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ENGENHEIRENGENHEIRENGENHEIRENGENHEIRENGENHEIROOOOO(A)(A)(A)(A)(A) DE EQ DE EQ DE EQ DE EQ DE EQUIPUIPUIPUIPUIPAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTOS JÚNIOROS JÚNIOROS JÚNIOROS JÚNIOROS JÚNIOR
INSPEÇÃOINSPEÇÃOINSPEÇÃOINSPEÇÃOINSPEÇÃO
CONHECIMENTCONHECIMENTCONHECIMENTCONHECIMENTCONHECIMENTOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOS
MA
RÇ
O 
/ 2
01
0
TARDE13
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este caderno, com os enunciados das 70 questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:
b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas.
02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO-
RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográ-
fica transparente de tinta na cor preta.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de
marcação completamente, sem deixar claros.
Exemplo: A C D E
05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.
O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior -
BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em
mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;
c) se recusar a entregar o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA quando terminar o tempo estabelecido.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE
PRESENÇA.
Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das
mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.
11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, findo
o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA.
12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das
mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Questões
1 a 10
11 a 20
Pontos
0,5
1,0
Questões
21 a 30
31 a 40
Pontos
1,5
2,0
Questões
41 a 50
51 a 60
Pontos
2,5
3,0
Questões
61 a 70
-
Pontos
3,5
-
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
INSPEÇÃO
2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
1
A inspeção da parede interna de tubos de pequeno diâme-
tro e das partes internas de uma peça, quando realizada
pelo ensaio visual, utiliza o tuboscópio como instrumento
ótico auxiliar. Esse instrumento
(A) possui um volante, cujo objetivo é amplificar a imagem
virtual gerada pela lente ocular.
(B) possui cabeças de diversos formatos e ângulos de
incidência, possibilitando inspeções em vários ângulos.
(C) opera no âmbito da manutenção preditiva, permitindo
a obtenção contínua de dados para uma análise de
tendências da evolução do estado de uma peça.
(D) opera simultaneamente com o ensaio de ultrassom,
de modo a melhor caracterizar eventuais trincas na
superfície interna de uma peça.
(E) realiza inspeção e limpeza de superfícies internas com a
retirada de impurezas que se fixam nessas superfícies.
2
O ensaio não destrutivo por líquidos penetrantes é carac-
terizado como um dos principais métodos de teste para
a detecção de descontinuidades abertas nas superfícies
de diversos materiais. Todavia, algumas características o
impedem de ser utilizado. Dentre estas, destaca-se a
(A) dificuldade de aplicação em peças de grandes dimen-
sões.
(B) dificuldade de utilização nas aplicações de campo.
(C) não adequação para superfícies muito rugosas.
(D) não adequação ou incompatibilidade com materiais não
ferrosos.
(E) não adequação ou incompatibilidade com materiais
frágeis.
3
A inspeção de peças com eventuais descontinuidades
superficiais e/ou subsuperficiais, por meio do ensaio com
partículas magnéticas, é relativamente simples e rápida.
Além dessas vantagens para a inspeção, destaca-se,
também, como característica desse ensaio, o fato de o(a)
(A) tamanho e a forma da peça inspecionada apresenta-
rem grande influência nos resultados.
(B) aquecimento das peças examinadas não ser per-
ceptível, uma vez que, em geral, são utilizadas baixas
correntes elétricas.
(C) ensaio fornecer melhores resultados quando aplicado em
peças de material diamagnético (permeabilidade magné-
tica inferior a 1), como a prata, o zinco e o chumbo.
(D) forma e a orientação da descontinuidade em relação
ao campo magnético interferirem fortemente no resul-
tado do ensaio.
(E) desmagnetização da peça ser quase sempre desne-
cessária após o ensaio.
4
Um dos ensaios mais utilizados na detecção de
descontinuidades internas em um material é o ensaio por
ultrassom. No procedimento que utiliza o método de
reflexão,
(A) quanto menor a frequência de vibração, menor é o
tamanho do defeito possível de ser detectado.
(B) quanto maior a frequência de vibração, maior é a absor-
ção do sinal.
(C) o tamanho do defeito não pode ser determinado, mesmo
sendo desconsiderado o eco de retorno da onda
mecânica.
(D) os ensaios são, em sua grande maioria, realizados de
forma contínua e automatizada.
(E) a onda refletida impede a localização da área do defeito
e a determinação de sua profundidade.
5
Sobre o ensaio não destrutivo por ultrassom, analise as
afirmativas a seguir.
I – Embora utilize equipamentos eletrônicos, suas
respostas não são imediatas.
II – A obediência aos padrões de calibração do equipa-
mento é condição obrigatória para a realização de
um ensaio confiável.
III – A ligação entre o equipamento de ensaio e a peça
deve ser realizada pela aplicação de substâncias
específicas (acoplantes).
Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
6
Comparando-se os ensaios não destrutivos que utilizam
os Raios gama (
�
) e os Raios X, afirma-se que
(A) não é necessário empregar energia elétrica para gerar
os Raios gama.
(B) no caso dos Raios gama, a emissão de radiação cessa
quando se desliga o equipamento.
(C) o equipamento gerador dos Raios gama permite o
ajuste do comprimento das ondas eletromagnéticas
pelo ajuste da tensão a ele aplicada.
(D) os equipamentos de Raios X são mais simples e
requerem menor custo inicial e menor manutenção.
(E) a fonte dos Raios X emite radiações continuamente,
requerendo uma blindagem para ser guardada.
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOSJÚNIOR
INSPEÇÃO
3
7
O ensaio não destrutivo que utiliza os Raios X permite a
detecção de descontinuidades, como inclusões, bolhas,
alteração da massa específica e microtrincas, no interior
de uma peça. Dois fatores de extrema importância na
qualidade dos resultados obtidos por essa técnica são a
distância e a posição relativas entre os elementos fonte de
radiação, peça e filme. Analise as afirmativas a seguir,
relacionadas a esses dois fatores.
I – O filme e a peça devem ficar próximos o mais possí-
vel para que a imagem projetada represente o
tamanho real da peça.
II – A fonte de radiação deve ficar o mais afastada
possível da peça e do filme para minimizar o efeito
de ampliação da imagem.
III – Quanto maiores as dimensões da fonte emissora,
maior a nitidez da imagem.
IV – Para se eliminar a distorção da imagem, a fonte
emissora deve ser posicionada o mais perpendicular
possível à base da peça e ao filme.
Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmativas
(A) I e II.
(B) III e IV.
(C) I, II e IV.
(D) I, III e IV.
(E) II, III e IV.
8
Os ensaios não destrutivos permitem a inspeção de uma
peça antes de sua utilização inicial e também inspeções
contínuas ao longo de sua vida útil. Sobre esses ensaios,
analise as afirmativas a seguir.
I – São, em geral, quantitativos e poucas vezes qualita-
tivos.
II – Requerem pouca ou nenhuma preparação de
amostras e, em geral, são mais econômicos e mais
rápidos do que os ensaios destrutivos.
III – Podem examinar, simultânea ou sucessivamente,
diversas regiões críticas de uma mesma peça.
Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
9
A figura abaixo mostra as curvas do diagrama tensão-
deformação referentes aos ensaios de tração realizados
com dois corpos de prova.
