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Aula 14 Finanças Corporativas

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EAD 732 
FINANÇAS CORPORATIVAS 
Profa. Rosana Tavares 
 
1.Sem - 2014 
AULAS 14 e 15 
rosana@usp.br FONE: 3091 6077 SALA: G-168 
Atendimento Extraclasse: 
segunda-feira, das 11 às 12 e terça-feira, das 17 às 18h, sala G-168. 
Atendimento em outros horários, mediante agendamento. 
2 
Leituras recomendadas: 
Análise de risco 
• Introdução ao risco X retorno 
• Características dos indivíduos em relação ao risco 
• Riscos empresariais e riscos bancários 
• Análise de sensibilidade na construção de cenários 
BREALEY, Richard A.; MYERS, Stewart C.; Investimento de capital e avaliação. Porto Alegre: 
Bookman, 2006. 
 Capítulo 7 – Introdução a risco, retorno e custo de oportunidade do capital 
 
BREALEY, Richard A.; MYERS, Stewart C.; ALLEN Franklin. Princípios de finanças corporativas. 
10a. ed. Porto Alegra: AMGH, 2013. 
 Capítulo 7 – Introdução ao risco e ao retorno 
 Capítulo 10 – Análise de projeto. 
3 
1 - possibilidade de perda financeira; 
 
2 - dispersão de resultados de um ativo, podendo 
ser associado numericamente com o desvio padrão 
ou com a variância, tendo como indicadores 
importantes o Valor em Risco (V@R), a assimetria e 
a curtose. 
Conceitos de RISCO 
Uma distinção clássica entre RISCO e INCERTEZA é a proposta por 
FRANK KNIGHT, da Universidade de Chicago, em sua obra Risk, 
Uncertainty, and Profit, de 1921. 
 
Segundo ele, risco é uma incerteza mensurável - uma "falsa incerteza". 
Assim, o risco de que um evento ocorra é dado por uma distribuição de 
probabilidades. 
É a distribuição de probabilidade do retorno associada a retornos 
passados. O risco pode ser medido pelo desvio padrão da 
distribuição do retorno 
4 
Ex. 1. quebra de garrafas no engarrafamento de vinho é perda? É 
risco? Ou apenas um custo fixo, e que, portanto deve ser 
transferido ao consumidor. 
 
 
Ex. 2. Duas instituições financeiras (A e B) apresentaram as 
seguintes perdas com crédito nos últimos anos: 
 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 
Banco A 3% 3% 3% 3% 3% 3% 
Banco B 0 3% 1,5% 0 1,5% 3% 
Conceitos de RISCO 
5 
O Banco A tem perdas constantes de 3% da carteira de crédito, por 
ano. A administração assumirá essa perda como “perda esperada” e 
assumir essa perda como um custo da operação de crédito, gerando 
uma provisão para perdas esperadas e transferindo esse percentual ao 
cliente. Como não há variação nas perdas, não há dispersão de 
resultados. Logo, pode-se dizer, que embora haja perdas, não há risco 
na carteira de crédito do banco A. 
 
O Banco B apresenta uma perda média de 1,5% ao ano, mas esse 
valor oscila de 0 a 3% das operações de crédito. Se a administração 
adotar a perda média (1,5%) como parâmetro para as perdas 
esperadas e cálculo da provisão, nos anos em que a perda for superior, 
o resultado da empresas será prejudicado, pois terá que incluir a perda 
não esperada. 
 
Considerando o risco como a possibilidade de perda, o Banco A possui 
uma perda esperada (risco) maior. Porém, considerando o risco como a 
dispersão dos resultados, o Banco B possui uma variação maior das 
perdas, portanto, o seu risco é maior. 
Conceitos de RISCO 
 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 
Banco A 3% 3% 3% 3% 3% 3% 
Banco B 0 3% 1,5% 0 1,5% 3% 
6 
As empresas vêm enfrentando condições de mercado 
cada vez mais complexas e, portanto, diferentes tipos 
de riscos. 
 
O risco está sempre presente na atividade empresarial 
e deve ser medido. 
 
