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aula 07 nocoes administracao 22 03 2012.text.marked

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 Noções de Administração p/ Agente e Escrivão da Polícia Federal 
Teoria e Questões Comentadas do CESPE 
Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó – Aula 07 
 
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AULA 7: Restos a Pagar, Despesas de Exercícios 
Anteriores e Suprimento de Fundos 
 
 SUMÁRIO PÁGINA 
Apresentação do tema 1 
Restos a Pagar 2 
Despesas de Exercícios Anteriores 10 
Suprimento de Fundos 13 
Mais Questões de Concursos Anteriores 18 
Memento (resumo) 31 
Lista das questões comentadas nesta aula 34 
Gabarito 41 
 
Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
 
“Uma lenda conta que duas crianças patinavam em cima de um lago 
congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem 
preocupação. De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na 
água. 
 
A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava de baixo do gelo, pegou 
uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo 
quebrá-lo e salvar seu amigo. 
 
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, 
perguntaram ao menino: 
_ Como você conseguiu fazer isso? É impossível que você tenha quebrado o 
gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas! 
 
Nesse instante apareceu um ancião e disse: 
_ Eu sei como ele conseguiu. 
 
Todos perguntaram: ‘Como?’ 
 
O ancião respondeu: 
_ Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria capaz.” 
 
Você é capaz!!! Estudaremos nesta aula os temas Restos a Pagar, Despesas de 
Exercícios Anteriores e Suprimento de Fundos. 
 
 
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1. RESTOS A PAGAR 
 
Depois que é feito o empenho tendo como base a dotação orçamentária à 
respectiva despesa, tem-se o início do cumprimento do contrato, convênio ou 
determinação legal. 
 
O próximo passo é a liquidação da despesa, a qual consiste na verificação do 
direito do credor com base nos títulos e documentos comprobatórios do 
respectivo crédito, tendo por finalidade apurar a origem e o objeto do que se 
deve pagar, a importância exata, e a quem se deve pagar para extinguir a 
obrigação. 
 
No entanto, se a despesa não for paga até o término do exercício financeiro, 
dia 31 de dezembro, o crédito poderá ser inscrito em “restos a pagar”, com o 
pagamento podendo realizar-se no exercício subsequente, caso se concluam os 
estágios faltantes. 
 
Consideram-se Restos a Pagar (RAP) ou resíduos passivos as despesas 
empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 
de dezembro. 
 
Consoante o art. 92 da Lei 4.320/1964, os Restos a Pagar, excluídos os 
serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e 
são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas 
processadas das não processadas. 
 
O entendimento dos estágios da despesa é importante porque o art. 36 da 
Lei 4.320/1964 distingue as despesas em processadas e não processadas. As 
despesas processadas referem-se a empenhos executados e liquidados, 
prontos para o pagamento; as despesas não processadas são os empenhos 
de contratos e convênios em plena execução; logo, ainda não existe direito 
líquido e certo do credor. Por exemplo, caso a Administração Pública assine 
contrato com um laboratório para o fornecimento de vacinas contra o sarampo 
e, ao final do exercício, ainda não se saiba o número exato de crianças que 
serão vacinadas, tal despesa não poderá ser liquidada e será considerada não 
processada, pois ficará pendente a verificação do direito líquido e certo do 
credor e da importância exata a pagar. Enquanto não ocorrer a verificação do 
implemento da condição prevista, não haverá o reconhecimento da liquidez do 
direito do credor, não podendo o empenho ser considerado liquidado. Assim, 
para pagamento no ano subsequente, a despesa será inscrita em restos a 
pagar não processados. 
Ressalto que a despesa pública deve passar pelos estágios da execução: 
empenho, liquidação e pagamento. Assim, o pagamento dos restos a pagar 
não processados, o qual passou apenas pelo estágio do empenho, também só 
poderá ocorrer após a sua regular liquidação. 
 
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Restos a Pagar 
São as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do 
exercício financeiro. Podem ser: 
Processados: empenhados, liquidados e não pagos. 
Não Processados: empenhados, não liquidados e não pagos. 
 
1) (CESPE - Analista - ANTAQ - 2009) Despesas de exercícios 
anteriores constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e 
são registradas por exercício e por credor. 
 
Consoante o art. 92 da Lei 4320/64, são os Restos a Pagar, excluídos os 
serviços da dívida, que se constituem em modalidade de dívida pública 
flutuante e são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as 
despesas processadas das não processadas. 
Resposta: Errada 
 
2) (CESPE - Técnico Administrativo - MPU - 2010) Os restos a pagar 
processados correspondem a despesas orçamentárias do ano anterior 
pagas com atraso. 
 
As despesas processadas referem-se a empenhos executados e liquidados, 
prontos para o pagamento; as despesas não processadas são os empenhos 
de contratos e convênios em plena execução, ainda não liquidados, logo não 
existe ainda direito líquido e certo do credor. 
Caso a inscrição em Restos a Pagar se refira a despesas processadas, ou seja, 
àquelas empenhadas e liquidadas, teremos os Restos a Pagar processados. 
Logo, o conceito de restos a pagar processados não se refere às despesas 
pagas com atraso. 
Resposta: Errada 
 
Os empenhos referentes a despesas já liquidadas e não pagas, assim como os 
empenhos não anulados, serão inscritos em Restos a Pagar no encerramento 
do exercício (31/12) pelo valor devido ou, se não conhecido, pelo valor 
estimado, desde que satisfaça às condições estabelecidas para empenho e 
liquidação da despesa, pois se referem a encargos incorridos no próprio 
exercício. 
 No caso de estimativa, são possíveis duas situações: 
- Valor real > valor inscrito em RAP: a diferença será empenhada à conta de 
despesas de exercícios anteriores. 
- Valor real < valor inscrito em RAP: o saldo existente será cancelado. 
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Tivemos uma mudança no tema Restos a Pagar. É uma atualização 
relativamente pequena no Decreto 93.872/1986, considerando que ele tem 
mais de 150 artigos. Porém, é muito importante! A mudança está 
unicamente no art. 68 e seu parágrafo único. Na verdade, houve várias 
inclusões nesse dispositivo e duas alterações. Foram realizadas pelo Decreto 
7.654, de 23/12/2011. 
 
Antes, para relembrar: 
Restos a Pagar - RAP: são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro 
do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. São classificados 
como: 
RAP processados: empenhados e liquidados, porém não pagos. 
RAP não processados: empenhados, porém não liquidados e não pagos. 
 
Obs: RAP é como são chamados informalmente os Restos a Pagar em diversos 
órgãos públicos,para você ir se acostumando. 
 
As mudanças foram nos RAP não processados! 
 
ALTERAÇÕES 
 
Alteração 1: impossibilidade de inscrição automática de Restos a Pagar 
Não Processados. Isso agora depende da observância de algumas 
regras do Decreto. 
 
De: 
Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pagar será automática, no 
encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho, desde 
que satisfaça às condições estabelecidas neste Decreto para empenho e 
liquidação da despesa. 
 
Para: 
Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do 
exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho depende da observância 
das condições estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidação da 
despesa. 
§ 1o A inscrição prevista no caput como restos a pagar não processados fica 
condicionada à indicação pelo ordenador de despesas. 
 
Comentário: assim, nada de inscrição automática. Isso acabou. Deve haver a 
indicação do Ordenador de Despesas e ser observadas as regras do Decreto, 
que permanecem as mesmas: 
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Art . 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 
31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando: 
I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele 
estabelecida; 
II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a 
liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o 
cumprimento da obrigação assumida pelo credor; 
III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas; 
IV - corresponder a compromissos assumido no exterior. 
 
Alteração II: Os Restos a Pagar Não Processados terão validade até 30 
de junho do segundo ano subsequente ao da sua inscrição, com 
algumas exceções. 
 
