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Aula 1 a 3 FARMACOGNOSIA

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1
FARMACOGNOSIA
Prof. Me. Cláudio Luís Venturini
2
Termo usado pela primeira vez por J.A. Schimidt (1811) e
1815 por C. A. Seydler no livro “Analecta Pharmacognostica”
Ciência que estuda as matérias de origem natural, usadas
no tratamento de enfermidades.
O que é Farmacognosia?
Atualmente estudas exclusividade às 
matérias de origem vegetal e animal
Grega
Phármakon
(Φάςμαχον)
Gnosis
Droga
Fármaco
Conhecimento
1)Remédio
2)Veneno
3)Cosmético
Vegetal
Animal
Microbiana Mineral
3
ciência farmacêutica que se ocupa do estudo das
drogas e substâncias medicamentosas de origem
natural: vegetal e animal (incluindo-se o microbiano).
Estuda tanto substâncias com propriedades
terapêuticas como tóxicas, excipientes ou outras
substâncias de interesse farmacêutico.
Farmacognosia: Definição
4
Farmacognosia 
Botânica Farmacologia Química
Farmacognosia
5Farmacognosia
FAMACOGNOSIAFarmacologia
Botânica e 
Zoologia
Química
Agronomia
6Breve histórico
O descobrimento das propriedades curativas das
plantas foi, no início, meramente intuitivo ou,
observando os animais que, quando doentes,
buscam nas ervas cura para suas afecções.
Muito ativos ao ingerir grãos 
de café (Coffea arabica)
Os chimpanzés africanos que costumam colocar na
boca folhas de um malmequer do gênero Aspilia, que
contém tiarubina A, substância que atua sobre
bactérias, fungos e vermes, e deve ser absorvida
através das mucosas, pois é inativada pelo suco
gástrico. Os chimpanzés não engolem as folhas, apenas
ficam comprimindo-as contra as mucosas.
Zoofarmacognosia
7
Neandertais do sítio arqueológico da caverna de Shanidar
IV (Iraq)
Breve histórico
60.000 anos atrás
 Em 1960, primeira evidência física do uso de remédios à base de
plantas
 caverna ao norte do Iraque: presença de grandes quantidades de
pólen, de 28 espécies flores, sendo 7 plantas medicinais, no solo ao
redor dos ossos do homem de Neanderthal (SOLECKI, 1975)
8
Matricaria chamomilla L.
(Asteraceae)
Achilleae millefolium L.
(Asteraceae)Neandertais do sítio arqueológico de El Sídron (Es)
Breve histórico
9
Imperador Shen Nong (China) - 2500 a.C.
• A obra “Pen T’sao Ging Classical
Herbal” primeiro registro de uso de
plantas medicinais
• 365 medicamentos derivados de
plantas, animais e minerais
Breve histórico
10
Sumérios - 2000 a.C.
• Tábua de Nippur: Compilação da
Primeira Farmacopeia na Suméria
• 250 drogas vegetais
Antigo Egito – 1600 a.C.
• Papiro de Ebers
• 876 prescrições envolvendo
mais de 500 substâncias
diferentes, incluindo muitas
plantas.
Breve histórico
Fonte: 
http://descobertasarqueologicas.blogspot.com.br/2011/11/d
escobertas-que-ajudaram-redescobrir.html
Fonte: https://i2.wp.com/www.tudosobreplantas.com.br/blog/wp-
content/uploads/2011/09/papiro_ebers.jpg
11
Hipócrates - 400 a.C.
• Recomendava o uso de folhas de
salgueiro para doenças nos olhos e
para parto
Teofrasto – 300 a.C.
• Discípulo de Aristóteles
• Obra “Historia plantarum” e
“De causis plantarum”
Breve histórico
12
Pedanius Dioscorides: 
 60 d.C.
 grecoromano, farmacologista e botânico
obra “De materia medica”, cinco volumes : Precursora das Farmacopeias. 
 Todas as informações referentes a medicamentos e seus usos 
Usada do Sec. I ao Sec. XVI
O Pai da Farmacognosia
600 plantas
35 drogas de origem animal
90 drogas de origem mineral
13
Claudio Galeno - 131 d.C.
• Obra “The Simplicibus”, 473 espécies
vegetais e preparados galênicos (com
matérias-primas extraídas de vegetais)
e os preparados líquidos de plantas.
Sua doutrina permaneceu até o Século
XVII.
Paracelso – Sec. XVI
• Teoria dos Sinais ou assinaturas
• defendia a ideia de que em cada
ser animado ou inanimado existem
sinais que indicam uma força
sobrenatural, inclusive com
poderes curativos.
Breve histórico
14
Final do Século XIX: Nascimento da química farmacêutica
com o desenvolvimento da química Produtos sintéticos
2ª Guerra Mundial : Declínio da Farmacognosia
Fim do Século XX : Ressurgimento da fitoterapia
 Insatisfação com a eficácia e custo da medicina Moderna
Revolução verde Valorização do natural e orgânico
Reconhecimento pelas indústria farmacêutica do saber
popular
“Redescoberta dos medicamentos de origem vegetal pelos
leigos
Plantas com fonte de novos medicamentos ou como
protótipos de novos fármacos
Breve histórico
15Breve histórico
Desenvolvimento dos anestésicos locais a partir da cocaína:
16Breve histórico
Síntese de analgésicos hipnóticos a partir da morfina
17Plantas como fontes de matérias-primas farmacêuticas
18Matérias-primas vegetais utilizadas na semissíntese de fármacos
19Adjuvantes farmacêuticos de origem vegetal
20
A história dos medicamentos
2.000 a.C: Esta Doente? Coma esta raiz
1.000 a.C: aquela raiz é pagã. Agora, reze esta prece.
