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1 FARMACOGNOSIA Prof. Me. Cláudio Luís Venturini 2 Termo usado pela primeira vez por J.A. Schimidt (1811) e 1815 por C. A. Seydler no livro “Analecta Pharmacognostica” Ciência que estuda as matérias de origem natural, usadas no tratamento de enfermidades. O que é Farmacognosia? Atualmente estudas exclusividade às matérias de origem vegetal e animal Grega Phármakon (Φάςμαχον) Gnosis Droga Fármaco Conhecimento 1)Remédio 2)Veneno 3)Cosmético Vegetal Animal Microbiana Mineral 3 ciência farmacêutica que se ocupa do estudo das drogas e substâncias medicamentosas de origem natural: vegetal e animal (incluindo-se o microbiano). Estuda tanto substâncias com propriedades terapêuticas como tóxicas, excipientes ou outras substâncias de interesse farmacêutico. Farmacognosia: Definição 4 Farmacognosia Botânica Farmacologia Química Farmacognosia 5Farmacognosia FAMACOGNOSIAFarmacologia Botânica e Zoologia Química Agronomia 6Breve histórico O descobrimento das propriedades curativas das plantas foi, no início, meramente intuitivo ou, observando os animais que, quando doentes, buscam nas ervas cura para suas afecções. Muito ativos ao ingerir grãos de café (Coffea arabica) Os chimpanzés africanos que costumam colocar na boca folhas de um malmequer do gênero Aspilia, que contém tiarubina A, substância que atua sobre bactérias, fungos e vermes, e deve ser absorvida através das mucosas, pois é inativada pelo suco gástrico. Os chimpanzés não engolem as folhas, apenas ficam comprimindo-as contra as mucosas. Zoofarmacognosia 7 Neandertais do sítio arqueológico da caverna de Shanidar IV (Iraq) Breve histórico 60.000 anos atrás Em 1960, primeira evidência física do uso de remédios à base de plantas caverna ao norte do Iraque: presença de grandes quantidades de pólen, de 28 espécies flores, sendo 7 plantas medicinais, no solo ao redor dos ossos do homem de Neanderthal (SOLECKI, 1975) 8 Matricaria chamomilla L. (Asteraceae) Achilleae millefolium L. (Asteraceae)Neandertais do sítio arqueológico de El Sídron (Es) Breve histórico 9 Imperador Shen Nong (China) - 2500 a.C. • A obra “Pen T’sao Ging Classical Herbal” primeiro registro de uso de plantas medicinais • 365 medicamentos derivados de plantas, animais e minerais Breve histórico 10 Sumérios - 2000 a.C. • Tábua de Nippur: Compilação da Primeira Farmacopeia na Suméria • 250 drogas vegetais Antigo Egito – 1600 a.C. • Papiro de Ebers • 876 prescrições envolvendo mais de 500 substâncias diferentes, incluindo muitas plantas. Breve histórico Fonte: http://descobertasarqueologicas.blogspot.com.br/2011/11/d escobertas-que-ajudaram-redescobrir.html Fonte: https://i2.wp.com/www.tudosobreplantas.com.br/blog/wp- content/uploads/2011/09/papiro_ebers.jpg 11 Hipócrates - 400 a.C. • Recomendava o uso de folhas de salgueiro para doenças nos olhos e para parto Teofrasto – 300 a.C. • Discípulo de Aristóteles • Obra “Historia plantarum” e “De causis plantarum” Breve histórico 12 Pedanius Dioscorides: 60 d.C. grecoromano, farmacologista e botânico obra “De materia medica”, cinco volumes : Precursora das Farmacopeias. Todas as informações referentes a medicamentos e seus usos Usada do Sec. I ao Sec. XVI O Pai da Farmacognosia 600 plantas 35 drogas de origem animal 90 drogas de origem mineral 13 Claudio Galeno - 131 d.C. • Obra “The Simplicibus”, 473 espécies vegetais e preparados galênicos (com matérias-primas extraídas de vegetais) e os preparados líquidos de plantas. Sua doutrina permaneceu até o Século XVII. Paracelso – Sec. XVI • Teoria dos Sinais ou assinaturas • defendia a ideia de que em cada ser animado ou inanimado existem sinais