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EAD 732 FINANÇAS CORPORATIVAS Profa. Rosana Tavares 1.Sem - 2014 AULAS 14 e 15 rosana@usp.br FONE: 3091 6077 SALA: G-168 Atendimento Extraclasse: segunda-feira, das 11 às 12 e terça-feira, das 17 às 18h, sala G-168. Atendimento em outros horários, mediante agendamento. 2 Leituras recomendadas: Análise de risco • Introdução ao risco X retorno • Características dos indivíduos em relação ao risco • Riscos empresariais e riscos bancários • Análise de sensibilidade na construção de cenários BREALEY, Richard A.; MYERS, Stewart C.; Investimento de capital e avaliação. Porto Alegre: Bookman, 2006. Capítulo 7 – Introdução a risco, retorno e custo de oportunidade do capital BREALEY, Richard A.; MYERS, Stewart C.; ALLEN Franklin. Princípios de finanças corporativas. 10a. ed. Porto Alegra: AMGH, 2013. Capítulo 7 – Introdução ao risco e ao retorno Capítulo 10 – Análise de projeto. 3 1 - possibilidade de perda financeira; 2 - dispersão de resultados de um ativo, podendo ser associado numericamente com o desvio padrão ou com a variância, tendo como indicadores importantes o Valor em Risco (V@R), a assimetria e a curtose. Conceitos de RISCO Uma distinção clássica entre RISCO e INCERTEZA é a proposta por FRANK KNIGHT, da Universidade de Chicago, em sua obra Risk, Uncertainty, and Profit, de 1921. Segundo ele, risco é uma incerteza mensurável - uma "falsa incerteza". Assim, o risco de que um evento ocorra é dado por uma distribuição de probabilidades. É a distribuição de probabilidade do retorno associada a retornos passados. O risco pode ser medido pelo desvio padrão da distribuição do retorno 4 Ex. 1. quebra de garrafas no engarrafamento de vinho é perda? É risco? Ou apenas um custo fixo, e que, portanto deve ser transferido ao consumidor. Ex. 2. Duas instituições financeiras (A e B) apresentaram as seguintes perdas com crédito nos últimos anos: Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Banco A 3% 3% 3% 3% 3% 3% Banco B 0 3% 1,5% 0 1,5% 3% Conceitos de RISCO 5 O Banco A tem perdas constantes de 3% da carteira de crédito, por ano. A administração assumirá essa perda como “perda esperada” e assumir essa perda como um custo da operação de crédito, gerando uma provisão para perdas esperadas e transferindo esse percentual ao cliente. Como não há variação nas perdas, não há dispersão de resultados. Logo, pode-se dizer, que embora haja perdas, não há risco na carteira de crédito do banco A. O Banco B apresenta uma perda média de 1,5% ao ano, mas esse valor oscila de 0 a 3% das operações de crédito. Se a administração adotar a perda média (1,5%) como parâmetro para as perdas esperadas e cálculo da provisão, nos anos em que a perda for superior, o resultado da empresas será prejudicado, pois terá que incluir a perda não esperada. Considerando o risco como a possibilidade de perda, o Banco A possui uma perda esperada (risco) maior. Porém, considerando o risco como a dispersão dos resultados, o Banco B possui uma variação maior das perdas, portanto, o seu risco é maior. Conceitos de RISCO Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Banco A 3% 3% 3% 3% 3% 3% Banco B 0 3% 1,5% 0 1,5% 3% 6 As empresas vêm enfrentando condições de mercado cada vez mais complexas e, portanto, diferentes tipos de riscos. O risco está sempre presente na atividade empresarial e deve ser medido. IBGC: EVITAR ACEITAR: reter, reduzir, transferir e/ou compartilhar. Análise de Risco Gerenciar riscos e assumir riscos: é a capacidade de fazer escolhas de risco em relação à recompensa. 7 O Processo de Gerenciamento de Risco Adaptado de CROUHY, Michel; GALAI, Dan; MARK, Robert. Fundamentos da gestão de risco. Rio de Janeiro: Qualitymark; São Paulo: Serasa, 2007, pág. 2. 