De: 
Parágrafo único. Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e 
não liquidados posteriormente terão validade até 31 de dezembro do ano 
subsequente de sua inscrição 
 
Para: 
§ 2o Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não 
liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano 
subsequente ao de sua inscrição, ressalvado o disposto no § 3o. 
 
Comentário: antes era 31/12 do ano subsequente, agora é 30/06 do 
segundo ano subsequente ao da sua inscrição. Porém, há exceções, que 
chamo aqui de inclusões ao texto do artigo. 
 
INCLUSÕES 
 
Inclusão I: as exceções quanto ao término de validade em 30 de junho 
do segundo ano subsequente à inscrição dos RAP Não Processados. 
 
§ 3o Permanecem válidos, após a data estabelecida no § 2o, os restos a pagar 
não processados que: 
I - refiram-se às despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades da 
União ou mediante transferência ou descentralização aos Estados, Distrito 
Federal e Municípios, com execução iniciada até a data prevista no § 2o; ou 
II - sejam relativos às despesas: 
a) do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC; 
b) do Ministério da Saúde; ou 
c) do Ministério da Educação financiadas com recursos da Manutenção e 
Desenvolvimento do Ensino. 
 
§ 4o Considera-se como execução iniciada para efeito do inciso I do § 3o 
I - nos casos de aquisição de bens, a despesa verificada pela quantidade 
parcial entregue, atestada e aferida; e 
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II - nos casos de realização de serviços e obras, a despesa verificada pela 
realização parcial com a medição correspondente atestada e aferida. 
 
Comentário: permanecem válidos os RAP não processados que tenha 
execução iniciada antes de 30 de junho. O conceito de execução iniciada 
também é apresentado: 
_ no caso de aquisição de bens: é a quantidade parcial entregue, atestada e 
aferida; 
_ no caso de serviços e obras: é a realização parcial medida, atestada e 
aferida. 
Também permanecem igualmente válidos os RAP não processados de despesas 
do PAC, do Ministério da Saúde e as financiadas com recursos da Manutenção 
e Desenvolvimento do Ensino do Ministério da Educação. Duas observações: 
_ tais despesas permanecem válidas independentemente do artigo anterior, ou 
seja, não precisam estar incluídas como de execução iniciada; 
_ no caso do PAC e do Ministério da Saúde são todas as despesas. Entretanto, 
no Ministério da Educação, são apenas os recursos que chamamos de MDE 
aqui na SOF (Manutenção e Desenvolvimento do Ensino), que são aqueles 
vinculados pela Constituição Federal. 
 
Inclusão II: regras de gestão. 
 
§ 5º Para fins de cumprimento do disposto no § 2º, a Secretaria do Tesouro 
Nacional do Ministério da Fazenda efetuará, na data prevista no referido 
parágrafo, o bloqueio dos saldos dos restos a pagar não processados e não 
liquidados, em conta contábil específica no Sistema Integrado de 
Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI. 
§ 6º As unidades gestoras executoras responsáveis pelos empenhos 
bloqueados providenciarão os referidos desbloqueios que atendam ao disposto 
nos §§ 3º, inciso I, e 4º para serem utilizados, devendo a Secretaria do 
Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda providenciar o posterior 
cancelamento no SIAFI dos saldos que permanecerem bloqueados. 
§ 7º Os Ministros de Estado, os titulares de órgãos da Presidência da 
República, os dirigentes de órgãos setoriais dos Sistemas Federais de 
Planejamento, de Orçamento e de Administração Financeira e os ordenadores 
de despesas são responsáveis, no que lhes couber, pelo cumprimento do 
disposto neste artigo. 
§ 8º A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, no âmbito de 
suas competências, poderá expedir normas complementares para o 
cumprimento do disposto neste artigo. 
 
Comentário: aqui não há o que acrescentar. São regras para a gestão dos 
RAP não processados, de observância principalmente pela STN e pelas 
Unidades Gestoras Executoras. 
 
Já no que se refere aos restos a pagar processados, consoante Parecer 
401/2000 da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o cancelamento de 
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restos a pagar processados caracteriza forma de enriquecimento ilícito, tendo 
em vista que o fornecedor de bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer 
e a Administração não poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar sob 
pena de estar descumprindo o princípio da moralidade que rege a 
Administração Pública, previsto no art. 37 da CF/1988. Assim, os restos a 
pagar processados não podem ser cancelados. 
 
No entanto, segundo o art. 70 do Decreto 93.872/1986, o qual é baseado na 
legislação civil, prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos restos a 
pagar. Logo, as dívidas com RAP, ainda que liquidadas, não podem perdurar 
indefinidamente. 
Os Restos a Pagar com prescrição interrompida, os quais são aqueles cuja 
inscrição tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor, poderão 
ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria 
própria. 
 
Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual, que 
não tenham sido liquidados,só serão computados como Restos a Pagar no 
último ano de vigência do crédito. Ou seja, durante os outros anos só serão 
inscritos em restos a pagar os créditos plurianuais liquidados. 
Exemplo: determinado crédito adicional especial com vigência plurianual teve 
no primeiro ano: 
Empenhados: R$ 100 mil. 
Liquidados: R$ 80 mil. 
Pagos: R$ 50 mil. 
Assim, apenas R$ 30 mil (liquidados e não pagos) serão inscritos em restos a 
pagar no primeiro ano, porque os empenhos que sorvem a conta de créditos 
com vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, só serão computados 
como restos a pagar no último ano de vigência do crédito. 
 
O MCASP dispõe que não devem ser reconhecidos como receitas 
orçamentárias os recursos financeiros oriundos de cancelamento de despesas 
inscritas em Restos a Pagar, o qual consiste na baixa da obrigação constituída 
em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de 
disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios 
anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de 
Restos a Pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes 
do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores 
que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício. 
 
3) (CESPE - Agente - Polícia Federal - 2009) A despesa orçamentária 
que percorre os estágios de empenho e liquidação pode ser inscrita 
como restos a pagar, que não podem, nesse caso, ser cancelados. 
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Já no que se refere aos restos a pagar processados, consoante Parecer 
401/2000 da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o cancelamento de 
restos a pagar processados caracteriza forma de enriquecimento ilícito, tendo 
em vista que o fornecedor de bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer 
e a Administração não poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar sob 
pena de estar descumprindo o princípio da moralidade que rege a 
Administração Pública, previsto no art. 37 da CF/1988. Assim, os restos a 
pagar processados não podem ser cancelados. 
A questão foi anulada pela banca. Porém, segundo justificativa do CESPE, 
de fato, o item está certo. O que houve foi dúvida quanto à utilização de 
abordagem adotada pela LRF, não incluída entre os objetos de avaliação 
previstos no edital do concurso para agente da polícia federal daquele ano. 
Logo, para efeitos de estudos, a questão está correta. 
Resposta: Certa 
 
4) (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL - 2009) A inscrição em 
restos a pagar de despesas, ainda que não liquidadas, deve ser 
efetuada, por serem de competência do exercício, quando, prestado o 
serviço ou entregue o material até 31 de dezembro, ainda se esteja 
verificando o direito do credor, ou, então, o prazo para o cumprimento 
da obrigação assumida pelo credor estiver vigendo. 
 
A inscrição em restos a pagar de despesas, ainda que não liquidadas, deve ser 
efetuada, por serem de competência do exercício, quando vigente o prazo 
para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida; 
vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a 
liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o 
cumprimento da obrigação assumida pelo credor; se destinar a atender 
transferências a instituições públicas ou privadas; ou corresponder a 
compromissos assumido no exterior. 
Resposta: Certa 
 
Ainda consoante o art. 15 do Decreto 93.872/1986: 
“Art. 15. Os restos a pagar constituirão item específico da programação 
financeira, devendo o seu pagamento efetuar-se dentro do limite de saques 
fixado.” 
 