1.850 d.C: aquela prece é superstição. Agora, beba esta poção
1.920 d.C: aquela poção é óleo de serpente. Agora, tome esta pílula
1.945 d.C: aquela pílula é ineficaz. Agora, leve esta penicilina
1955 dC: “oops”... Os micróbios mudaram! Agora, leve esta tetraciclina.
1960 - 1999: mais “oops”... Agora, leve este antibiótico mais poderoso.
2.000 DC: os micróbios venceram! Agora, coma esta raiz.
21Breve histórico
Farmacobiotecnologia : Aplicação da Biotecnologia em Farmácia
Ex.: Produção de insulina humana através da alteração genética de uma
cepa não patogênica de Escherichia coli (década de 1980)
Plasmídeos com 
a porção de 
DNA humano
22
Busca através do estudo de vários aspectos,
envolvendo plantas medicinais, promover o uso
racional de suas espécies.
Os produtos naturais são responsáveis, direta e
indiretamente, por cerca de 40 % de todos os
fármacos disponíveis na terapêutica moderna e, se
considerarmos os usados como antibióticos e
antitumorais, esta porcentagem é de
aproximadamente 70 %.
Farmacognosia: Importância
23
353 medicamentos fitoterápicos válidos;
98 espécies vegetais;
35% naturalizadas ou exóticas cultivadas;
28% nativas;
77 empresas em 11 estados brasileiros, 46 no 
Sudeste, 15 no Sul, 9 no Nordeste e 7 no Centro-
Oeste.
Fitoterápicos registrados no Brasil
Dados apresentação GMESP/GGMED/ANVISA no Seminário de 10 
anos da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, 2016
24
Pais Número de produtos registrados
Alemanha 10.000 registrados – 95% OTC
Reino Unido 3.000 registrados, 350 tradicionais, a maioria OTC
EUA (USA) 70.000 medicamentos complementares – todos OTC
Austrália 10.000 medicamentos complementares
Cuba Registra apenas os importados (41). Para os nacionais, solicita-se BPF
Singapura 10.000 Medicina Chinesa (OTC). Medicina ocidental não registrados
México 190 medicamentos fitoterápicos e 400 remédios herbolários – 95% OTC
Hong Kong 9.000 proprietary chinese medicines registrados, também podem ser comercializados 
sem nome de marca e registro outros produtos tradicionais
Peru 400 produtos naturais de uso em saúde, 95% OTC
Índia 8.000 registrados + 5000 Ayuveda
Itália Não sabem antes da Diretiva 24, depois só concederam 4 registros de Fitoterápicos 
tradicionais e nenhum de bem estabelecido
China 70.000 produtos, 5515 monografias farmacopeicas.
Fitoterápicos registrados no Mundo
Dados apresentação GMESP/GGMED/ANVISA no 
Seminário de 10 anos da Política Nacional de Plantas 
Medicinais e Fitoterápicos, 2016
25
Farmacobotânica: estuda as características morfológicas e
estruturais tanto macroscópicas (organografia) quanto microscópicas
(anatomia) de plantas de interesse farmacológico, farmacotécnico ou
toxicológico.
Farmacozoologia: estuda as características morfológicas e
estruturais tanto macroscópicas quanto microscópicas de animaisde
interesse farmacológico, farmacotécnico ou toxicológico.
Farmacoergasia: Compreende o estudo do cultivo e coleta e a
influencia de fatores ecológicos e genéticos na produção de
metabolitos secundários e preparação para uso posterior de
produtos naturais
Farmacoquimica ou Fitoquimica: Área responsável pelo estudo dos
princípios ativos de drogas naturais, ou seja, investiga e determina a
composição química de drogas naturais.
Ramos da Farmacognosia
26
Farmacoetmologia: ramo da Farmacognosia que se
preocupa com a origem do nome da droga de origem
natural;
Farmacoetnologia: Estuda os diferentes usos de produtos
naturais, principalmente de plantas medicians, em
diferentes povos e culturas dentro do contexto histórico.
Etnobotânica: estuda como um grupo social classifica as
plantas assim como os usos que dá a elas.
Etnofarmacologia: Estuda o conhecimento popular sobre
produtos naturais, de determinado grupo étnico ou social,
relacionado a sistemas tradicionais de medicina.
Ramos da Farmacognosia
27
Fonte: Curso de qualificação em Plantas medicinais e fitoterápicos na atenção básica
28Desenvolvimento de Competências
Fonte: Niraldo Paulino
29Linha do tempo: Legislação de fitoterápicos
MS 22/1967
Produto fitoterápico
Preparação Fitoterápica
Produto Fitoterápico Produto Fitoterápico
MS 123/1994 MS 6/1995 RDC 17/2000
Medicamento fitoterápico
Medicamento fitoterápico novo
Medicamento fitoterápico tradicional
Medicamento fitoterápico similar
RDC 48/2004
Fitoterápico
Pela primeira vez, temos a citação de
estudos clínicos de fase 3 para a
classificação do fitoterapico.