Esses resultados experimentais estabelecem que os
pontos B e E das curvas representam, respectivamente,
para os corpos de prova 1 e 2 o
(A) ponto de ruptura e o limite de escoamento.
(B) limite elástico linear e o ponto de ruptura.
(C) limite elástico linear e o limite de escoamento.
(D) limite de escoamento e o limite elástico linear.
(E) limite de escoamento e o ponto de ruptura.
Corpo de prova 1
Te
n
sã
o
�
0,002
Deformação �
A
B
C
D
E
Corpo de prova 2
Te
n
sã
o
�
Deformação �
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
INSPEÇÃO
4
10
A Lei de Hooke estabelece uma proporcionalidade entre a tensão e a deformação específica, ocorrentes em um ponto de
uma peça fabricada de material elástico linear. Estando um ponto de um componente estrutural mecânico sujeito a um
estado plano de tensões no regime elástico linear, conclui-se que, em princípio, este ponto está sujeito também a um
estado de deformações
(A) planas.
(B) plásticas.
(C) uniaxiais.
(D) tridimensionais.
(E) elastoplásticas.
11
O círculo de Mohr que representa o estado plano de tensões referente a um ponto da superfície de um eixo sujeito à torção
combinada com carga axial de tração é
(A) (B)
(C) (D)
(E)
�
C �
�
C �
�
C �
�
C �
�
C �
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
INSPEÇÃO
5
12
O projeto de tubulações suspensas pode ser realizado considerando que a tubulação é uma viga sob flexão, sujeita a uma
carga distribuída equivalente ao peso uniformemente distribuído da tubulação e de seu conteúdo. Considere o trecho de
tubulação mostrado na figura abaixo, onde a ancoragem nos apoios A e B pode ser idealizada como um engaste ideal e o
apoio central, realizado por molas, suporta parte do peso da tubulação.
O diagrama de momentos fletores que melhor representa os momentos internos atuantes nesse trecho de tubulação é
esquematizado como
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
A B
C
Peso uniformemente distribuído
Molas
Engaste ideal Engaste ideal
A B
C
A B
C
A BC
A BC
A B
C
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
INSPEÇÃO
6
13
A classificação dos mecanismos de corrosão envolve a
localização e a natureza dos danos na estrutura. A corro-
são seletiva é aquela que
(A) pode ser encontrada nas regiões da peça submetidas
a uma temperatura maior que a temperatura de
recristalização.
(B) retira um dos elementos de uma liga de peça metálica.
(C) é utilizada para proteger um dos metais, adicionando
um elemento de sacrifício.
(D) ocorre por ação de fluidos sobre a superfície da peça.
(E) ocorre em apenas um dos elementos mecânicos de
um equipamento.
14
Uma chapa, utilizada como um dos elementos de um
equipamento, foi inspecionada e alguns tipos de corrosão
foram identificados na sua superfície externa de maior
dimensão. Nessa superfície podem ter sido identificados
alguns tipos de corrosão, EXCETO a corrosão
(A) alveolar.
(B) puntiforme.
(C) intergranular.
(D) por esfoliação.
(E) filiforme.
15
A tabela a seguir apresenta parte da série de potenciais de
eletrodo padrão.
Após análise da tabela, conclui-se que a reação espontâ-
nea entre o
(A) Estanho e o Níquel pode ser escrita como Sn2+ +
Ni→ Sn + Ni2+ e que a voltagem gerada é de 0,114 V.
(B) Níquel e o Cobre pode ser escrita como Ni2+ + Cu→ Ni +
Cu2+ e que a voltagem gerada é de 0,590 V.
(C) Níquel e o Ferro pode ser escrita como Ni2+ + Fe→ Ni +
Fe2+ e que a voltagem gerada é de 0,440 V.
(D) Alumínio e o Estanho pode ser escrita como Al2+ +
Sn→ Al + Sn2+ e que a voltagem gerada é de 1,798 V.
(E) Alumínio e o Ferro pode ser escrita como Al3+ + Fe→ Al +
Fe3+ e que a voltagem gerada é de 2,102 V.
Reação do
Eletrodo
Potencial de Eletrodo
Padrão Vo (V)
Au3+ + 3e− � Au
Cu2+ + 2e− � Cu
Sn2+ + 2e− � Sn
Ni2+ + 2e− 
�
 Ni
Fe2+ + 2e− � Fe
Al3+ + 3e− � Al
+1,420
+0,340
−0,136
−0,250
−0,440
−1,662
16
Alguns mecanismos de corrosão estão associados a
solicitações mecânicas. O mecanismo de corrosão que é
caracterizado por danos como descoramento da superfí-
cie do metal, com a formação de pós finos, e, em alguns
casos, a presença de pites, é a
(A) fragilização por hidrogênio.
(B) corrosão por atrito.
(C) corrosão por fadiga.
(D) corrosão por turbulência.
(E) corrosão com erosão.
17
O deslocamento de cada potencial de eletrodo do seu
valor de equilíbrio na corrosão é denominado polarização.
Na polarização por ativação, a relação entre a
sobrevoltagem e a densidade de corrente é dada por
constantes da semi-pilha. Uma delas é chamada de
densidade de corrente de troca (io) que representa a
(A) taxa da reação de oxidação, função do número de
elétrons associados à ionização de cada átomo metálico.
(B) densidade de concentração polarizada, função do
número de elétrons associados à ionização de cada
átomo metálico.
(C) densidade de corrente em condição de equilíbrio,
função do número de elétrons associados à ionização
de cada átomo metálico.
(D) densidade de corrente em condição de equilíbrio,
função da magnitude da concentração de H+ como
consequência da diferença entre a taxa de oxidação e
a de redução.
(E) densidade de corrente dinâmica, função do número de
elétrons associados à ionização de cada átomo metálico.
18
A corrosão eletroquímica pode estar associada a
heterogeneidades no sistema material metálico-meio
corrosivo. A sensitização ocorre
(A) em aços inoxidáveis austeníticos, situada a alguns
milímetros da zona termicamente afetada e em toda a
extensão do cordão de solda.
(B) em aços inoxidáveis ferríticos, quando aquecidos a
temperaturas maiores que 250 oC.
(C) em ligas de alumínio e em aços inoxidáveis austeníticos
e ferríticos, nas quais se realiza o ensaio de Strauss
para verificar a ocorrência de sensitização.
(D) em aços de baixo carbono que, sem tratamento térmi-
co, são extremamente dúcteis e vulneráveis à corro-
são por tensão.
(E) nos contornos dos grãos, quando a tensão no material
ultrapassa a tensão de escoamento da fase maissensível.
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
INSPEÇÃO
7
19
A velocidade de corrosão é influenciada por alguns fatores
do ambiente, entre eles a quantidade de oxigênio dissolvido.
A dependência da velocidade de corrosão em relação à
concentração de oxigênio dissolvido ocorre de forma
(A) linear, pois quanto maior a quantidade de oxigênio
dissolvido, maior a velocidade de corrosão.
(B) linear, pois quanto maior a quantidade de oxigênio
dissolvido, menor a velocidade de corrosão.
(C) assintótica decrescente, a partir da ausência de oxigênio
até um valor estabilizado em altas concentrações de
oxigênio.
