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 Noções de Administração p/ Agente e Escrivão da Polícia Federal 
Teoria e Questões Comentadas do CESPE 
Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó – Aula 04 
 
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AULA 4: Receita Pública 
 
 SUMÁRIO PÁGINA 
Apresentação do tema 1 
Classificação por Natureza da Receita (Categorias) 3 
Classificação por Fontes 12 
Classificação da Receita por Identificador de Resultado Primário 15 
Classificação da Receita por Grupos 16 
Outras Classificações 17 
Dívida Ativa 19 
Mais Questões de Concursos Anteriores 25 
Memento (resumo) 37 
Lista das questões comentadas nesta aula 40 
Gabarito 47 
 
Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
 
Motivação é quando se tem uma razão para agir. Ter motivação significa ter 
um desejo por trás de suas ações. Ela é responsável pela persistência de uma 
pessoa para atingir uma meta. 
 
Há casos em que a motivação existe de forma fácil e natural no aluno. Ela 
pode surgir pela própria curiosidade ou pela vontade de se progredir na vida. 
Entretanto, para muitos, manter-se motivado é um desafio. 
 
Uma excelente forma de motivação é através da visualização. Visualizar seu 
objetivo e sentir as sensações do sucesso — como se ele já tivesse acontecido 
— faz com que você se torne mais confiante. Se o seu objetivo é passar em 
um grande concurso, imagine você sendo aprovado, depois de tanto esforço e 
dedicação. Sinta a emoção como se você tivesse acabado de ver o seu nome 
na lista de aprovados. 
 
Outra maneira de obter motivação é mantendo contato com pessoas com os 
mesmos sonhos e ideais que o seu. Criar grupos de estudo com pessoas 
otimistas e animadas — um incentivando e ajudando o outro — faz com que 
todos se mantenham ativos e estudando de forma eficiente. (extraído de texto 
da Simplus, com adaptações). 
 
Vamos lá! Mantenha a motivação! Vamos estudar nesta aula a Receita Pública. 
 
A palavra Receita é utilizada em todo o mundo pela contabilidade para 
evidenciar a variação positiva da situação líquida patrimonial resultante do 
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aumento de ativos ou da redução de passivos de uma entidade. A receita 
pública pode ser definida em sentido amplo (lato) e em sentido restrito 
(stricto). 
 
Receita pública em sentido amplo (lato sensu) ou ingresso público: são 
todas as entradas ou ingressos de bens ou direitos a qualquer título, em certo 
período de tempo, que o Estado utiliza para financiar seus gastos, podendo ou 
não se incorporar ao seu patrimônio e independente de haver contrapartida no 
passivo. Exemplos: receitas tributárias, operações de crédito, operações de 
crédito por antecipação de receita, cauções, etc. 
 
Receita pública em sentido estrito (stricto sensu): são todas as entradas 
ou ingressos de bens ou direitos, em certo período de tempo, que se 
incorporam ao patrimônio público sem compromisso de devolução posterior. 
Exemplos: alienação de bens, receita de contribuições, receitas industriais, etc. 
 
No processo orçamentário, é notável a relevância da Receita Pública, cuja 
previsão dimensiona a capacidade governamental em fixar a Despesa Pública 
e, no momento da sua arrecadação, torna-se instrumento condicionante da 
execução orçamentária da despesa. 
 
A Receita está envolvida em situações singulares na Administração Pública, 
como a sua distribuição e destinação entre as esferas governamentais e o 
estabelecimento de limites legais impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 
Dessa forma, assume fundamental importância ao permitir estudos e análises 
acerca da carga tributária suportada pelos diversos segmentos da sociedade. 
O conhecimento dos conceitos e da classificação da receita possibilita a 
cidadania no processo de fiscalização da arrecadação, bem como o efetivo 
controle social sobre as Contas dos Governos Federal, Estadual, Distrital e 
Municipal. Da mesma forma, do lado dos servidores públicos, o conhecimento 
das Receitas Públicas, principalmente em face da LRF, contribui para a 
transparência das contas públicas e para o fornecimento de informações de 
melhor qualidade aos diversos usuários. 
 
As classificações orçamentárias de receitas e despesas são de fundamental 
importância para a transparência das operações constantes de um orçamento. 
Toda a informação orçamentária é organizada e veiculada segundo um tipo de 
classificação. Ademais, é por meio das várias classificações, ainda, que se 
implementam planos, que se explicitam os objetivos e prioridades da ação 
pública, orçamento e gestão das organizações do setor público, ilustrando, 
desse modo, sobre o direcionamento político da ação governamental. 
Nesta aula abordaremos as classificações da Receita Pública. Na seguinte, 
trataremos das classificações da Despesa Pública. Em ambos falaremos 
bastante do que está previsto no atual MCASP, no atual MTO e nas 
Portarias que regem as classificações. 
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1. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA RECEITA 
 
As naturezas de receitas orçamentárias procuram refletir o fato gerador que 
ocasionou o ingresso dos recursos aos cofres públicos. É a menor célula de 
informação no contexto orçamentário para as receitas públicas, devendo, 
portanto, conter todas as informações necessárias para as devidas vinculações. 
Em face da necessidade de constante atualização e melhor identificação dos 
ingressos aos cofres públicos, o esquema inicial de classificação foi desdobrado 
em níveis, que formam o código identificador da natureza de receita: 
 1.º Nível: Categoria Econômica 
 2.º Nível: Origem 
 3.º Nível: Espécie 
 4.º Nível: Rubrica 
 5.º Nível: Alínea 
 6.º Nível: Subalínea 
 
X Y Z W TT KK 
Categoria 
Econômica 
Origem Espécie Rubrica Alínea Subalínea 
 
 
1.º nível - Categoria econômica da receita 
 
Este nível da classificação por natureza obedece ao critério econômico. É 
utilizado para mensurar o impacto das decisões do Governo na economia 
nacional (formação de capital, custeio, investimentos, etc.). É codificada e 
subdividida da seguinte forma: 
1. Receitas Correntes; 
2. Receitas de Capital; 
7. Receitas Correntes Intraorçamentárias; 
8. Receitas de Capital Intraorçamentárias. 
 
Vamos a elas: 
Receitas Correntes: classificam-se nessa categoria aquelas receitas oriundas 
do poder impositivo do Estado – Tributária e de Contribuições; da exploração 
de seu patrimônio – Patrimonial; da exploração de atividades econômicas – 
Agropecuária, Industrial e de Serviços; as provenientes de recursos financeiros 
recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a 
atender despesas classificáveis em Despesas Correntes – Transferências 
Correntes; e as demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores – 
Outras Receitas Correntes. 
 
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Receitas de Capital: são as provenientes da realização de recursosfinanceiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de 
bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou 
privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital 
e, ainda, o Superávit do Orçamento Corrente. 
Em geral, essas receitas são representadas por mutações patrimoniais que 
nada acrescentam ao patrimônio público, só ocorrendo uma troca de 
elementos patrimoniais, isto é, um aumento no sistema financeiro (entrada de 
recursos financeiros) e uma baixa no sistema patrimonial (saída do patrimônio 
em troca de recursos financeiros). 
 
O superávit do orçamento corrente é receita de capital, porém não é receita 
orçamentária. Segundo a Lei 4.320/1964, o superávit do Orçamento Corrente 
resulta do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, porém 
não constituirá item de receita orçamentária. Isso ocorre para evitar a dupla 
contagem, porque ela já foi considerada no orçamento corrente. Por exemplo, 
ao final de 2010, em determinado ente, a diferença entre as receitas correntes 
arrecadadas, no valor de R$ 10 bilhões, e as despesas correntes realizadas, de 
R$ 8,0 bilhões, é considerada superávit do orçamento corrente e receita de 
capital. 
 