30Linha do tempo: Legislação de fitoterápicos
Medicamentos fitoterápicos
RDC 31/2010 RDC 13/2014 
Revoga totalmente a RDC 10/10, RDC nº
14/10, RE 90/04 IN 5/10
Fitoterápico
Medicamento fitoterápico
Produto tradicional fitoterápico
Chá medicinal
Tradição/História de uso
Uso tradicional: aquele alicerçado no longo histórico de utilização no ser 
humano demonstrado em documentação técnico-científica, sem evidências 
conhecidas ou informadas de risco à saúde do usuário 
31
RDC 48/2004
RDC 13/2014
32Da Planta Medicinal ao Fitoterápico
Planta medicinal
(Fitocomplexo)
Planta medicinal IN NATURA Droga Vegetal
Droga derivada
Fitoterápico
Industrializado
Medicamento 
Fitoteráico
Produto tradicional 
fitoterápico
Manipulado
Matéria prima vegetal
33
Planta fresca: Coletada no momento do uso
Planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não,
utilizada com propósitos terapêuticos.
Planta medicinal fresca: a planta medicinal usada logo
após a colheita/coleta sem passar por qualquer processo
de secagem
Definições: PLANTA MEDICINAL RDC 13/2013; RDC 18/2013; 
RDC 26/2014 e RDC 69/2014
34
Planta medicinal, ou suas partes, que contenham as
substâncias responsáveis pela ação terapêutica, após
processos de coleta/colheita, estabilização, quando
aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra,
rasurada, triturada ou pulverizada;
Definições: DROGA VEGETAL
Droga vegetal ou planta seca
Secagem
Desinfecção
Estabilização
Fragmentação
RDC 26/ 2014
35Definições: DROGA VEGETAL
36
Produto da extração da planta medicinal fresca (in natura)
ou da droga vegetal, que contenha as substâncias
responsáveis pela ação terapêutica, podendo ocorrer na
forma de extrato, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e
outros.
Definições: DERIVADO VEGETAL
RDC 26/ 2014
37
É a droga vegetal com fins medicinais, a ser
preparada por meio de infusão, decocção ou
maceração em água pelo consumidor.
Definições: CHÁ MEDICINAL
RDC 26/ 2014
38
Produto obtido de matéria-prima ativa vegetal, exceto
substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou
paliativa, incluindo medicamento fitoterápico e produto
tradicional fitoterápico, podendo ser simples, quando o ativo é
proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, ou
composto, quando o ativo é proveniente de mais de uma
espécie vegetal
Definições: FITOTERÁPICOS 
RDC 26/ 2014
FITOTERÁPICOS
Controle de Qualidade Eficácia
Segurança
39
Medicamento obtido empregando-se exclusivamente
matérias-primas ativas vegetais.
É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos
riscos de seu uso, assim como pela constância de sua
qualidade.
Não se considera medicamento fitoterápico aquele
que, na sua composição, inclua substâncias ativas
isoladas, de qualquer origem, nem as associações
destas com extratos vegetais.
Definições: MEDICAMENTO FITOTERÁPICO 
RDC 26/ 2014
40
Obtido com emprego exclusivo de matérias-primas
vegetais, cuja segurança e efetividade seja
alicerçada no longo histórico de utilização
demonstrado em documentação técnico-científica,
sem evidências conhecidas ou informadas de risco à
saúde do usuário e que seja caracterizado pela
constância de sua qualidade.
Definições: PRODUTO TRADICIONAL FITOTERÁPICO 
RDC 26/ 2014
Segurança e efetividade baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na 
literatura técnico-científica 
41
Diferença Medicamento Fitoterápico
Produto Tradicioanal
Fitoterápico
Comprovação de Segurança e 
Eficácia/Efetividade
Por estudos clínicos Por demonstração de tempo de 
uso
Boas Práticas de Fabricação Segue a RDC nº 17/2010 Segue a RDC nº 13/2013
Informações do fitoterápico 
para o consumidor final
Disponibilizadas na Bula Disponibilizadas no Folheto 
informativo
Formas de obter a autorização 
De comercialização junto à 
Anvisa
Registro ou Registro 
simplificado
Registro, Registro simplificado 
ou
Notificação
IN ANVISA 4/ 2014
42
Preparação magistral e oficinal de fitoterápico em
farmácia de manipulação e em Farmácia Viva
Definições: PRODUTO FITOTERÁPICO MANIPULADO
43
Substância altamente purificada e isolada a partir de
matéria prima vegetal, com estrutura química e atividade
farmacológica definida.
Não são considerados fitofármacos compostos isolados que
sofram qualquer etapa de semissíntese ou modificação de
sua estrutura química
Definições: FITOFÁRMACO
IN ANVISA 4/ 2014
Pesquisa: um fitofármaco é um medicamento fitoterápico?
44
45
Extrato Seco de Tamarindus indica L.
Nomenclatura Botânica Oficial: Tamarindus indica L.
Família: Fabaceae, Caesalpiniaceae
Nomenclatura Popular: Tamarindo
Parte da planta utilizada: Fruto
Extrato Seco de Cassia angustifolia Vahl
Nomenclatura Botânica Oficial: Cassia angustifolia Vahl
Família: Fabaceae
Nomenclatura Popular: Sena
Parte da planta utilizada: Folhas
Extrato Seco de Cassia fistula L.
Nomenclatura Botânica Oficial: Cassia fistula L.
Família: Fabaceae, Caesalpinioideae
Nomenclatura Popular: Canafístula
Parte da planta utilizada: Fruto
Extrato Seco de Coriandrum sativum L.
Nomenclatura Botânica Oficial: Cassia fistula L.