que indicam uma força sobrenatural, inclusive com poderes curativos. Breve histórico 14 Final do Século XIX: Nascimento da química farmacêutica com o desenvolvimento da química Produtos sintéticos 2ª Guerra Mundial : Declínio da Farmacognosia Fim do Século XX : Ressurgimento da fitoterapia Insatisfação com a eficácia e custo da medicina Moderna Revolução verde Valorização do natural e orgânico Reconhecimento pelas indústria farmacêutica do saber popular “Redescoberta dos medicamentos de origem vegetal pelos leigos Plantas com fonte de novos medicamentos ou como protótipos de novos fármacos Breve histórico 15Breve histórico Desenvolvimento dos anestésicos locais a partir da cocaína: 16Breve histórico Síntese de analgésicos hipnóticos a partir da morfina 17Plantas como fontes de matérias-primas farmacêuticas 18Matérias-primas vegetais utilizadas na semissíntese de fármacos 19Adjuvantes farmacêuticos de origem vegetal 20 A história dos medicamentos 2.000 a.C: Esta Doente? Coma esta raiz 1.000 a.C: aquela raiz é pagã. Agora, reze esta prece. 1.850 d.C: aquela prece é superstição. Agora, beba esta poção 1.920 d.C: aquela poção é óleo de serpente. Agora, tome esta pílula 1.945 d.C: aquela pílula é ineficaz. Agora, leve esta penicilina 1955 dC: “oops”... Os micróbios mudaram! Agora, leve esta tetraciclina. 1960 - 1999: mais “oops”... Agora, leve este antibiótico mais poderoso. 2.000 DC: os micróbios venceram! Agora, coma esta raiz. 21Breve histórico Farmacobiotecnologia : Aplicação da Biotecnologia em Farmácia Ex.: Produção de insulina humana através da alteração genética de uma cepa não patogênica de Escherichia coli (década de 1980) Plasmídeos com a porção de DNA humano 22 Busca através do estudo de vários aspectos, envolvendo plantas medicinais, promover o uso racional de suas espécies. Os produtos naturais são responsáveis, direta e indiretamente, por cerca de 40 % de todos os fármacos disponíveis na terapêutica moderna e, se considerarmos os usados como antibióticos e antitumorais, esta porcentagem é de aproximadamente 70 %. Farmacognosia: Importância 23 353 medicamentos fitoterápicos válidos; 98 espécies vegetais; 35% naturalizadas ou exóticas cultivadas; 28% nativas; 77 empresas em 11 estados brasileiros, 46 no Sudeste, 15 no Sul, 9 no Nordeste e 7 no Centro- Oeste. Fitoterápicos registrados no Brasil Dados apresentação GMESP/GGMED/ANVISA no Seminário de 10 anos da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, 2016 24 Pais Número de produtos registrados Alemanha 10.000 registrados – 95% OTC Reino Unido 3.000 registrados, 350 tradicionais, a maioria OTC EUA (USA) 70.000 medicamentos complementares – todos OTC Austrália 10.000 medicamentos complementares Cuba Registra apenas os importados (41). Para os nacionais, solicita-se BPF Singapura 10.000 Medicina Chinesa (OTC). Medicina ocidental não registrados México 190 medicamentos fitoterápicos e 400 remédios herbolários – 95% OTC Hong Kong 9.000 proprietary chinese medicines registrados, também podem ser comercializados sem nome de marca e registro outros produtos tradicionais Peru 400 produtos naturais de uso em saúde, 95% OTC Índia 8.000 registrados + 5000 Ayuveda Itália Não sabem antes da Diretiva 24, depois só concederam 4 registros de Fitoterápicos tradicionais e nenhum de bem estabelecido China 70.000 produtos, 5515 monografias farmacopeicas. Fitoterápicos registrados no Mundo Dados apresentação GMESP/GGMED/ANVISA no Seminário de 10 anos da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, 2016 25 Farmacobotânica: estuda as características morfológicas e estruturais tanto macroscópicas (organografia) quanto microscópicas (anatomia) de