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Historia 2° Prova

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Centro Universitário de Brasília – UniCEUB
Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais 
Curso: Direito 
Disciplina: História e Cultura Jurídica Brasileira 
Professora: Maria José Maciel 
Questionário n° 01 – Cidadania
Conceito jurídico de cidadania.
 A cidadania é o pertencer à comunidade, que assegura ao homem a sua constelação de direitos e o seu quadro de deveres. A cidadania já não está ligada à cidade nem ao Estado nacional, pois se afirmar também no espaço internacional e no cosmopolita e lhe permitem participar da vida política. Só o cidadão era titular de direitos na cidade e no Estado. Ho os direitos humanos, na esfera internacional, se positivam nas declarações de direitos da ONU, da OEA, etc. 
 A conceptualização da cidadania exige agora a visão integrada das três dimensões: liberdade, igualdade e fraternidade.
A concepção de cidadania no patrimonialismo.
 No patrimonialismo a concepção de cidadania fica ligada ao complexo de privilégios e de regalias usufruído pelos que pertencem a determinado estamento e que, em consequência, adquirem o status correspondente. Assim, no patrimonialismo a incipiente noção de cidadania se justificava com a teoria do status, que expressava a qualidade de membro de um certo corpo social ou de determinado estamento. Com a vitória do liberalismo houve o abandono dessa fundamentação, pois, seguindo a própria ideia de contrato social, teria a humanidade do passado. 
 A doutrina do status procura sistematizar os direitos públicos subjetivos e identificar a pluralidade de relações entre o Estado e individuo como membro de Estado. 
A expansão do conceito de cidadania na revolução francesa.
Com a revolução francesa a concepção de cidadania se expande para abranger os direitos fundamentais do homem, estendidos como direitos da liberdade suscetíveis de concretização na cidade e no estado, e os direitos vinculados à ideia de igualdade e justiça.
O que significa a dimensão temporal da cidadania?
 Inicialmente na dimensão temporal, a visualização sucessiva dos direitos fundamentais, políticos, sociais e difusos, o que envolve tanto a liberdade quanto a justiça e a solidariedade. Assim, falar em dimensão temporal significa estabelecer laços históricos para o aparecimento e a firmação dos direitos em que se consubstancia. O positivismo historicista recente manifestou-se em duas vertentes principais: a evolucionista e a teleológica de Marshall, segundo a qual os direitos civis surgiram no XVIII, os políticos no século XIX e os sociais no século XX.
Qual a abrangência do conceito hodierno de cidadania.
 O conceito hodierno de cidadania, em suma, compreende os direitos fundamentais, os políticos, os sociais e econômicos e os difusos, em constante tensão com as ideias de liberdade, de justiça política, social e econômica, de igualdade de chances, de resultados e de solidariedade a que se vinculam. 
O que vem a ser a dimensão processual da cidadania? 
Na dimensão processual existe in processu. Faz-se e refaz-se permanentemente, apresentando diferentes conotações em decorrência de novas condições de tempo e de espaço. Mas é, sobretudo, um processo jurídico, no sentido de que representa um momento de afirmação, perante o estado, dos direitos dos que a ele pertencem.
Atividade n° 02 – Biografia de Platão
Platão (427 a.C. - 347 a.C.) foi um filósofo grego da antiguidade, considerado um dos principais pensadores da história da filosofia. Sua obra “República” é a primeira Utopia da história. Era discípulo do filósofo Sócrates. Sua filosofia é baseada na teoria de que o mundo que percebemos com nossos sentidos é um mundo ilusório, confuso. O mundo espiritual é mais elevado, eterno, onde o que existe verdadeiramente são as ideias, que só a razão pode conhecer.
Platão nasceu em Atenas, Grécia, provavelmente no ano 427 a.C. Pertencia a uma das mais nobres famílias de Atenas. Seu nome verdadeiro era Arístocles, mas recebeu o apelido de Platão, que em grego significa de “ombros largos”. Como todo aristocrata de sua época, recebeu educação especial, estudou leitura e escrita, música, pintura, poesia e ginástica. Era excelente atleta, participou dos jogos olímpicos como lutador. Mas, por tradição de família, Platão desejava dedicar-se à vida pública, como descreveu em uma de suas muitas cartas.
