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Aulas 5 Exercícios

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EAD 732 
FINANÇAS CORPORATIVAS
Prof. José Roberto F. Savoia
Profa. Rosana Tavares
2.Sem - 2015
AULA 5
2
Leituras recomendadas:
• Inserção da empresa no mercado financeiro.
• Agentes reguladores e fiscalizadores do 
mercado financeiro
ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2014
Capítulo 3. Sistema Financeiro Nacional
Capítulo 4. Mercados Financeiros: Monetário e Crédito
Capítulo 5. Mercados Financeiros: Capitais e Cambial
3
Órgãos 
normativos
Entidades 
supervisoras
Operadores
Conselho Monetário 
Nacional (CMN)
Banco Central do Brasil 
(Bacen)
Instituições 
Financeiras 
captadoras de 
depósitos à vista
Demais 
instituições 
financeiras
Bancos de 
Câmbio
Outros intermediários financeiros 
e administradores de recursos de 
terceiros
Comissão de Valores 
Mobiliários (CVM)
Bolsa de 
Mercadorias e 
Futuros
Bolsa de 
Valores
Conselho Nacional de 
Seguros Privados 
(CNSP)
Superintendência de 
Seguros Privados 
(Susep)
Resseguradores
Sociedades 
Seguradoras
Sociedades de 
Capitalização
Entidades 
abertas de 
previdência 
complementar
Conselho Nacional de 
Previdência 
Complementar (CNPC)
Superintendência 
Nacional de 
Previdência 
Complementar (Previc)
Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão)
Sistema Financeiro Nacional - SFN
Fonte: Bacen
SFN começou a ser estruturado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, 
conhecida como Lei da Reforma Bancária, que criou o CMN.
4
Órgãos normativos são as instituições que editam as normas que 
regem o sistema financeiro. 
Entidades supervisoras fiscalizam as operações.
Operadores são as instituições que executam a intermediação de 
recursos financeiros.
5
Instituído pela Lei nº 4.595/1964, não desempenha atividades executivas por
ser um órgão eminentemente normativo.
É responsável pela expedição de diretrizes gerais para o bom funcionamento do
SFN, o que implica: adaptar o volume dos meios de pagamento; regular os
valores interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos;
orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o
aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; zelar pela
liquidez e solvência das instituições financeiras; coordenar as políticas
monetária, de crédito, de orçamento e da dívida pública interna e externa do
país.
Atualmente, tem como membros o ministro da Fazenda (ocupando o cargo de
presidente), o ministro do planejamento, orçamento e gestão e o presidente do
Bacen.
Conselho Monetário Nacional (CMN)
6
Instituído pelo Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, é o órgão
responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados.
Dentre suas funções, destacamos: fixar as diretrizes e normas da política de
seguros privados; regular a constituição, a organização, o funcionamento e a
fiscalização dos órgãos reguladores que exercem atividades subordinadas ao
Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como aplicar as penalidades
previstas; fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência
privada aberta e capitalização; estabelecer as diretrizes gerais das operações de
resseguro; prescrever os critérios de constituição das sociedades seguradoras e
de capitalização, entidades de previdência privada aberta, com fixação dos
limites legais e técnicos das respectivas operações; disciplinar a corretagem de
seguros e a profissão de corretor.
Seus membros são o ministro da Fazenda (exercendo a função de presidente),
o superintendente da Susep (como vice-presidente), os representantes dos
Ministérios da Justiça e da Previdência Social, do Bacen e da CVM.
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
7
Órgão colegiado que integra a estrutura do Ministério da Previdência Social
e cuja competência é regular o regime de previdência complementar
operado pelas entidades fechadas dessa previdência, os chamados fundos
de pensão.
A Lei nº 12.154, de 23 de dezembro de 2009 criou a Previc e o Decreto nº
7.123, de 03 de março de 2010 dispõe sobre a organização e o
funcionamento do CNPC.
É presidido pelo ministro da Previdência Social e composto por
representantes da Previc, da Secretaria de Políticas de Previdência
Complementar (SPPC), da Casa Civil da Presidência da República, dos
Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, das
entidades fechadas de previdência complementar, dos patrocinadores e
instituidores de planos de benefícios destas e dos participantes e assistidos
dos referidos planos.
Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC)
8
Entidades Supervisoras
Banco Central do Brasil (Bacen)
Criado pela Lei nº 4.595/1964, é o principal executor das orientações do CMN e o
responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional. Seus principais objetivos
são zelar pela adequada liquidez da economia, manter as reservas internacionais em
nível adequado, estimular a formação de poupança e zelar pela estabilidade e promoção
do permanente aperfeiçoamento do SFN.
Para atingir esses objetivos, suas principais atribuições são:
 a emissão de papel-moeda e moeda metálica, além da execução dos serviços do
meio circulante;
 o recebimento de recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições
financeiras e bancárias;
 a realização de operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;
 a regulação da execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;
 a atuação nas operações de compra e venda de títulos públicos federais;
 o controle do mercado de crédito;
 a autorização do funcionamento e da fiscalização das instituições financeiras;
 o estabelecimento das condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas
instituições financeiras;
 o acompanhamento da interferência de outras empresas nos mercados financeiros e
de capitais;
 o controle do fluxo de capitais estrangeiros no país.
9
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
Criada pela Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, como autarquia vinculada ao
Ministério da Fazenda, é responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o
mercado nacional de valores mobiliários, representado pelos emissores de ações,
debêntures, partes beneficiárias, commercial papers e outros títulos.
Sua atuação abrange três tipos de agentes de mercado: as instituições financeiras, os
investidores e as companhias emissoras de títulos mobiliários.
Também deve supervisionar a atuação das bolsas de valores e bolsas de mercadorias e
futuros, as entidades que operam no mercado de balcão organizado e as entidades de
liquidação e compensação de operações no mercado de capitais.
Para atingir esses objetivos, é responsável por:
 assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão;
 proteger os titulares de valores mobiliários;
 evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado;
 assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e as
companhias que os tenham emitido;
 assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores
mobiliários;
 estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários;
 promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações;
 estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias
abertas.
Entidades Supervisoras
10
SUSEP - Superintendência de Seguros Privados
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda; é responsável pelo controle e fiscalização
do mercado de seguro, previdência privada aberta e capitalização.
Dentre suas atribuições estão:
fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades
Seguradoras, de Capitalização,Entidades de Previdência Privada Aberta e
Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; atuar no
sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das
operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro; zelar pela
defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados; promover o
aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados;
promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição; zelar pela liquidez e solvência
das sociedades que integram o mercado; disciplinar e acompanhar os investimentos
daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões
técnicas; cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que
por este forem delegadas; prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
Entidades Supervisoras
11
PREVIC - Superintendência Nacional de Previdência Complementar
Autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social, responsável por
fiscalizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar
(fundos de pensão).
A Previc atua como entidade de fiscalização e de supervisão das atividades
das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das
políticas para o regime de previdência complementar operado pelas
entidades fechadas de previdência complementar, observando, inclusive, as
diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Conselho
Nacional de Previdência Complementar.
Entidades Supervisoras
12
Outras entidades supervisoras:
ANA - Agência Nacional de Águas
ANS – Agência Nacional de Saúde Complementar
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres
ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
ANCINE – Agência Nacional do Cinema
ANAC – Agência Nacional da Aviação Civil
ANATEL – Agência Nacional das Telecomunicações
13
Empresa 
aplica em 
Ativos (B)
Ativos Circulantes
Ativos Permanentes
Mercados 
Financeiros
Dívidas a 
Curto Prazo
Dívidas a 
Longo Prazo
Ações e Direitos 
de Participação
Governo 
(D)
Empresa emite Títulos (A)
Valor Total 
dos Ativos
Valor total da empresa
para investidores nos
mercados financeiros
Fluxo de Caixa pago 
pela empresa (C)
Fluxos de caixa retidos (E)
Im
p
o
s
to
s
Pagamento de 
dividendos e juros 
(F)
Com o passar do tempo, se o caixa distribuído a acionistas e obrigacionistas (F) for superior ao 
caixa obtido nos mercados financeiros (A), haverá criação de valor.
Fonte: ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F. Administração financeira: corporate finance. 
São Paulo: Atlas, 2002. pág. 27.
14
 Mercado monetário, que envolve as operações de curtíssimo e curto prazo
com títulos públicos e tem como objetivo controlar a liquidez e as taxas de
juros básicas da economia.
 Mercado cambial, que envolve as operações de troca de moeda originadas
principalmente pelas transações comerciais e de remessa de divisas.
