necessidade de comunicação para inserção nas relações sociais e dentro das organizações. Comunica-se grande parte do tempo e nem sempre as informações são compreendidas como deveriam ser, pois ocorrem ruídos na interpretação ou na emissão da mensagem. Para Kunsch (2003, p. 74) “Barreiras são os problemas que interferem na comunicação e a dificultam. São “ruídos” que prejudicam a eficácia comunicativa.”. Já Dubrin (2003) defende que ruído é qualquer coisa que atrapalhe a comunicação. “O “ruído” é qualquer coisa que perturbe a comunicação, incluindo as atitudes e emoções do receptor, inclui o estresse do trabalho, o medo, a ambivalência e uma forte defesa por uma posição oposta. O ruído de uma máquina, a música ambiente e o bate-papo entre colegas e ao celular estão entre os muitos exemplos de ruído no local de trabalho” (DUBRIN 2003, p. 206). Gil (2001) apresenta sua visão sobre o que entende por ruído: “Entende-se por ruído qualquer fonte de erro, distúrbio ou deformação da fidelidade na comunicação de uma mensagem, seja ela sonora, seja visual, seja escrita etc. A origem do ruído pode ser devida ao emissor ou a seu codificador, à transmissão, ao receptor ou a seu decodificador” (GIL 2001, p. 74). O ruído na comunicação nada mais é do que qualquer elemento que possa interferir no processo de comunicação de uma pessoa para outra, podendo ser resultados de elementos internos ou externos. Kunsch (2003, p. 74) salienta que no âmbito organizacional, além das barreiras gerais ou comuns no processo comunicativo, encontram-se outras específicas, aplicadas mais à comunicação organizacional. As barreiras gerais ou comuns podem ser de natureza mecânica, fisiológica, semântica ou psicológica, sendo eles: Ruído mecânico: é de origem externa ao falante e ao ouvinte que são sons presente em determinado lugar do lado de fora de sua janela que se torna difícil de ouvir o que está sendo dito. Exemplos: som de construção, trânsito, aparelho de som muito alto. Ruído fisiológico: é qualquer questão fisiológica que interfira na comunicação, diz respeito aos problemas genéticos, ou má formação dos órgãos vitais da fala. Exemplos: gagueira, surdez, entre outros. Ruído psicológico: é quando uma pessoa tenta entender a mensagem sendo transmitida e começa a pensar em outras coisas. O ruído em sua cabeça impede que a comunicação seja feita, quando uma pessoa está falando com você. Ruído semântico: ocorre quando ouvimos algo que possui um significado diferente, podendo acontecer em casos de mensagem com muitos termos técnicos. Exemplos: em conversa com profissionais, médicos, advogados, cientistas, etc. Esses tipos de ruídos acontecem no mundo de hoje. A mensagem pode chegar à uma pessoade forma distorcida, podendo ser por meio da comunicação escrita ou falada. Por isso é preciso tomar os cuidados quando for transmitir uma mensagem, pois o ruído pode prejudicar não apenas as relações entre as pessoas, mas também podendo afetar os resultados das organizações, podendo causar prejuízos. Comunicação verbal – não verbal Para compreender o mundo de forma plena e se comunicar, o ser humano usa as duas formas de expressão: verbal e não verbal, que são muitas vezes campos complementares e simultâneos (Oliveira, 2007). A comunicação verbal complementa a comunicação não-verbal tornando a comunicação humana mais compreensível. A linguagem verbal é organizada e mediata, enquanto a não- verbal é imediata e global. Para Birck e Keske (2008), no processo de comunicação verbal, o indivíduo, de modo geral, está consciente de sua fala, já a comunicação não-verbal se dá de forma involuntária, sendo em alguns casos usada de forma consciente e estratégica para a melhor compreensão do indivíduo. De acordo com Bechara (2001), comunicar implica na busca de entendimento e compreensão. A força da comunicação, no mundo atual, é de uma multiplicidade infinita, a todo instante o homem sofre o impacto desse processo. O ser humano se comunica de forma distinta não necessariamente utiliza recursos de palavras (orais ou escritas), a comunicação humana também se dá através de gestos e expressões corporais. O corpo se manifesta de diversas maneiras, se