Receitas Intraorçamentárias: são receitas oriundas de operações realizadas 
entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes do 
orçamento fiscal e da seguridade social de uma mesma esfera de governo. São 
chamadas também de ingressos intraorçamentários. Têm a finalidade de 
discriminar as receitas referentes às operações entre órgãos, fundos, 
autarquias, fundações públicas, empresas estatais dependentes e outras 
entidades integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social. 
O elemento motivador da criação dessas receitas foi a inclusão, na Portaria 
Interministerial STN/SOF n.º 163, de 4 de maio de 2001, da modalidade de 
aplicação ―91 – Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos 
e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social‖. 
 
 
Receitas Intraorçamentárias 
As receitas intraorçamentárias são receitas 
oriundas de operações realizadas entre 
órgãos e demais entidades da 
Administração Pública integrantes do 
Orçamento Fiscal e da Seguridade 
Social de uma mesma esfera de governo. 
Não inclui o Orçamento de Investimento 
das Estatais. 
 
As novas naturezas de receita intraorçamentárias são constituídas 
substituindo-se o 1.º nível (categoria econômica ―1‖ ou ―2‖) pelos dígitos ―7‖, 
se receita corrente intraorçamentária, e ―8‖, se receita de capital 
intraorçamentária, mantendo-se o restante da codificação. 
Por exemplo, o IPTU pago por uma empresa estatal dependente de um 
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município será classificado na conta 7112.02.00 – IPTU (receita 
intraorçamentária). O código a ser usado para registro do IPTU dos 
contribuintes que não sejam participantes do orçamento fiscal do município 
permanece 1112.02.00. 
 
Importante destacar que as classificações incluídas não constituem novas 
categorias econômicas de receita, mas sim meras especificações das 
categorias corrente e de capital, a fim de possibilitar a identificação das 
respectivas operações intraorçamentárias e, dessa forma, evitar a dupla 
contagem de tais receitas. 
 
 
1) (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL - 2009) As receitas 
intraorçamentárias se contrapõem às despesas intraorçamentárias e 
se referem a operações entre órgãos e entidades integrantes dos 
orçamentos fiscal e da seguridade social da mesma esfera 
governamental. 
 
As receitas intraorçamentárias têm a função de se contrapor às despesas 
intraorçamentárias para se anularem e evitar a dupla contagem. São oriundas 
de operações realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração 
Pública integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social de uma mesma 
esfera de governo. Têm a finalidade de discriminar as receitas referentes às 
operações entre órgãos, fundos, autarquias, fundações públicas, empresas 
estatais dependentes e outras entidades integrantes do orçamento fiscal e da 
seguridade social. 
Resposta: Certa 
 
2.º nível - Origem 
 
É a subdivisão das Categorias Econômicas, que tem por objetivo identificar a 
origem das receitas, no momento em que estas ingressam no patrimônio 
público. Identifica a procedência dos recursos públicos, em relação ao fato 
gerador dos ingressos das receitas (derivada, originária, transferências e 
outras). No caso das receitas correntes, tal classificação serve para identificar 
se as receitas são compulsórias (tributos e contribuições), provenientes das 
atividades em que o Estado atua diretamente na produção (agropecuárias, 
industriais ou de prestação de serviços), da exploração do seu próprio 
patrimônio (patrimoniais), se provenientes de transferências destinadas ao 
atendimento de despesas correntes, ou, ainda, de outros ingressos. No caso 
das receitas de capital, distinguem-se as provenientes de operações de crédito, 
da alienação de bens, da amortização dos empréstimos, das transferências 
destinadas ao atendimento de despesas de capital, ou, ainda, de outros 
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ingressos de capital. 
 
Os códigos da origem para as receitas correntes e de capital são: 
 
 ORIGENS DAS RECEITAS 
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL 
1. Receita Tributária 
2. Receita de Contribuições 
3. Receita Patrimonial 
4. Receita Agropecuária 
5. Receita Industrial 
6. Receita de Serviços 
7. Transferências Correntes 
9. Outras Receitas Correntes 
1. Operações de Crédito 
2. Alienação de Bens 
3. Amortização de Empréstimos 
4. Transferências de Capital 
5. Outras Receitas de Capital 
 
 
2.1 Origens das receitas correntes 
 
2.1.1 Receitas tributárias 
 
Para que o Estado possa custear suas atividades, são necessários recursos 
financeiros. Uma de suas fontes é o tributo, o qual é definido pelo art. 3.o do 
Código Tributário Nacional – CTN: 
Art. 3.º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo 
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída 
em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
 
Independentemente do nome ou da destinação, o que vai caracterizar o tributo 
é o seu fato gerador, o qual é a situação definida em lei como necessária e 
suficiente a sua ocorrência. Assim, são irrelevantes sua denominação e a 
destinação legal do produto de sua arrecadação. 
 
O art. 5.º do CTN define que as espécies de tributos são impostos, taxas e 
contribuições de melhorias: 
 Imposto: conforme o art. 16, ―imposto é o tributo cuja obrigação tem 
por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade 
estatal específica, relativa ao contribuinte‖. Sempre que possível, os 
impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade 
econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, 
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, 
respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os 
rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. 
 Taxa: de acordo com o art. 77, ―as taxas cobradas pela União, pelosEstados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas 
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respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do 
poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público 
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua 
disposição‖. As taxas não poderão ter base de cálculo própria de 
impostos. 
 Contribuição de Melhoria: segundo o art. 81, ―a contribuição de 
melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou 
pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída 
para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização 
imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite 
individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel 
beneficiado‖. 
 
 
Nas classificações orçamentárias, os impostos, 
taxas e contribuições de melhorias são 
receitas tributárias. 
As demais contribuições são receitas de 
contribuições. 
 
Contribuição de melhoria 
 
 
2) (CESPE – Analista Administrativo – MPU – 2010) Uma das 
modalidades de receita pública é o imposto, que constitui 
contraprestação específica do Estado ao cidadão. 
 
O imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação 
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao 
contribuinte. Já as taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito 
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm 
como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, 
efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao 
contribuinte ou posto à sua disposição. Logo, é a taxa que exige 
contraprestação específica do Estado ao cidadão. 
Resposta: Errada 
 
2.1.2 Receitas de contribuições 
 
As receitas de contribuições correspondem ao ingresso proveniente de 
contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e para o custeio de 
serviço de iluminação pública, como instrumento de intervenção nas 
respectivas áreas. Exemplos: contribuição para o salário-educação, 
contribuições sobre a receita de concursos de prognósticos (loterias), 
contribuição para o fundo de saúde das Forças Armadas etc. Apesar da 
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controvérsia doutrinária sobre o tema, suas espécies podem ser definidas da 
seguinte forma: 
 Contribuições sociais (1210.00.00): destinadas ao custeio da 
seguridade social, que compreende a previdência social, a saúde e a 
assistência social. 
 Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico 
(1220.00.00): a CIDE é classificada no orçamento público como uma 
espécie de contribuição que atinge um determinado setor da economia, 
com finalidade qualificada em sede constitucional, instituída mediante 
um motivo específico. Essa intervenção se dá pela fiscalização e por 
atividades de fomento, como, por exemplo, desenvolvimento de 
pesquisas para crescimento do setor e oferecimento de linhas de crédito 
para expansão da produção. Um exemplo de CIDE é o Adicional sobre 
Tarifas de Passagens Aéreas Domésticas, voltado à suplementação 
tarifária de linhas aéreas regionais de passageiros, de baixo e médio 
potencial de tráfego. 
 Contribuição para o Custeio de Serviço de Iluminação Pública 
(1230.00.00): sob a ótica da classificação orçamentária, também é 
espécie da origem Contribuições, que integra a categoria econômica 
Receitas Correntes. Foi instituída pela Emenda Constitucional nº 39, de 
19 de dezembro de 2002, que acrescentou o art. 149-A à CF/1988, e 
possui a finalidade de custear o serviço de iluminação pública. A 
competência para instituição é dos Municípios e do Distrito Federal. 
 
As Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou 
Econômicas se caracterizam por atender a determinadas categorias 
profissionais ou econômicas, vinculando sua arrecadação às entidades que as 
instituíram. Não transitam pelo orçamento da União. Essas contribuições 
são destinadas ao custeio das organizações de interesse de grupos 
profissionais, como, por exemplo, Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, 
Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA, Conselho Regional de 
Medicina – CRM, entre outros. 
 
3) (CESPE - Analista Judiciário - Administração - TRE/BA - 2010) 
Considere que a arrecadação da Contribuição para o Financiamento da 
Seguridade Social (COFINS) tenha aumentado durante o último 
exercício financeiro da União. Nesse caso, é correto afirmar que houve 
aumento do montante da receita tributária da União no último ano. 
 
Se houve aumento da arrecadação de uma contribuição social durante o 
último exercício financeiro da União, é correto afirmar que houve aumento do 
montante da receita de contribuições e não da receita tributária. 
Resposta: Errada 
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2.1.3 Demais origens 
 
 Receita Patrimonial: é o ingresso proveniente de rendimentos sobre 
investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em 
operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos 
permanentes. Por exemplo, temos as receitas de arrendamentos, como o 
que acontece quando se arrenda os terrenos da União, em que o Poder 
Público concede à outra parte o gozo temporário de um terreno mediante 
retribuição. Tal retribuição se torna receita patrimonial. Outros 
exemplos: aluguéis, foros e laudêmios, taxas de ocupação de imóveis, 
juros de títulos de renda, dividendos, participações, bônus de assinatura 
de contrato de concessão, remuneração de depósitos bancários, 
remuneração de depósitos especiais e remuneração de saldos de 
recursos não desembolsados. 
 Receita Agropecuária: é o ingresso proveniente da atividade ou da 
exploração agropecuária de origem vegetal ou animal. Incluem-se nessa 
classificação as receitas advindas da exploração da agricultura (cultivo do 
solo), da pecuária (criação, recriação ou engorda de gado e de animais 
de pequeno porte) e das atividades de beneficiamento ou transformação 
de produtos agropecuários em instalações existentes nos próprios 
estabelecimentos. 
 Receita Industrial: é o ingresso proveniente da atividade industrial de 
extração mineral, de transformação, de construção e outras, 
provenientes das atividades industriais definidas como tal pela Fundação 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. 
 Receita de Serviços: é o ingresso proveniente da prestação de serviços 
de transporte, saúde, comunicação, portuário, armazenagem, de 
inspeção e fiscalização, processamento de dados, vendas de mercadorias 
e produtos inerentes à atividade da entidade e outros serviços. 
 Transferência Corrente: é o ingresso proveniente de outros entes ou 
entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade 
recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante 
condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde 
que o objetivo seja a aplicação em despesascorrentes. 
 Outras Receitas Correntes: são os ingressos correntes provenientes 
de outras origens não classificáveis nas anteriores. Exemplos: 
recebimento de dívida ativa, multas em geral, restituições, etc. 
 
 
4) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A receita patrimonial 
é considerada receita corrente. 
 
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A receita patrimonial corresponde ao ingresso proveniente de rendimentos 
sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades 
em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos 
permanentes. A origem receita patrimonial compõe a categoria econômica das 
receitas correntes. 
Resposta: Certa 
 
2.2 Origens das receitas de capital 
 
 Operações de Crédito: são os ingressos provenientes da colocação de 
títulos públicos ou da contratação de empréstimos e financiamentos 
internos ou externos, obtidos junto a entidades estatais ou privadas. 
Para efeitos de classificação orçamentária, os empréstimos compulsórios 
também são classificados como operações de crédito. 
 Alienação de Bens: é o ingresso proveniente da alienação de 
componentes do ativo imobilizado ou intangível. Exemplos: 
privatizações, venda de um prédio público, etc. 
 Amortização de Empréstimos: é o ingresso referente ao recebimento 
de parcelas de empréstimos ou financiamentos concedidos em títulos ou 
contratos. 
 Transferências de Capital: é o ingresso proveniente de outros entes 
ou entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade 
recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante 
condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde 
que o objetivo seja a aplicação em despesas de capital. 
 Outras Receitas de Capital: são os ingressos de capital provenientes 
de outras origens não classificáveis nas anteriores. Exemplos: 
integralização de capital de empresas estatais, resultado positivo do 
Banco central e remuneração das disponibilidades do tesouro. 
 
Atenção: vale destacar a diferença entre Transferência Corrente e 
Transferência de Capital. O que interessa para diferenciar as transferências 
é a aplicação da receita e não a sua procedência. Se for aplicada em 
despesas de capital, será transferência de capital; se for aplicada em despesas 
correntes, será transferência corrente. 
 
 
5) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Se a União recebe 
recursos para a amortização de um empréstimo concedido a terceiros, 
o valor deve ser classificado como receita corrente, no agrupamento 
correspondente à receita patrimonial. 
 
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A origem amortização de empréstimos, que compõe a categoria econômica 
das receitas de capital, corresponde ao ingresso referente ao recebimento de 
parcelas de empréstimos ou financiamentos concedidos em títulos ou 
contratos. Logo, se a União recebe recursos para a amortização de um 
empréstimo concedido a terceiros, o valor deve ser classificado como receita 
de capital, no agrupamento correspondente à receita de amortização de 
empréstimos. 
Resposta: Errada 
 
3.º nível - Espécie 
 
É o nível de classificação vinculado à Origem, composto por títulos que 
permitem qualificar com maior detalhe o fato gerador dos ingressos de tais 
receitas. Por exemplo, dentro da Origem Receita Tributária (receita 
proveniente de tributos) podemos identificar as suas espécies, tais como 
impostos, taxas e contribuições de melhoria (conforme definido na CF/1988 e 
no CTN), sendo cada uma dessas receitas uma espécie de tributo diferente das 
demais. 
 
4.º nível - Rubrica 
 
É o detalhamento das espécies de receita. A rubrica busca identificar dentro de 
cada espécie de receita uma qualificação mais específica. Agrega determinadas 
receitas com características próprias e semelhantes entre si. 
 
5.º nível - Alínea 
 
Funciona como uma qualificação da rubrica. A alínea é o nível que apresenta o 
nome da receita propriamente dita e que recebe o registro pela entrada de 
recursos financeiros. 
 
6.º nível - Subalínea 
 
Constitui o nível mais analítico da receita, o qual recebe o registro de valor, 
pela entrada do recurso financeiro, quando houver necessidade de maior 
detalhamento da alínea. 
 
Detalhamento de código 
 
Para atender às necessidades internas, a União, os Estados, o Distrito Federal 
e os Municípios poderão detalhar as classificações orçamentárias a partir do 
nível ainda não detalhado, sendo que se o detalhamento ocorrer no nível de 
alínea (5.º e 6.º dígitos) ou subalínea (7.º e 8.º dígitos), deverá ser a partir do 
51. A administração dos níveis já detalhados cabe à União. 
Poderá haver um 7.º nível (9.º e 10.º dígitos), denominado de detalhamento 
facultativo, a ser criado, opcionalmente, pelo ente. 
 
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Exemplo de uma estrutura completa da natureza da receita: 
1112.04.10 
1 – Categoria Econômica: Receitas Correntes 
1 – Origem: Receitas Tributárias 
1 – Espécie: Impostos 
2 – Rubrica: Impostos sobre o Patrimônio e a Renda 
04 – Alínea: Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza 
10 – Subalínea: Pessoas Físicas 
Detalhamento de código: não há. 
 
2. CLASSIFICAÇÃO POR FONTES 
 
É uma classificação tanto da receita como da despesa. Vimos que a 
classificação por natureza da receita busca a melhor identificação da origem do 
recurso segundo seu fato gerador. No entanto, existe a necessidade de 
classificar a receita conforme a destinação legal dos recursos arrecadados. 
As fontes de recursos constituem-se de determinados agrupamentos de 
naturezas de receitas, atendendo a uma determinada regra de destinação 
legal, e servem para indicar como são financiadas as despesas orçamentárias. 
É a individualização dos recursos de modo a evidenciar sua aplicação segundo 
a determinação legal, sendo, ao mesmo tempo, uma classificação da receita e 
da despesa. 
 