 Mercado de capitais, que envolve as operações de médio e longo prazo com
títulos mobiliários emitidos pelas empresas.
 Mercado de crédito, que é constituído das instituições financeiras e envolve as
operações de empréstimo e financiamento para fortalecimento de capital de
giro ou investimentos das empresas.
Mercado Financeiro
15
Engloba as operações a curto prazo que têm por objetivo o
controle da liquidez da economia. O Banco Central do Brasil
(Bacen) executa e controla as operações de mercado aberto,
redesconto e depósitos compulsórios com o objetivo de controlar
a liquidez dos meios de pagamento da economia.
Nele são negociados os títulos do governo que têm como
referência a taxa de juros básica, com reduzidos prazos de
resgate e alta liquidez.
Mercado monetário
Além dos títulos públicos, o mercado monetário também envolve as negociações
dos Certificados de Depósitos Interbancários (CDI) entre as instituições
financeiras, e os títulos de emissão privada, como o Certificado de Depósito
Bancário (CDB).
Os títulos negociados no mercado monetário, sejam públicos ou privados, são
escriturais e, para o controle, a custódia, a liquidação e a transferência dessas
emissões, os agentes contam com dois sistemas especiais: o Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia (Selic) e a Cetip.
16
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic)
Foi desenvolvido pelo Bacen e pela Associação Nacional das Instituições
do Mercado Aberto (Andima), em 1979, como um sistema informatizado
destinado à custódia de títulos de emissão do Tesouro Nacional, bem
como ao registro e à liquidação das operações com esses títulos, que são
escriturais, ou seja, não são negociados fisicamente.
Por serem de emissão pública, os títulos negociados no Selic são
considerados os de maior liquidez e menor risco. Por isso, a taxa diária das
negociações nesse sistema é considerada a taxa livre de risco da economia
brasileira, adotada como referencial para a formação das taxas de juros de
todo o mercado financeiro.
Mercado monetário
17
Cetip S.A. Mercados Organizados.
Criada em 1986, é semelhante ao Selic, porém, voltada aos
títulos privados como CDI e CDB, debêntures e commercial
papers.
É mantida por um conjunto de associações de entidades
financeiras, das quais fazem parte a Federação Brasileira de
Bancos (Febraban), a Andima, a Associação Nacional das
Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi)
e a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário
e Poupança (Abecip).
Como resultantes das taxas obtidas nas liquidações dos títulos
em cada um dos sistemas (Selic e Cetip), duas taxas
referenciais de juros surgiram no mercado: a taxa Selic e a
taxa DI-Cetip.
Mercado monetário
18
Títulos Públicos
Oferta pública / Leilão (mercado primário)
No mercado secundário, as instituições financeiras negociam
diariamente os títulos públicos que passam a compor as carteiras
próprias de títulos ou as carteiras dos fundos de investimento
administrados.
O Bacen também participa do mercado secundário com a
finalidade de controlar a liquidez da economia, comprando
(reduzindo a liquidez) ou vendendo (aumentando a liquidez)
títulos.
Mercado monetário
LTN – título prefixado
LFT – título indexado à taxa Selic, ou seja, título pós-fixado
NTN – Série B – título com rentabilidade vinculada à variação do Índice Nacional de Preços ao 
Consumidor Amplo (IPCA), acrescida dos juros definidos no momento da compra. 
NTN – Série C – título público com rentabilidade vinculada à variação do Índice Geral de 
Preços-Mercado (IGP-M), acrescida de juros definidos no momento da compra.
19
Mercado Interfinanceiro
Os bancos captam recursos de depósitos à vista e a prazo, e
emprestam esses recursos nas concessões de crédito ou aplicam
na formação de carteiras de títulos. Dessa forma, as reservas
monetárias das instituições financeiras podem ter um efeito
multiplicador dos meios de pagamento na economia.
Para controlar a liquidez do sistema financeiro, as autoridades
monetárias instituem o depósito compulsório.
Mercado monetário
Ao final de cada dia, as instituições financeiras devem consolidar suas posições em
moeda nacional e moeda estrangeira, equilibrando as contas devedoras e as
contas credoras das diversas transações. Para suprir eventuais deficits ou aplicar
eventuais superávits, as instituições recorrem ao mercado interfinanceiro –
caracterizado pelas operações realizadas entre os próprios bancos para equilíbrio
de suas posições. As operações no mercado interfinanceiro são lastreadas em CDI.
