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1 Prof. Dr. José Roberto Ferreira Savoia Agosto de 2015 Objetivo e Funcão Financeira da Empresa 2 Acionistas Missão Formulação Estratégica Investimentos Eficiência Processos de Negócio Recursos - Financeiros - Tecnológicos Organização - Estrutura - RH Estratégia Fonte: Empresa de Alto Desempenho da Arthur D. Little Estabelecer estratégias para satisfazer as principais partes interessadas... ... através da melhoria dos principais processos... ... e alinhamento dos recursos e da organização A Pirâmide Estratégica As empresas buscam através de uma correta formulação estratégica alocar recursos para a realização de seus objetivos 3 Objetivo da Administração Aumento de valor da empresa ∑ FC i V = WACC i = 1 4 Empresa t=2 Fluxos de Caixa Futuros Fluxo de Caixa Atual Empresa t=1 O objetivo central da administração é o aumento do Valor da Empresa. Papel do Administrador 5 O aumento do valor da empresa é um objetivo de longo prazo. Aumento das Vendas Diminuição dos Custos Aumento do Lucro por Ação Aumento dos Lucros Valor da Empresa Valor da Empresa Má Gestão Pouca Transparência Estratégia sem foco Destruição de Valor Teoria dos Stakeholders 7 Apesar de a maximização da riqueza dos acionistas ser considerada primordial, há teorias (Edward Freeman, principal autor) que pregam a ampliação do enfoque para incluir os interesses dos stakeholders, que são grupos como empregados, clientes, fornecedores e credores, que têm uma ligação econômica direta com a empresa. Além disso ao incluir os custos de transação (Coase), a ética e destruição de valor, esta teoria consegue incorporar elementos centrais do ”novo capitalismo” surgido com a globalização. 8 Por que Maximizar a Riqueza do Acionista? EMPRESA Clientes Empregados Fornecedores Bancos Governo Acionistas Mudança do Valor 9 CrescimentoRisco Valorização dos Ativos 10 Crescimento do Fluxo de Capitais Empresas atingem maior valuation Brasil chegando ao Grau de Investimento 1 2 3 4 Alavancagem torna-se mais atrativa Intensificação do processo de Globalização das Empresas Brasileiras Aumento da atividade de financial sponsors no Brasil Maior possibilidade de atomização do mercado 5 11 Conceitos de Valor Valor Econômico ou Esperado Valor presente líquido dos fluxos de caixa esperados Pode ser estendido para incorporar incertezas e decisões ao longo do tempo, com ferramentas como simulação de Monte Carlo ou avaliação por Opções Reais Valor Financeiro ou de Mercado Negócios Fechados Pode ser estendido para considerar a faixa de preços entre as ofertas de compra e de venda desde que sejam mercados líquidos Valor Contábil Patrimônio Líquido Valor de Liquidação Pagamento e recebimento de todas as contas e fechamento do negócio Valor Presente de uma Perpetuidade k FC limite anos VP % lim 3 10.532 42% 5 14.953 60% 7 18.023 72% 10 20.962 84% 15 23.377 94% 20 24.348 97% 25 24.738 99% 35 24.958 100% 50 24.997 100% 100 25.000 100% 5.000 25.000 um fluxo de caixa com n recebimentos iguais 20% 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 0 10 20 30 40 50 k FC k k FCkFCVP n n n j j n 11 1 limlim 1 12 Roy Martelanc Valor da Produtividade 000.25 20,0 000.5 0 V 5.000 anuais 000.15DV 000.10SV EMPRESA SÓCIOS DÍVIDA 6.000 15.000 30.000 6.000 Receita 100.000 'Custo' 95.000 Resultado 5.000 6.000 94.000 13 Roy Martelanc 14 Executivos Acionistas Quando há divergências entre os objetivos dos acionistas e dos administradores diz-se que há um Conflito de Agência (J&M) Conflito de Objetivos A empresa não pode subsistir no longo prazo sem que haja um compromisso tácito de seus rumos 15 Decisões Fundamentais Decisão de Investimentos Decisão de Financiamento Decisão de Destinação de Lucros Empresa t=2 Empresa t=1 16 Estrutura Contábil Financeira das empresas (i) Decisão de Investimento (f) Decisão de Financiamento (r) Decisão de Distribuição dos Resultados Ativo Passivo Patrimônio Líquido Balanço Patrimonial As 3 decisões Financeiras (Fonte: BRUNI & FAMÁ, 2003) “Sacrifício hoje em prol da obtenção de uma série de benefícios futuros” “Sob a ótica da decisão financeira empresarial, os investimentos podem ter natureza financeira ou de capital”. Investimentos (Fonte: BRUNI & FAMÁ, 2003) Investimentos financeiros “Compras de títulos e valores mobiliários, caracterizados por uma maior liquidez”. Investimentos de capital “Gastos corporativos mais vultosos, como a aquisição de uma nova máquina, a reforma de uma planta industrial, a abertura de um novo centro distribuidor e outros”. Relações com a Economia 19 FAMÍLIAS GOVERNO EMPRESAS Mercado de Fatores de Produção Mercado de Bens e Serviços SISTEMA FINANCEIRO Rendas Poupança / Financiamento Impostos Consumo Receita Remuneração dos Fatores Superavit / Déficit Aplicação / Captação Impostos Consumo R em u n er a çã o d o s F a to re s Relações com a Economia 20 Segmentos Prazos Finalidade Principais Intermediários Monetários Crédito Capitais Câmbio Curto Curto, médio e longo Médio, longo e indeterminado A vista e curto Controle de liquidez monetária da economia, suprimentos momentâneos de caixa Financiamento do consumo, imóveis e capital de giro das empresas Financiamento de capital fixo, transferência de propriedade, reestruturação de passivos e operações especiais Transformação de valores em moedas estrangeiras e nacional Banco Central, bancos comerciais e múltiplos Bancos comerciais e múltiplos e financeiras Bancos múltiplos e de investimentos, bolsas, corretoras e distribuidoras Bancos comerciais e múltiplos e corretoras de câmbio Exercício 1- Comente o quadro abaixo sobre a evolução do valor das empresas brasileiras: • Como este aumento de valor pode ser explicado? • Relacione este aumento de valor com o risco país. Avalie quantitativamente. 2- Pesquise a Teoria dos Stakeholders e apresente argumentos pró e contra ela. 21 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 EV/EBITDA - Realizado 4,90 X 4,86 X 4,88 X 4,95 X 4,79 X 4,89 X 6,29 X 7,10 X P / E - Realizado 8,54 X 9,41 X 19,75 X 9,61 X 9,85 X 9,40 X 12,16 X 11,58 X 22 Bibliografia Auxiliar ASAF, Samir. Executive Corporate Finance. Prentice Hall Edinburgh, 2004. PADOVEZE, Clóvis Luís. Administração Financeira de Empresas Multinacionais. Thomson. São Paulo, 2006. ELTON, E. J.; GRUBER, M. J.; BROWN, S. J.; GOETZMANN, W. N. – Moderna Teoria de Carteiras e Análise de Investimentos. DUARTE, Antônio Marcos. Gestão de Riscos. Editora Pearson, 1ª. Edição, São Paulo, 2005 COPELAND, T.; KOLLER,T.; MURRIN, J. Avaliação de Empresas – Valuation. Cap. 4. São Paulo: Pearson Education, 2002 DAMODARAN, Aswath. Avaliação de Investimentos. Cap 10,14, 15 e 16. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999
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