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aula 01

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 Rachel Buzzoni rachel.buzzoni@riobrancofac.edu.br
 
assessoria
de 
imprensa
ASSESSORIA DE IMPRENSA 
 
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Jack
Madalena
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HORÁRIO
19h40
21h
21h20
22h40
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METODOLOGIA
Aula expositiva dialogal 
Exibição de cases e filmes 
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METODOLOGIA
Debates e exercícios em classe
Seminários
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OBJETIVOS
 Conhecer as funções e características da assessoria de imprensa; 
• Adequar a linguagem, os formatos e os meios para a prática de uma comunicação eficaz
 Habilitar os alunos para solucionar situações críticas de crises de imagem corporativa
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I 
Histórico sobre Comunicação Organizacional; Assessoria de Imprensa
O conceito e aplicação da comunicação integrada; 
UNIDADE 2 
O papel da assessoria de imprensa, ferramentas, métodos, estrutura
Relações com a Mídia: entrevista, coletivas, mídia training;
UNIDADE 3 
 A prática: gestão de crises corporativas 
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AVALIAÇÃO
Nota 1 = Participação (1,0 ponto), trabalhos em classe (elaboração de nota – 1,0 ponto , comunicado – 1,0 ponto, release – 2, pontos (4 pontos) + Avaliação I (5 pontos) 
Nota 2 = Participação (1,0 ponto), trabalho em grupo sobre Crise Corporativa (3 pontos trabalho escrito e 3 pontos apresentação individual) + Avaliação II (3 pontos) 
Média final
 soma da nota 1
+ nota 2 
divididas por 2
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prazo de entrega 
trabalhos entregues fora do prazo estabelecido com a classe sofrerão o desconto de 0,25 dentro da nota final estabelecida
preciso de nota !!!!
a participação dos alunos e interesse será avaliada em todas as aulas. Caso o aluno necessite de ponto extra ao final do bimestre, a assiduidade e dedicação em classe serão levadas em consideração. 
ATENÇÃO ! 
 
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BIBLIOGRAFIA
DUARTE, Jorge. Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia: teoria e técnica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 411 p.
FORNI, João J. Gestão de Crises e Comunicação: o que os gestores e profissionais de comunicação precisam saber para enfrentar crises corporativas. São Paulo: Atlas, 2013
MAFEI, Maristela; CECATO, Valdete. Comunicação corporativa: gestão, imagem e posicionamento. São Paulo: Contexto, 2011.
 
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
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COMO SURGIRAM ? 
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A função do relações públicas teve início por volta do século XX com a intensificação do processo capitalista. 
O avanço industrial presente em grandes países possibilitou a criação de massas de trabalhadores, os quais criaram as primeiras associações e sindicatos com ideias revolucionárias. 
O movimento literário realista também contribuiu para a origem do jornalismo de denúncia que tinha como principal característica comentar fatos abusivos políticos, econômicos e sociais do período.
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A falta de espaço em jornais tradicionais fez com que uma leva de trabalhadores insatisfeitos criasse suas próprias publicações. 
Empregadores de fábricas e empresas respondiam às acusações com jornais direcionados aos trabalhadores com o objetivo de apaziguar as ideias libertárias que cooptassem os operários.
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Dentro deste cenário surgiam os primeiros house organs, conhecidos como “publicações da casa”, revistas, folhetos e folders. 
No Brasil, n a Volkswagen foi uma das primeiras empresas a criar seu departamento de relações públicas e imprensa e logo depois a Ford.
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Existiam algumas instituições que não davam o menor valor à sua imagem perante o público. 
Como é o caso de William Henry Vanderbilt que em 1882 divulgou uma frase para ficar na história: “the public be damned” (o público que se dane), quando questionado e criticado pela péssima qualidade dos serviços que suas ferrovias prestavam aos Estados Unidos. 
Foi a partir desta frase que a busca para uma melhor exposição das organizações ao público demandou os serviços profissionais para este fim. 
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Um dos primeiros percussores do exercício de relações públicas foi o ex-jornalista norte-americano Ivy Lee, que oferecia informações de empresas apuradas e divulgadas com o objetivo de atingir a opinião pública. 
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1929: Quebra da bolsa de NY
Estima-se que, no início da década de 1930, somente o jornal The New York Times tinha 60% das suas matérias a partir de pautas intermedidas pelos assessores de imprensa [...] nos Estados Unidos em, 1936, seis em cada grupo de 300 empresas tinham serviços de relações públicas e assessorias de imprensa. Em 1961 essa relação passou para 250 em cada 300 e, a partir dos anos 70, alcançou patamar próximo dos 100%
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Em 1914 a Light (The São Paulo Tramway Light and Power) formou uma área interna de relações públicas e criou o Boletim Light, considerado o primeiro house organ do Brasil. 
A GM do Brasil também investiu na comunicação interna e em 1926 lançou a revista General Motors
 
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Porém, não apenas as empresas passaram a compreender a necessidade da comunicação junto ao público. Na década de 1930, no governo Vargas o país foi palco do maior esforço em unir práticas de relações públicas a fim de formar e aumentar a imagem de um governante. 
Foi neste período que se criou o famoso programa de rádio “A voz do Brasil”, para reforçar a estratégia personalista de poder. 
Com o golpe de Vargas em 1937, tais práticas foram intensificadas. Na mesma época da criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) as funções de divulgação e censura uniram-se. 
 
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Com o fim do Estado Novo, em 1945, o DIP foi extinto. E, até 1964, a prática de relações públicas era tema de estudos e tornou-se matéria específica no curso de Administração nas Universidades públicas e privadas.
Durante a ditadura no Governo Médici, de 1969 a 1974, a Assessoria Especial de Relações Públicas – AERP – foi criada por decreto e tinha como função primordial criar propagandas sobre o regime autoritário, além de praticar a censura e envio de inúmeros “press releases” com textos mal redigidos, ou com adjetivos elogiando o governo e sem conter notícias de interesse público. 
 
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Tal prática fez crescer a antipatia dos jornalistas das redações pelos assessores de imprensa, que os enxergavam com preconceito e indiferença. 
Os assessores eram tidos como profissionais que queriam manter os privilégios de parcelas da sociedade. Formavam um grupo que recebia altos salários, trabalhando para dificultar a obtenção de informação que o governo não pretendia divulgar. 
 
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Em 1967 foi criada a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – ABERJE, em São Paulo, que contribuiu muito para a profissionalização da comunicação no Brasil. 
Foi ao final de 1980 que sua importância começou de fato a ser colocada em prática e este período pode ser considerado o de maior crescimento do setor.
Em 1990, o Brasil deu início à abertura de suas fronteiras comerciais, permitindo que diversas multinacionais aumentassem sua atuação dentro do país e, necessitando cada vez mais, assim como as empresas brasileiras, adaptar as áreas de comunicação ao novo movimento da economia.
 
 
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Foi dentro deste contexto que o país via-se necessitado em qualificar assessores com técnica e profissionalização a fim de criar uma imagem adequada para elas e ajustar a percepção do mercado à sua imagem. 
Compreendendo-se boa imagem como sinônimo de uma gestão eficiente, que agrega valor aos negócios e transmite confiança aos acionistas, investidores, formadores de opinião, governos e lideranças políticas, órgãos reguladores, clientes/ consumidores e ao público interno.
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