As taxas de juros do CDI, portanto, são definidas diariamente e acabam refletindoas expectativas do mercado financeiro com relação ao futuro das taxas de juros.
20
Mercado no qual ocorrem as operações de compra e venda de
moedas estrangeiras.
São vários agentes econômicos que têm operações no exterior:
os operadores de importação e exportação; as instituições
financeiras que intermedeiam essas operações; os investidores;
os recebedores de capital; aqueles que realizam remessa de
remuneração sobre capital próprio; entre outros.
A Ptax é a taxa usada pelo Bacen para divulgar a cotação média ponderada dos
contratos de câmbio realizados em determinada data. O mercado à vista de câmbio é
chamado mercado spot.
O dólar comercial é a cotação utilizada no fechamento de operações de comércio
exterior, importação e exportação de mercadorias e serviços.
O dólar turismo é a cotação utilizada para compra e venda de moeda estrangeira nas
atividades de turismo.
Mercado cambial
21
Operadores de câmbio: bancos, corretores, distribuidores e
outros agentes especialmente autorizados a realizar
operações de câmbio.
Agentes compradores de moeda estrangeira:
importadores, os investidores internacionais, os devedores
em contratos no exterior, as empresas estrangeiras
localizadas no país que desejem remeter juros ou
dividendos, os turistas e os viajantes em geral.
Agentes vendedores de moeda estrangeira estão os
exportadores e as empresas que contratam operações de
crédito ou emitem título no exterior.
Mercado cambial
As taxas de câmbio oscilam em função de inúmeros fatores, sendo impossível
prever sua trajetória. Há, basicamente, dois regimes cambiais: fixo e flutuante.
22
Também chamado mercado de valores mobiliários, é
constituído das instituições que desenvolvem operações
com o objetivo de proporcionar recursos de médio e
longo prazo para capital de giro ou investimento.
Nesse segmento, os bancos de investimento, os bancos
múltiplos com carteira de investimento, as corretoras de
valores e as distribuidoras de valores mobiliários atuam
como prestadores de serviços às empresas emissoras e
também auxiliam na colocação dos títulos aos
investidores.
Mercado de capitais
Os participantes desse mercado são:
EMISSORES: companhias ou sociedades anônimas abertas;
INVESTIDORES: 1) investidores institucionais, como, por exemplo, os
fundos de investimento, os fundos de previdência e as seguradoras;
2) investidores pessoas físicas; 3) investidores pessoas jurídicas; e 4)
investidores não residentes.
23
TÍTULOS MOBILIÁRIOS: ações, os debêntures, os bônus
de subscrição, os direitos e os recibos de subscrição, as
cotas de fundos de investimento, os depositary receipts,
as notas promissórias (commercial papers), entre outros.
A companhia ou sociedade anônima é aberta quando
seus valores mobiliários são negociados publicamente. A
Instrução nº 480 da CVM, de 07 de dezembro de 2009,
dispõe sobre o registro de emissores de valores
mobiliários e indica todos os requisitos para que esses
títulos possam ser negociados nos mercados
regulamentados de valores mobiliários.
Mercado primário
Mercado secundário
Mercado de capitais
24
Mercado de Bolsa
As bolsas registram o preço de compra – o preço pelo qual os
investidores estariam dispostos a comprar uma ação e preço
de venda – preço pelo qual existem vendedores naquele
momento. Os preços de venda excedem os preços de
compra. A diferença é chamada de bid-ask spread ou spread
de compra e venda.
Mercado de Balcão (OTC – over the counter) – as compras e
vendas são realizadas diretamente entre corretores e não há
divulgação das condições e preços praticados.
As operações com valores mobiliários se realizam em bolsas
de valores ou no mercado de balcão organizado.
Mercado de capitais
Resumo dos Fatores que afetam os preços das ações 
Adaptado de BRIGHAM, Eugene F.; HOUSTON, Joel F. Fundamentos da moderna administração financeira. Rio de 
Janeiro: Campus, 1999, pág. 23.
Restrições Externas:
1 – Legislação antitruste
2 – Regulamentações 
Ambientais
3 – Regulamentações de 
segurança do produto e 
local de trabalho
4 – Regulamentação 
trabalhista
5 – Regulamentação do 
Banco Central
6 – Agencias 
internacionais
7 – outros...