 
IBGC: 
 
 EVITAR 
 
 ACEITAR: reter, 
 reduzir, 
 transferir e/ou compartilhar. 
Análise de Risco 
Gerenciar riscos e assumir riscos: é a capacidade de fazer escolhas de risco 
em relação à recompensa. 
7 
O Processo de Gerenciamento de Risco 
Adaptado de CROUHY, Michel; GALAI, Dan; MARK, Robert. Fundamentos da gestão de risco. Rio 
de Janeiro: Qualitymark; São Paulo: Serasa, 2007, pág. 2. 
8 
Em Finanças, o risco pode ser entendido como uma medida de incerteza 
associada aos retornos esperados de uma decisão de investimento. 
 
Evidentemente essa incerteza mantém uma relação direta com o prazo 
de vencimento do investimento: quanto maior o prazo, maior o 
risco. Portanto, alternativas de investimento com maior prazo de 
vencimento devem oferecer um prêmio pelo risco, como forma de 
remuneração ao investidor. 
 
O retorno do investimento deve compensar os riscos incorridos pelo 
investidor. Assim, a remuneração ou retorno esperado pelo investidor 
deve ser composto por dois parâmetros: a taxa livre de risco ou taxa 
mínima de juros, disponível a todas as aplicações no mercado mais a 
recompensa ao risco específico assumido. 
Retorno Esperado = Taxa Livre de Risco + Prêmio pelo Risco 
 
Considera-se que a remuneração prometida pelos títulos públicos, ou 
seja, emitidos pelo governo, é livre de risco. Portanto, todos os demais 
investimentos do mercado que oferecem remuneração acima da taxa 
dos títulos públicos pagam um “prêmio pelo risco”. 
 
Para um mesmo nível de risco, o investidor opta pela alternativa de 
maior retorno esperado. 
Relação risco e retorno esperado em Finanças 
9 
Os principais riscos empresariais estão associados à sua capacidade 
de produzir bens ou serviços. 
 
Três grandes classes para os riscos empresariais: 
• estratégico 
• do negócio 
• financeiro 
 crédito 
 mercado 
 liquidez 
 operacional 
Riscos Empresariais 
Risco Estratégico: decorre de mudanças no cenário econômico ou político. 
 
Risco do Negócio: ligado ao setor da economia em que a empresa atua. São 
assumidos voluntariamente, no momento em que os acionistas decidem em que 
ramo de atividade atuar. 
 
Risco Financeiro: presentes em qualquer operação no mercado financeiro. 
10 
Risco econômico: decorrente da própria atividade operacional, 
inclusive aqueles relacionados ao mercado e setor de atuação da 
empresa. São riscos que não dependem da forma como a 
empresa está financiada. 
Exemplos: flutuações nos preços das matérias primas, ações da 
concorrência, inovações tecnológicas, demanda pelos produtos e 
serviços, disponibilidade de mão-de-obra, etc. 
 
 
Risco financeiro: decorrente das decisões de financiamento, 
ou seja, da capacidade da empresa em honrar os compromissos 
financeiros. O risco financeiro está diretamente relacionado ao 
grau de endividamento. 
 
 
A combinação desses dois componentes resulta no risco total da 
empresa e, portanto, seu valor de mercado. A administração 
financeira busca o equilíbrio na relação risco retorno das suas 
decisões que proporcione a maximização do valor da empresa. 
Risco econômico e risco financeiro 
11 
Empresas não financeiras: 
 
Objetivo e finalidade: 
- Melhorar grau de transparência e 
procedimentos de governança corporativa. 
 
Papel do Risco: 
- O risco decorre das características 
intrínsecas do negócio e há um menor foco 
na habilidade de gerenciamento de riscos. 
 
Medidas de Risco: 
- A habilidade de medição do risco é menor, 
devido ao limitado número de observações 
e relações causais. 
Instituições Financeiras: 
 
Objetivo e finalidade: 
- Proteger sistema de pagamentos e evitar o 
risco sistêmico. 
 
Papel do Risco: 
- O objetivo principal das empresas financeiras é 
a absorção ou intermediação de riscos. Portanto, 
a administração desses riscos é o ponto chave 
da própria administração dessas instituições. A 
administração deve cuidar da agregação e da 
integração desses riscos. 
 
