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QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL

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QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL?
1 INTRODUÇÃO
	Para responder objetivamente qual o escopo do trabalho do assistente social faz-se neessário compreender o contexto histórico da profissão e a construção do fazer do trabalho social até a contemporaneidade.
	Vale grifar que a profissionalização começou na realidade tentando minimizar os efeitos dos conflitos de classes, mas ainda de modo incipiente, tendo valor caritativo, sendo encabeçado pela Igreja Católica, passando por processos de amadurecimento paralelos à história econômica e social, chegando à atualidade com características e saberes técnicos, teóricos e metodológicos, objetivando o acesso às políticas públicas como foi observado na pesquisa a seguir.
2 ASPECTOS HISTÓRICOS
2.1 No mundo
	O assistencialismo é datado desde os tempos remotos, onde os desprovidos dos mínimos – devido à pobreza, doenças ou outras limitações – recebiam de forma caritativa apoio das comunidades mais abastadas.
	Com a civilização judaica-cristã o apoio ao necessitado ganhou ares morais, dever de conduta moral e religiosa. Nesse cenáriodeu-se início às organizações de atendimento assistencialista. 
	Na Idade Média, sob a ótica da fraternidade fundam-se as confrarias para dar suporte às viúvas, órfãos, velhos e doentes.
	Essa proposta de atendimento abarcava o suporte ao necessitado e, de certo modo, criava-se o vínculo de gratidão com o atendido, gerando dependência e dívida moral. 
	Nesse ciclo têm-se criadas as casas de apoiopara dar respostas ao engodo social. Observa-se então, o início da apropriação do Estado para com as demandas assistenciais. A ação do Estado nesse sentido abarca duas condições que o beneficia: a primeira é atender de algum modo a população que está à margem da sociedade, portanto, um incômodo; e segundo, cria-se uma vinculação de caráter clientelista, que supre o necessitado em determinada debilidade, vinculando-o servil e dependente. 
	Essa formatação da assistência social sofrerá alterações apenas após a Revolução Industrial, por volta dos séculos XVII e XVIII, quando o sistema capitalista se estabelece, criando estruturas de propriedade, alterando relações de trabalho e produção, a busca do lucro e por consequência, estabelecendo severas desigvualdades sociais. 
	A massa de pobreza toma grandes proporções, tornando-se um risco social – risco à ordem pública e higiene para a coletividade. São fundadas instituições dirigidas pela Igreja mas já guiadas pelo Estado. 
	Com os conflitos de classses, o Estado toma á frente do atendimento social.
2.2 No Brasil
	Adentrando o processo histórico do serviço social no Brasil, sabe-se que o atendimento social esteve vinculado à saúde, mesclando-se com esta. Essa constatação é feita considerando o período da fundação das Santas Casas de Misericórdia e o papel do trabalho social aos desprovidos. 
	Dois fatores deram impulso ao serviço social no Brasil: A Segunda Guerra Mundial e no Brasil, o Estado Novo. O Estado Novo, forçando a industrialização do Brasil, implementou legislações sociais, onde o maior objetivo era apaziguar as relações do trabalhador X o capitalista. Em 1932 é fundado o Centro de Estudos e Ação Social.
	Nesse período a assistência social limitava-se ao trabalho com migrante e imigrantes, famílias dos operários, menores, desvalidos, egressos, etc. 
	Contudo, a partir de 30 o serviço social já dava sinais que necessitava de conteúdos te´ricos e ideológicos para adequar-se á realidade do Brasil, onde até então, reproduzia modelo europeu. 
	A partir da década de 40, o Brasil adere ao modelo norte americano de fazer assistência social, rumando à sistematização e concretização prática do perfil profissional.
	Já na década de 50 dá-se início à Renocação Crítica da profissão, tendo duas vertentes: ortodoxa e heterodoxa.
	Da década de 60 até meados da década de 70, o fazer do serviço social passa pelo Movimento de Reconceituação, tendo três vertentes: 1 – perspectiva modernizadora (Araxá e Teresópolis); 2 – Reatualização do Conservadorismo (Sumaré e Alto da Boa Vista); e 3 – Movimento de Ruptura (método de BH e INOCOOP).
	Na década de 80 a conceituação profissional expande, rompendo com o tradicionalismo, chegando ao seu ápice na década de 90, com as novas legislações sociais, compromissando-se com a vertente marxista. 
	Hodiernamente o trabalho do assisntente social está direcionado às questões de classe e à garantia de direitos sociais.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Considerando a trajetória histórica, considerando a construção do fazer da assistência social e sua profissionalização, considerando seu objeto e objetivo final, conseguimos compreender que o objetivo do trabalho do assistente social é o de promover o protagonismo do indivíduo e das comunidades, sendo um agente garantidor de acesso às políticas públicas, procurando combater as desigualdades sociais identificando as ferramentas de transformação do indivíduo, articulando os deveres do Estado para com a pessoa, procurando caminhos para sanar os problemas sociais vividos pelos seus atendidos.
REFERÊNCIAS
LOPES, Luciana Helena Mariano. Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social. São Paulo: Editora Sol.
BRASIL. Código de ética do/a assistente social. Lei nº 8.662/93 de regulamentação da profissão. Brasília: Conselho Federal de S

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