Família: Apiaceae
Nomenclatura Popular: Coentro
Parte da planta utilizada: Fruto
46
Nome científico: Cordia curassavica
(antiga C. verbenacea)
Nome Popular: catinga-de-barão, catinga-preta, maria-
milagrosa, ou erva-baleeira
Cataplasma, preparados com uma pasta das folhas
entre dois panos finos, chá, tintura ou macerado em
álcool da planta, na medicina popular
47
ACHEFLAN - Cordia verbenacea DC
APRESENTAÇÃO - Aerossol: Frasco contendo 75 mL
COMPOSIÇÃO - Cada g de aerossol de Acheflan contém:
Cordia verbenacea DC.(óleo essencial)......................................5,0 mg
(equivalente a 0,130 mg de alfa-humuleno)
Excipientes: álcool etílico, ciclometicona, óleo de rícino hidrogenado
40, glicerol, copovidona,perfume green tea, polissorbato 20.
Analise ...
FITOTERÁPICO
48
IPERISAN
Apresentação - comprimidos revestidos: cx. c/ 20 comp.. 
Cada comprimido revestido contém: Extrato de Hypericum
perforatuma 0,3% de hipericina... 300 mg Excipientes: 
cellactose, explotab, estearato de magnésio, corante LA e 
eudragit. 
Analise ...
FITOTERÁPICO
49
ONCOVIN
Composição - cada frasco contém:
vincristina 1mg (alcaloide retirado da flor de Catharantus
roseus), lactose 10 mg. Cada ml do diluente contém: cloreto
de sódio 9 mg, álcool benzílico 0,009 ml, água esterilizada
Farm. Bras. q.s.p. 1 ml
Analise ...
FITOFÁRMACO
50
Óleo essencial de Eucalyptus tereticornis obtido pelo
método de hidrodestilação
Analise ...
DERIVADO VEGETAL
51
Fonte: Niraldo Paulino
52
Por hoje e só
53
Todos os recursos terapêuticos utilizados para curar 
doenças e/ou aliviar sintomas
Remédio
Era uma vez 
...
Bastava um colo, um carinho 
e o remédio era beijo e proteção
...
(Kell Smith)
54
Frutos
Conium maculatum
(Apiaceae)
Cicuta, Abioto
Cicuta – Veneno de Sócrates
Durante sua execução em
399 a.C., o filósofo Socrates
bebeu um cálice do extrato de
Cicuta.
• Agitação
• Tremores
• Pupila dilatada
• Baixa frequência cardíaca
• Coma
• Morte por parada respiratória “ Que me tragam se está moído, senão que o moam”
Parte usada: folhas frescas e frutos
γ–coniceina e coniina
Pseudo-alcaloide
Cicuta: designação atribuída às folhas e ramos floridos
55
Pimpinella anisum L.
(Apiaceae)
Erva-doce
Frutos
Erva-doce, anis
O fitocomplexo é utilizado na dispepsia, flatulência, bronquite crônica, asma
brônquica, tosse, astenia, insônia, indisposição, halitose e quadros diarreicos.
Possui ação sedativa discreta quando usada na forma de chás e pode prolongar o
efeito de medicamentos hipnóticos.
Parte usada: frutos, raízes e, algumas vezes, folhas frescas
Utilizada como condimento
No formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira é usada a droga vegetal para
preparo de infuso sendo indicado como Antidispéptico e Antiespasmódico
Conium maculatum
(Apiaceae)
CUIDADO
56Da Planta Medicinal ao Fitoterápico
Fonte: Curso de qualificação em Plantas medicinais e fitoterápicos na atenção básica
57Conceitos
Fitocomplexo
Substâncias originadas no
metabolismo primário e/ou
secundário responsáveis, em
conjunto, pelos efeitos
biológicos de uma planta
medicinal ou de seus
derivados
(Conjunto de substâncias
ativas e inativas
Insumo 
farmacêutico 
ativo vegetal
Uma substância ou um 
conjunto de substâncias 
quimicamente conhecidas 
e com atividade 
farmacológica.
Princípios ativos primários 
e secundários
Marcador
Composto ou classe de 
compostos presentes na 
matéria prima vegetal, 
preferencialmente tendo 
correlação com o efeito 
terapêutico que é 
utilizado como referência 
no controle da qualidade 
da matéria-prima vegetal 
e do fitoterápico
58
 - Anti-flogístico – Anti-inflamatório 
 - Béquico – antitussígeno 
 - Carminativo – Facilita a eliminação de gases, antiespasmódico. 
 - Catártico – Laxativo drástico ou purgativo. 
 - Colagogo – Aumenta o fluxo de bile. 
 - Colerético – Aumenta a produção de bile. 
 - Constipante – Dificulta a evacuação. 
 - Demulcente – Protetor de mucosas. 
 - Diaforéticos – Aumenta a sudorese (antifebril). 
 - Emenagogo – Facilita o fluxo menstrual. 
 - Eupéptico – Estimula a secreção gástrica, digestivo. 
 - Rubefaciente – Causa a vermelhidão, ativa a circulação. 
 - Uterotônico – Induz contrações uterinas. 
 - Vesicantes – Irritante da pele. 
Termos utilizados para alguns efeitos farmacológicos
59
Etapas para a pesquisa e
produção de plantas medicinais
e fitoterápicos
60Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários
Temperatura
Altitude
Idade
Ritmo Circadiano
Radiação UV
Composição 
Atmosférica
Índice 
Pluviométrico
Herbivoria e Ataques de 
Patógenos
Água
Micronutrientes
Macronutrientes
Metabolismo secundário: rotas
bioquímicas que não produzem energia,
mas que produzem substâncias
importantes para a planta.
Principais fatores que podem influenciar o acúmulo de metabólitos secundários em planta
Fonte: GOBBO-NETO; LOPES, 2007
61
Produtos biossintetizados a partir do metabolismo da
glicose, com distribuição restrita a certas plantas,
fungos e bactérias, não necessariamente essenciais,
caracterizados por uma enorme diversidade química
que garantem vantagens para a sobrevivência e
perpetuação da espécie produtora.