Decisões Estratégicas 
da Administração:
1 – Tipos de produtos 
ou serviços;
2 – Métodos de 
produção utilizados;
3 – Uso de capital de 
terceiros;
4 – Política de 
dividendos;
5 - outros
Nível de 
atividade 
econômica 
e impostos
Condições 
do Mercado 
de Ações
Lucrativid
ade 
Esperada
Fluxo de 
Caixa no 
tempo
Grau de 
Risco
Preço das 
Ações
26
Depositary Receipts (DR)
São títulos lastreados em ações de uma sociedade instalada
em outro país, os quais podem ser negociados a qualquer
momento pelas ações que os lastreiam e que devem
permanecer custodiadas. Essa conversibilidade mantém a
paridade nos preços locais das ações e dos DR no exterior.
As ações que lastreiam sua emissão ficam custodiadas em
uma instituição financeira – o banco custodiante. A
instituição financeira que os emite é o banco emissor.
Mercado de capitais
Empresas brasileiras de capital aberto podem ter acionistas no mercado
internacional por meio de DR. Quando esses títulos são lançados no mercado
americano, chamam-se American Depositary Receipts (ADR). Nesse caso, as
empresas brasileiras que emitem ADR passam a ser listadas em bolsas de
valores nos Estados Unidos e devem atender às regras daquele mercado no
que diz respeito às informações aos investidores.
27
Os Brazilian Depositary Receipts (BDR) são os recibos de
depósitos representativos das ações de empresas sediadas
no exterior e negociados no mercado brasileiro.
Portanto, constituem uma oportunidade ao investidor
brasileiro de adquirir valores mobiliários de empresas do
exterior, sendo lastreados por ações das companhias
estrangeiras que ficam custodiadas no exterior.
A emissão de BDR é de responsabilidade do banco
depositário, que representa a companhia no Brasil.
Mercado de capitais
28
Commercial papers
Também chamados nota promissória comercial, são títulos
emitidos por empresas em geral para o financiamento de capital
de giro. As notas promissórias podem ser emitidas por
sociedades anônimas de capital fechado, pelo prazo máximo de
180 dias, e pelas de capital aberto, pelo prazo de até 360 dias. A
empresa emitente deve pagar, além dos encargos financeiros, os
custos de emissão, já que a operação requer registro na CVM.
Mercado de capitais
Os principais investidores de commercial papers são as instituições financeiras,
em suas carteiras próprias ou para repasse às carteiras administradas, fundos de
pensão ou carteiras de seguradoras.
O investidor em commercial papers assume o risco do desempenho econômico-
financeiro da empresa emissora do título. Os títulos do mercado de capitais,
como debêntures ou notas promissórias, entre outros, são alternativas de
investimento nesse mercado, porém, o investimento nesses títulos implica a
assunção de risco de crédito. Os recursos captados na emissão do CP serão
devolvidos aos investidores nos prazos, condições e garantias predeterminados
na emissão do título.
29
Debêntures
São títulos de crédito de longo prazo emitidos por
companhias de capital aberto.
A empresa emitente do título e tomadora de recursos
compromete-se a pagar ao debenturista ou aplicador, em
determinada data, o capital investido, acrescido de juros.
Mercado de capitais
São itens distintos que devem contar na escritura da operação: o montante
da emissão, a quantidade de títulos emitidos, a remuneração (juros), as
datas de emissão, o vencimento, a existência (ou não) de repactuação, as
condições de amortização, as garantias.
As debêntures podem ser emitidas com taxa prefixada, taxa flutuante ou
taxa de juro real, acrescida de um índice de preços da economia.
A emissãode debêntures pode ser feita por colocação privada ou oferta
pública, esta quando a emissora for empresa de capital aberto. As emissões
públicas devem ser registradas na CVM e, quando as debêntures são
oferecidas ao público em geral, é necessária a coordenação de uma
instituição financeira, como um banco de investimento.
30
Caso o investidor queira se desfazer do título
antecipadamente, pode vendê-lo a outro investidor no
mercado secundário de CP e debêntures. Os títulos
originados de ofertas públicas são admitidos à negociação
na BM&FBovespa, porém, com escassa liquidez.
Entretanto, estará sujeito às condições de mercado do
momento da venda, portanto, não terá qualquer garantia de
retorno.
Dessa forma, além do risco de crédito, o investidor assume
o risco de mercado, caracterizado pela variabilidade das
taxas, e o risco de liquidez, dado que o mercado secundário
de CP e debêntures é bastante restrito no Brasil.