(D) assintótica crescente a partir de zero, quando não há
oxigênio, até um valor estabilizado em altas concen-
trações de oxigênio.
(E) crescente a partir do zero, na ausência de oxigênio,
sendo que após uma determinada quantidade de
oxigênio, a curva se torna decrescente com o aumento
de oxigênio.
20
Com o objetivo de aumentar a vida útil dos elementos
mecânicos, alguns métodos podem ser utilizados para
diminuir as taxas de corrosão. Analise a classificação
dos métodos de proteção e associe-os às respectivas
técnicas, apresentadas à direita.
A associação correta é
(A) I - R , II - P , III - Q.
(B) I - P , II - S , III - Q.
(C) I - Q, II - S , III - P.
(D) I - R , II - S , III - P.
(E) I - P , II - R , III - Q.
21
O arco de soldagem transforma energia elétrica em ener-
gia térmica para a peça. O calor gerado em um arco elétri-
co a partir de uma diferença de potencial de 10V e corrente
de 20A em 0,6 horas é estimado , em Joules, como
(A) 1,2
(B) 120
(C) 720
(D) 12000
(E) 120000
P - Adição de inibidores
de corrosão
Q - Aumento da pureza
R - Proteção catódica
S - Aumento da tensão
de escoamento
I - Modificação do Processo
II - Modificação do Meio Cor-
rosivo
III - Modificação do Metal
22
Em relação à terminologia utilizada nos processos de
soldagem, analise as proposições a seguir.
I - No preparo do material para receber a solda, reali-
za-se um corte na peça.
II - Na execução da soldagem pode ser utilizado para
conter o metal fundido, e é colocado na parte inferior,
do lado oposto da colocação da solda.
Quais termos se associam corretamente às respecti-
vas proposições?
23
O arco elétrico é uma das fontes de calor mais utilizadas
na soldagem por fusão. A respeito desse processo, é
INCORRETO afirmar que o(a)
(A) arco elétrico consiste em uma descarga elétrica sus-
tentada através de um gás ionizado, conhecido como
plasma, podendo produzir energia térmica suficiente
para fundir, de forma local, as peças a serem unidas.
(B) processo com eletrodos revestidos (SWAN) utiliza
vareta metálica, denominada alma, recoberta por uma
mistura de diferentes materiais, denominada revesti-
mento, que tem diversas funções na soldagem, entre
elas, estabilizar o arco e conferir características
operacionais, mecânicas e metalúrgicas ao eletrodo e
à solda.
(C) processo TIG (STAW) produz a união das peças metá-
licas por aquecimento e fusão, através do arco estabe-
lecido entre o eletrodo de tungstênio, o metal de adi-
ção e o metal de base.
(D) soldagem a arco com arame tubular (FCAW) é um pro-
cesso que utiliza um eletrodo tubular, contínuo e
consumível, em que a proteção do arco é feita por um
fluxo de soldagem contido no eletrodo ou por um fluxo
de gás fornecido por fonte externa.
(E) soldagem a arco com proteção gasosa (GMAW) é um
processo em que a união de peças metálicas é produ-
zida pelo aquecimento destas com um arco elétrico,
estabelecido entre um eletrodo metálico nu, consumível,
e a peça de trabalho.
Abertura da raiz
Face da raiz
Penetração da raiz
Chanfro
Chanfro
Filete veda-juntas
Poça de fusão
Mata-juntas
Filete veda-juntas
Mata-juntas
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
I II
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
INSPEÇÃO
8
24
A partir do equipamento de soldagem esquematizado na
figura acima, identifica-se que o processo realizado é
denominado soldagem
(A) a arco plasma. (B) a arco submerso.
(C) com eletrodo revestido. (D) com gás inerte (MIG).
(E) com gás inerte (TIG).
25
Ao final de uma soldagem, realizou-se um corte transversal
de forma que se pudesse ver, em verdadeira grandeza, a
largura da solda e observar as regiões da zona de fusão, a
zona termicamente afetada e o metal de base. Localizando
o ponto médio (O) da largura da zona de fusão, é possível
traçar um segmento de reta desde o ponto O até um ponto
fora da região da solda (P), com estrutura metálica
inalterada. Esse segmento de reta passa por diferentes
regiões microestruturais na direção OP, que são, além da
zona de fusão, as regiões de
(A) crescimento do grão, de refino do grão, intercrítica e
termicamente inalterada.
(B) crescimento do grão, intercrítica, de superaquecimen-
to, de refino do grão e termicamente inalterada.
(C) crescimento do grão, intercrítica, de refino do grão e
termicamente inalterada.
(D) refino do grão, de crescimento do grão, intercrítica e
termicamente inalterada.
(E) refino do grão, de crescimento do grão, intercrítica, de
superaquecimento e termicamente inalterada.
26
Fissuração por hidrogênio é
(A) um processo corrosivo em meio sólido que ocorre,
principalmente, no concreto armado.
(B) um processo corrosivo que promove fissuras pela
presença de eletrólito rico em hidrogênio.
(C) a formação de trincas em materiais cerâmicos à base
de óxido, como por exemplo nos silicatos (SiO4), que
perdem os átomos de silício pela ligação do hidrogênio
com o oxigênio.
(D) a formação de trincas que ocorre, principalmente, em
aços temperáveis durante a soldagem.
(E) a fratura de materiais frágeis quando submetidos à
atmosfera de hidrogênio puro.
Porta
fluxo
Fonte
Arame
Controle
Trator
Peça
27
Em relação às alterações encontradas nos metais compo-
nentes de uma união por solda, afirma-se que a(o)
(A) variação do campo de temperaturas na superfície da
peça soldada pode ser, aproximadamente, linear,
desde a fonte de calor até a região termicamente
afetada, enquanto que na direção transversal, a
temperatura permanece inalterada.
(B) região afetada pelo calor é consequência da veloci-
dade de resfriamento a que o metal de adição é sub-
metido.
(C) zona termicamente afetada é formada em decorrência
das temperaturas acima da temperatura homóloga de
fusão da liga.
(D) zona de fusão aquece o metal de adição, originando a
zona afetada pelo calor na região adjacente à junta
soldada.
(E) metal de base sofre transformações de fase em uma
região próxima ao metal fundido, em função da veloci-
dade de resfriamento e das temperaturas alcançadas.
28
A soldabilidade dos aços inoxidáveis é função dos elemen-
tos do metal e do tipo de aço. A soldagem de aços inox
austeníticos exige alguns cuidados. Entre eles está o de
evitar a
(A) formação de trincas a quente, utilizando aço com teor
baixo de enxofre e fósforo.
(B) formação de trincas a quente, reduzindo a energia de
soldagem até a menor possível.
(C) formação de trincas a frio que aparecem imediatamen-
te após o passe da solda, ao esfriar o metal de base.
(D) fragilização do material, utilizando metais de adição que
gerem um teor de cementita ao redor de 8% no cordão
de solda.
(E) fragilização a frio do metal, modificando a geometria
da junta para acelerar a redução da temperatura
durante a soldagem.
29
A soldabilidade é definida pela AWS (American Welding
Society) como a capacidade de um material ser soldado
nas condições de fabricação impostas por uma estrutura
específica, projetada de forma a se comportar adequada-
mente em serviço. Aços com baixo carbono apresentam
alguns problemas de soldabilidade, tais como a(o)
(A) perda de tenacidade na zona termicamente afetada.