plantas de interesse farmacológico, farmacotécnico ou toxicológico. Farmacozoologia: estuda as características morfológicas e estruturais tanto macroscópicas quanto microscópicas de animaisde interesse farmacológico, farmacotécnico ou toxicológico. Farmacoergasia: Compreende o estudo do cultivo e coleta e a influencia de fatores ecológicos e genéticos na produção de metabolitos secundários e preparação para uso posterior de produtos naturais Farmacoquimica ou Fitoquimica: Área responsável pelo estudo dos princípios ativos de drogas naturais, ou seja, investiga e determina a composição química de drogas naturais. Ramos da Farmacognosia 26 Farmacoetmologia: ramo da Farmacognosia que se preocupa com a origem do nome da droga de origem natural; Farmacoetnologia: Estuda os diferentes usos de produtos naturais, principalmente de plantas medicians, em diferentes povos e culturas dentro do contexto histórico. Etnobotânica: estuda como um grupo social classifica as plantas assim como os usos que dá a elas. Etnofarmacologia: Estuda o conhecimento popular sobre produtos naturais, de determinado grupo étnico ou social, relacionado a sistemas tradicionais de medicina. Ramos da Farmacognosia 27 Fonte: Curso de qualificação em Plantas medicinais e fitoterápicos na atenção básica 28Desenvolvimento de Competências Fonte: Niraldo Paulino 29Linha do tempo: Legislação de fitoterápicos MS 22/1967 Produto fitoterápico Preparação Fitoterápica Produto Fitoterápico Produto Fitoterápico MS 123/1994 MS 6/1995 RDC 17/2000 Medicamento fitoterápico Medicamento fitoterápico novo Medicamento fitoterápico tradicional Medicamento fitoterápico similar RDC 48/2004 Fitoterápico Pela primeira vez, temos a citação de estudos clínicos de fase 3 para a classificação do fitoterapico. 30Linha do tempo: Legislação de fitoterápicos Medicamentos fitoterápicos RDC 31/2010 RDC 13/2014 Revoga totalmente a RDC 10/10, RDC nº 14/10, RE 90/04 IN 5/10 Fitoterápico Medicamento fitoterápico Produto tradicional fitoterápico Chá medicinal Tradição/História de uso Uso tradicional: aquele alicerçado no longo histórico de utilização no ser humano demonstrado em documentação técnico-científica, sem evidências conhecidas ou informadas de risco à saúde do usuário 31 RDC 48/2004 RDC 13/2014 32Da Planta Medicinal ao Fitoterápico Planta medicinal (Fitocomplexo) Planta medicinal IN NATURA Droga Vegetal Droga derivada Fitoterápico Industrializado Medicamento Fitoteráico Produto tradicional fitoterápico Manipulado Matéria prima vegetal 33 Planta fresca: Coletada no momento do uso Planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos. Planta medicinal fresca: a planta medicinal usada logo após a colheita/coleta sem passar por qualquer processo de secagem Definições: PLANTA MEDICINAL RDC 13/2013; RDC 18/2013; RDC 26/2014 e RDC 69/2014 34 Planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta/colheita, estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada; Definições: DROGA VEGETAL Droga vegetal ou planta seca Secagem Desinfecção Estabilização Fragmentação RDC 26/ 2014 35Definições: DROGA VEGETAL 36 Produto da extração da planta medicinal fresca (in natura) ou da droga vegetal, que contenha as substâncias responsáveis pela ação terapêutica, podendo ocorrer na forma de extrato, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e outros. Definições: DERIVADO VEGETAL RDC 26/ 2014 37 É a droga vegetal com fins medicinais, a ser preparada por meio de infusão, decocção ou maceração em água pelo consumidor. Definições: CHÁ MEDICINAL RDC 26/ 2014 38 Produto obtido de matéria-prima ativa vegetal, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa, incluindo medicamento fitoterápico e produto tradicional fitoterápico, podendo ser simples, quando o ativo é proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, ou composto, quando o ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal Definições: FITOTERÁPICOS RDC 26/ 2014 FITOTERÁPICOS Controle de Qualidade Eficácia Segurança 39 Medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela constância de sua qualidade. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais. Definições: MEDICAMENTO FITOTERÁPICO RDC 26/ 2014 40 Obtido com emprego exclusivo de matérias-primas vegetais, cuja segurança e efetividade seja alicerçada no longo histórico de utilização demonstrado em documentação técnico-científica, sem evidências conhecidas ou informadas de risco à saúde do usuário e que seja caracterizado pela constância de sua qualidade. Definições: PRODUTO TRADICIONAL FITOTERÁPICO RDC 26/ 2014 Segurança e efetividade baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnico-científica 41 Diferença Medicamento Fitoterápico Produto Tradicioanal Fitoterápico Comprovação de Segurança e Eficácia/Efetividade Por estudos clínicos Por demonstração de tempo de uso Boas Práticas de Fabricação Segue a RDC nº 17/2010 Segue a RDC nº 13/2013 Informações do fitoterápico para o consumidor final Disponibilizadas na Bula Disponibilizadas no Folheto informativo Formas de obter a autorização De comercialização junto à Anvisa Registro ou Registro simplificado Registro, Registro simplificado ou Notificação IN ANVISA 4/ 2014 42 Preparação magistral e oficinal de fitoterápico em farmácia de manipulação e em Farmácia Viva Definições: PRODUTO FITOTERÁPICO MANIPULADO 43 Substância altamente purificada e isolada a partir de matéria prima vegetal, com estrutura química e atividade farmacológica definida. Não são considerados fitofármacos compostos isolados que sofram qualquer etapa de semissíntese ou modificação de sua estrutura química Definições: FITOFÁRMACO IN ANVISA 4/ 2014 Pesquisa: um fitofármaco é um medicamento fitoterápico? 44 45 Extrato Seco de Tamarindus indica L. Nomenclatura Botânica Oficial: Tamarindus indica L. Família: Fabaceae, Caesalpiniaceae Nomenclatura Popular: Tamarindo Parte da planta utilizada: Fruto Extrato Seco de Cassia angustifolia Vahl Nomenclatura Botânica Oficial: Cassia angustifolia Vahl Família: Fabaceae Nomenclatura Popular: Sena Parte da planta utilizada: Folhas Extrato Seco de Cassia fistula L. Nomenclatura Botânica Oficial: Cassia fistula L. Família: Fabaceae, Caesalpinioideae Nomenclatura Popular: Canafístula Parte da planta utilizada: Fruto Extrato Seco de Coriandrum sativum L. Nomenclatura Botânica Oficial: Cassia fistula L. Família: Apiaceae Nomenclatura Popular: Coentro Parte da planta utilizada: Fruto 46 Nome científico: Cordia curassavica (antiga C. verbenacea) Nome Popular: catinga-de-barão, catinga-preta, maria- milagrosa, ou erva-baleeira Cataplasma, preparados com uma pasta das folhas entre dois panos finos, chá, tintura ou macerado em álcool da planta, na medicina popular 47 ACHEFLAN - Cordia verbenacea DC APRESENTAÇÃO - Aerossol: Frasco contendo 75 mL COMPOSIÇÃO - Cada g de aerossol de Acheflan contém: Cordia verbenacea DC.(óleo essencial)......................................5,0 mg (equivalente a 0,130 mg de alfa-humuleno) Excipientes: álcool etílico, ciclometicona, óleo de rícino hidrogenado 40, glicerol, copovidona,perfume green tea, polissorbato 20. Analise ... FITOTERÁPICO 48 IPERISAN Apresentação - comprimidos revestidos: cx. c/ 20 comp.. Cada comprimido revestido contém: Extrato de Hypericum perforatuma 0,3% de hipericina... 