expressa através de gestos com as mãos, expressões faciais, o corpo fala e transmite mensagens por si só, sem que haja a necessidade da formulação de uma frase. Os gestos fazem parte dos recursos de comunicação, pois expressa suas emoções e, também algumas vezes, pode contradizer palavras (BIRCK E KESKE, 2008). A comunicação não-verbal tende a ser espontânea, consciente e transparente. O seu aprendizado envolve aspectos culturais universalmente aceitos, como expressões faciais que representam as emoções básicas do ser humano (SAMOVAR, PORTES, STEFANI, 1998). A comunicação não-verbal pode ser utilizada para acentuar a comunicação verbal oral. De acordo com Lustig e Koester as expressões não verbais são usadas para acentuar uma mensagem verbal ao destacar uma palavra ou frase em específico, essas expressões funcionam como explicação e esclarecimento da linguagem verbal, por exemplo, o ato de gesticular com as mãos ao explicar determinado assunto. De acordo com Lustig e Koester (2003), as expressões da comunicação não- verbal podem ser contraditórias. Por exemplo, os mergulhadores tem uma espécie de libras, uma linguagem de sinais para se comunicarem em baixo da água, ao fazer um sinal de “ok” com as mãos, por exemplo, poderia transmitir que está tudo bem, mas esse sinal para os mergulhadores indica subida, para uma pessoa não profissional isso poderia causar grandes problemas. Portanto, a aliança entre cultura e comportamento não-verbal, possibilita a compreensão de atitudes e valores subjacentes às diferentes culturas (SAMOVAR, PORTES E STEFANI, 1998). Figura 1 – Sinais de comunicação do mergulho Fonte: retirado da internet (www.arteacademiadive.com). Quando ocorrem esses conflitos entre os tipos de comunicações, verifica-se que algo pode gerar mal-entendido linguístico entre os interlocutores e pode servir de alerta para resolver o conflito linguístico. Assim deve-se observar os comportamentos, inflexões vocais, gestos em geral para captar as intenções das pessoas ao comunicar. Entretanto, concordamos que a linguagem não verbal é utilizada no lugar da linguagem verbal quando o canal verbal é bloqueado e/ou as pessoas não fazem o uso dela. Gestos, expressões faciais, movimentos, cumprimentos entre outras formas de contato são utilizados para substituir a mensagem oral. Elevator pitch O pitch é uma apresentação objetiva, em que o empreendedor apresenta seu modelo de negócio na busca por investidores, clientes ou parceiros estratégicos, um encontro com pessoas importantes, mas em ambientes não usuais, como o elevador. Em questão de segundos, o empreendedor deve mostrar o potencial de sua ideia para convencer o investidor. O objetivo é causar uma boa impressão e obter um compromisso para um novo encontro, em que o tema possa ser desenvolvido de modo mais abrangente. “Imagine encontrar o Bill Gates no elevador? Você precisa vender a sua ideia até chegar ao térreo. Se enrolar, perde a oportunidade. Às vezes o empreendedor tem um ótimo projeto, mas por falta de um bom pitch fica sem o investimento.” (NASAJON,Claudio,2013) Exemplo do que seria uma apresentação pitch: “Meu nome é Márcio Silveira e ajudo empreendedores a encontrar mais equilíbrio em sua vida pessoal e profissional ao mesmo tempo em que fazem sua empresa crescer de forma consistente. Utilizo técnicas validadas pela ciência, provenientes da Administração, Psicologia e dos Esportes, além de métodos de Produtividade e Negociação. Dessa forma, eles têm menos estresse, maior lucratividade e tempo livre para usufruírem sua vida. Gostaria que eu lhe ajudasse alcançar tudo isso?” O pitch é um exemplo claro do quanto a comunicação eficaz é essencial para a vida humano, seja em empresas ou no cotidiano, desde a venda de um negócio a diálogos rotineiros que a vida exige, por isso, é importante saber como dizer, o que dizer, para quem está sendo dito e se quem recebeu a mensagem entendeu e deu um retorno. Fonoaudiólogo na comunicação eficaz O Fonoaudiólogo atua na comunicação com enfoques conceituais, teóricos e práticos, preocupando-se em compreender o uso da competência comunicativa e seu aprimoramento em diversas situações, demonstrando