A classificação por fontes de recursos consiste em um código de três dígitos, 
sendo que o primeiro indica o grupo de fontes de recursos, e o segundo e 
terceiro, a especificação das fontes de recursos. O grupo de fontes de recursos 
identifica se o recurso é ou não originário do Tesouro Nacional e se pertence ao 
exercício corrente ou a exercícios anteriores. 
 
1.º DÍGITO: GRUPO DE FONTES DE RECURSOS 
1 – Recursos do Tesouro – Exercício Corrente 
2 – Recursos de Outras Fontes – Exercício Corrente 
3 – Recursos do Tesouro – Exercícios Anteriores 
6 – Recursos de Outras Fontes – Exercícios Anteriores 
9 – Recursos Condicionados 
 
Definições: 
 Recursos do Tesouro: são aqueles geridos de forma centralizada pelo 
Poder Executivo, que detém a responsabilidade e controle sobre as 
disponibilidades financeiras. Essa gestão centralizada se dá, 
normalmente, por meio do Órgão Central de Programação Financeira, a 
STN, que administra o fluxo de caixa, fazendo liberações aos órgãos e 
entidades, de acordo com a programação financeira e combase nas 
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disponibilidades e nos objetivos estratégicos do governo. 
 Recursos de Outras Fontes: são aqueles arrecadados e controlados de 
forma descentralizada e cuja disponibilidade está sob a responsabilidade 
desses órgãos e entidades, mesmo nos casos em que dependam de 
autorização do Órgão Central de Programação Financeira para dispor 
desses valores. De forma geral esses recursos têm origem no esforço 
próprio das entidades, seja pelo fornecimento de bens, prestação de 
serviços ou exploração econômica do patrimônio próprio. 
 Exercício Corrente e Exercícios Anteriores: corresponde à 
segregação entre recursos arrecadados no exercício corrente daqueles 
arrecadados em exercícios anteriores, informação importante já que os 
recursos vinculados deverão ser aplicados no objeto para o qual foram 
reservados, ainda que em exercício subsequente ao ingresso (art. 8.º da 
LRF). Ressalta-se que os códigos 3 e 6 deverão ser utilizados para 
registro do superávit financeiro do exercício anterior, que servirá de base 
para a abertura de créditos adicionais, respeitando as especificações das 
destinações de recursos. 
 Recursos Condicionados: são aqueles incluídos na previsão da receita 
orçamentária, mas que dependem da aprovação de alterações na 
legislação para a integralização dos recursos. Quando confirmadas tais 
proposições, os recursos são remanejados para as destinações 
adequadas e definitivas. 
 
Os dígitos seguintes são bastante variados. O estudante deve saber que a 
fonte de recursos é composta por 3 dígitos e quais são os grupos do 1.° 
dígito. 
 
Exemplos de fontes: 
 Fonte 100: Recursos do Tesouro – Exercício Corrente (1); Recursos 
Ordinários (00); 
 Fonte 152: Recursos do Tesouro – Exercício Corrente (1); Resultado do 
Banco Central (52); 
 Fonte 150: Recursos do Tesouro – Exercício Corrente (1); Recursos 
Próprios Não Financeiros (50); 
 Fonte 250: Recursos de Outras Fontes – Exercício Corrente (2); Recursos 
Próprios Não Financeiros (50); 
 Fonte 300: Recursos do Tesouro – Exercícios Anteriores (3); e Recursos 
Ordinários (00). 
 
O MCASP traz algumas observações importantes: 
 Como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, o código de 
destinação/fonte de recursos exerce um duplo papel na execução 
orçamentária. Para a receita orçamentária, esse código tem a finalidade 
de indicar a destinação de recursos para a realização de determinadas 
despesas orçamentárias. Para a despesa orçamentária, identifica a 
origem dos recursos que estão sendo utilizados. Assim, o mesmo código 
utilizado para controle das destinações da receita orçamentária também 
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é utilizado na despesa, para controle das fontes financiadoras da despesa 
orçamentária. 
 A destinação de recursos é o processo pelo qual os recursos públicos são 
correlacionados a uma aplicação, desde a previsão da receita até a 
efetiva utilização dos recursos. A destinação pode ser classificada em 
destinação vinculada e destinação ordinária. A destinação vinculada é o 
processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em 
atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma. Já a 
destinação ordinária é o processo de alocação livre entre a origem e a 
aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades. 
 O argumento utilizado na criação de vinculações para as receitas é o de 
garantir a despesa correspondente, seja para funções essenciais, seja 
para entes, órgãos, entidades e fundos. Deve ser pautada em 
mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos. Outro 
tipo de vinculação é aquela derivada de convênios e contratos de 
empréstimos e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade 
específica. 
 Na execução orçamentária, a codificação da destinação da receita indica 
a vinculação, evidenciando, a partir do ingresso, as destinações dos 
valores. Quando da realização da despesa, deve estar demonstrada qual 
sua fonte de financiamento (fonte de recursos), estabelecendo-se a 
interligação entre a receita e a despesa. 
 Assim, no momento do recolhimento/recebimento dos valores, é feita 
classificação por natureza de receita e destinação de recursos, sendo 
possível determinar a disponibilidade para alocação discricionária pelo 
gestor público, e aquela reservada para finalidades específicas, conforme 
vinculações estabelecidas. 
 Portanto, o controle das disponibilidades financeiras por fonte de 
recursos deve ser feito desde a elaboração do orçamento até a sua 
execução, incluindo o ingresso, o comprometimento e a saída dos 
recursos orçamentários. 
 
 
6) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) O código 
de classificação de fontes de recursos é composto por três dígitos, 
sendo que o primeiro indica o grupo de fontes de recursos, e o 
segundo e terceiro, a especificação das fontes de recursos. O indicador 
de grupo de fontes de recursos identifica se o recurso é ou não 
originário do Tesouro Nacional e se pertence ao exercício corrente ou a 
exercícios anteriores. 
 
A classificação por fontes de recursos consiste em um código de três dígitos, 
sendo que o primeiro indica o grupo de fontes de recursos, e o segundo e 
terceiro, a especificação das fontes de recursos. O grupo de fontes de recursos 
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identifica se o recurso é originário do Tesouro Nacional ou de outras fontes e 
se pertence ao exercício corrente ou não. 
Resposta: Certa 
 
3. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR IDENTIFICADOR DE RESULTADO 
PRIMÁRIO 
 
A receita é classificada, ainda, como Primária (P) quando seu valor é incluído 
na apuração do Resultado Primário no conceito acima da linha, e Não Primária 
ou Financeira (F) quando não é incluída nesse cálculo. 
 
O resultado primário corresponde à diferença entre as receitas arrecadadas 
e as despesas empenhadas, não considerando o pagamento do principal e dos 
juros da dívida, tampouco as receitas financeiras. Já o resultado nominal é 
mais abrangente, pois corresponde à diferença entre todas as receitas 
arrecadadas e as despesas empenhadas, incluindo pagamentos de parcelas do 
principal e dos juros da dívida, bem como as receitas financeiras obtidas. 
Temos um superávit primário quando o total das receitas primárias (não 
financeiras) é superior ao total das despesas primárias (não financeiras). 
 
As receitas financeiras surgiram com a adoção pelo Brasil da metodologia de 
apuração do resultado primário, oriundo de acordos com o Fundo Monetário 
Internacional – FMI. Desse modo, passou-se a denominar como Receitas 
Financeiras aquelas receitas que não são consideradas na apuração do 
resultado primário, como as derivadas de aplicações no mercado financeiro ou 
da rolagem e emissão de títulos públicos, assim como as provenientes de 
privatizações, entre outras. Outro bom exemplo são as receitas oriundas de 
operações de crédito. 
As demais receitas, provenientes dostributos, contribuições, patrimoniais, 
agropecuárias, industriais e de serviços são classificadas como primárias. 
 