São os chamados produtos naturais, fitoquímicos.
Metabólitos secundários
62Metabólitos secundários: Funções nos Vegetais
Fonte: PINTO-ZEVALLOS, 2013 
63Metabólitos secundários: Funções nos Vegetais
64Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários
FATOR AMBIENTAL RESULTADO PLANTA MEDICINAL
ALCALÓIDE ALTITUDE TEOR DE P.A. CONFREI
ÓLEO ESSENCIAL UMIDADE TEOR DE P.A. CAPIM - SANTO
Fonte: Emater Paraná- 1991
65
Horário da colheita/coleta
Nome popular Nome científico Horário de colheita
Capim-santo Cymbopogon citratus Entre 8 e 13 horas
Alecrim Rosmarinus officinalis Depois das 16:30
Erva-baleeira Cordia curassavica 9 e 18 horas
Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários
66Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários
67Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários
68
Mapa conceitual de Biossíntese de metabólitos
secundários:
1)via do ácido chiquímico,
2) via do acetato-malonato e acetato-Mevalonato
3) via dos aminoácidos
69Temperatura 
Efeito da temperatura na produção de óleo essencial de Mentha arvensis (MATOS, 2000).
EPOCA DE PLANTIO
0
20
40
60
80
100
120
140
160
OL
EO
 E
SS
EN
CI
AL
 (L
/h
a)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
M
ENTOL L/ha)
70
CIDREIRAS
Identificação das Plantas
Cuidado com nomes populares e regionais:
Mesma planta = diversos nomes
Mesmo nome = diversas plantas 
demências analgésico ansiolítico hipotensor 
71
Boldos 
Identificação das Plantas
Cuidado com nomes populares e regionais:
Mesmo nome = diversas plantas 
Mesma planta = diversos nomes
3. Vernonia condensata1. Peumus boldus 2. Coleus barbatus
Boldo do chile 
Colerético e colagogo
Boldo peludo ou brasileiro -
antiácido 
Boldo baiano ou alumã
anti-úlcera 
72Identificação das Plantas
Cuidado com nomes populares e regionais:
Mesmo nome = diversas plantas 
Mesma planta = diversos nomes
No Sul do Brasil é chamada de “Chá de Bugre”, “Erva de Bugre
Em outras regiões é chamada de “Guaçatonga”, “Guaçatunga”, 
“Língua de Lagarto”.
Casearia sylvestris Swarz
(Flacourtiaceae)
73
Extrativismo: condições diferenciadas de crescimento
(temperatura, luminosidade, latitude/altitude) estágio de
desenvolvimento do vegetal
Cultivo: 
 Evita coleta predatória
 Cultura abundante e de qualidade
 Coleta no mesmo estágio de maturidade
 Possibilidade de melhoramento genético
Evitar coletar partes do vegetal afetados por doenças,
parasitas, materiais estranhos ou partes da planta que não
sejam de interesse para a investigação.
Registrar local, hora, data de coleta na ficha de dados
Coleta/Colheita
74Coleta/Colheita
Parte usada Período de coleta
Brotos Final do Inverno
Casca e entrecasca Quando a planta estiver florida,Outono
Flores No inicio da floração, desabrochadasantes de fecundadas
Folhas e talos Antes do florescimento, ou seja,antes da formação do botão floral
Frutos e sementes Quando maduros
Raízes, rizomas e bulbos Outono
Ramos floridos Antes da formação dos frutos
75Coleta/Colheita
Nome Científico Nome vulgar Grupo de P.A Constituinte Hora/colheita
? Confrei Alcaloide Alantoina Manhã
? Maracujá AlcaloidePassiflorina Manhã
? Hort. Japonesa Óleos essenciais Mentol Manhã
? Eucalipto Óleos essenciais Eucaliptol Manhã
? Capim-Santo Óleos essenciais Citral Manhã
? Alfaca-Cravo Óleos essenciais Eugenol 11 - 13
? Alec. Pimenta Óleos essenciais Timol Manhã
? Chambá Glicosídeo Cumarina Tarde
76Coleta/Colheita
EPOCA DE PLANTIO
0
20
40
60
80
100
120
140
160
OL
EO
 E
SS
EN
CI
AL
 (L
/h
a)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
M
ENTOL L/ha)
Óleo essencial (L/ha) Mentol (L/ha)
Efeito da temperatura na produção de óleo essencial de Mentha arvensis (MATOS, 2000).
77Coleta/Colheita
Colheita mecanizada de 
Manjericção (Ocimum basilicum) 
78
 Triagem, monda ou Seleção
 Separação do FARMACÓGENO das partes inativas
 Eliminar partes danificadas ou doentes
 Especificações farmacopeias
 Limpeza
 Retirada de contaminantes (inorgânicos e orgânicos)
 Lavar com água (Raizes, Rizomas, Casca e Entrecasca)
 Lavar com hipoclorito de sódio
Triagem, Monda ou Seleção e Limpeza
Camomila (Matricaria recutita L.)
Farmacógeno: Inflorescências secas
Impurezas: No máximo 5 % de pedúnculos
de capítulos ou de corpos estranhos (F.
Bras. IV, 1996)
Macela (Achyrocline satureioides Lam. DC.)