(B) formação de crateras na estrutura, principalmente na
zona termicamenteafetada.
(C) formação de extensa zona termicamente afetada com
a formação de bainita na zona de fusão, quando
apresenta baixo aporte térmico.
(D) aumento da tenacidade na zona termicamente afetada.
(E) aumento da tensão de escoamento com a deformação
plástica da zona de fusão de estruturas coquilhada.
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INSPEÇÃO
9
30
O diagrama de Schaeffler indica graficamente a composição da microestrutura de uma liga em função do cálculo dos
valores de Níquel e Cromo equivalentes, que podem ser obtidos a partir das equações a seguir.
Nieq = Ni + 30.C + 0,5.Mn
Creq = Cr + Mo − 1,5.Si + 0,5.Nb
Esta ferramenta é utilizada para aços austeníticos, ferríticos e martensíticos, como por exemplo, para realizar uma solda de
aço inox ferrítico de composição 0,03%C, 0,9%Mn, 0,4%Si e 17,3%Cr (ABNT430), utilizando eletrodo de composição
0,06%C, 0,7%Mn, 0,7%Si, 22,1%Cr e 12,5%Ni (AWS E309) com 50% de diluição. A partir do diagrama de Schaeffler
acima, conclui-se que o metal da solda resultante terá estrutura
(A) austenítica.
(B) com composição entre 5 e 20% de ferrita. �.
(C) com composição entre 30 e 40% de ferrita. �.
(D) com composição entre 40 e 60% de ferrita. �.
(E) martensítica.
31
Cada ponto do metal de base é exposto ao calor com diferente intensidade, em função da distância da fonte de calor.
A variação de temperatura que um ponto sofre é expressa através de uma curva chamada de ciclo térmico de soldagem.
Em relação aos efeitos da temperatura na peça, as afirmativas a seguir apresentam características e valores relevantes
desta curva.
I - A temperatura de pico, isto é, a temperatura máxima atingida pelo ponto que indica a possibilidade de transforma-
ções microestruturais.
II - O tempo de permanência acima da temperatura crítica, que indica transformações microestruturais ou mudança das
propriedades do material no ponto.
III - A velocidade de esfriamento, representada pela derivada da curva ou pelo tempo que a temperatura passa de uma
temperatura T1 a uma temperatura T2.
É(São) correta(s) a(s) afirmativa(s)
(A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.
CROMO EQUIVALENTE
N
ÍQ
U
E
L
E
Q
U
IV
A
L
E
N
T
E 0%
FE
RR
ITA
5%
FE
RR
ITA
20
%
FE
RR
ITA
30%
FE
RR
ITA
40%
FE
RR
ITA
60%
FER
RITA
100%
FERR
ITA
FERRITAM+F
MARTENSITA
A+M
AUSTENITA
F+M
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
INSPEÇÃO
10
32
A figura à esquerda representa um dos processos de fabricação de tubos. A respeito deste processo, analise as afirmativas
à direita.
São corretas APENAS as afirmativas
(A) I e III. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) I, III e IV.
33
Um inspetor da Petrobras, ao realizar um ensaio de
ultrassom em um tubo novo, fabricado por fundição centrí-
fuga, percebe diversos vazios pontuais nas paredes do
tubo. Ao avaliar o resultado deste ensaio, conclui-se que
o(s)
(A) processo de fundição não foi realizado corretamente,
sendo indicada a utilização de um massalote para
evitar a formação de vazios e segregação.
(B) defeitos foram provocados pela contração do metal
durante a solidificação, proporcionando vazios no
interior do tubo onde o metal se solidifica por último.
(C) defeitos são oriundos da absorção dos gases, por meio
da parede do molde em areia verde que, além de
poros, proporcionam a aparência rugosa do tubo.
(D) defeitos são oriundos da diminuição da viscosidade do
metal ao se solidificar, dificultando a fuga dos gases
diluídos no metal líquido e gerando bolhas no interior
do tubo.
(E) defeitos foram provocados pela absorção do ar com-
primido quando injeta o metal líquido sob pressão nas
paredes do molde.
I - O tubo, representado pelo elemento hachurado, está
sendo laminado por uma configuração de laminadores
chamada, na indústria, de TRIO.
II - O tubo passa por um processo de mandrilamento para
produzir tubos de maior diâmetro.
III - O tubo é fabricado por um processo que não utiliza a cos-
tura, ou seja, não há presença de soldagem na direção
longitudinal do tubo.
IV - O tubo está sendo conformado para acabamento, pois,
após a soldagem, é necessário retirar as ondulações e
eliminar a casca de óxido formada no processo a quente.
34
A empresa Petrobras é comprometida com a mitigação das
emissões de gases de efeito estufa, de acordo com o
Plano Estratégico 2015. A respeito dos processos siderúr-
gicos e seus impactos ambientais, avalie tecnicamente as
afirmações a seguir.
I - O ferro gusa pode ser produzido a partir do uso de
carvão vegetal de origem renovável e sustentável,
em contraposição ao uso de combustíveis de
origem fóssil (coque de carvão mineral).
II - É possível realizar a cogeração de energia elétrica
na aciaria a partir dos gases emitidos no processo
produtivo do aço.
III - A utilização de escórias siderúrgicas na indústria
cimenteira (substituindo o cliquer, um produto gera-
dor de dióxido de carbono no processo produtivo)
reduz a emissão de gases poluentes, pois a escória
tem a função de proteger o metal líquido e estabili-
zar o arco elétrico na fusão do metal líquido, o que
demanda regulação pela indústria siderúrgica.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas. (B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
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INSPEÇÃO
11
35
Um material, após ensaio de compressão, apresentou uma
curva tensão-deformação que pôde ser aproximada por
uma reta definida pela função 150 7� � 	 � .
Uma peça forjada em matriz fechada com este material uti-
liza, inicialmente, um corpo de prova de dimensões de
8 mm de altura e 10 mm de diâmetro. Sabendo-se que o fator
de correção desta matriz fechada em relação à matriz aberta
é de 1,40 e calculando pelo método da energia uniforme ou
deformação homogênea, a força necessária para que a altu-
ra final média seja 2 mm é, em kN, aproximadamente,
Dado: ln(2) = 0,7
(A) 12,2
(B) 12,6
(C) 15,6
(D) 17,0
(E) 17,6
36
Um eixo giratório de uma bomba de vácuo de uma
refinaria, com diâmetro e comprimento equivalentes a
100 mm e 2000 mm, respectivamente, foi projetado para
uma vida útil em fadiga de 107 ciclos, sob uma carga máxi-
ma de 25 kN. A figura acima apresenta as curvas tensão
versus número de ciclos para a falha de diferentes ligas
ferrosas. Adotando
� �
�
16FL
d3
sendo que �, F, L e d significam tensão, força, comprimento
e diâmetro, respectivamente, o(s) aço(s) adequado(s)
para o projeto é(são)
(A) aço com 0,20%C e aço liga.
(B) aço com 0,47%C e aço liga.
(C) aços carbono.
(D) aço com 0,20%C e ferro fundido.
(E) ferro fundido.