Medidas de Risco: 
- Deve desenvolver habilidade e tecnologia para 
medir estatisticamente os riscos. 
Riscos Empresariais 
12 
Natureza dos ativos nas 
instituições financeiras: 
- São ativos financeiros negociáveis; 
- A carteira de ativos é diversificada 
- Os fluxos de caixa são definidos em 
contratos; 
- A diversificaçãomelhora a 
qualidade da carteira; 
Maior padronização no entendimento 
dos risco das empresas do setor. 
Como a natureza dos ativos pode influenciar o gerenciamento de 
risco nas empresas financeiras ou não financeiras? 
Natureza dos ativos nas empresas 
não financeiras: 
- Ativos com menor grau de liquidez; 
- Concentração de riscos; 
- Predominância de fluxos de caixa 
não contratuais; 
- A diversificação não agrega valor; 
- Cada empresa apresenta riscos 
próprios, em decorrência de seus 
produtos, mercados e estratégia. 
 Observar itens 4 e 5 do Relatório de Referência 
INSTRUÇÃO CVM No 480, DE 7 DEZEMBRO DE 2009 
13 
Risco Bancário 
Adaptado de CROUHY, Michel; GALAI, Dan; MARK, Robert. Fundamentos da gestão de 
risco. Rio de Janeiro: Qualitymark; São Paulo: Serasa, 2007. 
14 
Risco de Crédito é o risco de perda decorrente da alteração dos 
fatores que determinam a qualidade de um ativo. Esses incluem 
efeitos adversos decorrentes de migração do grau de crédito, 
incluindo inadimplência, e as dinâmicas das taxas de recuperação. 
 
Risco de Mercado é o risco de perdas decorrentes de alterações 
nos fatores de mercado. O risco de mercado pode decorrer das 
alterações nas taxas de juros, taxas de moeda estrangeira ou de 
fatores de preço de ações e commodities. 
 
Risco Operacional refere-se à perda financeira resultante de uma 
série de potenciais desdobramentos operacionais em termos de 
riscos de pessoas, riscos de processo e riscos tecnológicos (p. ex. 
fraudes, sistemas de computação inadequados, falhas de controle, 
erro nas operações, uma diretriz contornada ou um desastre 
natural). 
Risco Bancário 
15 
Um controle eficaz de riscos deve abranger quatro ações: 
 
Supervisão ativa da alta administração e das gerências; 
 
Desenvolvimento de políticas, procedimentos e limites 
adequados; 
 
Sistemas de mensuração e monitoramento dos riscos; 
 
Auditorias e controles internos abrangentes. 
Gestão de Riscos 
16 
A gestão de riscos deve: 
 
prever políticas e estratégias claramente documentadas; 
 
estabelecer limites operacionais e procedimentos destinados a manter a 
exposição a risco em níveis considerados aceitáveis pela instituição. Esses 
limites devem ser revisados, no mínimo anualmente, pela diretoria e pelo 
conselho de administração, se houver; 
 
estabelecer critérios e procedimentos claramente documentados e 
acessíveis aos envolvidos no processo de assunção e gestão de risco; 
 
implantar sistemas, rotinas e procedimentos para identificar, medir, 
monitorar, controlar e mitigar a exposição a risco e gerar relatórios 
tempestivos para a diretoria da instituição, com realização, com 
periodicidade mínima anual, de testes de avaliação dos sistemas; 
 
manter quantidade suficiente de profissionais tecnicamente qualificados 
em suas áreas de gestão de risco. 
Gestão de Riscos 
17 
As estimativas de fluxo de caixa NÃO são conhecidas com certeza: 
são valores esperados... 
 
... Valores esperados que devem levar em consideração a 
probabilidade de ocorrência de um dano e a gravidade de tal dano. 
 
As estimativas do VPL e TIR também são valores esperados. Quanto 
maior for a dispersão de cada estimativa, tanto maior poderá ser a 
dispersão do VPL e TIR. 
 
Se o fluxo de caixa REALIZADO for diferente do fluxo de caixa 
ESTIMADO, o cálculo do VPL poderá ter sido falso. 
 
A possibilidade de tomar decisões incorretas baseadas em 
estimativas erradas é denominada RISCO PRÓPRIO. Entre as 
ferramentas utilizadas para lidar com o risco próprio encontram-se: 
Análise de sensibilidade na construção de cenários 
 Análise de sensibilidade 
 Elaboração de cenários 
 Ponto de equilíbrio 
18 
Análise de sensibilidade na construção de 
cenários 
Analisa um fator de risco por vez, utilizando intervalos de 
variação. Permite identificar os fatores que mais influenciam os 
resultados e o VPL do projeto. 
 