Desde cedo, porém, Platão se tornou discípulo de Sócrates, aprendendo, conhecendo e discutindo os problemas e as virtudes humanas. Sua amizade com Sócrates quase lhe custa a vida. Desiludiu-se com a política e se voltou para a filosofia. Foi obrigado a deixar a cidade e somente doze anos depois é que pode ter certeza de que não havia perigo em regressar. Platão passou esses doze anos viajando e estudando. Absorveu a sabedoria dos egípcios, dos chineses, dos indus e dos judeus, transformando em uma filosofia própria, que é olhada como a maior aproximação da sublimidade jamais atingida pelo pensamento humano.
Quando regressou a Atenas, na idade de 40 anos, abriu uma escola filosófica que recebeu o nome de “Academia”, pela razão de se reunirem mestres e discípulos nos jardins de um rico cidadão chamado Acádemo. Os estudos realizados por Platão deram-lhe a formação intelectual necessária para formular as próprias teorias, aprofundando os ensinamentos de Sócrates. A fim de eternizar os ensinamentos do mestre, que não havia redigido nenhum livro, escreveu vários diálogos onde a figura principal é Sócrates, com isso tornou conhecido o seu pensamento e seu método.
Sua filosofia baseava-se na vaidade das coisas e na importância das ideias. “As coisas desfazem-se em pó e as ideias ficam”. “O mundo em que vivemos, não é senão uma prisão, escura cela em que nada mais podemos ver e ouvir senão fracos esboços de belas imagens”. Sua filosofia inclui também a “teoria das ideias”, que são objetos imutáveis e eternos do pensamento, e servem para explicar a aquisição de conceitos, a possibilidade de conhecimento e o significado das palavras. Platão é também famoso por sua “teoria da anamnese” (reminiscência), de acordo com a qual muitos de nossos conhecimentos não são adquiridos através da experiência, mas já conhecidos pela alma na ocasião do nascimento, uma vez que a experiência serve apenas para ativar a memória.
A famosa “República” de Platão é uma descrição do paraíso terrestre. Nela, ele tentou criar o seu “Estado Ideal”, onde examinou quase todos os possíveis ângulos de visão. Descreveu um tratado sobre teoria política em que revela tanto tendências democráticas quanto totalitárias, defendendo o governo absoluto da sociedade pela classe dos filósofos ou sábios, onde deveria vigorar forte igualitarismo.
Cerca de trinta obras de Platão chegaram até nossos dias, entre elas, "República", "Protágoras", "Banquete", "Fedro", e "Apologia" Quando morreu, estava escrevendo "As Leis", um grande tratado. Entre seus discípulos o que mais se destacou foi Aristóteles. A Academia só foi fechada no ano de 529, pelo imperador romano Justiniano.
Platão faleceu em Atenas, Grécia, no ano de 347 a.C. aos 80 anos. Consideram que morreu de causas naturais, alguns acreditam que morreram de uma parada cardíaca.  
Atividade n° 03 - O bacharel em Direito e a construção de uma nova sociedade
O direito existe em função do Estado, mas no caso do Brasil as particularidades históricas contribuíram para a formação de um sistema jurídico perpetuador das desigualdades sociais. Antes de se analisar o papel do bacharel em direito, deve-se entender o conceito do direito sendo este um conjunto de normas positivadas pelo Estado, conhecido como um instrumento de controle fundamentado e fundamentador do poder coercitivo do Estado, que tem por escopo a manutenção do status quo da sociedade, através de um sistema normativo e processual centralizado. 
Historicamente, a ciência vem se colocando sempre a favor da classe dominante, ora plantando as bases teóricas para a sua chegada ao poder, ora corroborando ideologicamente práticas e políticas de dominaçãodas classes menos favorecidas por essa elite dominadora. 
A colonização econômica fez-se acompanhar da colonização intelectual, uma vez que, não possuindo o Brasil uma autonomia para erigir suas próprias instituições cientificas e de ensino, teve ao longo de aproximadamente trezentos anos sua classe letrada “importada” da metrópole e, dessa forma, ligada aos interesses desta. Assim, os magistrados representavam ao mesmo tempo as fazes judiciaria e administrativa da coroa portuguesa na colônia, uma combinação de autoridade intelectual e política personificada em sua figura. Então, desde o principio o processo de estruturação da sociedade brasileira, a autoridade política e o discurso ideológico trilharam juntos as sendas da dominação patrimonialista e conservadora. 
Conclui-se, dessa forma, que no período em que o Brasil foi dominado por Portugal, o direito e por conseguinte seus operadores, dentre os quais diversos bacharéis, estiveram a serviço dos interesses metropolitanos, distanciados e despreocupados com a realidade social da colônia; no período subsequente ao processo de independência política, o Estado em construção "forjou" bacharéis para, de maneira autônoma da organização e da cultura jurídica portuguesa, seguirem defendendo os interesses das classes dominantes pátrias, novamente de forma despreocupada para com a realidade social escravagista, discriminatória e excludente, produtora de discrepâncias econômicas e sociais incomensuráveis no Brasil.