Critérios “abaixo da linha” e “acima da linha‖: a apuração do resultado 
primário pode ocorrer pelos critérios ―abaixo da linha‖ ou ―acima da linha‖. O 
critério ―abaixo da linha‖ leva em conta a variação do endividamento no 
período considerado. Por exemplo, a variação da dívida em 2011 será o valor 
apurado em 31.12.2011 menos o valor em 31.12.2010. Não permite conhecer 
os fatores que levaram ao resultado. 
Já o critério ―acima da linha‖ ocorre por meio da análise das receitas e 
despesas do setor público. Permite conhecer os fatores que levaram ao 
resultado. 
Em princípio, os dois critérios são equivalentes, e deveriam chegar aos 
mesmos números. Entretanto, podem ocorrer discrepâncias estatísticas em 
decorrência de questões específicas relacionadas à abrangência e/ou período 
da compilação. 
 
 
 
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4. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR GRUPOS 
 
A classificação da receita por grupos procura identificar quais são os agentes 
arrecadadores, fiscalizadores e administradores da receita e qual o nível de 
vinculação das mesmas. 
 
1 – Receitas Próprias: classificam-se, nesse grupo, as receitas cuja 
arrecadação tem origem no esforço próprio dos órgãos e demais entidades nas 
atividades de fornecimento de bens ou serviços facultativos e na exploração 
econômica do patrimônio remunerada por preço público ou tarifas, bem como 
o produto da aplicação financeira desses recursos (Portaria SOF nº 10, de 22 
de agosto de 2002, art. 4º). Geralmente, são receitas que têm como 
fundamento legal os contratos firmados entre as partes, amparados pelo 
Código Civil e legislação correlata. São receitas que não possuem destinação 
específica, sendo vinculadas à unidade orçamentária arrecadadora. Geralmente 
são arrecadadas por meio de Guia de Recolhimento da União – GRU e 
centralizadas numa conta de referência do Tesouro Nacional mantida junto ao 
Banco do Brasil. O banco tem dois dias para repassar os recursos para a conta 
única do Tesouro. 
 
2 – Receitas Administradas: são as receitas auferidas pela Secretaria da 
Receita Federal do Brasil, com amparo legal no Código Tributário Nacional e 
leis afins, órgão que detém a competência para fiscalizar e administrar esses 
recursos. São receitas arrecadadas por meio de Documento de Arrecadação de 
Receitas Federais (DARF) ou Guia da Previdência Social (GPS), utilizando-se 
dos bancos arrecadadores credenciados pela Secretaria da Receita Federal do 
Brasil - SRFB. A partir da data em que o contribuinte paga o tributo, ou seja, 
da data de arrecadação (D), o banco tem um dia útil (D+1) para repassar os 
recursos para a conta única do Tesouro (data de recolhimento). 
 
3 – Receitas de Operações de Crédito: são as receitas provenientes de 
colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos e 
financiamentos obtidos junto a entidades estatais ou privadas. 
 
4 – Receitas Vinculadas: são os recursos oriundos de concessões, 
autorizações e permissões para uso de bens da União ou para exercício de 
atividades de competência da União. Fazem parte desse grupo as receitas 
vinculadas por determinação legal, cuja fiscalização, administração e manuseio 
ficam a cargo das entidades com autorização legal para arrecadar. São receitas 
que apresentam destinação previamente estabelecida, em função da legislação 
(vinculadas a uma finalidade específica). 
 
5 – Demais Receitas: grupo destinado ao atendimento das receitas previstas 
em Lei ou contrato, e que não estão enquadradas em nenhum dos grupos 
anteriores. 
 
 
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5. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES 
 
Segundo a doutrina, a receita pública pode ainda ser classificada nos seguintes 
aspectos: forma de ingresso ou natureza, coercitividade, poder de tributar, 
entidades executoras do orçamento, afetação patrimonial e regularidade: 
 
Forma de ingresso ou natureza: 
 Orçamentárias: são entradas de recursos que o Estado utiliza para 
financiar seus gastos, transitando pelo Patrimônio do Poder Público. 
Segundo o art. 57 da Lei 4.320/1964, serão classificadas como receita 
orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, 
inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não 
previstas no Orçamento. 
 
 
Receita orçamentária 
A receita pública pode ser considerada 
orçamentária mesmo se não estiver 
incluída na lei orçamentária anual. 
São chamadas também de ingressos 
orçamentários. 
 
 Extraorçamentárias: tais receitas não integram o orçamento público e 
constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento 
não está sujeito à autorização legislativa. Isso ocorre porque possuem 
caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público. São 
chamadas de ingressos extraorçamentários. São exemplos de 
receitas extraorçamentárias: depósito em caução, antecipação de 
receitas orçamentárias – ARO, consignações diversas, cancelamento de 
restos a pagar, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no 
ativo e passivo financeiros. 
 
Atenção: as operações de crédito são receitas orçamentárias e as 
operações de crédito por antecipação de receita são receitas 
extraorçamentárias. 
 
Observação: uma receita extraorçamentária pode se tornar orçamentária. Por 
exemplo, pode ser exigido de um licitante um depósito em caução para a 
participação em uma licitação. O depósito em caução é uma receita 
extraorçamentária do órgão, sujeita à devolução. Se o licitante der um lance 
vencedor e não honrá-lo no prazo previsto, perderá a caução em favor do 
erário, que a incorporará como receita orçamentária. 
 
Vários autores utilizam o termo ―natureza‖ nessa classificação. Atente para não 
confundir com a classificação por natureza da receita. Entendo que o termo 
―forma de ingresso‖ é o mais apropriado neste caso. 
 
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Coercitividade: 
 Originárias: denominadas também de receitas de Economia Privada ou 
de Direito Privado, correspondem àquelas que provêm do próprio 
patrimônio do Estado. São resultantes da venda de produtos ou serviços 
colocados à disposição dos usuários ou da cessão remunerada de bens e 
valores. 
 Derivadas: denominadas também de receitas de Economia Pública ou 
de Direito Público, correspondem àquelas obtidas pelo Estado mediante 
sua autoridade coercitiva. No nosso ordenamento jurídico se 
caracterizam pela exigência do Estado para que o particular entregue de 
forma compulsória uma determinada quantia na forma de tributos, de 
contribuições ou de multas. 
 
Poder de tributar: classifica as receitas de acordo com o poder de tributar 
que compete a cada ente da federação, considerando e distribuindo as receitas 
obtidas como pertencentes aos respectivos entes, quais sejam: Governo 
Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal. 
 
Entidades executoras do orçamento: 
 ReceitaOrçamentária Pública: aquela executada por entidades 
públicas. 
 Receita Orçamentária Privada: aquela executada por entidades 
privadas e que consta na previsão orçamentária aprovada por ato de 
conselho superior ou outros procedimentos internos para sua 
consecução. 
 
Afetação patrimonial: 
 Efetivas: contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem 
correspondência no passivo. São efetivas todas as receitas correntes, 
com exceção do recebimento de dívida ativa, que representa fato 
permutativo e, assim, é não efetiva. 
 Não efetivas ou por mutação patrimonial: nada acrescentam ao 
patrimônio público, pois se referem às entradas ou alterações 
compensatórias nos elementos que o compõem. São não efetivas todas 
as receitas de capital, com exceção do recebimento de transferências 
de capital, que causa acréscimo patrimonial e, assim, é efetiva. 
 
Regularidade ou periodicidade: 
 Ordinárias: compostas por ingressos permanentes e estáveis, com 
arrecadação regular em cada exercício financeiro. Assim, são perenes e 
possuem característica de continuidade, como a maioria dos tributos: IR, 
ICMS, IPVA, IPTU, etc. 
 Extraordinárias: não integram sempre o orçamento. São ingressos de 
caráter não continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as 
provenientes de guerras, doações, indenizações em favor do Estado, etc. 
 
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7) (CESPE – Analista Administrativo – MPU – 2010) O imposto de 
renda é um exemplo de receita pública efetiva. 
 