Aplicado a projetos mais simples, com poucas alternativas e 
poucos fatores de risco não relacionados. 
 
Ex. impacto dos juros sobre o resultado 
 impacto dos preços sobre o resultado 
 impacto da quantidade produzida sobre o resultado, etc. 
 
 
A análise de sensibilidade permite: 
- Determinar quais das variáveis mais influenciam o VPL, 
permitindo dispensar mais atenção à formação dessas 
variáveis; 
- Observar o intervalo de aceitação e rejeição do projeto sob 
cada variável. 
 Análise de sensibilidade 
 Elaboração de cenários 
 Ponto de equilíbrio 
19 
Análise de sensibilidade na construção de 
cenários 
Na análise do lançamento de um novo tipo de cream cheese, a 
gerência de investimentos orçou as seguintes estimativas: 
 
Prazo do projeto, 5 anos, sem valor residual. 
Preço de venda: R$6,00 a unidade 
Volume anual esperado: 20.000 unidades 
Custo variável unitário: R$3 
Custo fixo anual: R$32.000 
Investimento de R$60.000 na data zero, depreciado linearmente nos 
5 anos. 
Custo do capital próprio estimado pelos investidores: 15% 
Alíquota de IR: 35% 
 
 
Esse investimento deve ser aceito? 
Quais fatores mais influenciam o VPL do projeto? 
 Análise de sensibilidade – Exercício: 
 Elaboração de cenários 
 Ponto de equilíbrio 
20 
Período 0 1 2 3 4 5 
Preço Unitário 6 6 6 6 6 
Quantidade 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 
Receita 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 
 
custo variável unit. -3 -3 -3 -3 -3 
custo variável total -60000 -60000 -60000 -60000 -60000 
Custo fixo -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 
LAJIDA / EBITDA 28.000 28.000 28.000 28.000 28.000 
depreciação -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 
LAJIR / EBIT 16.000 16.000 16.000 16.000 16.000 
(-) Prov. IR (35%) -5600 -5600 -5600 -5600 -5600 
Resultado após IR 10.400 10.400 10.400 10.400 10.400 
 
(+) depreciação 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 
FCO -60.000 22.400 22.400 22.400 22.400 22.400 
VPL (TMA=15%) R$ 15.088,27 
Período 0 1 2 3 4 5 
Preço Unitário 6 6 6 6 6 
Quantidade 18.000 18.000 18.000 18.000 18.000 
Receita 108.000 108.000 108.000 108.000 108.000 
 
custo variável unit. -3 -3 -3 -3 -3 
custo variável total -54000 -54000 -54000 -54000 -54000 
Custo fixo -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 
LAJIDA / EBITDA 22.000 22.000 22.000 22.000 22.000 
depreciação -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 
LAJIR / EBIT 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000 
(-) Prov. IR (35%) -3500 -3500 -3500 -3500 -3500 
Resultado após IR 6.500 6.500 6.500 6.500 6.500 
 
(+) depreciação 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 
FCO -60.000 18.500 18.500 18.500 18.500 18.500 
VPL (TMA=15%) R$ 2.014,87 
Período 0 1 2 3 4 5 
Preço Unitário 5,4 5,4 5,4 5,4 5,4 
Quantidade 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 
Receita 108.000 108.000 108.000 108.000 108.000 
 
custo variável unit. -3 -3 -3 -3 -3 
custo variável 
total -60000 -60000 -60000 -60000 -60000 
Custo fixo -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 
LAJIDA / EBITDA 16.000 16.000 16.000 16.000 16.000 
depreciação -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 
LAJIR / EBIT 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 
(-) Prov. IR (35%) -1400 -1400 -1400 -1400 -1400 
Resultado após IR 2.600 2.600 2.600 2.600 2.600 
 