Aço liga
Aço C (0,47%) tratado
Ferro fundido
Aço C (0,20%)
600
450
300
150
0
10
3
Ciclos
σ
m
á
x(
M
P
a
)
10
4
10
5
10
6
10
7
10
8
10
9
37
Danos por fadiga ocorrem em componentes e estruturas
submetidas a tensões que sofrem variações cíclicas,
sendo possível, assim, a ocorrência de falha em níveis de
tensão abaixo do limite de escoamento do material. Sobre
falhas de materiais por fadiga, afirma-se que
(A) fraturas por fadiga são características dos materiais
metálicos.
(B) entalhes nas superfícies de componentes agem como
concentradores locais de tensão, e quanto maior o
arredondamento de sua raiz, maior a concentração
de tensões.
(C) falhas por fadiga de alto ciclo ocorrem após extensa
deformação plástica do material.
(D) a resistência à fadiga do material é influenciada por
sua capacidade de deformação plástica.
(E) a cinética de crescimento de trincas de fadiga não é
influenciada pela temperatura de serviço do componente.38
Componentes mecânicos e estruturais são frequentemente
submetidos a operações por longos períodos, sob condi-
ções de elevadas temperaturas e carregamentos mecâni-
cos estáticos, o que pode resultar em um tipo de dano co-
nhecido como fluência. Esse dano em materiais metálicos
(A) ocorre em temperaturas próximas àquela de fusão do
material.
(B) ocorre, preferencialmente, em materiais monocris-
talinos, que possuem menor resistência à fluência do
que materiais policristalinos.
(C) é uma deformação permanente que depende do tem-
po de aplicação do carregamento mecânico.
(D) é uma deformação reversível que depende da tempe-
ratura de operação do equipamento.
(E) é uma deformação permanente que independe das
propriedades metalúrgicas do material.
39
O desgaste superficial de componentes mecânicos pode
levar a condições indesejáveis de tolerâncias dimensionais
e, por fim, à sua falha. Para algumas aplicações de contato,
torna-se necessário um endurecimento diferenciado entre a
superfície e o interior do material. Como exemplo de técnica
para endurecimento superficial em liga ferrosa, citam-se
(A) a têmpera do material seguida de revenimento.
(B) o aumento da quantidade de carbono do material.
(C) o aumento da quantidade de manganês do material.
(D) aplicações locais de materiais cerâmicos.
(E) aplicações locais de materiais metálicos.
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INSPEÇÃO
12
40
Tratando-se de aços, uma possibilidade de endurecimento
diferenciado entre a superfície e o interior do material
consiste no emprego de tratamentos termoquímicos.
Nesses tratamentos, o aumento local de dureza está
associado com o transporte (difusão) de átomos, princi-
palmente de carbono (carbonetação), nitrogênio (nitretação)
e boro (boretação), de um meio para a superfície do
componente (material hospedeiro). Em relação aos trata-
mentos termoquímicos, conclui-se que
(A) aços de baixo carbono endurecem mais facilmente por
nitretação.
(B) aços de alto carbono endurecem mais facilmente por
carbonetação.
(C) os tratamentos termoquímicos contribuem para o
aumento da resistência à fadiga do material.
(D) a profundidade da camada superficial endurecida
depende da temperatura, mas independe do tempo
de tratamento.
(E) a profundidade da camada superficial endurecida
independe da capacidade do meio em fornecer
átomos para o material hospedeiro, mas depende da
capacidade de difusão e solubilidade de tais átomos
no material hospedeiro.
41
Um metal possui estrutura cristalina do tipo cúbica de face
centrada e um raio atômico equivalente a 0,12 nm. Quantos
átomos por centímetro possui na direção [101]?
(A) 2,5x105 (B) 4,2x107
(C) 6x108 (D) 7,5x109
(E) 10x1010
42
Um material qualquer possui uma estrutura cristalina do
tipo cúbica de corpo centrado, um parâmetro de rede de
0,3 nm e uma massa atômica de 54 g/mol. Qual será a
massa específica, em g/cm3, do material?
(A) 2,3 (B) 4,6
(C) 6,7 (D) 8,4
(E) 10,9
43
Processos de deformação plástica em metais dúcteis
costumam provocar aumentos de dureza e resistência, em
um efeito conhecido como encruamento ou endurecimen-
to por trabalho a frio. Nessa perspectiva, afirma-se que o
encruamento
(A) é irreversível em qualquer material.
(B) não provoca modificações na ductilidade do material.
(C) não provoca modificações na condutividade elétrica do
material.
(D) não provoca modificações na resistência à corrosão
do material.
(E) provoca um maior efeito no limite de escoamento do
que na resistência mecânica do material.
44
O desempenho de uma peça fundida é tanto melhor quanto
menor for o tamanho médio dos seus grãos cristalinos.
Sendo assim, antes do início da solidificação, costuma-se
adicionar inoculantes ao metal líquido, na tentativa de fa-
zer com que a frequência de nucleação dos sólidos seja a
mais alta possível, em um procedimento conhecido como
refino de grão. Em relação a essa técnica de endurecimento,
afirma-se que a relação entre o tamanho do grão e o
aumento da(o)
(A) ductilidade do material é estabelecida de maneira
adequada pela equação de Mott.
(B) resistência à fadiga do material é estabelecida de
maneira adequada pela equação de Coffin-Manson.
(C) resistência à fluência do material é estabelecida de
maneira adequada pela equação de Larson-Miller.
(D) limite de escoamento do material é estabelecida de
maneira adequada pela equação de Hall-Petch.
(E) limite de resistência do material é estabelecida de
maneira adequada pela equação de Taylor.
45
Entende-se recuperação e recristalização, respectivamente,
como a diminuição de parte da energia de deformação
interna e a formação de um novo conjunto de grãos livres
de deformação no interior de um grão. Ambos os proces-
sos ocorrem em metais previamente deformados a frio e
submetidos a tratamentos térmicos, sobre os quais afirma-
se que
(A) os processos de conformação são comumente classi-
ficados em operações de trabalho a quente e a frio,
sendo que trabalho a quente é definido como a defor-
mação sob condições elevadas de temperatura e
trabalho a frio ocorre em temperaturas próximas à
ambiente.
(B) a distinção básica entre trabalho a quente e trabalho a
frio é função da temperatura em que se dá a
recristalização efetiva do material, como no exemplo
do chumbo, em que conformações a temperatura am-
biente são trabalhos a quente, embora sejam traba-
lhos a frio para o estanho.
(C) no trabalho a quente, somente a etapa de recuperação
ocorre imediatamente após a deformação (recupera-
ção dinâmica), sendo a recristalização realizada em um
tratamento térmico posterior (recristalização estática),
que, no caso dos aços, é conhecido como recozimento
pleno ou supercrítico.
(D) após o trabalho a frio dos aços, tratamentos térmicos
de recozimento subcríticos são usualmente realiza-
dos (recuperação e recristalização estáticas), com o
objetivo de melhorar a ductilidade do material.
(E) tanto no recozimento supercrítico como no subcrítico,
o material sofre resfriamentos ao ar, fazendo-se ne-
cessário adotar curvas TTT ou CCT para a previsão
das microestruturas resultantes destes resfriamentos.