Farmacógeno: Sumidades floridas secas
Impurezas: É permitida a presença de
pedúnculos e pedicelos das inflorescências, de
até 3 cm , < 1 % do peso seco (F. Bras. IV, 2001)
79
Rizomas: Caules modificados geralmente
subterrâneos
Zingiber officinale Roscoe. (Zingiberaceae) Curcuma longa L. (Zingiberaceae)
80Triagem ou Monda ou Seleção e Limpeza
81
Manutenção da composição química de drogas
vegetais, evitando transformações enzimáticas que
poderão provocar inativação.
Métodos de Estabilização
1) Destruição de enzimas pelo álcool à ebulição
2) Destruição das enzimas pelo calor úmido
-Vapor de Etanol
-Vapor de Água
3) Calor seco
Degradação enzimática: 55 – 60ºC
Estabilização
82ANTRAQUINONAS
Cascas frescas = alto teor de antranóis
As cascas frescas devem ser
estocadas por no mínimo um ano
ou aquecida a 100oC por 1 a 2 hs,
antes do processamento
Cáscara Sagrada
Produtos da hidrólise dos 
cascarosídeos A e B
Responsáveis pela 
atividade
Origem: América do Norte
Uso: laxante
Partes usada: cascas do tronco
Princípios ativos: cascarosídeos
Estabilização
83
Teor de umidade 
Frutos > Flores > Folhas > Raízes > Cascas > Caules > Sementes
Secagem
Faixa de teor de umidade para atividade de agentes deletérios
Agente Teor %
Fungos 15 a 20
Enzimas 20 a 25
Bactérias 40 a 45
FARIAS, 2001
84
Não deixar exposto a luz solar direta ou locais com alta poluição do 
ar
Processos de secagem
 Ar livre
 fluxo de ar frio ou aquecido:
 salas ou construções com telas de arame;
 secadores solares;
 fogo indireto;
 torras em tachos metálicos ou de barro,
sementes do guaraná;
 estufa com circulação forçada de ar, ou à vácuo;
 liofilização;
microondas ou infravermelho
Secagem
85Secagem
Teor de umidade em plantas medicinais (%)
Parte da Planta Planta in natura Teor Permitido na Droga Vegetal
Casca 55 a 55 8 a 14
Folhas 60 a 98 8 a 14
Flor 60 a 95 8 a 15
Fruto 15 a 95 8 a 15
Raiz 50 a 85 8 a 14
Rizoma 50 a 85 12 a 16
Semente 10 a 15 12 a 13
SHARAPIN, 2000
86Secagem
87Secagem
Efeito do tratamento prévio sobre a composição de folhas de Ilex paraguariensis (CAMPOS, 1996)
88
Embalar imediatamente o material seco 
Armazenar em local seco, arejado e ao abrigo da luz 
Transportar evitando contato com contaminantes 
Etiquetar adequadamente todo o material 
Armazenamento 
Prazo de validade: Um ano ou determinação por estudo de estabilidade 
(RDC nº 26/2014) 
89
Droga Vegetal Tempo em anos
Arnica montana (flores) até 3 anos
Calendula officinalis (flores) até 3 anos
Cascara sagrada (cascas) até 3 anos
Matricaria chamomilla (flores) máximo 2 anos
Mentha piperita (folhas) máximo 2 anos
Armazenamento 
HANKE, 1990
90Armazenamento
91
92
93
Operações que visam retirar de forma mais SELETIVA e
COMPLETA possível as substâncias ativas contidas na
droga vegetal
São técnicas farmacêuticas de obtenção de extratos
vegetais.
O propósito de extração para extratos brutos é a
obtenção de partes terapeuticamente desejáveis das
plantas, e eliminação do material inerte, por
tratamento com um solvente seletivo
Desempenham um papel decisivo para o composição
qualitativa e quantitativa dos extratos
Métodos extrativos
94
Objetivos
 Reduzir o volume da dose do fitoterápico 
Ex.: de 2000 mg (droga vegetal) para 700 mg (extrato seco) 
 Concentrar os princípios ativos 
Obtenção de frações de ativos específicos 
Retirada ou diminuição de substancias Indesejáveis 
 Clorofila
Aumentar a validade de algumas drogas vegetais. 
Fatores que influenciam
Material vegetal
Grau de divisão
Meio extrator (Solvente) : Seletividade : Polaridade
Metodologia de extração
Métodos extrativos
95Extração: Grau de divisão x Teor de Princípios ativos
96Extração: Grau de divisão x Teor de Princípios ativos
Cromatografia de camada delgada dos extratos
obtidos por maceração com álcool 60 °GL e
diferentes tamanhos de partícula.
P -padrão; 1 – 0,425-1,0 mm; 2 –1,0-1,4 mm;
3 – 1,4- 2,0 mm; 4 – maior do que 2 mm.
Sistema eluente Diclorometano:Metanol 1:4.
97Extração: Grau de divisão x Teor de Princípios ativos
Granulometria recomendada para a obtenção de medicamentos fitoterápicos a
partir de cada droga vegetal
98Extração: Solvente x Substancias extraídas
CUNHA., 2014
Polar
SOLVENTE Tipos de substância Preferencialmente extraídas
Éter de petróleo, hexano Furanocumarinas, Lipídios, Ceras, Pigmentos,
Tolueno, diclorometano, clorofórmio Bases livres de alcaloides, Antraquinonas livres, 
Óleos voláteis, Glicosídeos cardiotônicos
Acetato de etila, n-butanol Flavonóides, Cumarinas simples
Etanol, Metanol Heterosídeos em geral
Misturas hidroalcoólicas, água Saponinas, Taninos
Água acidificada Alcaloides
Água alcalinizada Saponinas
Apolar
99
Achyrocline satureioides Lam. DC
(Asteraceae)
Extração: Solvente x Efeito Biológico
BARATA et al., 2009
AGUA
ETANOL/AGUA
HEXANO
Atividade antiespasmódica
Atividade Imunomoduladora
Atividade sedativas
Atividade anti-inflamatória
Atividade inseticida
SOLVENTE
100
Sem Solventes:
Exsudatos: material produzido pelas plantas,
associado à sua seiva, excretado de forma natural ou
provocada, como látex, resinas, óleos-resinas e goma.