(+) depreciação 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 
FCO -60.000 14.600 14.600 14.600 14.600 14.600 
VPL (TMA=15%) (R$ 11.058,54) 
Período 0 1 2 3 4 5 
Preço Unitário 6 6 6 6 6 
Quantidade 20.000 20.000 20.00020.000 20.000 
Receita 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 
 
custo variável unit. -3 -3 -3 -3 -3 
custo variável total -60000 -60000 -60000 -60000 -60000 
Custo fixo -35.200 -35.200 -35.200 -35.200 -35.200 
LAJIDA / EBITDA 24.800 24.800 24.800 24.800 24.800 
depreciação -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 
LAJIR / EBIT 12.800 12.800 12.800 12.800 12.800 
(-) Prov. IR (35%) -4480 -4480 -4480 -4480 -4480 
Resultado após IR 8.320 8.320 8.320 8.320 8.320 
 
(+) depreciação 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 
FCO -60.000 20.320 20.320 20.320 20.320 20.320 
VPL (TMA=15%) R$ 8.115,79 
21 
Análise de sensibilidade na construção de 
cenários 
Analisa o conjunto das variáveis, sob situações distintas, utilizando 
probabilidades associadas e estimativas pontuais. 
 
Aplicada a projetos simples, com poucas estimativas e poucos fatores de 
risco relacionados. Considera apenas um número limitado de estimativas 
pontuais. 
Exemplo: 
Otimista Mais 
Provável 
Pessimista 
Probabilidade 25% 45% 30% 
Juros 8% 10% 13% 
Preço +5% 0% -10% 
Produção 48.000 un. 46.000 un. 44.000 un. 
Resultado R$8.000 R$3.000 (R$1.000) 
 Análise de sensibilidade 
 Elaboração de cenários 
 Ponto de equilíbrio 
22 
Análise de sensibilidade na construção de 
cenários 
No cenário mais provável devem ser considerados os valores 
esperados ou a média de cada alternativa. 
 
Após a definição das variáveis em cada cenário, devem ser 
calculados os valores do fluxo de caixa do projeto e o VPL de 
cada cenário. 
 
Os VPLs dos três cenários indicam um intervalo de variação 
para esse projeto, entre os extremos otimista e pessimista. 
 
Na definição das variáveis deve haver uma coerência entre os 
valores das estimativas em cada cenário. 
 Análise de sensibilidade 
 Elaboração de cenários 
 Ponto de equilíbrio 
23 
Análise de sensibilidade na construção de 
cenários 
Na análise do lançamento de um novo tipo de cream cheese, 
três cenários foram elaborados: 
Otimista Mais 
Provável 
Pessimista 
Investimentos R$50.000 R$60.000 R$65.000 
Quantidade 
vendida 
22.000 20.000 18.000 
Custo variável 
unitário 
R$2,80 R$3,00 R$3,20 
Custo fixo anual R$25.000 R$32.000 R$35.000 
Calcule e analise os VPLs dos três cenários do projeto. 
 Análise de sensibilidade 
 Elaboração de cenários – Exercício: 
 Ponto de equilíbrio 
24 
Período 0 1 2 3 4 5 
Preço Unitário 6 6 6 6 6 
Quantidade 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 
Receita 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 
 
custo variável unit. -3 -3 -3 -3 -3 
custo variável total -60000 -60000 -60000 -60000 -60000 
Custo fixo -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 -32.000 
LAJIDA / EBITDA 28.000 28.000 28.000 28.000 28.000 
depreciação -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 
LAJIR / EBIT 16.000 16.000 16.000 16.000 16.000 
(-) Prov. IR (35%) -5600 -5600 -5600 -5600 -5600 
Resultado após IR 10.400 10.400 10.400 10.400 10.400 
 
(+) depreciação 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 
FCO -60.000 22.400 22.400 22.400 22.400 22.400 
VPL (TMA=15%) R$ 15.088,27 
Período 0 1 2 3 4 5 
Preço Unitário 6 6 6 6 6 
Quantidade 22.000 22.000 22.000 22.000 22.000 
Receita 132.000 132.000 132.000 132.000 132.000 
 
custo variável unit. -2,8 -2,8 -2,8 -2,8 -2,8 
custo variável total -61600 -61600 -61600 -61600 -61600 
Custo fixo -25.000 -25.000 -25.000 -25.000 -25.000 
LAJIDA / EBITDA 45.400 45.400 45.400 45.400 45.400 
depreciação -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 
LAJIR / EBIT 33.400 33.400 33.400 33.400 33.400 
(-) Prov. IR (35%) -11690 -11690 -11690 -11690 -11690 
Resultado após IR 21.710 21.710 21.710 21.710 21.710 
 