As despesas extraorçamentárias são aquelas que não constam da Lei 
Orçamentária e decorrem da contrapartida da receita extraorçamentária. 
Provêm da obrigação de devolver o valor arrecadado transitoriamente, como 
os valores de depósitos e cauções, de pagamentos de restos a pagar e de 
resgate de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária. 
Se uma despesa for empenhada em um exercício e somente for paga no 
exercício seguinte, ela deve ser contabilizada como pertencente ao exercício do 
empenho. Assim, os Restos a Pagar serão contabilizados como despesas 
extraorçamentárias, já que o empenho foi efetuado dentro do orçamento do 
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exercício anterior. 
 
 
 
Situações de RAP como 
receita e como despesa 
extraorçamentária 
Inicialmente, a despesa é orçamentária, fixada na LOA. 
Na Contabilidade Pública, se essa despesa vier a ser 
inscrita em restos a pagar no fim do exercício, será 
necessário computá-la como RAP do exercício na 
receita extraorçamentária do balanço financeiro, 
para compensar sua inclusão na despesa orçamentária 
da LOA daquele ano. 
Na contrapartida, também no balanço financeiro, os 
RAP, quando forem pagos, serão classificados como 
despesas extraorçamentárias. 
 
Os Restos a Pagar são constituídos por recursos correspondentes a exercícios 
financeiros já encerrados. No entanto, integram a programação financeira do 
exercício em curso. 
 
De acordo com o art. 71 da CF/1988, o Tribunal de Contas da União tem o 
dever de elaborar relatório e emitir parecer prévio sobre as contas prestadas 
anualmente pelo Presidente da República, cabendo, exclusivamente, ao 
Congresso Nacional, julgar as contas prestadas e apreciar os relatórios sobre a 
execução dos planos de governo, conforme o inciso IX do art. 49 da CF/1988. 
Os Restos a Pagar têm tido uma atenção crescente e relevante nos relatórios 
apresentados pelo TCU, conforme se comprova no relatório apresentado sobre 
contas do Governo da República, relativas aos últimos exercícios . O TCU 
ressalva a manutenção de volume expressivo de restos a pagar não 
processados, inscritos ou revalidados , o que compromete a programação 
financeira e o planejamento governamental nos exercícios seguintes. O TCU 
tem mostrado preocupação com o acompanhamento e o controle das contas 
referentes a restos a pagar, em virtude do expressivo volume de recursos do 
Governo Federal inscritos nessa rubrica nos últimos exercícios financeiros, 
devido ao contingenciamento de dotações orçamentárias, promovendo sua 
descompressão quase ao final do exercício. 
No entanto, como a descompressão ocorre no final do exercício financeiro, 
grande parte das despesas ainda não terá passado pelo estágio da liquidação 
ao término do exercício, devendo ser inscritas em restos a pagar não 
processados. 
Em resumo, há um número excessivo de despesas inscritas em Restos a Pagar 
a cada ano, principalmente em Restos a Pagar não processados. 
 
E para evitar abusos em fim de mandato, a LRF, em seu art. 42, parágrafo 
único, determina: 
“Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos 
dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não 
possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem 
pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa 
para este efeito. 
Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão 
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considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do 
exercício.” 
 
O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público observa que, embora a 
Lei de Responsabilidade Fiscal não aborde o mérito do que pode ou não ser 
inscrito em restos a pagar, veda contrair obrigação no último ano do mandato 
do governante sem que exista a respectiva cobertura financeira, desta forma, 
eliminando as heranças fiscais. 
 
5) (CESPE - Analista Judiciário - STF - 2008) O TCU tem chamado a 
atenção para o fato de que o Poder Executivo, no afã de assegurar e 
antecipar o alcance da meta de superavit primário, contingencia 
dotações orçamentárias, promovendo sua descompressão quase ao 
final do exercício. Isso tem levado à inscrição de elevados valores em 
restos a pagar, notadamente em restos a pagar processados. 
 
Como a descompressão ocorre no final do exercício financeiro, grande parte 
das despesas ainda não terão passado pelo estágio da liquidação ao término 
do exercício, devendo ser inscritas em restos a pagar não-processados. 
Resposta: Errada 
 
2. DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 
 
As Despesas de Exercícios Anteriores são dívidas resultantes de 
compromissos gerados em exercícios financeiros anteriores àqueles em que 
ocorrerão os pagamentos. Poderão ser pagos à conta de dotação específica 
consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que 
possível, a ordem cronológica. 
 
 
Despesas de Exercícios 
Anteriores 
(art. 37 da Lei 4.320/1964) 
São as despesas relativas a exercícios encerrados, 
para as quais o orçamento respectivo consignava 
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-
las, que não se tenham processado na época 
própria, bem como os Restos a Pagar com 
prescrição interrompida e os compromissos 
reconhecidos após o encerramento do exercício 
correspondente. 
 
Vamos destrinchar o art. 37 da Lei 4.320/1964: 
• Despesas relativas a exercícios encerrados, para as quais o 
orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo 
suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na 
época própria: ao final de um exercício, determinada despesa pode não 
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ter sido processada, porque o empenho pode ter sido considerado 
insubsistente e anulado. No entanto, o credor havia, dentro do prazo 
estabelecido, cumprido sua obrigação. Nesse caso, quando o pagamento 
vier a ser reclamado, a despesa poderá ser empenhada novamente em 
Despesas de Exercícios Anteriores. 
• Restos a Pagar com prescrição interrompida: ainda que os saldos 
remanescentes dos Restos a Pagar sejam cancelados após o término do 
prazo previsto, o direito do credor prescreve apenas em cinco anos. Os 
Restos a Pagar com prescrição interrompida, os quais são aqueles cuja 
inscrição tenha sido cancelada, mas ainda está vigente o direito do 
credor, poderão ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores, 
respeitada a categoria própria. 
• Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício 
correspondente: algumas obrigações de pagamento criadas em virtude 
de lei podem ser reconhecidas pela autoridade competente após o fim do 
exercício financeiro em que foram gerados, ainda que não tenha saldo na 
dotação própria ou que a dotação não tenha sido prevista. Como 
exemplo, é o que ocorrerá se a Administração Pública reconhecer dívida 
correspondente a vários anos de diferenças em gratificações de 
servidores públicos em atividade. As despesas decorrentes da decisão 
referentes aos anos anteriores deverão ir à conta de despesas de 
exercícios anteriores, classificadas como despesas correntes; as dos 
meses do exercício financeiro corrente serão pagas no elemento de 
despesa próprio. 
 
Para o pagamento das despesas de exercícios anteriores, a despesa deve ser 
empenhada novamente, comprometendo, desse modo, o orçamento vigente 
à época do efetivo pagamento. Há necessidade de nova autorização 
orçamentária. Na classificação por natureza da despesa, há um elemento de 
despesa específico denominado “despesas de exercícios anteriores”. Assim, as 
Despesas de Exercícios Anteriores são orçamentárias, pois seu pagamento 
ocorre à custa do orçamento vigente. 
 
 
As Despesas de Exercícios Anteriores são orçamentárias. 
 
As dívidas de exercícios anteriores, que dependam de requerimento do 
favorecido, prescrevem em cinco anos, contados da data do ato ou fato que 
tiver dado origem ao respectivo direito. 
Ainda, segundo o § 1º do art. 22 do Decreto 93.872/1986, o reconhecimento 
da obrigação de pagamento de despesas de exercícios anteriores cabe à 
autoridade competente para empenhar a despesa. 
 
Importante destacar que as despesas de exercícios anteriores não se 
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confundem com restos a pagar, já que sequer foram empenhadas ou, se 
foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados. 
 
6) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) Se o empenho 
de uma despesa for considerado insubsistente e anulado no 
encerramento do exercício, mas, em momento posterior, o credor 
cumprir com sua obrigação, o pagamento será obrigatório e deverá 
correr à conta de despesas de exercícios anteriores. 
 
Ao final de um exercício, determinada despesa pode não ter sido processada, 
porque o empenho pode ter sido considerado insubsistente e anulado. No 
entanto, o credor havia, dentro do prazo estabelecido, cumprido sua 
obrigação. Nesse caso, quando o pagamento vier a ser reclamado, a despesa 
poderá ser empenhada novamente em Despesas de Exercícios Anteriores. Tal 
fato se enquadra no conceito de DEA, pois se refere a despesas relativas a 
exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava 
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham 
processado na época própria. 
Resposta: Certa 
 
7) (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL - 2009) Supondo que 
determinada despesa estivesse inscrita em restos a pagar, com 
posterior cancelamento, por não se ter habilitado o credor no 
momento oportuno, e que, mais adiante, esse pagamento, para o qual 
já fora aprovada dotação no exercício correspondente, seja reclamado, 
o respectivo pagamento deverá ser feito mediante reinscrição do 
compromisso, sem necessidade de nova autorização orçamentária. 
 
Supondo que determinada despesa estivesse inscrita em restos a pagar, com 
posterior cancelamento, por não se ter habilitado o credor no momento 
oportuno e por ser vedada a reinscrição do compromisso em Restos a 
Pagar; e que, mais adiante, esse pagamento, para o qual já fora aprovada 
dotação no exercício correspondente, seja reclamado, estamos diante de 
Restos a Pagar com prescrição interrompida. São aqueles cuja inscrição tenha 
sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor, e que poderão ser pagos 
à conta de despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria 
própria. 
Para o pagamento das despesas de exercícios anteriores, a despesa deve ser 
empenhada novamente, comprometendo, desse modo, o orçamento vigente 
à época do efetivo pagamento. Assim, há necessidade de nova autorização 
orçamentária. 
Resposta: Errada 
3. SUPRIMENTO DE FUNDOS 
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O processo tradicional da realização de despesas geralmente é demorado, 
principalmente quando se exige prévia licitação. No entanto, o administrador 
público vivencia situações que não podem se sujeitar ao processo normal, as 
quais exigem ações imediatas que demandam a utilização de recursos 
públicos. A finalidade do suprimento de fundos é exatamente atender a 
situações atípicas que exijam pronto pagamento em espécie, que não podem 
aguardar o processo normal, ou seja, é exceção à realização de procedimento 
licitatório. 
 
 
O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de 
despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a 
servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar 
despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de despesa e sob sua 
inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao processo normal de 
aplicação, nos seguintes casos: 
• Para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços 
especiais, que exijam pronto pagamento em espécie. 
• Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se 
classificar em regulamento. 
• Para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo 
valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em portaria do 
Ministro da Fazenda. 
 
Os valores de um suprimento de fundos entregues ao suprido poderão 
relacionar-se a mais de uma natureza de despesa, desde que precedidos 
dos empenhos nas dotações respectivas, respeitados os valores de cada 
natureza. 
 
 
A concessão de suprimento de fundos deverá respeitar os 
estágios da execução da despesa pública: empenho, 
liquidação e pagamento. 
É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. 
 
 
O pagamento ao suprido só será realizado após os estágios do empenho e 
liquidação. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Já no que 
se refere à liquidação, tal estágio é representado pelo registro de uma 
obrigação pelo suprimento, em contrapartida com o direito ao recebimento do 
bem ou serviço objeto do gasto ou à devolução do valor adiantado. 
 
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Não se concederá 
suprimento de 
fundos: 
• A responsável por dois suprimentos, ou seja, é 
permitida a concessão de até dois suprimentos com 
prazo de aplicação não vencido. 
• A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a 
utilização do material a adquirir, salvo quando não 
houver na repartição outro servidor. 
• A responsável por suprimento de fundos que, esgotado 
o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação. 
• A servidor declarado em alcance. 
 
Entende-se por servidor declarado em alcance aquele que não tenha prestado 
contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido 
impugnadas, total ou parcialmente. 
 
Ainda, é vedada a aquisição de material permanente por meio de suprimento 
de fundos. 
 
 
8) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) Devido à natureza 
emergencial das despesas pagas mediante suprimento de fundo, 
admite-se que, ao se utilizar desse instrumento, não sejam observados 
os estágios da despesa pública. 
 
A concessão de suprimento de fundos deverá respeitar os estágios da 
execução da despesa pública: empenho, liquidação e pagamento. 
Resposta: Errada 
 
9) (CESPE - Agente - Polícia Federal - 2009) É vedado ao servidor 
público receber três suprimentos de fundos simultaneamente, mesmo 
que desenvolva missões distintas. 
 
Não se concederá suprimento de fundos a responsável por dois suprimentos, 
ou seja, é permitida a concessão de até dois suprimentos com prazo de 
aplicação não vencido. 
Logo, é vedado ao servidor público receber três ou mais suprimentos de 
fundos simultaneamente, mesmo que desenvolva missões distintas. 
Resposta: Certa 
 
Segundo o art. 45 do Decreto 93.872/1986, excepcionalmente, a critério do 
ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser 
concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na 
dotação própria às despesas a realizar, e que não possa subordinar-se ao 
processo normal de aplicação. Ainda, o suprimento de fundos será 
contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa 
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realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação 
indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se 
recolhidas após o encerramento do exercício. 
 
O servidor que receber suprimento de fundos é obrigado a prestar contas de 
sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o 
fizer no prazo assinalado pelo ordenador de despesa, sem prejuízo das 
providências administrativas para apuração das responsabilidades. 
A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro 
seguinte. 
A responsabilidade pela aplicação do suprimento de fundos, após sua 
aprovação na respectiva prestação de contas, é da autoridade que o concedeu. 
 
A concessão de suprimento de fundos deverá ocorrer por meio do Cartão de 
Pagamento do Governo Federal (CPGF), conhecido como Cartão Corporativo, 
utilizando as contas de suprimento de fundos somente em caráter excepcional, 
em que comprovadamente não seja possível utilizar o cartão. 
 
O CPGF é instrumento de pagamento, emitido em nome da unidade gestora e 
operacionalizado por instituição financeira autorizada, utilizado exclusivamente 
pelo portador nele identificado, nos casos indicados em ato próprio da 
autoridade competente. Ele permite o acompanhamento das despesas 
realizadas com os recursos do Governo, facilita a prestação de contas e oferece 
maior segurança às operações. 
 
O Decreto 5.355/2005 dispõe sobre a utilização do CPGF pelos órgãos e 
entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, 
para pagamento de despesas realizadas nos termos da legislação vigente, e dá 
outras providências. 
 
Segundo o art. 2º, a utilização do CPGF para pagamento de despesas poderá 
ocorrer na aquisição de materiais e contratação de serviços enquadrados como 
suprimento de fundos, sem prejuízo dos demais instrumentos de pagamento 
previstos na legislação. No entanto, ato conjunto dos Ministros de Estado do 
Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda poderá autorizar a utilização 
do CPGF como forma de pagamento de outras despesas. 
 
Segundo o § 6º do art. 45 do Decreto 93.872/1986, é vedada a utilização do 
CPGF na modalidade de saque, exceto no tocante às despesas: 
• De que trata o art. 47, ou seja, decorrente de Regime Especial de 
Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos 
Ministros de Estado, vedada a delegação de competência. 
• Decorrentes de situações específicas do órgão ou entidade, nos termos 
do autorizado em portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca 
superior a 30% do total da despesa anual do órgão ou entidade efetuada 
com suprimento de fundos. 
• Decorrentes de situações específicas da agência reguladora, nos termos 
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do autorizado em portaria pelo seu dirigente máximo e nunca superior a 
30% do total da despesa anual da agência efetuada com suprimento de 
fundos. 
 