Operações de extração
101Operações de extração: Sem Solvente
102
Sucos ou sumo: É a bebida não fermentada, não concentrada,
ressalvados os casos a seguir especificados, e não diluída,
destinada ao consumo, obtida da fruta madura e sã, ou parte
do vegetal de origem, por processamento tecnológico
adequado, submetida a tratamento que assegure a sua
apresentação e conservação até o momento do consumo
Operações de extração: Sem Solvente
103
Expressão: método empregado para extração de
óleos e óleos essenciais de frutos cítricos através do
esmagamento com prensa hidráulica, seguido do
processo de clarificação e posterior centrifugação
Operações de extração: Sem Solvente
104
Extração como termo usado no meio farmacêutico,
envolve a separação de porções com ações medicinais de
tecidos vegetais ou animais a partir de componentes
inativos ou inertes” (GENNARO, 2004)
Operações de extração: Com Solvente
105
MACERAÇÃO
PERCOLAÇÃO
Operações de extração: Com Solvente
Constituintes Fixo : MÉTODOS DE EXTRAÇÃO A FRIO
TURBOLIZAÇÃO OU 
TURBO-EXTRAÇÃO
106Operações de extração: Com Solvente MACERAÇÃO
107Operações de extração: Com Solvente108Operações de extração: Com Solvente
Constituintes Fixo : MÉTODOS DE EXTRAÇÃO A QUENTE
INFUSÃO
SISTEMAS ABERTOS
DECOCÇÃO
SOXHLET
SISTEMAS FECHADOS
Sob REFLUXO
DIGESTÃO (35 A 40 °C)
109Operações de extração: Com Solvente
Constituintes Voláteis : MÉTODOS DE EXTRAÇÃO A FRIO
Enfloracão (Enfleurage)
110Operações de extração: Com Solvente
MÉTODOS DE EXTRAÇÃO A FRIO
Extração com solventes orgânicos Extração líquido-liquido
111Operações de extração: Com Solvente
Constituintes Voláteis : MÉTODOS DE EXTRAÇÃO A QUENTE
Aparelho de Clevenger Hidrodestilação
112HidrodestilaçãoOperações de extração: Com Solvente
113Operações de extração: Concentração
Polaridade
ROTAEVAPORADOR
LIOFILIZADOR
CONGELAR A – 80 °C
114Preparações extrativas
TINTURAS EXTRATO FLUÍDO EXTRATOS
Soluções alcoólicas ou
hidroalcoólicas preparadas a
partir de droga vegetal.
Processo extrativo: percolação 
ou maceração
Droga vegetal potente: 10g de 
droga, outras drogas 20g em 
cada 100mL de tintura 
Preparações líquidas de drogas
de origem vegetal contendo
álcool como solvente,
conservante ou ambos.
Processo extrativo: percolação 
Cada 1 mL contém os
constituintes terapêuticos de
1g de droga vegetal
padronizada.
Preparações concentradas de
drogas de origem vegetal ou
animal.
Processo extrativo: percolação 
Obtido pela evaporação de todo ou
quase todo solvente e do ajuste
das massas ou pós residuais.
Concentração: Destilação e pressão 
reduzida
115Preparações extrativas
116Preparação de remédios a base de plantas medicinais
Infusão
 a água fervente é despejada sobre as plantas, e
o recipiente tampado durante 5 a 15 minutos
 ideal para as folhas, flores e ramos finos
•2,5 a 5% das plantas secas
•5 a 10% das plantas frescas
•5 a 10 mL/kg dia 3 a 4 x ao dia
 Ervas secas: 1 a 5 g para cada 150mL.
 Ervas frescas: 2 a 10g para cada 150mL.
117Preparação de remédios a base de plantas medicinais
Decocção
 a planta é fervida por algum tempo em recipiente tampado.
Depois deixá-la tampada por alguns minutos.
 Ideal para raízes, cascas e sementes, porém estas devem ser
cortadas em pequenos pedaços ou esmagadas antes de serem
utilizadas.
 Tempo: 10 a 15 minutos
2 minutos = flores e folhas 
7 minutos = raízes e caule
118Preparação de remédios a base de plantas medicinais
Maceração
 a planta é deixada de “molho” por algum tempo em recipiente
tampado na temperatura ambiente.
 Ideal para qualquer parte a planta: lembrar de picar ou amassar.
 Tempo:
 -Agua – 30 minutos e máximo 24 horas
Vinho, pinga, álcool, óleo (girassol, amendoim) – 5 a 7 dias – Garrafada
 Tinturas
É a maceração das plantas, em álcool de cereais a 60º ou a 70º.
119Preparação de remédios a base de plantas medicinais
Lambedor – Xarope Caseiro
Juntar a mesma quantidade de açúcar (cristal ou
mascavo) ao infuso ou decocto preparado (sem coar)
e levar ao fogo até virar um melado. Após 2 horas
coar.