(+) depreciação 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 
FCO -50.000 33.710 33.710 33.710 33.710 33.710 
VPL (TMA=15%) R$ 63.001,15 
Período 0 1 2 3 4 5 
Preço Unitário 6 6 6 6 6 
Quantidade 18.000 18.000 18.000 18.000 18.000 
Receita 108.000 108.000 108.000 108.000 108.000 
 
custo variável unit. -3,2 -3,2 -3,2 -3,2 -3,2 
custo variável total -57600 -57600 -57600 -57600 -57600 
Custo fixo -35.000 -35.000 -35.000 -35.000 -35.000 
LAJIDA / EBITDA 15.400 15.400 15.400 15.400 15.400 
depreciação -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 -12.000 
LAJIR / EBIT 3.400 3.400 3.400 3.400 3.400 
(-) Prov. IR (35%) -1190 -1190 -1190 -1190 -1190 
Resultado após IR 2.210 2.210 2.210 2.210 2.210 
 
(+) depreciação 12.000 12.000 12.000 12.000 12.000 
FCO -65.000 14.210 14.210 14.210 14.210 14.210 
VPL (TMA=15%) (R$ 17.365,88) 
Mais provável: 
O
t
i
m
i
s
t
a 
P
e
s
s
i
m
i
s
t
a 
25 
Análise de sensibilidade na construção de 
cenários 
 Análise de sensibilidade 
 Elaboração de cenários 
 Ponto de equilíbrio 
Lembrando conceitos... 
O ponto de equilíbrio permite identificar o volume de vendas 
necessário para cobrir os gastos fixos da empresa ou projeto. 
 
É um indicador de risco pois permite verificar se o projeto trabalha 
com volumes muito próximos ao ponto de equilíbrio. 
cvp
CF
QPE


Ponto de equilíbrio: cvp
deprecCF
QPE



.
Ponto de equilíbrio contábil: 
26 
Análise de sensibilidade na construção de 
cenários 
No último ano, foram vendidas 20.000 unidades de cream cheese, ao unitário 
de R$6,00. Os custos variáveis foram de R$3,00 por unidade e os custos fixos 
somaram R$30.000 no ano. Considere despesa de juros anual de R$8.000 e 
alíquota de IR de 30% para responder: 
 
a) Qual o nível de vendas em unidades no ponto de equilíbrio (LAJIR =0)? 
b) Calcule o lucro líquido para o nível atual de vendas e para crescimento de 
20%. 
c) Ao nível de vendas atual, calcule o grau de alavancagem operacional 
(GAO). 
d) A partir do LAJIR obtido para o volume atual de vendas, calcule o grau de 
alavancagem financeira (GAF). 
e) Calcule o grau de alavancagem total (GAT) e determine o efeito sobre o 
lucro em termos percentuais, de um aumento de 10% e de 20% nas 
vendas. 
 Análise de sensibilidade 
 Elaboração de cenários 
 Ponto de equilíbrio – Exercício: 
27 
 Análise de sensibilidade 
 Elaboração de cenários 
 Ponto de equilíbrio – Resposta do Exercício: 
a) PE = CF / (P-CV) = 30.000 / 3,00 = 10.000 unidades 
 
 
b) 
ATUAL Crescimento de 
20% 
Vendas (unidades) 20.000 24.000 
Receita ($6,00/un.) 120.000 144.000 +20% 
- CV ($3,00/un.) (60.000) (72.000) 
- CF (30.000) (30.000) 
Lucro operacional (LAJIR) 30.000 42.000 +40% 
- Juros (8.000) (8.000) 
LAIR 22.000 34.000 
Provisão IR (30%) (6.600) (10.200) 
Lucro líquido 15.400 23.800 +54,5% 
c) GAO = 40% / 20% = 2,0 
d) GAF = 54,5% / 40% = 1,36 
e) GAT = 2 x 1,36 = 2,725 ou 54,5% / 20% 
 Se as vendas aumentarem 10%, o lucro aumenta 10% x 2,725 = 27,25% 
 Se as vendas aumentarem 20%, o lucro aumenta 20% x 2,725 = 54,50% 
 Se as vendas aumentarem 50%, o lucro aumenta 50% x 2,725 = 136,25% 
 etc...

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