Este é o art. 47 citado acima: 
“Art. 47. A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, 
para atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da 
República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do 
Ministério da Saúde, do Departamento de Polícia Federal do Ministério da 
Justiça, das repartições do Ministério das Relações Exteriores no exterior, bem 
assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de 
Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de 
Estado, vedada a delegação de competência. 
Parágrafo único. A concessão e aplicação de suprimento de fundos de que trata 
o caput, com relação ao Ministério da Saúde, restringe-se a atender às 
especificidades decorrentes da assistência à saúde indígena.” 
 
A regra geral é a utilização do CPGF para o suprimento de fundos, sendo 
exceção a abertura de novas contas bancárias destinadas à movimentação de 
suprimento de fundos (Decreto 6.467/2008). 
 
O CPGF é uma modalidade de pagamento, ou seja, não altera em nada os 
procedimentos existentes para a utilização do suprimento de fundos e sua 
prestação de contas. Se o ordenador de despesa impugnar as contas do 
suprido, este deverá devolver, por meio do documento Guia de Recolhimento 
da União – GRU, os valores das despesas não elegíveis, ou seja, aquelas que 
não foram aceitas pelo ordenador de despesa da UG, por estar em desacordo 
com o objeto do suprimento. Cabe ressaltar que a rotina de devolução vale 
tanto para a conta bancária quanto para o cartão. 
 
Atualmente, apenas as despesas de pequeno vulto possuem limites, com 
percentuais baseados no art. 23 da Lei 8.666/1993: 
 
 
Valores máximos para a concessão de suprimento de fundos 
Modalidade Obras e serviços de engenharia Compras e serviços em geral 
CPGF R$ 15.000,00 R$ 8.000,00 
Conta tipo B R$ 7.500,00 R$ 4.000,00 
 
Valores máximos por despesa realizada 
Modalidade Obras e serviços de engenharia Compras e serviços em geral 
CPGF R$ 1.500,00 R$ 800,00 
Conta tipo B R$ 375,00 R$ 200,00 
 
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Repare que há valores diferenciados para a concessão total e por despesa 
realizada; por CPGF e por Conta Tipo B; para obras e serviços de engenharia e 
para compras e serviços em geral. 
 
 
10) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) O Ministério 
das Relações Exteriores não pode conceder ou aplicar suprimentos de 
fundos nos termos do regime especial de execução quando o servidor 
responsável pelo suprimento estiver em exercício no Brasil. 
 
A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, 
para atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da 
República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do 
Ministério da Saúde, do Departamento de Polícia Federal do Ministério da 
Justiça, das repartições do Ministério das Relações Exteriores no exterior, 
bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial 
de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos 
Ministros de Estado, vedada a delegação de competência. 
Assim, o Ministério das Relações Exteriores não poderá conceder ou aplicar 
suprimentos de fundos nos termos do regime especial de execução quando o 
servidor responsável pelo suprimento estiver em exercício no Brasil. Só poderá 
ser aplicado quando o servidor estiver no exterior. 
Resposta: Certa 
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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES DO CESPE 
 
11) (CESPE – Analista Administrativo - Administrativa - PREVIC - 
2011) Os restos a pagar são as despesas empenhadas, pendentes de 
pagamento na data de encerramento do exercício financeiro, inscritas 
contabilmente como obrigações a pagar no exercício subsequente. 
 
Os empenhos referentes a despesas já empenhadas, liquidadas e não pagas, 
assim como os empenhos não anulados, serão inscritos em Restos a Pagar no 
encerramento do exercício pelo valor devido ou, se não conhecido, pelo valor 
estimado, desde que satisfaça às condições estabelecidas para empenho e 
liquidação da despesa, pois se referem a encargos incorridos no próprio 
exercício. 
Resposta: Certa 
 
12) (CESPE – Agente – Polícia Federal – 2004) O pagamento de restos 
a pagar caracteriza-se por ser extraorçamentário. 
 
Inicialmente, a despesa é orçamentária, fixada na LOA. Na Contabilidade 
Pública, se essa despesa vier a ser inscrita em restos a pagar no fim do 
exercício, será necessário computá-la como RAP do exercício na receita 
extraorçamentária do balanço financeiro, para compensar sua inclusão na 
despesa orçamentária da LOA daquele ano. Na contrapartida, também no 
balanço financeiro, os RAP, quando forem pagos, serão classificados como 
despesas extraorçamentárias. 
Resposta: Certa 
 
13) (CESPE - Agente Técnico de Inteligência – Administração - ABIN - 
2010) Suponha que um crédito especial tenha sido autorizado em 
novembro de determinado ano, mas não tenha sido inteiramente 
utilizado até o final do exercício. Nesse caso, ele poderá ser reaberto 
no exercício financeiro subsequente, e as despesas realizadas à conta 
desse crédito devem ser contabilizadas como resultado de exercícios 
anteriores. 
 
Se um crédito especial tiver sido autorizado em novembro de determinado 
ano, mas não tenha sido inteiramente utilizado até o final do exercício, ele 
poderá ser reaberto no exercício financeiro subsequente. Entretanto, as 
despesas realizadas à conta desse crédito utilizarão as fontes dos créditos 
adicionais, como o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do 
exercício anterior. Não serão contabilizadas como de resultados ou de 
despesas de exercícios anteriores. 
Resposta: Errada 
 
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14) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) 
Quando parte das despesas inscritas em restos a pagar é cancelada, o 
montante correspondente deve ser classificado como receita do 
exercício em que se deu o cancelamento. 
 
O atual MCASP dispõe que não devem ser reconhecidos como receitas 
orçamentárias os recursos financeiros oriundos de cancelamento de despesas 
inscritas em Restos a Pagar, o qual consiste na baixa da obrigação constituída 
em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de 
disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios 
anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de 
Restos a Pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes 
do ressarcimento ou da restituição de despesas pagasem exercícios anteriores 
que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício. 
Resposta: Errada 
 
15) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) Resíduos passivos 
consistem em despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de 
dezembro, que não tenham sido canceladas pelo processo de análise e 
depuração e que atendam aos requisitos previstos na Lei n.° 
4.320/1964, podendo ser inscritas como tal por constituírem encargos 
incorridos no exercício vigente. 
 
Consideram-se Restos a Pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas, 
mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. 
Os empenhos referentes a despesas já liquidadas e não pagas, assim como os 
empenhos não anulados, serão inscritos em Restos a Pagar no encerramento 
do exercício pelo valor devido ou, se não conhecido, pelo valor estimado, 
desde que satisfaça às condições estabelecidas para empenho e liquidação da 
despesa, pois se referem a encargos incorridos no próprio exercício. Isso 
ocorre devido ao regime de competência das despesas, já que devem ser 
contabilizadas no exercício em que foram geradas. 
Resposta: Certa 
 
16) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Contabilidade - ABIN – 
2010) O adiantamento que caracteriza o suprimento de fundos 
constitui despesa orçamentária. O estágio da liquidação é 
representado pelo registro de uma obrigação pelo suprimento, em 
contrapartida com o direito ao recebimento do bem ou serviço objeto 
do gasto ou à devolução do valor adiantado. 
 
O suprimento de fundos constitui despesa orçamentária. No que se refere à 
liquidação, tal estágio é representado pelo registro de uma obrigação pelo 
suprimento, em contrapartida com o direito ao recebimento do bem ou serviço 
objeto do gasto ou à devolução do valor adiantado 
Resposta: Certa 
 
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17) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) Uma despesa deve ser 
considerada processada, para efeito de inscrição em restos a pagar, 
quando seu estágio de liquidação já tiver transcorrido. 
 