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INSPEÇÃO
13
46
Após a etapa de recristalização, os grãos livres de deformações continuarão a crescer se o material for deixado em uma
temperatura elevada, num fenômeno conhecido como crescimento de grão. Neste processo de modificação microestrutural,
(A) o crescimento de grão ocorre pela difusão dos seus contornos.
(B) o crescimento de grão somente ocorre após as etapas de recuperação e recristalização do material.
(C) o tamanho médio dos grãos é influenciado pela temperatura do tratamento, mas não pelo tempo.
(D) nem todos os grãos aumentam de tamanho, porém os grãos maiores crescem à custa dos menores, que diminuem.
(E) à medida que os grãos aumentam de tamanho, a área total dos contornos de grão aumenta, produzindo uma consequente
redução na energia total, que se torna a força motriz termodinâmica de seu crescimento.
1200
1000
800
600
400
200
2200
2000
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
0 20 40 60 80 100
0 20 40 60 80 100
Composição (%a Ag)
Composição (%p Ag)
Te
m
p
e
ra
tu
ra
(
C
)
o
Te
m
p
e
ra
tu
ra
(
F
)
o
A
Liquidus
Solidus
779 CoB
8,0
Solvus
(Cu) (Ag)
E
G
H
F
71,9 91,2
C
47
O diagrama de fases do sistema cobre-prata está representado na figura acima. Considerando que � e 
�
 são fases
ricas em cobre e prata, respectivamente, quais são as quantidades das fases presentes a 800 °C para uma liga com
20%p Ag – 80%p Cu?
(A) � = 50% e 
�
 = 50%
(B) � = 40% e líquido = 60%
(C) � = 80% e líquido = 20%
(D)
�
 = 30% e líquido = 70%
(E)
�
 = 60% e líquido = 40%
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INSPEÇÃO14
48
A reação eutética é definida como aquela na qual, durante a resfriamento, uma fase líquida se transforma de maneira
isotérmica e reversível em duas fases sólidas, que se encontram intimamente ligadas num produto bifásico de baixo
ponto de fusão, conhecido como solído eutético. Para o sistema cobre-prata, a equação da reação eutética poderia ser
descrita como:
L(71.9%pAg) (8,0%pAg)+ (91,2%pAg)α β
resfriamento
aquecimento
A reação eutética também é típica do sistema ferro-carbono, cuja reação ocorre
(A) somente nos aços, desde que em solidificações dentro das condições de equilíbrio.
(B) somente nos aços com 0,76%p C, desde que em solidificações dentro das condições de equilíbrio.
(C) somente nos ferros fundidos com 4,3%p C, desde que em solidificações dentro das condições de equilíbrio.
(D) somente nos ferros fundidos, desde que em solidificações dentro das condições de equilíbrio.
(E) nos aços e ferros fundidos, desde que em solidificações dentro das condições de equilíbrio.
49
Deseja-se conhecer a composição química de uma liga ferrosa não ligada, mas não existem informações disponíveis.
Procede-se a uma análise quantitativa em uma amostra do material, que determina a quantidade total de Fe3C como
equivalente a 6%. Com o uso da figura acima e, em função da quantidade carbono (%p), este material deverá ser classifi-
cado como
(A) aço hipoeutetoide.
(B) aço eutetoide.
(C) aço hipereutetoide.
(D) ferro fundido hipoeutetoide.
(E) ferro fundido hipereutetoide.
0 1 2 3 4 5 6 6,70
1600
1400
1200
1000
800
600
400
2500
2000
1500
1000
Te
m
p
e
ra
tu
ra
(
F
)
o
Te
m
p
e
ra
tu
ra
(
C
)
o
Composição (%a C)
Composição (%p C)
0 5 10 15 20 25
1538 Co
1493 Co
1394 Co
912 Co
γ, Austenita
γ + L
1147 Co
2,14 Co 4,30
Lδ
γ + Fe C3
727 Co
α + Fe C3
Cementita (Fe C)3
α,Ferrita
0,022
0,76
α
γ
+
(Fe)
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
INSPEÇÃO
15
50
Durante o resfriamento, a austenita se decompõe na reação eutetoide (727oC) em camadas alternadas ou lamelas das
duas fases (ferrita e cementita), que se formam simultaneamente durante a transformação, numa microestrutura
conhecida como perlita. A presença de perlita nos aços carbono é característica
(A) somente de aços com 0,76%p C, independente da velocidade de resfriamento adotada.
(B) somente de aços com mais do que 0,76%p C, independente da velocidade de resfriamento adotada.
(C) de aços com menos do que 0,76%p C, mas somente quando submetidos a resfriamentos rápidos.
(D) de aços com 0,76%p C, mas somente quando submetidos a resfriamentos rápidos.
(E) de aços com qualquer quantidade de carbono, mas somente quando submetidos a resfriamentos lentos ou modera-
damente lentos.
51
Em função do histórico de resfriamento do material, a nucleação da ferrita a partir da austenita pode ocorrer em planos
cristalográficos específicos, caracterizando uma microestrutura conhecida como ferrita de Widmanstätten. A condição
microestrutural típica do aço carbono para o aparecimento da ferrita de Widmanstätten é
(A) de laminado a quente.
(B) de laminado a frio.
(C) de temperado e revenido.
(D) de temperado, somente.
(E) soldado.
52
Considerando a curva TTT (Transformação em função de Tempo e Temperatura) do aço ABNT 1050, representada na
figura acima, o tratamento térmico que produz uma microestrutura homogênea e com dureza uniforme de 30 HRC, na
direção radial de um eixo de 100 mm de diâmetro, é o resfriamento contínuo de 900 ºC até 500 ºC num tempo de
(A) 103 s.
(B) 10 s.
(C) 0,5 s, seguido de tratamento isotérmico.
(D) 5 s, seguido de tratamento isotérmico.
(E) 10 s, seguido de tratamento isotérmico.
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0,1 1 10 106105104103102
23
30
39
49
62
62
Te
m
p
e
ra
tu
ra
(
C
)
o
D
u
re
za
R
o
ck
w
e
ll
C
Tempo (s)
A3
α γ+
A1 Fi
γ u
M
i
B
i
Martensita
γ + martensita
a + perlita
γ α+ + perlita
BainitaBf
P
f
M
f
P
i
γ + bainita
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INSPEÇÃO
16
53
A curva de transformação por resfriamento contínuo (curva CCT, Continuous Cooling Transformation) do aço ABNT
1540 (1,1% Mn e 0,4% C, em peso) é representada na figura abaixo.
Considerando as taxas de resfriamento de 1700 °C/min (condição G), 1000 °C/min (condição H), 500 °C/min (condição I),
140 °C/min (condição J) e 120 °C/min (condição K), sobre as propriedades mecânicas do material afirma-se que a
(A) dureza aumenta da condição microestrutural (G) para a (K).
(B) ductilidade aumenta da condição microestrutural (G) para a (K).
(C) resistência mecânica aumenta da condição microestrutural (G) para a (K).
(D) resistência ao trincamento diminui da condição microestrutural (G) para a (K).
(E) fragilização do material aumenta da condição microestrutural (G) para a (K).