As receitas públicas efetivas contribuem para o aumento do patrimônio líquido, 
sem correspondência no passivo. São efetivas todas as receitas correntes, com 
exceção do recebimento de dívida ativa, que representa fato permutativo e, 
assim, é não efetiva. Logo, os impostos, que são receitas correntes, são 
exemplos de receitas públicas efetivas. 
Resposta: Certa 
 
6. DÍVIDA ATIVA 
 
Neste tópico selecionei os principais pontos do tema abordados no MCASP e na 
legislação que rege o tema. São várias páginas no Manual, mas a maior parte 
se refere aos lançamentos contábeis. Logo, serão abordadas as partes 
relacionadas à AFO e que foram ou podem ser cobradas nas provas de nossa 
matéria. 
 
O crédito da dívida ativa é cobrado por meio da emissão da certidão da dívida 
ativa da Fazenda Pública da União inscrita na forma da lei, valendo como título 
de execução, o que lhe garante liquidez. São os créditos da Fazenda Pública de 
natureza tributária (proveniente da obrigação legal relativa a tributos e 
respectivos adicionais, atualizações monetárias, encargos e multas tributárias) 
ou não tributária (demais créditos da fazenda pública) exigíveis em virtude 
do transcurso do prazo para pagamento. As receitas decorrentes de dívida 
ativa tributária ou não tributária devem ser classificadas como ―outras 
receitas correntes‖. 
 
 
As receitas decorrentes de dívida ativa 
tributária ou não tributária devem ser 
classificadas como ―outras receitas 
correntes‖. 
 
Considerando o enfoque orçamentário, a dívida ativa é uma exceção ao 
regime de caixa da receita. O reconhecimento da receita ocorre no momento 
da inscrição, por ser um direito líquido e certo, e não no momento da 
arrecadação como acontece com as demais receitas orçamentárias. 
 
A Dívida Ativa é uma espécie de crédito público, cuja matéria é definida desde 
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a Lei 4.320/1964, sendo sua gestão econômica, orçamentária e financeira 
resultante de uma conjugação de critérios estabelecidos em diversos outros 
textos legais. 
O conjunto de procedimentos de registro e acompanhamento dos créditos da 
dívida ativa buscou, a partir da tradição patrimonialista, tratar contabilmente 
os créditos desde a efetivação até o momento da inscrição propriamente dita 
em Dívida Ativa, atribuindo ao órgão ou unidade do Ente Público responsável 
pelo crédito a iniciativa dos lançamentos contábeis. O envio dos valores para o 
órgão ou unidade competente para inscrição é tratado como uma transferência 
de gestão de créditos, ainda no âmbito de um mesmo Ente Federativo. 
 
A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e 
liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas 
aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto 
positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo 
contabilmente alocada no Ativo. 
 
 
A Dívida Ativa não se confunde com a Dívida Pública (Passiva), 
que representa as obrigações do Ente Público para com 
terceiros. A Dívida Ativa abrange os créditos a favor da 
Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por 
não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. 
 
A inscrição em Dívida Ativa é ato jurídico que visa legitimar a origem do 
crédito em favor da Fazenda Pública, revestindo o procedimento dos 
necessários requisitos jurídicos para as ações de cobrança. 
 
No âmbito federal, os créditos inscritos em Dívida Ativa compõem o Cadastro 
de Dívida Ativa da União. A competência para a gestão administrativa e judicial 
da Dívida Ativa da União é da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN. 
As autarquias e fundações públicas federais devem manter cadastro e controle 
próprio dos créditos inerentes às suas atividades. A competência para a 
apuração de certeza e liquidez, inscrição em Dívida Ativa e gestão 
administrativa e judicial desses créditos é da Procuradoria-Geral Federal – PGF. 
 
Assim, como regra geral, as competências são distribuídas do seguinte modo: 
 Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN: é responsável 
pela apuração da liquidez e certeza dos créditos da União, tributários ou 
não, a serem inscritos em Dívida Ativa, e pela representação legal da 
União. 
 Procuradoria-Geral Federal – PGF: é competente para apurar a 
certeza e liquidez dos créditos das autarquias e fundações públicas 
federais, inscrevê-los em dívida ativa e proceder à cobrança amigável e 
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judicial, bem como pela representação judicial e extrajudicial dessas 
entidades. Excetuam-se a essa regra as contribuições sociais 
previdenciárias e a representação do Banco Central do Brasil. 
As demais esferas governamentais, Estados, Distrito Federal e Municípios, 
disporão sobre competências de órgãos e entidades para gestão administrativa 
e judicial da Dívida Ativa pertinente. 
 
A execução judicial para cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autarquias será regida pela Lei 
n.º 6.830, de 22 de setembro de 1980, conhecida como Lei de Execuções 
Fiscais – LEF, e, subsidiariamente, pelo Código de Processo Civil. 
 
O art. 2.° da referida lei dispõe que cabe ao órgão competente apurar a 
liquidez e certeza dos créditos, qualificando a inscrição como ato de controle 
administrativo da legalidade. Depreende-se, portanto, que os Entes Públicos 
deverão outorgara um órgão a competência para este procedimento, 
dissociando, obrigatoriamente, a inscrição do crédito em Dívida Ativa e a 
origem desse crédito. 
 
A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, 
será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e 
suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou até 
a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo. 
 
A Dívida Ativa inscrita goza da presunção de certeza e liquidez, e tem 
equivalência de prova pré-constituída contra o devedor. O ato da inscrição 
confere legalidade ao crédito como dívida passível de cobrança, facultando ao 
Ente Público, representado pelos respectivos órgãos competentes, a iniciativa 
do processo judicial de execução. 
 
 
A presunção de certeza e liquidez da dívida 
ativa, no entanto, é relativa, pois pode ser 
derrogada por prova inequívoca, cuja 
apresentação cabe ao sujeito passivo. 
 
 
Presunção de certeza e liquidez 
 
A Dívida Ativa compreende, além do valor principal, atualização monetária, 
juros, multa e demais encargos previstos. Portanto, a incidência desses 
acréscimos, previstos desde a Lei 4.320/1964, é legal e de ocorrência natural, 
cabendo o registro contábil oportuno. Já o pagamento de custas e 
emolumentos foi dispensado para os atos judiciais da Fazenda Pública, de 
acordo com o art. 39 da LEF. 
 
Os créditos de natureza tributária, regularmente inscritos em Dívida Ativa, não 
estão submetidos a sigilo fiscal. Segundo o § 3o do art. 198 do CTN, não é 
vedada a divulgação de informações relativas a: 
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I – representações fiscais para fins penais; 
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública; 
III – parcelamento ou moratória. 
 
As baixas da Dívida Ativa podem ocorrer pelo recebimento; pelos abatimentos 
ou anistias previstos legalmente; e pelo cancelamento administrativo ou 
judicial da inscrição. 
 
As formas de recebimento da Dívida Ativa são definidas em lei, destacando-
se duas: em espécie ou na forma de bens, tanto pela adjudicação quanto pela 
dação em pagamento. A receita relativa à Dívida Ativa tem caráter 
orçamentário, e pertence ao exercício em que for realizada (arrecadada). No 
caso de recebimento de dívida ativa na forma de bens, caso haja previsão de 
receita orçamentária específica para esta transação, haverá registro de receita 
orçamentária mesmo que não tenha havido o ingresso de recursos financeiros. 
 
Alternativamente ao recebimento, existe ainda a possibilidade de compensação 
de créditos inscritos em Dívida Ativa com créditos contra a Fazenda Pública. A 
compensação de créditos inscritos em Dívida Ativa com créditos contra a 
Fazenda Pública também é orientada na forma da lei específica, porém não 
resulta em ingresso de valores ou bens, configurando fato permutativo dentro 
do Patrimônio do Ente Público. 
 
O abatimento ou anistia de quaisquer créditos a favor do Erário depende de 
autorização por intermédio de lei, servindo como instrumento de incentivo em 
programas de recuperação de créditos, observando o art. 14 da LRF, que trata 
da renúncia de receitas. 
 