8 Em Finanças, o risco pode ser entendido como uma medida de incerteza associada aos retornos esperados de uma decisão de investimento. Evidentemente essa incerteza mantém uma relação direta com o prazo de vencimento do investimento: quanto maior o prazo, maior o risco. Portanto, alternativas de investimento com maior prazo de vencimento devem oferecer um prêmio pelo risco, como forma de remuneração ao investidor. O retorno do investimento deve compensar os riscos incorridos pelo investidor. Assim, a remuneração ou retorno esperado pelo investidor deve ser composto por dois parâmetros: a taxa livre de risco ou taxa mínima de juros, disponível a todas as aplicações no mercado mais a recompensa ao risco específico assumido. Retorno Esperado = Taxa Livre de Risco + Prêmio pelo Risco Considera-se que a remuneração prometida pelos títulos públicos, ou seja, emitidos pelo governo, é livre de risco. Portanto, todos os demais investimentos do mercado que oferecem remuneração acima da taxa dos títulos públicos pagam um “prêmio pelo risco”. Para um mesmo nível de risco, o investidor opta pela alternativa de maior retorno esperado. Relação risco e retorno esperado em Finanças 9 Os principais riscos empresariais estão associados à sua capacidade de produzir bens ou serviços. Três grandes classes para os riscos empresariais: • estratégico • do negócio • financeiro crédito mercado liquidez operacional Riscos Empresariais Risco Estratégico: decorre de mudanças no cenário econômico ou político. Risco do Negócio: ligado ao setor da economia em que a empresa atua. São assumidos voluntariamente, no momento em que os acionistas decidem em que ramo de atividade atuar. Risco Financeiro: presentes em qualquer operação no mercado financeiro. 10 Risco econômico: decorrente da própria atividade operacional, inclusive aqueles relacionados ao mercado e setor de atuação da empresa. São riscos que não dependem da forma como a empresa está financiada. Exemplos: flutuações nos preços das matérias primas, ações da concorrência, inovações tecnológicas, demanda pelos produtos e serviços, disponibilidade de mão-de-obra, etc. Risco financeiro: decorrente das decisões de financiamento, ou seja, da capacidade da empresa em honrar os compromissos financeiros. O risco financeiro está diretamente relacionado ao grau de endividamento. A combinação desses dois componentes resulta no risco total da empresa e, portanto, seu valor de mercado. A administração financeira busca o equilíbrio na relação risco retorno das suas decisões que proporcione a maximização do valor da empresa. Risco econômico e risco financeiro 11 Empresas não financeiras: Objetivo e finalidade: - Melhorar grau de transparência e procedimentos de governança corporativa. Papel do Risco: - O risco decorre das características intrínsecas do negócio e há um menor foco na habilidade de gerenciamento de riscos. Medidas de Risco: - A habilidade de medição do risco é menor, devido ao limitado número de observações e relações causais. Instituições Financeiras: Objetivo e finalidade: - Proteger sistema de pagamentos e evitar o risco sistêmico. Papel do Risco: - O objetivo principal das empresas financeiras é a absorção ou intermediação de riscos. Portanto, a administração desses riscos é o ponto chave da própria administração dessas instituições. A administração deve cuidar da agregação e da integração desses riscos. Medidas de Risco: - Deve desenvolver habilidade e tecnologia para medir estatisticamente os riscos. Riscos Empresariais 12 Natureza dos ativos nas instituições financeiras: - São ativos financeiros negociáveis; - A carteira de ativos é diversificada - Os fluxos de caixa são definidos em contratos; - A diversificaçãomelhora a qualidade da carteira; Maior padronização no entendimento dos risco das empresas do setor. Como a natureza dos ativos pode influenciar o gerenciamento de risco nas empresas financeiras ou não financeiras? Natureza dos ativos nas empresas não financeiras: - Ativos com menor grau de liquidez; - Concentração de riscos; - Predominância de fluxos de caixa não contratuais; - A diversificação não agrega valor; - Cada empresa apresenta riscos próprios, em decorrência de seus produtos, mercados e estratégia. Observar itens 4 e 5 do Relatório de Referência INSTRUÇÃO CVM No 480, DE 7 DEZEMBRO DE 2009 13 Risco Bancário Adaptado de CROUHY, Michel; GALAI, Dan; MARK, Robert. Fundamentos da gestão de risco. Rio de Janeiro: Qualitymark; São Paulo: Serasa, 2007. 