120
“Ervas e arbustos que enfeitam árvores, campos e
margens dos caminhos são tesouros valiosos para
a medicina que poucos olhos vêem e poucas
mentes compreendem. Por causa deste descaso
toda a humanidade sofre imensa perda”
Carl von Linneus (1707-1778)
121
Metabolitos secundários –Mapa Conceitual
Os metabólitos secundários garantem vantagens para
a sobrevivência e perpetuação da espécie em seu
ecossistema.
122
Metabolismo Primário - conjunto de processos 
metabólicos essenciais à vida.
Quase todos os organismos vivos possuem
metabolismo primário muito semelhantes e utilizam e
produzem espécies químicas essenciais (açucares,
aminoácidos, ácidos graxos, nucleotídeos, e
polímeros derivados destes como os polissacarídeos,
proteínas, enzimas, lipídeos entre outros).
Metabolitos em plantas medicinais
123
124
Metabolismo Secundário - conjunto de processos 
metabólicos não-essenciais à vida. 
Muitos organismos utilizam outras vias metabólicas
não primárias e produzem substâncias,
aparentemente não-essenciais ao bem estar e a
sobrevivência desses organismos.
Metabolitos em plantas medicinais
125Ciclo Biossintético dos metabólitos secundários
126Ciclo Biossintético dos metabólitos secundários
	 FARMACOGNOSIA
	O que é Farmacognosia?
	Farmacognosia: Definição
	Farmacognosia
	Farmacognosia
	Breve histórico
	Breve histórico
	Breve histórico
	Breve histórico
	Breve histórico
	Breve histórico
	O Pai da Farmacognosia
	Breve histórico
	Breve histórico
	Breve histórico
	Breve histórico
	Plantas como fontes de matérias-primas farmacêuticas
	Matérias-primas vegetais utilizadas na semissíntese de fármacos
	Adjuvantes farmacêuticos de origem vegetal
	Número do slide 20
	Breve histórico
	Farmacognosia: Importância
	Fitoterápicos registrados no Brasil
	Fitoterápicos registrados no Mundo
	Ramos da Farmacognosia
	Ramos da Farmacognosia
	Número do slide 27
	Desenvolvimento de Competências
	Linha do tempo: Legislação de fitoterápicos
	Linha do tempo: Legislação de fitoterápicos
	Número do slide 31
	Da Planta Medicinal ao Fitoterápico
	Definições: PLANTA MEDICINAL
	Definições: DROGA VEGETAL
	Definições: DROGA VEGETAL
	Definições: DERIVADO VEGETAL
	Definições: CHÁ MEDICINAL
	Definições: FITOTERÁPICOS 
	Definições: MEDICAMENTO FITOTERÁPICO 
	Definições: PRODUTO TRADICIONAL FITOTERÁPICO 
	Número do slide 41
	Definições: PRODUTO FITOTERÁPICO MANIPULADO
	Definições: FITOFÁRMACO
	Número do slide 44
	Número do slide 45
	Número do slide 46
	Analise ...
	Analise ...
	Analise ...
	Analise ...
	Número do slide 51
	Número do slide 52
	Remédio
	Cicuta – Veneno de Sócrates
	Erva-doce, anis
	Da Planta Medicinal ao Fitoterápico
	Conceitos
	Termos utilizados para alguns efeitos farmacológicos
	Etapas para a pesquisa e produção de plantas medicinais e fitoterápicos
	Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários
	Metabólitos secundários
	Metabólitos secundários: Funções nos Vegetais
	Metabólitos secundários: Funções nos Vegetais
	Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários
	Horário da colheita/coleta
	Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários
	Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários
	Número do slide 68
	Temperatura 
	Identificação das Plantas
	Identificação das Plantas
	Identificação das Plantas
	Coleta/Colheita
	Coleta/Colheita
	Coleta/Colheita
	Coleta/Colheita
	Coleta/Colheita
	Triagem, Monda ou Seleção e Limpeza
	Número do slide 79
	Triagem ou Monda ou Seleção e Limpeza
	Estabilização
	Estabilização
	Secagem
	Secagem
	Secagem
	Secagem
	Secagem
	Armazenamento 
	Armazenamento 
	Armazenamento
	Número do slide 91
	Número do slide 92
	Métodos extrativos
	Métodos extrativos
	Extração: Grau de divisão x Teor de Princípios ativos
	Extração: Grau de divisão x Teor de Princípios ativos
	Extração: Grau de divisão x Teor de Princípios ativos
	Extração: Solvente x Substancias extraídas
	Extração: Solvente x Efeito Biológico
	Operações de extração
	Operações de extração: Sem Solvente
	Operações de extração: Sem Solvente
	Operações de extração: Sem Solvente
	Operações de extração: Com Solvente
	Operações de extração: Com Solvente
	Operações de extração: Com Solvente
	Operações de extração: Com Solvente
	Operações de extração: Com Solvente
	Operações de extração: Com Solvente
	Operações de extração: Com Solvente
	Operações de extração: Com Solvente
	Operações de extração: Com Solvente
	Operações de extração: Concentração
	Preparações extrativas
	Preparações extrativas
	Preparação de remédios a base de plantas medicinais
	Preparação de remédios a base de plantas medicinais
	Preparação de remédios a base de plantas medicinais
	Preparaçãode remédios a base de plantas medicinais
	Número do slide 120
	Número do slide 121
	Metabolitos em plantas medicinais
	Número do slide 123
	Metabolitos em plantas medicinais
	Ciclo Biossintético dos metabólitos secundários
	Ciclo Biossintético dos metabólitos secundários
	Número do slide 127
	Número do slide 128
	Esquema geral da síntese de metabolitos secundários
	Esquema geral da síntese de metabolitos secundários
	Número do slide 131
	Ciclo Biossintético dos metabólitos secundários

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