Capítulo 6.5 PMBOK (resumo)

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Resumo – Gestão de Projetos – Gerenciamento do Tempo do Projeto (6.5)
6.5
No processo de desenvolver o cronograma, uma parte muito importante é a estimativa de durações das atividades pois ela define o número de períodos de trabalho para terminar etapas específicas e seus recursos. Para tal processo utiliza-se entradas, ferramentas e técnicas, e saídas para facilitar o processo.
As estimativas se baseiam no calendário e escopo do trabalho, e que as faz é o grupo ou pessoa mais familiarizada com o projeto ou atividade específica. Ao decorrer do projeto, os dados ficam mais concretos e detalhados, deixando a percepção das durações de tempo mais clara e mais próxima da realidade. Portanto, de maior qualidade. Essas estimativas também servem para calcular a quantidade de esforço e recursos disponíveis que serão necessários para a realização de cada atividade.
6.5.1
Para estimar o tempo de duração das entradas é necessário cronograma, lista de atividades, atributo das atividades, requisitos de recursos das atividades, calendário dos recursos, especificação do escopo do projeto, registro dos riscos, estrutura analítica dos recursos, fatores ambientais da empresa e ativos dos processos organizacionais.
6.5.2
Para estimar o tempo de duração das atividades (ferramentas e técnicas) é necessária uma opinião especializada, estimativa análoga (técnica que estimula custos baseados em dados históricos de projetos semelhantes), estimativa paramétrica (utiliza uma relação estatística entre dados históricos e outras variáveis para calcular custo, orçamento e duração), estimativas de três pontos (três estimativas para definir uma faixa aproximada para a duração de uma atividade para ter mais precisão, e assim ser mais pontual e ter menos risco), técnicas de tomada de decisão em grupo e análise de reserva (considera as incertezas no cronograma baseados nos riscos identificados).
6.5.3
Para estimar o tempo de duração das atividades (saídas) é necessário fazer avaliações quantitativas do número provável de períodos de trabalho que serão necessários para completar uma atividade e atualizações nos documentos do projeto (atributos das atividades e premissas feitas no desenvolvimento da estimativa da duração da atividade).
6.6
 
O processo de desenvolvimento de análise de sequências das atividades, suas durações, recursos necessários e restrições é feito através do cronograma. As datas de planejamento são essenciais para a conclusão do projeto, pois nesse cronograma estão inseridos recursos disponíveis e relacionamentos lógicos na ferramenta de elaboração.
Muitas vezes o desenvolvimento do cronograma é feito de maneira interativa, pois efeito o calendário de início das atividades e suas respectivas datas de entregas. Após essa definição de datas, as pessoas responsáveis pelo comprimento do calendário devem fazer uma revisão para que não ocorra conflito de horários e datas e datas de entrega. Ao decorrer do trabalho, a revisão e a manutenção do modelo de cronograma do projeto para sustentar um cronograma realista continuam sendo executadas durante todo o projeto.
6.6.1
Para desenvolver o cronograma (entradas) é necessário um plano de gerenciamento do cronograma, lista de atividades, atributos das atividades, diagramas de rede do cronograma do projeto, requisitos de recursos das atividades, calendários de recursos, estimativas de durações das atividades, especificação do escopo do projeto, registro dos riscos, designações do pessoal do projeto, estrutura analítica dos recursos, fatores ambientais da empresa e ativos dos processos organizacionais.
6.6.2
Para desenvolver o cronograma (ferramentas e técnicas) é necessária uma análise de rede do cronograma (maneiras para calcular as datas de início e término mais cedo e mais tarde das partes incompletas das atividades do projeto), método do caminho crítico (usado para estimar a duração mínima do projeto e determinar o grau de flexibilidade nos caminhos lógicos da rede dentro do modelo do cronograma), método da corrente crítica (baseado no caminho crítico, o método da corrente crítica (CCM) é um método de cronograma que permite que a equipe do projeto crie reservas ao longo de qualquer caminho do cronograma para levar em consideração recursos limitados e incertezas do projeto), técnicas de otimização de recursos (nivelamento de recursos e estabilização de recursos), técnicas de criação de modelos (análise do cenário E-Se e simulação), antecipações e esperas (refinamentos aplicados durante a análise da rede para produzir um cronograma viável ajustando o tempo de início das atividades sucessoras), compreensão de cronograma (compreensão e paralelismo) e ferramenta de cronograma (ferramentas automatizadas que aceleram o processo de desenvolvimento do cronograma).
OBS.: Em qualquer caminho de rede, a flexibilidade do cronograma é medida pela quantidade de tempo que uma atividade do mesmo pode ser atrasada ou estendida a partir da sua data de início mais cedo sem atrasar a data de término do projeto ou violar uma restrição do cronograma, o que chamamos de “folga total”.
6.6.3
Para desenvolver o cronograma (saídas) é necessária uma linha de base do cronograma (modelo de cronograma que pode ser mudado somente mediante procedimentos de controle formais, e é usada como uma base para comparação com os resultados reais), cronograma do projeto (apresentações do cronograma que apresenta a conexão de atividades com datas, durações, marcos e recursos planejados feitas em gráficos de barras e de macros e diagramas de rede do cronograma do projeto), dados do cronograma (conjunto de informações usadas para descrever e controlar o cronograma), calendários do projeto, atualizações no plano de gerenciamento do projeto e atualizações nos documentos do projeto (requisitos de recursos das atividades, atributos das atividades, calendários e registro dos riscos).
6.7
O controle do cronograma é feito para monitorar o andamento das atividades do projeto, assim como possíveis alterações que vão ocorrendo com o decorrer do projeto. Seu principal objetivo é fornecer meios para identificar desvios do planejado e tomar medidas corretivas e preventivas, minimizando assim o risco. Tal controle é feito através de uma sequência relacionada: a determinação da situação atual do cronograma do projeto, a influência nos fatores que criam mudanças no cronograma, a determinação se houve mudança no cronograma do projeto, e o gerenciamento das mudanças reais à medida que elas ocorrem.
6.7.1
Para controlar o cronograma (entradas) é necessário um plano de gerenciamento do projeto, cronograma do projeto, dados de desempenho do trabalho, calendários do projeto, dados do cronograma e ativos de processos organizacionais.
6.7.2
Para controlar o cronograma (ferramenta e técnicas) são necessárias análises de desempenho (análises de tendências, método do caminho crítico, método da corrente crítica e gerenciamento do valor agregado), software de gerenciamento de projetos (controla datas, relata variações e prevê os efeitos de mudanças no modelo do cronograma do projeto), técnicas de otimização de recursos, técnicas de desenvolvimento de modelos, antecipações e esperas (encontra maneiras de alinhar atividades do projeto atrasadas em relação ao plano), compressão do cronograma (alinhar atividades do projeto baseadas no paralelismo e compressão do trabalho) e ferramenta de cronograma (usados em conjunto com métodos manuais ou outro software de gerenciamento de projeto para realizar a análise de rede do cronograma a fim de gerar um cronograma de projeto atualizado).
6.7.3
Para controlar o cronograma (saídas) são necessárias informações sobre o desempenho do trabalho, previsões de cronograma, solicitações de mudança, atualizações no plano de gerenciamento do projeto (linha de base do cronograma, plano de gerenciamento do cronograma e linha de base dos custos), atualizações nos documentos do projeto (dados do cronograma, cronograma do projeto e registro dos riscos) e atualizaçõesnos ativos de processos organizacionais.