Mercado de capitais
31
Outros títulos do mercado de capitais
• Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)
• Cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII)
• Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios
(FIDC).
As decisões de investimentos em CRI, FII e FIDC também envolvem a
avaliação do risco de crédito do emissor.
Esses títulos pagam taxas periódicas e são resgatáveis ao final de
determinado período.
Portanto, deve-se avaliar a capacidade de solvência do emissor, ou a
capacidade de honrar os compromissos com credores.
Ao adquirir esses títulos, o investidor assumirá o risco de crédito e também
o risco de liquidez, já que o mercado secundário dessas alternativas de
investimento ainda é bastante restrito.
Mercado de capitais
32
CRI é um título de renda fixa, emitido por sociedades
securitizadoras, com base em créditos imobiliários, que são os
pagamentos das contraprestações de aquisição de bens imóveis
ou de aluguéis.
Podem ser classificados:
PERFORMADOS: têm como base os direitos de crédito
garantidos por imóveis que possuem certidão de Habite-se,
NÃO PERFORMADOS: são lastreados em direitos de crédito
garantidos por imóveis não concluídos.
Mercado de capitais
33
FII são constituídos como “condomínios fechados”. São
fundos que investem em empreendimentos imobiliários
como, por exemplo, edifícios comerciais, shopping
centers, hospitais etc.
Esses fundos são divididos em cotas que, uma vez
adquiridas, não podem ser resgatadas.
O patrimônio de um fundo imobiliário pode ser
composto por imóveis comerciais, residenciais, rurais ou
urbanos, construídos ou em construção, para posterior
alienação, locação ou arrendamento.
Mercado de capitais
O retorno do capital investido se dá por meio da distribuição de resultados
do fundo proveniente do aluguel pago, ou pela venda das suas cotas do
fundo.
Portanto, além dos riscos de crédito e liquidez, o investidor em FII assumirá
outros riscos, como a queda do valor dos imóveis ou a redução da taxa de
ocupação imobiliária.
34
FIDC, ou fundo de recebíveis, é um tipo de aplicação em
que a maior parte dos recursos é destinada à aquisição de
direitos creditórios, os quais têm origem nos créditos que
uma empresa tem a receber, como duplicatas, cheques,
contratos de aluguel, entre outros.
Podem ser transformados em cotas de FIDC os créditos
originados de operações realizadas nos segmentos
financeiro, comercial, industrial, imobiliário, de hipotecas,
de arrendamento mercantil e de prestação de serviços.
O direito de recebimento desses créditos é negociável, ou
seja, a empresa o cede a terceiros e isso é feito por meio de
um FIDC.
Mercado de capitais
35
Mercado de Private Equity
Algumas empresas utilizam recursos dos fundos de private
equity para o financiamento de seus projetos de expansão e
preparação para a abertura de capital.
Esses fundos reúnem recursos de investidores com a
finalidade de apoiar as empresas no processo de abertura,
prevendo a saída do investimento justamente quando a
empresa emitir as ações em bolsa.
Ou seja, private equity são recursos de investidores para a
preparação da abertura de capital e oferta inicial de ações –
Initial Public Offering (IPO).
Os fundos de private equity são regulados pela CVM.
Mercado de capitais
36
Tipos de fundos de private equity (*):
Seed capital: investimento em fase pré-operacional da empresa, em que
geralmente os recursos são utilizados para desenvolvimento ou testes dos
produtos ou para registro de patentes.
Venture capital: investimento realizado na fase de estruturação da
empresa, na qual já possui todos os produtos/serviços desenvolvidos e
testados, entretanto, ainda não os comercializa em escala.
Mezzanino: investimentos estruturados (dívida e equity) em empresas em
fase pré-IPO.
Mercado de capitais
(*) CASAGRANDE NETO, Humberto; SOUSA, Lucy A.; ROSSI, Maria Cecília. Abertura do capital de empresas no Brasil: um enfoque prático. 4a.
Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Private equity early stage: investimento para expansão das atividades da empresa, em que
geralmente os recursos são utilizados para capital de giro, marketing e aumento de
capacidade produtiva.
Private equity late stage: investimento em empresas que já atingiram um crescimento
estável. Os recursos são utilizados para aquisição, reestruturação e expansão para outros
mercados.
Private Investment in Public Equity (Pipe): investimento em companhias já listadas ou para
fechamento de capital.