300 mg Excipientes: cellactose, explotab, estearato de magnésio, corante LA e eudragit. Analise ... FITOTERÁPICO 49 ONCOVIN Composição - cada frasco contém: vincristina 1mg (alcaloide retirado da flor de Catharantus roseus), lactose 10 mg. Cada ml do diluente contém: cloreto de sódio 9 mg, álcool benzílico 0,009 ml, água esterilizada Farm. Bras. q.s.p. 1 ml Analise ... FITOFÁRMACO 50 Óleo essencial de Eucalyptus tereticornis obtido pelo método de hidrodestilação Analise ... DERIVADO VEGETAL 51 Fonte: Niraldo Paulino 52 Por hoje e só 53 Todos os recursos terapêuticos utilizados para curar doenças e/ou aliviar sintomas Remédio Era uma vez ... Bastava um colo, um carinho e o remédio era beijo e proteção ... (Kell Smith) 54 Frutos Conium maculatum (Apiaceae) Cicuta, Abioto Cicuta – Veneno de Sócrates Durante sua execução em 399 a.C., o filósofo Socrates bebeu um cálice do extrato de Cicuta. • Agitação • Tremores • Pupila dilatada • Baixa frequência cardíaca • Coma • Morte por parada respiratória “ Que me tragam se está moído, senão que o moam” Parte usada: folhas frescas e frutos γ–coniceina e coniina Pseudo-alcaloide Cicuta: designação atribuída às folhas e ramos floridos 55 Pimpinella anisum L. (Apiaceae) Erva-doce Frutos Erva-doce, anis O fitocomplexo é utilizado na dispepsia, flatulência, bronquite crônica, asma brônquica, tosse, astenia, insônia, indisposição, halitose e quadros diarreicos. Possui ação sedativa discreta quando usada na forma de chás e pode prolongar o efeito de medicamentos hipnóticos. Parte usada: frutos, raízes e, algumas vezes, folhas frescas Utilizada como condimento No formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira é usada a droga vegetal para preparo de infuso sendo indicado como Antidispéptico e Antiespasmódico Conium maculatum (Apiaceae) CUIDADO 56Da Planta Medicinal ao Fitoterápico Fonte: Curso de qualificação em Plantas medicinais e fitoterápicos na atenção básica 57Conceitos Fitocomplexo Substâncias originadas no metabolismo primário e/ou secundário responsáveis, em conjunto, pelos efeitos biológicos de uma planta medicinal ou de seus derivados (Conjunto de substâncias ativas e inativas Insumo farmacêutico ativo vegetal Uma substância ou um conjunto de substâncias quimicamente conhecidas e com atividade farmacológica. Princípios ativos primários e secundários Marcador Composto ou classe de compostos presentes na matéria prima vegetal, preferencialmente tendo correlação com o efeito terapêutico que é utilizado como referência no controle da qualidade da matéria-prima vegetal e do fitoterápico 58 - Anti-flogístico – Anti-inflamatório - Béquico – antitussígeno - Carminativo – Facilita a eliminação de gases, antiespasmódico. - Catártico – Laxativo drástico ou purgativo. - Colagogo – Aumenta o fluxo de bile. - Colerético – Aumenta a produção de bile. - Constipante – Dificulta a evacuação. - Demulcente – Protetor de mucosas. - Diaforéticos – Aumenta a sudorese (antifebril). - Emenagogo – Facilita o fluxo menstrual. - Eupéptico – Estimula a secreção gástrica, digestivo. - Rubefaciente – Causa a vermelhidão, ativa a circulação. - Uterotônico – Induz contrações uterinas. - Vesicantes – Irritante da pele. Termos utilizados para alguns efeitos farmacológicos 59 Etapas para a pesquisa e produção de plantas medicinais e fitoterápicos 60Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários Temperatura Altitude Idade Ritmo Circadiano Radiação UV Composição Atmosférica Índice Pluviométrico Herbivoria e Ataques de Patógenos Água Micronutrientes Macronutrientes Metabolismo secundário: rotas bioquímicas que não produzem energia, mas que produzem substâncias importantes para a planta. Principais fatores