54
A martensita como temperada é extremamente dura e frágil. Componentes mecânicos com martensita correm risco de
falha estrutural, exceto quando apresentam baixo teor de carbono. Com o objetivo de otimizar a relação entre a resistência
mecânica e a tenacidade do material, adota-se, após a têmpera, outro tratamento térmico denominado revenimento. Nessa
perspectiva, o revenimento dos aços
(A) consiste em um aquecimento uniforme do material até uma temperatura de austenitização, mantendo-o nessa tempe-
ratura por tempo suficiente para a obtenção das propriedades mecânicas desejadas.
(B) fornece condições para haver difusão do carbono, que sairá na condição de supersaturação para se precipitar como
carboneto.
(C) promove transformações que podem ser agrupadas em cinco estágios, sendo que no terceiro (200 a 350 ºC) existe a
precipitação de cementita, e a martensita mantém sua tetragonalidade, transformando-se em ferrita.
(D) envolve o coalescimento ferrita, entre 350 e 700 ºC, que se torna totalmente esferoidal a 700 ºC, após as transforma-
ções que ocorrem durante o processo.
(E) pode gerar fragilização do material e, neste caso, fragilização no revenido e fragilização da martensita revenida estão
associadas às mesmas características de mudanças microestruturais.
800
600
400
200
10000 1700 1000 500 300 140 56 28 14
Tempo-segundos
10 102 103 104 105
5,6 2,8 1,4
o
C/min
Taxa de
resfriamento
Te
m
p
e
ra
tu
ra
(
C
)
o
M
B
I
7 30
40
3
5
5
30
15
37 55
15
4545 45 45
45
55
55 55
45 45 45%
55 55
55%
Ferrita
Perlita
P
F
Ac
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INSPEÇÃO
17
55
As figuras acima apresentam dois exemplos de padrão
ASTM (American Society for Testing and Materials) para
avaliação do tamanho de grão austenítico, grão no 3 (Figu-
ra 1) e grão no 4 (Figura 2). Considerando diferentes pa-
drões (tamanhos de grão) austeníticos, afirma-se que, para
um mesmo aço,
(A) maior quantidade de martensita será obtida, se a têm-
pera do material ocorrer de uma austenita de padrão
no 3 do que de outra no 4.
(B) maior quantidade de martensita será obtida, se a têm-
pera do material ocorrer de uma austenita de padrão
no 4 do que de outra no 3.
(C) ambas as quantidades de martensita serão iguais.
(D) martensita com maior dureza será obtida, se a têmpera
do material ocorrer a partir de uma austenita de
padrão no 3 em vez de outra no 4.
(E) martensita com maior dureza será obtida, se a têmpera
do material ocorrer a partir de uma austenita de
padrão no 4 em vez de outra no 3.
56
Uma barra do aço ABNT 3130 (0,3%C, 1,3%Ni e 0,7% Cr)
com diâmetro de 150 mm foi austenitizada em 900 ºC
e resfriada em óleo. Em seguida, amostras do material
foram retiradas da superfície (amostra 1) e na direção
radial da barra, nas posições 20 mm (amostra 2) e 50 mm
(amostra 3).É previsto que análises metalográficas irão
revelar
(A) martensita em todas as amostras.
(B) iguais quantidades de ferrita nas amostras 2 e 3.
(C) iguais quantidades de bainita nas amostras 1 e 2,
enquanto que martensita na amostra 1.
(D) bainita na amostra 1, enquanto que martensita e ferrita
nas amostras 2 e 3.
(E) bainita na amostra 2 e ferrita na amostra 3.
57
Projetos de engenharia requerem, para sua viabilização,
conhecimento de características, propriedades e compor-
tamento dos materiais disponíveis. Os critérios de
especificação necessitam de ensaios normalizados para
que sejam definidas as propriedades dos materiais e o com-
portamento dos mesmos, sob determinadas condições de
serviço. Nessa perspectiva, os ensaios de materiais
(A) impedem uma comparação entre resultados obtidos em
diferentes laboratórios.
(B) permitem a obtenção de informações rotineiras do
produto.
(C) dificultam a seleção de materiais.
(D) são sempre estáticos.
(E) são sempre destrutivos.
58
O trem de aterrissagem de um avião foi fabricado em aço
ABNT 4340 revenido com tenacidade à fratura (KIc) e
limite de escoamento, de 90 MPa m e 1200 MPa,
respectivamente. Para aumentar a segurança do equipa-
mento, a tensão máxima atuante, durante o pouso da
aeronave, não ultrapassa 50% do limite de escoamento
do material. Entretanto, a operação do equipamento pode
produzir carregamentos que causem o aparecimento de
trincas superficiais e, portanto, após 1000h de operação, o
componente deverá ser inspecionado. Para tal, são
apresentadas, na tabela abaixo, diferentes técnicas de
inspeção, com suas respectivas capacidades de detecção
de trincas.
Adotando a equação
�IcK = σ a
na qual � e a significam a tensão atuante e o comprimento
crítico de trinca, respectivamente, é(são) considerada(s)
correta(s) para a inspeção.
(A) todas as técnicas apresentadas na tabela.
(B) as técnicas da tabela, com exceção da visual.
(C) líquidos penetrantes e partículas magnéticas.
(D) partículas magnéticas e correntes parasitas.
(E) correntes parasitas.
Técnica
visual
líquidos penetrantes
partículas magnéticas
correntes parasitas
Tamanho de trinca mínimo (mm)
4,0
3,7
2,5
0,5
Figura 1 Figura 2
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
INSPEÇÃO
18
59
Um eixo de transmissão de potência foi projetado com um diâmetro de 50 mm, devendo apresentar durezas mínimas, no
centro e a 10 mm da superfície de 40 HRC e 50 HRC, respectivamente, após revenido. A figura acima apresenta as curvas
de temperabilidade de diferentes aços após um ensaio Jominy. De acordo com os resultados deste ensaio, atende(m)
adequadamente às exigências do projeto APENAS o(s) aço(s)
(A) 1040.
(B) 1040 e 5140.
(C) 4140 e 4340.
(D) 8640, 4140 e 4340.
(E) 5140, 8640, 4140 e 4340.
60
A previsão da vida útil é um evento desejável nas ações de avaliação da integridade estrutural de equipamentos e compo-
nentes. Entretanto, embora as propriedades e o comportamento de materiais possam ser conhecidos, a prevenção da
falha é uma condição difícil de ser garantida. Sobre fraturas dúcteis em sistemas mecânicos e estruturais, sabe-se que
(A) materiais dúcteis nunca falham de maneira frágil.
(B) materiais frágeis podem falhar de maneira dúctil.
(C) a resistência do material à fratura dúctil não é influenciada pelas condições de serviço do componente.
(D) a resistência do material à fratura dúctil não é influenciada pelo processo de fabricação do componente.
(E) em materiais cristalinos, a fratura dúctil não ocorre ao longo de planos cristalinos específicos.