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Envolve as operações realizadas dentro do âmbito do SFN com o
objetivo de suprir recursos aos agentes econômicos, a pessoas
físicas ou jurídicas, nas suas necessidades de consumo,
operacionais e de investimentos.
•operações bancárias
•operações comerciais ou mercantis.
Mercado de crédito
 
 
 
Instituições 
Financeiras 
Pessoas Físicas e 
Jurídicas 
DEFICITÁRIAS 
Pessoas Físicas e 
Jurídicas 
SUPERAVITÁRIAS 
$$$ 
Produtos de 
Investimentos 
Empréstimos e 
Financiamentos 
$$$$ 
38
Os créditos concedidos pelas instituições financeiras podem ter
origem em recursos livres ou recursos direcionados.
LIVRES: contratadas com taxas de juros livremente estabelecidas
entre os bancos e os tomadores de recursos, e constituem a maior
parte da carteira de crédito do banco.
DIRECIONADOS: uma parcela dos recursos captados pelos bancos
deve ser direcionada a operações de crédito específicas, como o
crédito rural ou imobiliário, atendendo às condições de taxas e
prazos estabelecidas pelo Bacen.
Mercado de crédito
39
Finanças Corporativas
1 – Cite exemplos de bancos múltiplos, de investimento e sociedades financeiras
atuantes no mercado brasileiro atualmente.
2 – Quais são as entidades supervisoras dos bancos múltiplos que atuam nas áreas
de seguros privados e planos de previdência?
3 – Em qual situação as instituições operadoras do SFN devem ser supervisionadas
pela CVM?
4 – Quais são as fontes de recursos dos bancos comerciais?
5 – Quais são as fontes de recursos dos bancos de investimento?
6 – Por que os bancos comerciais são considerados multiplicadores de recursos na
economia?
Estudo para a PROVA
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1 – Por que é possível esperar que os gestores atuem
nos interesses dos acionistas? Apresente algumas
motivações para essa atuação.
2 – Qual é a diferença entre maximização do preço das
ações e maximização dos lucros? Sob quais condições a
maximização dos lucros poderia NÃO levar à
maximização do preço das ações? Fundamente sua
argumentação com um exemplo (pode ser hipotético).
1
41
3– De que maneira as forças de mercado, incluindo o
ativismo de acionistas e a ameaça de tomada de
controle, podem impedir ou minimizar o problema de
agência? Que papel os investidores institucionais
representam no ativismo de acionistas?
4 – Por que a divulgação de uma recomprade ações é
considerada um sinal positivo? Explique as vantagens e
desvantagens de um processo de recompra de ações.
2
42
6 – Você é o CEO de uma empresa de tecnologia de grande
crescimento. Você planeja levantar R$180 milhões para
financiar uma expansão emitindo ações ou títulos de dívida.
Com a expansão, você espera lucros de R$24 milhões no
próximo ano. A empresa atualmente possui 10 milhões de
ações em circulação, com preço de R$90 por ação.
Suponha mercados de capitais perfeitos (sem impostos).
a) se você levantar os R$180 milhões vendendo novas ações,
qual será a previsão para os lucros por ação (L/A) do
próximo ano? Qual o índice P/L da emissão?
b) se você levantar os R$180 milhões emitindo uma nova
dívida com taxa de juros de 5%, qual será a previsão para
os lucros por ação (L/A) do próximo ano?
5 – O que é conflito de agência e como pode influenciar o
desempenho da empresa?
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43
7 – Você é o CEO de uma empresa de tecnologia de grande
crescimento. Você planeja levantar R$540 milhões para
financiar uma expansão emitindo ações ou títulos de dívida.
Com a expansão, você espera lucros de R$72 milhões no
próximo ano. A empresa atualmente possui 40 milhões de
ações em circulação, com preço de R$27,00 por ação.
Suponha mercados de capitais perfeitos (sem impostos).
a) se você levantar os R$540 milhões vendendo novas ações,
qual será a previsão para os lucros por ação (L/A) do
próximo ano? Qual o índice P/L da emissão?
b) se você levantar os R$540 milhões emitindo uma nova
dívida com taxa de juros de 5%, qual será a previsão para os
lucros por ação (L/A) do próximo ano?
8 - Como você interpreta a afirmação: “Essa empresa tem um
problema de governança.” Governança Corporativa é problema
ou solução? Explique, apoiando seus comentários nas definições
dos autores de Finanças.
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