As despesas processadas referem-se a empenhos executados e liquidados, 
prontos para o pagamento. Nessa situação, caso não seja efetuado o 
pagamento no exercício, a despesa poderá ser inscrita como restos a pagar 
processados. 
Resposta: Certa 
 
18) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) O suprimento de 
fundos deve ser contabilizado e incluído nas contas do ordenador como 
despesas realizadas, no momento da prestação de contas do servidor 
que tenha efetuado essas despesas. 
 
O suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do 
ordenador como despesa realizada; as restituições, por falta de aplicação, 
parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de despesa, ou 
receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício. Não se 
deve esperar a prestação de contas. 
Resposta: Errada 
 
19) (CESPE – Analista Administrativo - Administrativa - PREVIC - 
2011) Considere que o filho de um servidor público tenha nascido no 
mês de dezembro de 2010, mas que somente em janeiro de 2011 esse 
servidor tenha solicitado o pagamento do benefício do salário-família. 
Nesse caso, o pagamento do benefício do salário-família do mês de 
dezembro de 2010 pode ser reconhecido como despesa de exercício 
anterior. 
 
Algumas obrigações de pagamento criadas em virtude de lei podem ser 
reconhecidas pela autoridade competente após o fim do exercício financeiro em 
que foram gerados, ainda que não tenha saldo na dotação própria ou que a 
dotação não tenha sido prevista. As despesas decorrentes da decisão 
referentes aos anos anteriores deverão ir à conta de despesas de exercícios 
anteriores. Isso ocorre no caso de pagamento retroativo de ano anterior do 
benefício do salário-família 
Resposta: Certa 
 
20) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) A reserva 
de contingência deve-se destinar exclusivamente ao pagamento de 
restos a pagar que excederem as disponibilidades de caixa ao final do 
exercício. 
 
A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de 
créditos adicionais, perdas que, embora sejam previsíveis, são episódicas, 
contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição, com 
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vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais. 
Não há previsão de utilização exclusiva para pagamento de restos a pagar. 
Resposta: Errada 
 
21) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) O 
cancelamento de restos a pagar e o recebimento de recursos 
provenientes do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas 
em exercícios anteriores devem ser reconhecidos como receita 
orçamentária do exercício em que o evento ocorreu. 
 
O MCASP dispõe que não devem ser reconhecidos como receitas 
orçamentárias os recursos financeiros oriundos de cancelamento de despesas 
inscritas em Restos a Pagar, o qual consiste na baixa da obrigação constituída 
em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de 
disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios 
anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de 
Restos a Pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes 
do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores 
que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício. 
Resposta: Errada 
 
22) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) No momento do pagamento 
de restos a pagar referente à despesa empenhada pelo valor estimado, 
verifica-se se existe diferença entre o valor da despesa inscrita e o 
valor real a ser pago; caso o valor real a ser pago seja superior ao 
valor inscrito, o saldo existente deve ser cancelado e o valor global 
deve ser empenhado à conta de despesas de exercícios anteriores. 
 
No caso de estimativa, são possíveis duas situações: 
• Valor real > valor inscrito em RAP: a diferença será empenhada à 
conta de despesas de exercícios anteriores. 
• Valor real < valor inscrito em RAP: o saldo existente será cancelado. 
Assim, no momento do pagamento de restos a pagar referente à despesa 
empenhada pelo valor estimado, verifica-se se existe diferença entre o valor 
da despesa inscrita e o valor real a ser pago; caso o valor real a ser pago seja 
inferior ao valor inscrito, o saldo existente deve ser cancelado. Caso o valor 
real a ser pago seja superior ao valor inscrito, a diferença deve ser 
empenhada à conta de despesas de exercícios anteriores. 
Resposta: Errada 
 
23) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) Os restos a pagar 
somente serão considerados despesas de exercícios anteriores quando 
não estiverem cancelados e não estiver mais vigente o direito do 
credor. 
 
Os Restos a Pagar com prescrição interrompida, os quais são aqueles cuja 
inscrição tenha sido cancelada, mas ainda está vigente o direito do 
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credor, poderão ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores, 
respeitada a categoriaprópria. Logo, os restos a pagar somente serão 
considerados despesas de exercícios anteriores quando estiverem cancelados 
e estiver vigente o direito do credor. 
Resposta: Errada 
 
24) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Planej Estrat. - ABIN – 
2010) São exemplos de elementos de despesas no orçamento: 
distribuição de receitas, sentenças judiciais e despesas de exercícios 
anteriores. 
 
Na classificação por natureza da despesa, há um elemento de despesa 
específico denominado “despesas de exercícios anteriores”. São também 
exemplos de elementos sentenças judiciais e distribuição constitucional ou 
legal de receitas. 
Resposta: Certa 
 
25) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) As despesas 
realizadas por intermédio de suprimentos de fundos devem ser 
empenhadas no momento em que o servidor prestar contas sobre os 
gastos efetuados. 
 
O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de 
despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a 
servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim 
de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de 
despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao 
processo normal de aplicação. 
Resposta: Errada 
 
26) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) A inscrição de despesa em 
restos a pagar não processados é procedida após a depuração das 
despesas pela anulação de empenhos, no exercício financeiro seguinte 
à sua emissão, ou seja, verificam-se quais despesas devem ser 
inscritas em restos a pagar, anulam-se as demais e inscrevem-se os 
restos a pagar não processados do exercício anterior. 
 
Os empenhos referentes a despesas já liquidadas e não pagas, assim como os 
empenhos não anulados, serão inscritos em Restos a Pagar no encerramento 
do exercício (31/12) pelo valor devido ou, se não conhecido, pelo valor 
estimado, desde que satisfaça às condições estabelecidas para empenho e 
liquidação da despesa, pois se referem a encargos incorridos no próprio 
exercício. 
Resposta: Errada 
 
27) (CESPE – Analista Administrativo - Administrativa - PREVIC - 
2011) O ordenador de despesa no âmbito do programa previdência 
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complementar, em caráter excepcional e sob sua inteira 
responsabilidade, pode conceder suprimento de fundos a servidor, 
obrigatoriamente precedido de empenho na dotação, para atender 
despesas eventuais em viagens e com serviços especiais que exijam 
pronto pagamento. 
 
O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de 
despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a 
servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de 
realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do ordenador de 
despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao 
processo normal de aplicação. 
Assim, como exemplo, o ordenador de despesa no âmbito do programa 
previdência complementar, em caráter excepcional e sob sua inteira 
responsabilidade, pode conceder suprimento de fundos a servidor, 
obrigatoriamente precedido de empenho na dotação, para atender despesas 
eventuais em viagens e com serviços especiais que exijam pronto pagamento. 
Resposta: Certa 
 
28) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) A 
utilização do cartão de pagamento do governo federal destina-se à 
aquisição de materiais e à contratação de serviços enquadrados como 
suprimento de fundos, sendo vedada sua utilização como forma de 
pagamento de outras despesas. 
 
A utilização do CPGF para pagamento de despesas poderá ocorrer na aquisição 
de materiais e contratação de serviços enquadrados como suprimento de 
fundos, sem prejuízo dos demais instrumentos de pagamento previstos na 
legislação. No entanto, ato conjunto dos Ministros de Estado do Planejamento, 
Orçamento e Gestão e da Fazenda poderá autorizar a utilização do CPGF 
como forma de pagamento de outras despesas. 
Resposta: Errada 
 
29) (CESPE – Analista em Ciência e Tecnologia - CNPq - 2011) O 
pagamento de restos a pagar deve ocorrer no ano seguinte ao da 
inscrição e mediante prévia liquidação do empenho inscrito em restos 
a pagar. 
 