O eventual cancelamento, por qualquer motivo, do crédito inscrito em Dívida 
Ativa representa a sua extinção e provoca diminuição na situação líquida 
patrimonial, relativamente à baixa do direito que é classificado como variação 
patrimonial diminutiva independente da execução orçamentária ou 
simplesmente variação passiva extraorçamentária. Da mesma forma são 
classificados os registros de abatimentos, anistia ou quaisquer outros valores 
que representem diminuição dos valores originalmente inscritos em Dívida 
Ativa, mas não decorram do efetivo recebimento. 
 
Na ótica contábil, todos os valores inscritos em Dívida Ativa são créditos 
vencidos a favor da Fazenda Pública. Nessa condição, a Dívida Ativa encontra 
abrigo nas Normas Internacionais de Contabilidade e nos Princípios 
Fundamentais de Contabilidade como integrante do Ativo do Ente Público. 
No Brasil, por força do texto legal, ainda atende a requisitos jurídicos de 
legalidade e transparência. 
 
Decisão importante do TCU: o Plenário do TCU manifestou-se que: ―na 
verdade, os débitos e multas impostas pelo Tribunal não necessitam 
inscrição prévia na Dívida Ativa para serem executados como salientado 
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pelo Procurador-Geral em razão de dispositivo constitucional e legal. Por outro 
lado, tendo-se em vista as outras finalidades da inscrição dos diversos débitos 
para com a Fazenda Nacional, conforme apontado pelo Secretário da ADCON, 
há que se proceder à inscrição de todo e qualquer débito de natureza, 
tributário ou não. Nesse sentido, correto o entendimento do titular da referida 
unidade no sentido de que as multas e débitos imputados por esta Corte 
de Contas também devem ser objeto de inscrição na Dívida Ativa, 
procedimento regular em atenção do disposto no §1º do art. 39 da Lei nº 
4.320/64. (Decisão 472/2002 – Plenário – DC-0472-14/02-P)‖. (grifos nossos). 
 
Vou explicar esse julgado. O art. 71 da CF/88 garante aos acórdãos da corte 
de contas a natureza de título executivo (§ 3º - As decisões do Tribunal de 
que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título 
executivo). Assim, os créditos oriundos do TCU podem ser imediatamente 
cobrados, sendo desnecessária a inscrição em dívida ativa e a abertura de 
novo processo administrativo. 
No entanto, nos casos em que a Administração Pública já possui um título 
executivo devidamente constituído, ela pode optar, de acordo com a situação 
concreta, pela inscrição do crédito em dívida ativa ou pelo ajuizamento de ação 
de cobrança. 
Assim, no caso dos acórdãos do TCU, a inscrição em dívida ativa não se dá 
com o objetivo de criação de um título executivo, mas sim para a utilização de 
um rito de execução privilegiado, bem como um acompanhamento mais 
apurado acerca dos créditos da Fazenda Pública. 
 
Julgado importante do STJ: segundo o STJ, o INSS tem, sem sombra de 
dúvidas, o direito de ser ressarcido por danos materiais sofridos em razão de 
concessão de aposentadoria fraudulenta, devendo o beneficiário responder, 
solidariamente, pela reparação dos referidos danos. No entanto, o conceito de 
dívida ativa não tributária, embora amplo, não autoriza a Fazenda 
Pública a tornar-se credora de todo e qualquer débito. A dívida cobrada 
há de ter relação com a atividade própria da pessoa jurídica de direito público. 
In casu, pretende o INSS cobrar, por meio de execução fiscal, prejuízo causado 
ao seu patrimônio, apurados em "tomada de contas especial". A apuração de 
tais fatos devem ser devidamente apurados em processo judicial 
próprio, assegurado o contraditório e a ampla defesa. Inexistência de 
discussão se a Lei nº 4.320/1964 excetua ou inclui como dívida ativa não 
tributária os valores decorrentes de indenizações e restituições. 
 
 
8) (CESPE – Agente - Polícia Federal – 2009) Ao elaborar o 
planejamento orçamentário do seu órgão, o agente público deve 
considerar que as obrigações de seu ente público com terceiros 
compõem a dívida ativa da União. 
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A Dívida Ativa não se confunde com a Dívida Pública, que representa as 
obrigações do Ente Público para com terceiros. A Dívida Ativa abrange os 
créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, 
por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas 
Ao elaborar o planejamento orçamentário do seu órgão, o agente público deve 
considerar que as obrigações de seu ente público com terceiros compõem a 
dívida pública da União. 
Resposta: Errada 
 
9) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) A dívida ativa 
constitui-se dos passivos da fazenda pública, para com terceiros, não 
pagos no vencimento, que são inscritos em registro próprio, após 
apurada sua exigibilidade. 
 
A Dívida Ativa não se confunde com a Dívida Pública, que representa as 
obrigações do Ente Público para com terceiros. A Dívida Ativa abrange os 
créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, 
por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas 
Resposta: Errada 
 
10) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Os créditos 
do estado do Espírito Santo, relativos ao ICMS, antes de serem 
encaminhados à cobrança executiva, devem ser inscritos em dívida 
ativa, e sua cobrança é efetuada pela Procuradoria Geral do Estado. A 
dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e de 
liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída. 
 
A Dívida Ativa inscrita goza da presunção de certeza e liquidez, e tem 
equivalência de prova pré-constituída contra o devedor. No âmbito federal, a 
competência para a apuração de certeza e liquidez, inscrição em Dívida Ativa e 
gestão administrativa e judicial desses créditos é da Procuradoria-Geral Federal 
- PGF. No âmbito estadual, cobrança é efetuada pela Procuradoria Geral do 
Estado. 
Resposta: Certa 
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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES DO CESPE 
 
11) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A prescrição do 
crédito tributário não pode ser interrompida se a inscrição da dívida 
ativa for efetivada por órgão incompetente. 
 
A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, 
será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e 
suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou até 
a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo. 
Logo, a prescrição do crédito tributário não pode ser interrompida se a 
inscrição da dívida ativa for efetivada por órgão incompetente. 
Resposta: Certa 
 
12) (CESPE – Analista - ANTAQ – 2009) O 1.º nível da codificação da 
natureza da receita é utilizado para mensurar o impacto das decisões 
do governo na economia nacional. 
 
A categoria econômica da receita, 1º nível, obedece ao critério econômico. É 
utilizada para mensurar o impacto das decisões do Governo na economia 
nacional (formação de capital, custeio, investimentos, etc). 
Resposta: Certa 
 
13) (CESPE – Analista Administrativo – MPU – 2010) Os impostos, as 
taxas e as contribuições de melhoria são receitas correntes. 
 
Os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria são receitas correntes 
tributárias. 
Resposta: Certa 
 
14) (CESPE - Analista Judiciário - STF - 2008) Receitas imobiliárias e 
de valores mobiliários constituem receita patrimonial, que se classifica 
como receita corrente, para qualquer esfera da administração. 
 
As receitas patrimoniais são aquelas provenientes de rendimentos sobre 
investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em 
operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos 
permanentes. Exemplos: receitas imobiliárias e de valores mobiliários. As 
receitas patrimoniais são receitas correntes. 
Resposta: Certa 
 
15) (CESPE -Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 
2008) Caso a União tenha recebido recursos oriundos das receitas 
correntes e deseje transferir parcela do montante recebido para 
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determinado município construir um posto de saúde, essa operação 
deve ser classificada, na contabilidade da União, como transferência de 
capital. 
 
Caso a União tenha recebido recursos oriundos das receitas correntes e deseje 
transferir parcela do montante recebido para determinado município construir 
um posto de saúde, ou seja, para a realização de uma despesa de capital, essa 
operação deve ser classificada, na contabilidade da União, como transferência 
de capital. Repare que o enunciado trata de receitas correntes para confundir 
com as transferências correntes. No entanto, nesse caso, o que interessa é a 
aplicação da receita e não sua procedência. Se for aplicada em despesas 
de capital, é transferência de capital; se for aplicada em despesas correntes, é 
transferência corrente. 
Resposta: Certa 
 
16) (CESPE – Analista Administrativo – IBRAM/DF - 2009) As receitas 
correntes originárias são obtidas pelo Estado em função de sua 
autoridade coercitiva, mediante a arrecadação de tributos e multas. 
 