14 Risco de Crédito é o risco de perda decorrente da alteração dos fatores que determinam a qualidade de um ativo. Esses incluem efeitos adversos decorrentes de migração do grau de crédito, incluindo inadimplência, e as dinâmicas das taxas de recuperação. Risco de Mercado é o risco de perdas decorrentes de alterações nos fatores de mercado. O risco de mercado pode decorrer das alterações nas taxas de juros, taxas de moeda estrangeira ou de fatores de preço de ações e commodities. Risco Operacional refere-se à perda financeira resultante de uma série de potenciais desdobramentos operacionais em termos de riscos de pessoas, riscos de processo e riscos tecnológicos (p. ex. fraudes, sistemas de computação inadequados, falhas de controle, erro nas operações, uma diretriz contornada ou um desastre natural). Risco Bancário 15 Um controle eficaz de riscos deve abranger quatro ações: Supervisão ativa da alta administração e das gerências; Desenvolvimento de políticas, procedimentos e limites adequados; Sistemas de mensuração e monitoramento dos riscos; Auditorias e controles internos abrangentes. Gestão de Riscos 16 A gestão de riscos deve: prever políticas e estratégias claramente documentadas; estabelecer limites operacionais e procedimentos destinados a manter a exposição a risco em níveis considerados aceitáveis pela instituição. Esses limites devem ser revisados, no mínimo anualmente, pela diretoria e pelo conselho de administração, se houver; estabelecer critérios e procedimentos claramente documentados e acessíveis aos envolvidos no processo de assunção e gestão de risco; implantar sistemas, rotinas e procedimentos para identificar, medir, monitorar, controlar e mitigar a exposição a risco e gerar relatórios tempestivos para a diretoria da instituição, com realização, com periodicidade mínima anual, de testes de avaliação dos sistemas; manter quantidade suficiente de profissionais tecnicamente qualificados em suas áreas de gestão de risco. Gestão de Riscos 17 As estimativas de fluxo de caixa NÃO são conhecidas com certeza: são valores esperados... ... Valores esperados que devem levar em consideração a probabilidade de ocorrência de um dano e a gravidade de tal dano. As estimativas do VPL e TIR também são valores esperados. Quanto maior for a dispersão de cada estimativa, tanto maior poderá ser a dispersão do VPL e TIR. Se o fluxo de caixa REALIZADO for diferente do fluxo de caixa ESTIMADO, o cálculo do VPL poderá ter sido falso. A possibilidade de tomar decisões incorretas baseadas em estimativas erradas é denominada RISCO PRÓPRIO. Entre as ferramentas utilizadas para lidar com o risco próprio encontram-se: Análise de sensibilidade na construção de cenários Análise de sensibilidade Elaboração de cenários Ponto de equilíbrio 18 Análise de sensibilidade na construção de cenários Analisa um fator de risco por vez, utilizando intervalos de variação. Permite identificar os fatores que mais influenciam os resultados e o VPL do projeto. Aplicado a projetos mais simples, com poucas alternativas e poucos fatores de risco não relacionados. Ex. impacto dos juros sobre o resultado impacto dos preços sobre o resultado impacto da quantidade produzida sobre o resultado, etc. A análise de sensibilidade permite: - Determinar quais das variáveis mais influenciam o VPL, permitindo dispensar mais atenção à formação dessas variáveis; - Observar o intervalo de aceitação e rejeição do projeto sob cada variável. Análise de sensibilidade Elaboração de cenários Ponto de equilíbrio 19 Análise de sensibilidade na construção de cenários Na análise do lançamento de um novo tipo de cream cheese, a gerência de investimentos orçou as seguintes estimativas: Prazo do projeto, 5 anos, sem valor residual. Preço de venda: R$6,00 a unidade Volume anual esperado: 20.000 unidades Custo variável unitário: R$3 Custo fixo anual: R$32.000 Investimento de R$60.000 na data zero, depreciado linearmente nos 5 anos. Custo do capital próprio estimado pelos investidores: 15% Alíquota de IR: 35% Esse investimento deve ser aceito? Quais fatores mais influenciam o VPL do projeto? Análise de sensibilidade – Exercício: Elaboração de cenários Ponto de equilíbrio 20 Período 0 1 2 3 4 5 Preço Unitário 6 6 6 6 6 Quantidade 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 Receita 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 custo variável unit. -3 -3 -3 -3 -3 custo variável total -60000 -60000 -60000 -60000 -60000 Custo fixo -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 LAJIDA / EBITDA 28.000 28.000 28.000 28.000 28.000 depreciação -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 LAJIR / EBIT 16.000 16.000 16.000 16.000 16.000 (-) Prov. IR (35%) -5600 -5600 -5600 -5600 -5600 Resultado após IR 10.400 10.400 10.400 10.400 10.400 (+) depreciação 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 FCO -60.000 22.400 22.400 22.400 22.400 22.400 VPL (TMA=15%) R$ 15.088,27 Período 0 1 2 3 4 5 Preço Unitário 6 6 6 6 6 Quantidade 18.000 18.000 18.000 18.000 18.000 Receita 108.000 108.000 108.000 108.000 108.000 custo variável unit. -3 -3 -3 -3 -3 custo variável total -54000 -54000 -54000 -54000 -54000 Custo fixo -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 LAJIDA / EBITDA 22.000 22.000 22.000 22.000 22.000 depreciação -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 LAJIR / EBIT 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000 (-) Prov. IR (35%) -3500 -3500 -3500 -3500 -3500 Resultado após IR 6.500 6.500 6.500 6.500 6.500 (+) depreciação 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 FCO -60.000 18.500 18.500 18.500 18.500 18.500 VPL (TMA=15%) R$ 2.014,87 Período 0 1 2 3 4 5 Preço Unitário 5,4 5,4 5,4 5,4 5,4 Quantidade 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 Receita 108.000 108.000 108.000 108.000 108.000 custo variável unit. -3 -3 -3 -3 -3 custo variável total -60000 -60000 -60000 -60000 -60000 Custo fixo -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 LAJIDA / EBITDA 16.000 16.000 16.000 16.000 16.000 depreciação -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 LAJIR / EBIT 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 (-) Prov. IR (35%) -1400 -1400 -1400 -1400 -1400 Resultado após IR 2.600 2.600 2.600 2.600 2.600 (+) depreciação 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 FCO -60.000 14.600 14.600 14.600 14.600 14.600 VPL (TMA=15%) (R$ 11.058,54) Período 0 1 2 3 4 5 Preço Unitário 6 6 6 6 6 Quantidade 20.000 20.000 20.00020.000 20.000 Receita 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 custo variável unit. -3 -3 -3 -3 -3 custo variável total -60000 -60000 -60000 -60000 -60000 Custo fixo -35.200 -35.200 -35.200 -35.200 -35.200 LAJIDA / EBITDA 24.800 24.800 24.800 24.800 24.800 depreciação -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 LAJIR / EBIT 12.800 12.800 12.800 12.800 12.800 (-) Prov. IR (35%) -4480 -4480 -4480 -4480 -4480 Resultado após IR 8.320 8.320 8.320 8.320 8.320 (+) depreciação 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 FCO -60.000 20.320 20.320 20.320 20.320 20.320 VPL (TMA=15%) R$ 8.115,79 21 Análise de sensibilidade na construção de cenários Analisa o conjunto das variáveis, sob situações distintas, utilizando probabilidades associadas e estimativas pontuais. Aplicada a projetos simples, com poucas estimativas e poucos fatores de risco relacionados. Considera apenas um número limitado de estimativas pontuais. Exemplo: Otimista Mais Provável Pessimista Probabilidade 25% 45% 30% Juros 8% 10% 13% Preço +5% 0% -10% Produção 48.000 un. 46.000 un. 44.000 un. Resultado R$8.000 R$3.000 (R$1.000) Análise de sensibilidade Elaboração de cenários Ponto de equilíbrio 22 Análise de sensibilidade na construção de cenários No cenário mais provável devem ser considerados os valores esperados ou a média de cada alternativa. Após a definição das variáveis em cada cenário, devem ser calculados os valores do fluxo de caixa do projeto e o VPL de cada cenário. Os VPLs dos três cenários indicam um intervalo de variação para esse projeto, entre os extremos otimista e pessimista. Na definição das variáveis deve haver uma coerência entre os valores das estimativas em cada cenário. Análise de sensibilidade Elaboração de cenários Ponto de equilíbrio 23 Análise de sensibilidade na construção de cenários Na análise do lançamento de um novo tipo de cream cheese, três cenários foram elaborados: Otimista Mais Provável Pessimista Investimentos R$50.000 R$60.000 R$65.000 Quantidade vendida 22.000 20.000 18.000 Custo variável unitário R$2,80 R$3,00 R$3,20 Custo fixo anual R$25.000 R$32.000 R$35.000 Calcule e analise os VPLs dos três cenários do projeto. Análise de sensibilidade Elaboração de cenários – Exercício: Ponto de equilíbrio 24 Período 0 1 2 3 4 5 Preço Unitário 6 6 6 6 6 Quantidade 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 