Após o processo de independência política do Brasil, houve a clara preocupação por parte do Governo Imperial de erigir um arcabouço jurídico que servisse de base para o processo de dominação patrimonialista que se reafirmava. Prova disso é o fato de que, enquanto na França à promulgação da Carta Constitucional seguiu-se a elaboração do Código Civil, no Império do Brasil, a outorga da Constituição de 1824 foi seguida pela elaboração do Código Criminal (1830), numa demonstração inquestionável da preocupação da classe dominante de dispor de elementos legais para coibir, através do aparelho coercitivo do Estado, quaisquer pretensões populares de questionamento da ordem política e social vigente.
O futuro do Direito brasileiro é incerto: nos últimos anos da década de 1990, houve uma espécie de "privatização" do ensino superior no Brasil de forma ainda mais acentuada do que se observou na década de 1960.
A ampliação do acesso a cursos superiores (o que obviamente inclui os cursos jurídicos), poderá ocasionar o crescimento da camada esclarecida da sociedade o que, caso ocorra de fato, certamente levará, em termos proporcionais, a uma maior participação do povo nas questões políticas nacionais. Evidentemente, essas últimas considerações não passam de "futurologia", mas afiguram-se como possibilidades de um devir não muito distante.
Atividade n° 04 – Resumo do texto “ História do Direito”
O direito nasceu junto com a civilização, aliado à história da sociedade, sob a forma de costumes que foram se tornando obrigatório. Isso aconteceu em razão da necessidade de um mínimo de ordem e direção, de regras de conduta, com o objetivo de regular o convívio entre os homens e proporcionar harmonia nas relações humanas. 
O surgimento do direito tem por finalidade regular as relações humanas, a fim de proporcionar paz e prosperidade no seio social e para impedir a desordem, o crime e o caos que seria proporcionado pela lei daqueles que detinham o poderio, ou seja, aquele que fosse mais forte, e tendo como objetivo alcançar o bem comum e obter a justiça. 
A palavra direito se origina do latim directum que significa o que está conforme à regra. Trata-se de um conjunto de regras obrigatórias que garante a convivência social, que regula a conduta do homem na sociedade, que coloca um mínimo de regra ou de norma a ser erguida pela sociedade. 
Entende-se, sentindo comum, o direito como sendo o conjunto de normas para a aplicação da justiça e a minimização de conflitos de uma dada sociedade. Estas normas, estas regras, esta sociedade não são passiveis sem o Homem, porque é o ser humano quem faz direito e é para ele que o Direito é feito. Assim, o direito surge com o objetivo de obter justiça e realizar o bem comum, isto é, dar a cada caso a solução merecida, adequada conforme o sentimento humanitário ponderado e calcado em interpretação conforme os princípios. 
A história não pode estar dissociada do estudo do direito, pois ela tem uma grande importância neste meio e devido a isso a disciplina História do Direito é implantado na grade curricular dos cursos de graduação, que nada mais é do que uma ciência que pesquisa e estuda o significado dos processos de alteração das estruturas jurídicas, penetrando e convivendo com as naturais modificações de ordem política, econômica e cultural de uma sociedade ao longo do tempo.
A história do direito ensina que o direito não surgiu espontaneamente, mas que esteve condicionado a incontáveis ordens de realidade dinâmicas e que se alternam conforme se modificam outros fatores que a vida proporciona, ou seja, acompanhando a evolução da sociedade. 
O objeto desta disciplina citada acima é próprio direito, tendo o historiador do direito o papel de relatar, descrever e comentar sobre o que efetivamente vigorou como direito, não tendo que se preocupar em indagar qual o direito que deveria ter vigorado em certa época e lugar. 
No Brasil, o estudo de História do Direito foi desenvolvido nas faculdades de direito de São Paulo, surgindo após o processo de independência e da criação dos primeiros grandes códigos brasileiros.
A história do direito surge como uma disciplina fundamental porque ele vai descrever, revelar e contar rodos os acontecimentos ocorridos em uma determinada época e em um determinado local e seu processo de evolução. Para isso, ou seja, para estudar a história do direito de várias civilizações, faz-se necessário o estudo dos institutos jurídicos, a exemplo do casamento e da propriedade, do direito penal e etc., além das suas fontes do direito, isto é, tudo aquilo que pode ter ocasionado a criação de um direito.

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