As receitas correntes derivadas são obtidas pelo Estado em função de sua 
autoridade coercitiva, mediante a arrecadação de tributos e multas. 
Resposta: Errada 
 
17) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Impostos, taxas e 
contribuições são considerados receitas originárias. 
 
As receitas derivadas correspondem àquelas obtidas pelo Estado mediante 
sua autoridade coercitiva. No nosso ordenamento jurídico se caracterizam pela 
exigência do Estado para que o particular entregue de forma compulsória uma 
determinada quantia na forma de tributos, de contribuições ou de multas. 
Logo, impostos, taxas e contribuições são considerados receitas derivadas. 
Resposta: Errada 
 
18) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) Classificam-
se na categoria de receitas correntes outras receitas que são oriundas 
do poder impositivo do Estado, tais como as receitas provenientes da 
alienação de bens. 
 
Classificam-se na categoria de receitas correntes outras receitas que são 
oriundas do poder impositivo do Estado, como a Tributária e de 
Contribuições. 
Cuidado: a receita de Alienação de Bens corresponde ao ingresso 
proveniente da alienação de componentes do ativo imobilizado ou intangível. É 
uma das origens das Receitas de Capital. Não se confunde com a origem 
receitas patrimoniais, a qual pertence às receitas correntes. 
Resposta: Errada 
 
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(CESPE - AFCE - TCU - 2007) Pelo enfoque orçamentário, receita são 
todos os ingressos disponíveis para cobertura das despesas públicas, 
em qualquer esfera governamental. Relativamente à classificação 
orçamentária da receita públicae seu impacto no patrimônio da 
entidade governamental, julgue o item subsequente. 
19) Conforme os efeitos produzidos, ou não, no patrimônio líquido, a 
receita orçamentária pode ser classificada como efetiva ou não-
efetiva. 
 
De acordo com a afetação patrimonial, ou seja, de acordo com os efeitos 
produzidos, ou não, no patrimônio líquido, a receita orçamentária pode ser 
classificada como efetiva ou não-efetiva (ou por mutação patrimonial). 
Resposta: Certa 
 
20) (CESPE - Agente - Polícia Federal - 2009) O recurso financeiro 
proveniente de outra pessoa de direito público pode ser classificado 
como receita de capital. 
 
Vamos entender a diferença entre as duas origens: 
 Transferência Corrente: é o ingresso proveniente de outros entes ou 
entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade 
recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante 
condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde 
que o objetivo seja a aplicação em despesas correntes. É uma 
origem das receitas correntes. 
 Transferência de Capital: é o ingresso proveniente de outros entes ou 
entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade 
recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante 
condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde 
que o objetivo seja a aplicação em despesas de capital. É uma 
origem das receitas de capital. 
Logo, o recurso financeiro proveniente de outra pessoa de direito público pode 
ser classificado como receita de capital, caso se enquadre como uma 
transferência de capital. Também pode ser classificado como receita corrente, 
caso se enquadre como uma transferência corrente. 
Resposta: Certa 
 
21) (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) Na execução 
orçamentária, a codificação da destinação da receita indica a 
vinculação, evidenciando-se, a partir do ingresso, as destinações dos 
valores. Ao se realizar despesa, deve-se demonstrar a sua fonte de 
financiamento (fonte de recursos), estabelecendo-se, desse modo, a 
interligação entre receita e despesa. 
 
O argumento utilizado na criação de vinculações para as receitas é o de 
garantir a despesa correspondente, seja para funções essenciais, seja para 
entes, órgãos, entidades e fundos. Deve ser pautada em mandamentos legais 
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que regulamentam a aplicação de recursos. Outro tipo de vinculação é aquela 
derivada de convênios e contratos de empréstimos e financiamentos, cujos 
recursos são obtidos com finalidade específica. 
Na execução orçamentária, a codificação da destinação da receita indica a 
vinculação, evidenciando, a partir do ingresso, as destinações dos valores. 
Quando da realização da despesa, deve estar demonstrada qual sua fonte de 
financiamento (fonte de recursos), estabelecendo-se a interligação entre a 
receita e a despesa. 
Resposta: Certa 
 
22) (CESPE - Analista - ANTAQ - 2009) As receitas provenientes de 
rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações 
de disponibilidades em operações de mercado e de outros rendimentos 
oriundos de renda de ativos permanentes devem ser classificadas 
como receitas correntes. 
 
As receitas provenientes de rendimentos sobre investimentos do ativo 
permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e de 
outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes são receitas 
patrimoniais e, assim, devem ser classificadas como receitas correntes. 
Resposta: Certa 
 
23) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) As receitas 
auferidas nas situações em que o Estado atua em condição de 
igualdade com os particulares, sem o uso do poder de império, são 
consideradas receitas originárias, como é o caso da receita de 
serviços. 
 
As receitas originárias correspondem àquelas que provêm do próprio 
patrimônio do Estado. O Estado não utiliza sua autoridade coercitiva. São 
resultantes da venda de produtos ou serviços colocados à disposição dos 
usuários ou da cessão remunerada de bens e valores. 
Resposta: Certa 
 
24) (CESPE – Auditor Substituto de Ministro - TCU – 2007) A 
importância auferida pela União em decorrência da cobrança do 
imposto sobre operações de crédito, câmbio, seguro, ou relativas a 
títulos ou valores mobiliários (IOF) é considerada receita corrente. 
 
Os impostos são receitas correntes. 
Resposta: Certa 
 
25) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) As receitas 
tributárias, de contribuições, agropecuárias, patrimoniais e o superavit 
do orçamento corrente são considerados receitas correntes. 
 
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As receitas tributárias, de contribuições, agropecuárias e patrimoniais são 
consideradas receitas correntes. No entanto, o superávit do orçamento 
corrente é receita de capital. 
Resposta: Errada 
 
(CESPE – Contador – IBRAM/DF - 2009) No setor público, a receita 
orçamentária corrente é classificada como receita originária ou receita 
derivada. Acerca das características das receitas originárias, julgue o 
item abaixo. 
26) São obtidas pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva, 
mediante a arrecadação de tributos e multas. 
 
As receitas derivadas é que são obtidas pelo Estado em função de sua 
autoridade coercitiva, mediante a arrecadação de tributos e multas 
Resposta: Errada 
 
27) (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) O controle das 
disponibilidades financeiras por destinação/fonte de recursos deve ser 
feito apenas durante a execução orçamentária. 
 
O controle das disponibilidades financeiras por fonte de recursos deve ser feito 
desde a elaboração do orçamento até a sua execução, incluindo o 
ingresso, o comprometimento e a saída dos recursos orçamentários. 
Resposta: Errada 
 
28) (CESPE – Contador – UNIPAMPA – 2009) As receitas são 
classificadas em dois segmentos: receitas correntes e receitas de 
capital. Essa divisão obedece a um critério econômico, dentro da idéia 
de demonstrar a origem das diversas fontes. As receitas de capital 
derivam do exercício de poder, próprio do Estado, de tributar as 
pessoas e agentes econômicos ou do exercício da atividade econômica. 
 
As receitas estão classificadas, segundo a Lei 4.320/1964, em dois segmentos: 
Receitas Correntes e Receitas de Capital, divisão essa que obedece a um 
critério econômico, dentro da ideia de demonstrar a origem das diversas 
fontes, conforme derivem do exercício de poder próprio do Estado, de tributar 
as pessoas e agentes econômicos ou do exercício de atividade econômica. 
Essas são as Receitas Correntes, sendo Receitas de Capital aquelas que 
procedem do endividamento ou da transformação de ativos físicos ou 
financeiros em moeda.. 
Resposta: Errada 
 
29) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) As receitas de capital 
podem ser provenientes da realização de recursos financeiros oriundos 
de constituição de dívidas. 
 
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