A despesa pública deve passar pelos estágios da execução: empenho, 
liquidação e pagamento. Assim, o pagamento dos restos a pagar não 
processados, o qual passou apenas pelo estágio do empenho, também só 
poderá ocorrer após a sua regular liquidação. 
Resposta: Certa 
 
30) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) Considere que um 
servidor público viaje a trabalho para representar o Brasil em 
congresso internacional sobre a convergência contábil no setor público 
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e que, ao retornar, não preste contas de suprimento de fundos no 
prazo regulamentar. Nessa situação, o referido servidor é um servidor 
em alcance. 
 
Entende-se por servidor declarado em alcance aquele que não tenha prestado 
contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido 
impugnadas, total ou parcialmente. 
Resposta: Certa 
 
31) (CESPE- Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 
2008) Caso a administração pública assine contrato com um 
laboratório para o fornecimento de vacinas contra a paralisia infantil e, 
ao final do exercício, ainda não se saiba o número exato de crianças 
que serão vacinadas, tal despesa será inscrita em restos a pagar não-
processados. 
 
Caso a administração pública assine contrato com um laboratório para o 
fornecimento de vacinas contra a paralisia infantil e, ao final do exercício, 
ainda não se saiba o número exato de crianças que serão vacinadas, tal 
despesa não poderá ser liquidada e será considerada não-processada, pois 
ficará pendente a verificação do direito liquido e certo do credor e da 
importância exata a pagar. Assim, para pagamento no ano subsequente, a 
despesa será inscrita em restos a pagar não-processados. 
Resposta: Certa 
 
32) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 
2008) Supondo que determinada despesa tenha sido empenhada no 
exercício e não tenha sido liquidada até 31 de dezembro, que o prazo 
para cumprimento da obrigação assumida pelo prestador de serviços 
contratado pela administração esteja vencido, e que o serviço 
provavelmente não terá maior interesse para a administração, deve-se 
proceder à inscrição da despesa em restos a pagar, ainda que remota a 
possibilidade de o serviço vir a ser realizado. 
 
Supondo que determinada despesa tenha sido empenhada no exercício e não 
tenha sido liquidada até 31 de dezembro, ela é passível de ser inscrita em 
restos a pagar. O prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo 
prestador de serviços contratado pela administração deve estar vigente ou 
pode até mesmo estar vencido, desde que esteja em curso a liquidação da 
despesa ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento 
da obrigação assumida pelo credor. 
Resposta: Errada 
 
33) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Tendo 
em vista que são constituídos por recursos correspondentes a 
exercícios financeiros já encerrados, os restos a pagar não integram a 
programação financeira do exercício em curso. 
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Os Restos a Pagar são constituídos por recursos correspondentes a exercícios 
financeiros já encerrados. No entanto, integram a programação financeira do 
exercício em curso. 
Resposta: Errada 
 
34) (CESPE -Gestão Econômico-Financeira e de Custos -Min. da Saúde- 
2008) Se a administração pública reconhecer dívida correspondente a 
vários anos de diferenças em gratificações de servidores públicos em 
atividade, a despesa decorrente da decisão poderá ser paga na folha 
de pagamentos regular dos meses seguintes e não poderá ser 
classificada como despesa de exercícios anteriores. 
 
Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício 
correspondente, citados pelo art. 37 da Lei 4320/1964, são aqueles que 
podem ser reconhecidos pela autoridade competente após o fim do exercício 
financeiro em que foram gerados, ainda que não tenha saldo na dotação 
própria ou que a dotação não tenha sido prevista. 
É o que ocorrerá se a administração pública reconhecer dívida correspondente 
a vários anos de diferenças em gratificações de servidores públicos em 
atividade. 
As despesas decorrentes da decisão referentes aos anos anteriores deverão ir 
à conta de despesas de exercícios anteriores, classificadas como despesas 
correntes; as dos meses do exercício financeiro corrente serão pagas no 
elemento de despesa próprio. 
Resposta: Errada 
 
35) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) Não constitui 
restrição para a concessão de suprimento de fundos, quando estes são 
destinados a cobrir despesas de caráter sigiloso, o fato de o servidor 
ser responsável por dois suprimentos. 
 
Constitui restrição para a concessão de suprimento de fundos o fato de o 
servidor ser responsável por dois suprimentos, ainda que destinado a cobrir 
despesas de caráter sigiloso. 
Resposta: Errada 
 
36) (CESPE – Contador – FUB – 2009) Quando a anulação de uma 
despesa ocorrer após o encerramento do exercício financeiro, a receita 
será revertida à dotação originária, podendo ser utilizada para 
pagamento de despesas de exercício anteriores. 
 
Quando a anulação de uma despesa ocorrer durante o exercício financeiro, 
a receita será revertida à dotação originária, podendo ser utilizada para 
pagamento de despesas de exercício anteriores, desde que cumpra as demais 
normas sobre o tema. 
Resposta: Errada 
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37) (CESPE – Contador – IPAJM – 2006) O adiantamento de 
numerário, dadas as suas peculiaridades, é um caso especial de 
realização da despesa que prescinde de empenho, quando se tratar de 
serviços ou aquisições de caráter extraordinário e urgente. 
 
A concessão de suprimento de fundos deverá respeitar os estágios da 
execução da despesa pública: empenho, liquidação e pagamento. É vedada 
a realização de despesa sem prévio empenho. 
Resposta: Errada 
 
38) (CESPE – Contador – CEHAP/PB - 2009) O registro dos restos a 
pagar far-se-á por exercício e por credor, não havendo necessidade de 
se distinguir as despesas processadas das não-processadas. 
 
Consoante o art. 92 da Lei 4.320/1964, os Restos a Pagar, excluídos os 
serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e 
são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas 
processadas das não processadas. 
Resposta: Errada 
 
39) (CESPE- Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 
2008) Nas despesas realizadas por meio do Cartão de Pagamento do 
Governo Federal, o empenho na dotação específica deve ser feito 
contra apresentação da fatura do cartão. 
 
A concessão de suprimento de fundos deverá respeitar os estágios da 
execução da despesa pública: empenho, liquidação e pagamento. Logo, exige-
se sempre prévio empenho na dotação própria para a realização de despesas 
em regime de adiantamento, atualmente concebido por meio do Cartão de 
Pagamento do Governo Federal. 
Resposta: Errada 
 
40) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 
2008) A utilização do Cartão de Pagamento do Governo Federal, 
também denominado cartão corporativo, destina-se à aquisição de 
materiais e contratação de serviços enquadrados como suprimento de 
fundos, sendo vedada sua utilização como forma de pagamento de 
outras despesas, ainda que autorizada por autoridade competente. 
 
A utilização do Cartão de Pagamento do Governo Federal, também denominado 
cartão corporativo, destina-se à aquisição de materiais e contratação de 
serviços enquadrados como suprimento de fundos. Porém, poderá ser 
utilizado como forma de pagamento de outras despesas, desde que 
autorizado por autoridade competente, no caso, ato conjunto dos Ministros de 
Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda. 
Resposta: Errada 
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41) (CESPE – Contador - Correios - 2011) Os restos a pagar inscritos 
no exercício X1, que forem cancelados no exercício X2, mas vierem a 
ser pagos no exercício X4, representam despesas extraorçamentárias 
do exercício X4. 
 