como diferentes ações podem influenciar em um plano de comunicação integrado e eficaz. Compete ao fonoaudiólogo que atua na comunicação trabalhar a voz, fala, linguagem e audição para que as pessoas possam, em seu convívio, estabelecer uma comunicação eficaz, em qualquer que seja o ambiente em que estejam inseridas. Como assinala Ferreira (2005), o fonoaudiólogo trabalha a expressividade à medida que adequa o falar dos profissionais ao contexto que atuam. Dessa forma, esse profissional tem contato com os diversos estilos orais o que requer diferentes necessidades de intervenções. O trabalho do fonoaudiólogo implica em desenvolver a escuta, escolher e ajustar apropriadamente a melhor voz, desenvolver a expressividade corporal e a fala objetiva, com precisão articulatória, clareza de ideias, velocidade adequada e inteligibilidade, considerando os melhores argumentos estratégicos, coerentes com os cargos e funções e compatíveis com a realidade e exigências do mercado. Interdisciplinaridade Práticas fonoaudiológicas II Essa é uma matéria de suma importância para nossa aproximação com as práticas vivenciadas em todos os ramos da fonoaudiologia. Além de nos proporcionar a oportunidade de realizar esse trabalho. Fundamentos em fonoaudiologia Essa matéria nos proporcionou conhecimento das dimensões e processos fonoaudiológicos em sua amplitude e complexidade, com maior entendimento das diversas áreas de atuação do Fonoaudiólogo, e sua ampla participação na linguagem que está totalmente relacionada à comunicação humana. LPT Uma matéria de grande importância para realização deste trabalho, pois aprendemos com ela mais sobre a comunicação, sobre os elementos de comunicação e as regras básicas para uma comunicação eficaz. Considerações Finais Conforme abordado neste trabalho, com o objetivo principal de compreender melhor os aspectos e elementos dacomunicação humana a fim de detectar suas falhas e ruídos, para que seja totalmente assertiva, foi utilizada a pesquisa bibliográfica, que nos permitiu aprofundar sobre tudo que engloba a comunicação. Foi possível compreender com os autores, que a comunicação eficaz se dá em fazer a pessoa entender a mensagem que está sendo passada, seja ela por aspectos verbais/orais ou não-verbais, pois comunicação não é apenas transmitir informações. Comunicação é a troca de entendimento, a forma na qual os indivíduos compreendem-se mutuamente. Conclui-se então que a comunicação é uma ação que viabiliza a troca de mensagens entre as pessoas, que estimula e intenciona o ato de se comunicar, é um dos meios que o homem possui para organizar e transmitir o seu pensamento, visto que, se relacionar é uma necessidade do ser humano e para isto é imprescindível que a comunicação aconteça de forma assertiva, com clareza, para não ocorrer nenhum tipo de falha de comunicação e a mensagem possa ser transmitida de forma eficaz do seu emissor para o receptor. REFERÊNCIAS ALONSO, Maria Ester C. A arte de assessorar executivos. São Paulo, edições Pulsar, 2002. BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa (Revista e Ampliada). 37ª ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. BIRCK, Vera & KESKE, Humberto Ivan. A voz do corpo: a comunicação não- verbal e as relações interpessoais (2009). CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002 DUBRIN, Andrew J. Fundamentos do Comportamento Organizacional. 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Manual da secretária: técnicas de trabalho 9. ed. São Paulo: Atlas, 2004. OLIVEIRA, Maria Helena Cozzolino. Metodologia da Linguagem. 7.ed. São Paulo: Saraiva, 2007. PIMENTA, Maria Alzira. Comunicação Empresarial. 5. ed. Campinas, Alínea, 2006. 174 p. ROSA, Aparecida Silvério; LANDIM, Daniela de Castro Brito. Comunicação: a ferramenta do profissional. Patos de Minas: UNIPAM out. 2009. Disponível em: < http://perquirere.unipam.edu.br/documents/23456/35660/Comunicacao_a_ferrament a_do_profissional.pdf>. Acesso em 2 de out. de 2017. SAMOVAR, Larry A.; PORTES.; E. Richard; STEFANI, Lisa A. Communication between cultures. 3ª ed. USA: Wadsworth Publishing Company, 1998.
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