Taxa de resfriamento a 700 C (1300 F)o o
Distância a partir da extremidade temperada
490 305 125 56 33 16,3 10 7 5,1
270 170 70 31 18 9 5,6 3,9 2,8 2
3,35 oF/s
60
50
40
30
20
100
80
50
0 1 2 pol.1
4
1
2
3
4
1
4
1 1
2
1 3
4
1
0 10 20 30 40 50 mm
D
u
re
za
,
H
R
C
P
o
rc
e
n
ta
g
e
m
d
e
m
a
rt
e
n
si
ta
oC/s
4340
4140
8640
5140
1040
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
INSPEÇÃO
19
61
O naufrágio do Titanic é considerado um dos eventos dra-
máticos do século XX, com o afundamento do navio em
menos de 3 horas e a perda de mais de 1500 vidas. Uma
análise recente do material do costado revelou que este
era similar ao aço ABNT 1020 contemporâneo. Conside-
rando-se o material do costado do navio, conclui-se que
sua fratura seria dificultada com uma maior
(A) quantidade de enxofre no material, diminuindo a sua
temperatura de transição dúctil-frágil.
(B) quantidade de manganês no material, aumentando a
sua temperatura de transição dúctil-frágil.
(C) quantidade de carbono no material, diminuindo a sua
temperatura de transição dúctil-frágil.
(D) razão entre manganês e enxofre no material, aumen-
tando a sua temperatura de transição dúctil-frágil.
(E) razão entre manganês e enxofre no material, diminuin-
do a sua temperatura de transição dúctil-frágil.
62
A figura abaixo apresenta curvas de transição dúctil-frágil
de dois materiais distintos, material A e material B.
De acordo com a figura, essas curvas podem representar
(A) dois aços comuns de mesma quantidade de carbono
após têmpera (A) e têmpera e revenido (B).
(B) dois aços comuns hipoeutetoide e de mesma quanti-
dade de carbono após normalização (A) e recozimento
(B).
(C) dois aços ligados após têmpera e revenimento, sendo
que no material A houve fragilização no revenimento.
(D) dois aços comuns com diferentes quantidades de car-
bono, um hipoeutetoide (A) e outro hipereutetoide (B),
ambos após recozimento.
(E) duas ligas não ferrosas, uma de alumínio (A) e outra
de cobre (B), ambos após recozimento.
0
D
U
C
T
IL
ID
A
D
E
TEMPERATURA
A
B
63
Durante paradas de operação em instalações industriais,
adota-se frequentemente a soldagem de manutenção como
uma técnica eficiente para prolongar a vida residual de
equipamentos. Em aços ligados, a zona termicamente
afetada formada durante a operação de soldagem deverá
apresentar, como característica principal,
(A) região de granulação grosseira.
(B) região de granulação fina.
(C) baixa ductilidade.
(D) baixa dureza.
(E) alta resistência ao impacto.
64
Aços inoxidáveis são ligas ferrosas de alta resistência à
corrosão, o que torna recomendável suas aplicações
em ambientes agressivos de serviço. Na temperatura
ambiente, podem apresentar microestruturas dos tipos
(A) ferrita, cementita e perlita.
(B) martensita, ferrita e austenita.
(C) bainita, cementita e martensita.
(D) bainita, martensita e martensita revenida.
(E) bainita, martensita e ferrita-austenita (duplex).
65
O conhecimento das características do material é de
fundamental importância para a confiabilidade de juntas
soldadas em serviço. Uma das característica de juntas
soldadas de aços inoxidáveis é o(a)
(A) encruamento.
(B) corrosão.
(C) segregação.
(D) fragilização a quente.
(E) fragilização a frio.
66
Na natureza, o cobre pode existir como cobre metálico e,
por isto, foi extraído, com sucesso, das rochas antes do
ferro, visto que as baixas temperaturas necessárias para
sua extração podiam ser alcançadas mais facilmente.
Assim, as ligas de cobre
(A) apresentam baixa resistência à corrosão.
(B) são comercialmente conhecidas como bronzes quando
advindas de misturas entre cobre e zinco.
(C) são facilmente endurecidas por solução sólida.
(D) são facilmente endurecidas por encruamento.
(E) possuem massa específica e resistências mecânicas
superiores às ligas de alumínio e, portanto, sempre
apresentam uma resistência específica superior às
daquele metal.
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
INSPEÇÃO
20
67
Duas barras de alumínio foram laminadas a frio e soldadas de topo, formando uma junta que apresentava três regiões
distintas, indicadas esquematicamente na figura abaixo: metalde base (posição 9), zona termicamente afetada
(posições 10-11-12) e metal de solda (posições 13-14).
Após a soldagem, houve a retirada de amostras dessas três regiões da junta, que sofreram distintamente tratamentos
térmicos de recozimento (amostras 1), alívio de tensão (amostras 2) ou permaneceram sem qualquer tratamento
(amostras 3). Em sequência, foram determinadas as propriedades mecânicas das amostras e realizadas análises
metalográficas, o que permite concluir que
(A) as amostras (1), (2) e (3) retiradas do metal de solda apresentaram módulos de elasticidade diferentes.
(B) a amostra (1) retirada da zona termicamente afetada apresentou maior resistência mecânica do que as amostras
(2) e (3) retiradas da mesma região.
(C) em relação ao metal de solda, as amostras (1) e (2) apresentaram grãos deformados, enquanto que a amostra (3)
apresentou grãos livres de deformação.
(D) em relação ao metal de base, a amostra (1) apresentou maior ductilidade do que as amostras (2) e (3).
(E) todas as amostras (2) apresentaram a mesma dureza.
68
Devido à variação de propriedades físicas, mecânicas e microestruturais, os aços possuem grandes aplicações em
engenharia, centenas de composições químicas diferentes e diversas classificações, sendo uma das mais simples aquela
que os divide em aços carbono comum, aços liga e aços inoxidáveis. Em relação às propriedades mecânicas dos aços,
considera-se que
(A) nos aços carbono, reduções nas temperaturas de serviço podem afetar sua ductilidade.
(B) nos aços carbono e nos aços liga, aumentos na quantidade de carbono não afetam a ductilidade do material.
(C) geralmente aços liga recozidos são mais duros do que ferros fundidos.
(D) o módulo de elasticidade dos aços inoxidáveis é menor do que o das ligas de alumínio.
(E) qualquer aço possui uma baixa capacidade de endurecimento por encruamento.
69
No tratamento térmico de alívio de tensões, o material sofre um resfriamento lento após ter permanecido durante certo
tempo em temperatura abaixo daquela crítica. Tal procedimento contribui de maneira decisiva para o aumento da
(A) resistência à fadiga.
(B) resistência à deformação plástica.
(C) condutividade elétrica.
(D) condutividade térmica.
(E) dureza.
14
13
12
10
9
11
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
INSPEÇÃO
21
Porcentagem de Fe C3
0 3 6 9 12 15
700
600
500
400
300
200
100
0
Martensita
Martensita revenida
(revenida a 371 C)o
Perlita fina
Composição (%p C)
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
Ín
d
ic
e
d
e
d
u
re
za
B
ri
n
e
ll
Te
m
p
e
ra
tu
ra
(
C
)
o
900
800
700
0
0,0218
A3
Acm
0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 6,67
Porcentagem em massa de carbono
A1 = 727 C
o
α
α γ+
γ
γ + Fe C3
0,77
α + Fe C3
70
Com base nas figuras acima, calcule a quantidade de carbono (%p) que um aço comum deverá ter para que, quando
tratado termicamente, se obtenha uma estrutura bifásica do tipo ferrita-martensita, objetivando uma quantidade de martensita
de 50% com dureza de 600 Brinell.
(A) 0,13
(B) 0,21
(C) 0,35
(D) 0,47
(E) 0,56

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