Se uma despesa foi inscrita em restos a pagar em X1 e cancelados em X2, 
deixaram de ser restos a pagar. Entretanto, prescreve em cinco anos a dívida 
passiva relativa aos restos a pagar. 
Os restos a pagar com prescrição interrompida, os quais são aqueles cuja 
inscrição tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor, poderão 
ser pagos à conta de despesas de exercícios anteriores, que são despesas 
orçamentárias do exercício, respeitada a categoria própria. No caso em 
tela, ocorrerá em X4. 
Resposta: Errada 
 
(CESPE - AFCE - TCU - 2008) O TCU tem mostrado preocupação com o 
acompanhamento e o controle das contas referentes a restos a pagar, 
em virtude do expressivo volume de recursos do governo federal 
inscritos nessa rubrica nos últimos exercícios financeiros. Julgue os 
próximos itens, acerca de restos a pagar. 
42) O volume expressivo de restos a pagar não-processados inscritos 
ou revalidados em determinado exercício financeiro compromete a 
programação financeira e o planejamento governamental nos 
exercícios seguintes. 
 
Há um número excessivo de despesas inscritas em Restos a Pagar a cada ano, 
principalmente em Restos a Pagar não-processados, o que compromete a 
programação financeira e o planejamento governamental nos exercícios 
seguintes. 
Resposta: Certa 
 
43) A inscrição em restos a pagar é feita na data do encerramento do 
exercício financeiro de emissão da nota de empenho, mediante 
registros contábeis, e, nessa mesma data, processa-se também a baixa 
da inscrição feita no encerramento do exercício anterior. A inscrição 
terá validade até 31 de dezembro do ano subsequente, período no qual 
o credor deverá habilitar-se ao recebimento do que lhe é devido, sendo 
vedada a reinscrição. 
 
A questão estava correta em 2008. Porém, com as novas regras, está errada. 
Os valores inscritos em Restos a Pagar não processados, como regra geral, 
terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao da sua 
inscrição. 
Resposta: Errada (na época da prova estava correta). 
 
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44) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) No caso de 
restos a pagar referentes a despesas empenhadas por estimativa, se o 
valor real a ser pago for superior ao valor inscrito, a diferença deverá 
ser empenhada à conta de despesas de exercícios anteriores. 
 
No caso de estimativa, são possíveis duas situações: 
• Valor real > valor inscrito em RAP: a diferença será empenhada à 
conta de despesas de exercícios anteriores. 
• Valor real < valor inscrito em RAP: o saldo existente será cancelado. 
Resposta: Certa 
 
45) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) Tendo em 
vista o agrupamento de diversos itens registrados como despesas de 
exercícios anteriores, não é possível manter, nesse caso, os registros 
de cada despesa segundo a categoria econômica original. 
 
Para o pagamento à conta de despesas de exercícios anteriores (DEA), deverá 
ser respeitada a categoria própria, mantendo-se o registro de cada despesa 
segundo a categoria econômica original. Logo, se a DEA se referir a despesas 
correntes, será classificada na categoria econômica das despesas correntes. Da 
mesma forma, isso acontecerá caso a DEA se refira a despesas de capital, pois 
será classificada na categoria econômica das despesas de capital. 
Resposta: Errada 
 
46) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Suponha que, 
na execução de um contrato, firmado nos últimos quatro meses do 
exercício, tenha havido divergência na aplicação de suas cláusulas 
entre a administração e a empresa contratada. O empenho 
correspondente foi cancelado, revertendo-se o crédito à respectiva 
dotação, cujo saldo foi baixado ao final do exercício. Nesse caso, 
esclarecida a situação, no exercício seguinte, e reconhecido o direito 
do credor, a administração deverá quitar a obrigação à conta de 
despesas de exercícios anteriores. 
 
São despesas de exercícios anteriores aquelas relativas a exercícios 
encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, 
com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época 
própria. É o que ocorre no caso em tela: ao final de um exercício, determinada 
despesa pode não ter sido processada, porque o empenho pode ter sido 
considerado insubsistente e anulado, em virtude de divergência na aplicação 
de cláusulas contratuais entre a administração e a empresa contratada. No 
entanto, o credor havia, dentro do prazo estabelecido, cumprido sua 
obrigação. Esclarecida a situação e reconhecido o direito do credor, a 
administração deverá quitar a obrigação à conta de despesas de exercícios 
anteriores. 
Resposta: Certa 
 
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(CESPE - TFCE - TCU - 2009) Com base na legislação e nas práticas 
atinentes a suprimento de fundos, restos a pagar, despesas de 
exercícios anteriores e rol de responsáveis, julgue o item que se 
segue. 
47) De acordo com a legislação federal, a inscrição de despesas em 
restos a pagar é válida até o encerramento do exercício financeiro 
seguinte, mas, nos termos da legislação civil, os direitos dos 
respectivos credores só prescrevem cinco anos depois. 
 
Em 2009 a questão estava correta, agora está errada. 
Após o cancelamento da inscrição da despesa como Restos a Pagar, o 
pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação 
destinada a despesas de exercícios anteriores. Segundo o art. 70 do Decreto 
93.872/86, o qual é baseado na legislação civil, prescreve em cinco anos a 
dívida passiva relativa aos Restos a Pagar. Isso não mudou. 
A alteração foi que os valores inscritos em Restos a Pagar não processados, 
como regra geral, terão validade até 30 de junho do segundo ano 
subsequente ao da sua inscrição. 
Resposta: Errada (na época da prova estava correta). 
 
48) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Os restos a 
pagar de despesas processadas são os decorrentes de contratos em 
execução, cujas despesas ainda não foram liquidadas e para as quais 
não existe o direito líquido e certo do credor. 
 
Os restos a pagar de despesas não processadas são os decorrentes de 
contratos em execução, cujas despesas ainda não foram liquidadas e para as 
quais não existe o direito líquido e certo do credor. 
Resposta: Errada 
 
49) (CESPE – Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da 
Saúde- 2008) Considere a seguinte situação hipotética. A 
administração reconheceu, em 2007, o direito à percepção de 
vantagem a servidores de determinado órgão, relativa a exercício 
anterior. Foi aprovado crédito especial em novembro de 2007, no valor 
total da obrigação, mas não houve tempo de empenhar e processar a 
totalidade da despesa até o final do exercício. Nessa situação, em 
2008, é necessário solicitar a aprovação de novo crédito especial, para 
pagamento de despesas de exercícios anteriores, pela diferença 
remanescente. 
 
Não é necessário solicitar a aprovação de novo crédito especial, o qual poderá 
ter vigência além do exercício em que for autorizado quando o ato de 
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício (por 
exemplo, em novembro, como no caso em tela). Nesse caso, a reabertura do 
crédito é facultativa, limitada ao saldo remanescente e novo ato da 
administração pública deverá reabri-lo. 
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Resposta: Errada 
 
50) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) Na hipótese 
de o suprimento de fundos ter sido concedido nos termos do regime 
especial de execução, o cartão de pagamento do governo federal 
poderá ser utilizado na modalidade de saque. 
 
É vedada a utilização do CPGF na modalidade de saque, exceto no tocante às 
despesas decorrentes, entre outros, de Regime Especial de Execução 
estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, 
vedada a delegação de competência. 
Resposta: Certa 
 
 
 
 
E assim terminamos nossa aula 7. 
 
Na próxima aula trataremos de SIDOR/SIOP, SIAFI e Conta única do Tesouro. 
 
Forte abraço! 
 
Sérgio Mendes 
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MEMENTO VII 
RESTOS A PAGAR 
Consideram-se Restos a Pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas, mas não 
pagas dentro do exercício financeiro. 
São despesas extraorçamentárias e integram a programação financeira do exercício em 
curso. 
Os Restos a Pagar, excluídos os serviços da dívida, constituem-se em modalidade de 
dívida pública flutuante e são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se: 
• Despesas processadas: referem-se a empenhos executados e liquidados, prontos 
para o pagamento; 
• Despesas não processadas: empenhos em plena execução, logo não existe ainda 
direito líquido e certo do credor. 
Na Contabilidade Pública, na estrutura do balanço financeiro, os Restos a Pagar são 
classificados como receitas extraorçamentárias, para que na contrapartida, quando forem

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