Receita 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 custo variável unit. -3 -3 -3 -3 -3 custo variável total -60000 -60000 -60000 -60000 -60000 Custo fixo -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 LAJIDA / EBITDA 28.000 28.000 28.000 28.000 28.000 depreciação -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 LAJIR / EBIT 16.000 16.000 16.000 16.000 16.000 (-) Prov. IR (35%) -5600 -5600 -5600 -5600 -5600 Resultado após IR 10.400 10.400 10.400 10.400 10.400 (+) depreciação 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 FCO -60.000 22.400 22.400 22.400 22.400 22.400 VPL (TMA=15%) R$ 15.088,27 Período 0 1 2 3 4 5 Preço Unitário 6 6 6 6 6 Quantidade 22.000 22.000 22.000 22.000 22.000 Receita 132.000 132.000 132.000 132.000 132.000 custo variável unit. -2,8 -2,8 -2,8 -2,8 -2,8 custo variável total -61600 -61600 -61600 -61600 -61600 Custo fixo -25.000 -25.000 -25.000 -25.000 -25.000 LAJIDA / EBITDA 45.400 45.400 45.400 45.400 45.400 depreciação -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 LAJIR / EBIT 33.400 33.400 33.400 33.400 33.400 (-) Prov. IR (35%) -11690 -11690 -11690 -11690 -11690 Resultado após IR 21.710 21.710 21.710 21.710 21.710 (+) depreciação 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 FCO -50.000 33.710 33.710 33.710 33.710 33.710 VPL (TMA=15%) R$ 63.001,15 Período 0 1 2 3 4 5 Preço Unitário 6 6 6 6 6 Quantidade 18.000 18.000 18.000 18.000 18.000 Receita 108.000 108.000 108.000 108.000 108.000 custo variável unit. -3,2 -3,2 -3,2 -3,2 -3,2 custo variável total -57600 -57600 -57600 -57600 -57600 Custo fixo -35.000 -35.000 -35.000 -35.000 -35.000 LAJIDA / EBITDA 15.400 15.400 15.400 15.400 15.400 depreciação -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 LAJIR / EBIT 3.400 3.400 3.400 3.400 3.400 (-) Prov. IR (35%) -1190 -1190 -1190 -1190 -1190 Resultado após IR 2.210 2.210 2.210 2.210 2.210 (+) depreciação 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 FCO -65.000 14.210 14.210 14.210 14.210 14.210 VPL (TMA=15%) (R$ 17.365,88) Mais provável: O t i m i s t a P e s s i m i s t a 25 Análise de sensibilidade na construção de cenários Análise de sensibilidade Elaboração de cenários Ponto de equilíbrio Lembrando conceitos... O ponto de equilíbrio permite identificar o volume de vendas necessário para cobrir os gastos fixos da empresa ou projeto. É um indicador de risco pois permite verificar se o projeto trabalha com volumes muito próximos ao ponto de equilíbrio. cvp CF QPE Ponto de equilíbrio: cvp deprecCF QPE . Ponto de equilíbrio contábil: 26 Análise de sensibilidade na construção de cenários No último ano, foram vendidas 20.000 unidades de cream cheese, ao unitário de R$6,00. Os custos variáveis foram de R$3,00 por unidade e os custos fixos somaram R$30.000 no ano. Considere despesa de juros anual de R$8.000 e alíquota de IR de 30% para responder: a) Qual o nível de vendas em unidades no ponto de equilíbrio (LAJIR =0)? b) Calcule o lucro líquido para o nível atual de vendas e para crescimento de 20%. c) Ao nível de vendas atual, calcule o grau de alavancagem operacional (GAO). d) A partir do LAJIR obtido para o volume atual de vendas, calcule o grau de alavancagem financeira (GAF). e) Calcule o grau de alavancagem total (GAT) e determine o efeito sobre o lucro em termos percentuais, de um aumento de 10% e de 20% nas vendas. Análise de sensibilidade Elaboração de cenários Ponto de equilíbrio – Exercício: 27 Análise de sensibilidade Elaboração de cenários Ponto de equilíbrio – Resposta do Exercício: a) PE = CF / (P-CV) = 30.000 / 3,00 = 10.000 unidades b) ATUAL Crescimento de 20% Vendas (unidades) 20.000 24.000 Receita ($6,00/un.) 120.000 144.000 +20% - CV ($3,00/un.) (60.000) (72.000) - CF (30.000) (30.000) Lucro operacional (LAJIR) 30.000 42.000 +40% - Juros (8.000) (8.000) LAIR 22.000 34.000 Provisão IR (30%) (6.600) (10.200) Lucro líquido 15.400 23.800 +54,5% c) GAO = 40% / 20% = 2,0 d) GAF = 54,5% / 40% = 1,36 e) GAT = 2 x 1,36 = 2,725 ou 54,5% / 20% Se as vendas aumentarem 10%, o lucro aumenta 10% x 2,725 = 27,25% Se as vendas aumentarem 20%, o lucro aumenta 20% x 2,725 = 54,50% Se as vendas aumentarem 50%, o lucro aumenta 50% x 2,725 = 136,25% etc...
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