que podem influenciar o acúmulo de metabólitos secundários em planta Fonte: GOBBO-NETO; LOPES, 2007 61 Produtos biossintetizados a partir do metabolismo da glicose, com distribuição restrita a certas plantas, fungos e bactérias, não necessariamente essenciais, caracterizados por uma enorme diversidade química que garantem vantagens para a sobrevivência e perpetuação da espécie produtora. São os chamados produtos naturais, fitoquímicos. Metabólitos secundários 62Metabólitos secundários: Funções nos Vegetais Fonte: PINTO-ZEVALLOS, 2013 63Metabólitos secundários: Funções nos Vegetais 64Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários FATOR AMBIENTAL RESULTADO PLANTA MEDICINAL ALCALÓIDE ALTITUDE TEOR DE P.A. CONFREI ÓLEO ESSENCIAL UMIDADE TEOR DE P.A. CAPIM - SANTO Fonte: Emater Paraná- 1991 65 Horário da colheita/coleta Nome popular Nome científico Horário de colheita Capim-santo Cymbopogon citratus Entre 8 e 13 horas Alecrim Rosmarinus officinalis Depois das 16:30 Erva-baleeira Cordia curassavica 9 e 18 horas Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários 66Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários 67Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários 68 Mapa conceitual de Biossíntese de metabólitos secundários: 1)via do ácido chiquímico, 2) via do acetato-malonato e acetato-Mevalonato 3) via dos aminoácidos 69Temperatura Efeito da temperatura na produção de óleo essencial de Mentha arvensis (MATOS, 2000). EPOCA DE PLANTIO 0 20 40 60 80 100 120 140 160 OL EO E SS EN CI AL (L /h a) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 M ENTOL L/ha) 70 CIDREIRAS Identificação das Plantas Cuidado com nomes populares e regionais: Mesma planta = diversos nomes Mesmo nome = diversas plantas demências analgésico ansiolítico hipotensor 71 Boldos Identificação das Plantas Cuidado com nomes populares e regionais: Mesmo nome = diversas plantas Mesma planta = diversos nomes 3. Vernonia condensata1. Peumus boldus 2. Coleus barbatus Boldo do chile Colerético e colagogo Boldo peludo ou brasileiro - antiácido Boldo baiano ou alumã anti-úlcera 72Identificação das Plantas Cuidado com nomes populares e regionais: Mesmo nome = diversas plantas Mesma planta = diversos nomes No Sul do Brasil é chamada de “Chá de Bugre”, “Erva de Bugre Em outras regiões é chamada de “Guaçatonga”, “Guaçatunga”, “Língua de Lagarto”. Casearia sylvestris Swarz (Flacourtiaceae) 73 Extrativismo: condições diferenciadas de crescimento (temperatura, luminosidade, latitude/altitude) estágio de desenvolvimento do vegetal Cultivo: Evita coleta predatória Cultura abundante e de qualidade Coleta no mesmo estágio de maturidade Possibilidade de melhoramento genético Evitar coletar partes do vegetal afetados por doenças, parasitas, materiais estranhos ou partes da planta que não sejam de interesse para a investigação. Registrar local, hora, data de coleta na ficha de dados Coleta/Colheita 74Coleta/Colheita Parte usada Período de coleta Brotos Final do Inverno Casca e entrecasca Quando a planta estiver florida,Outono Flores No inicio da floração, desabrochadasantes de fecundadas Folhas e talos Antes do florescimento, ou seja,antes da formação do botão floral Frutos e sementes Quando maduros Raízes, rizomas e bulbos Outono Ramos floridos Antes da formação dos frutos 75Coleta/Colheita Nome Científico Nome vulgar Grupo de P.A Constituinte Hora/colheita ? Confrei Alcaloide Alantoina Manhã ? Maracujá AlcaloidePassiflorina Manhã ? Hort. Japonesa Óleos essenciais Mentol Manhã ? Eucalipto Óleos essenciais Eucaliptol Manhã ? Capim-Santo Óleos essenciais Citral Manhã ? Alfaca-Cravo Óleos essenciais Eugenol 11 - 13 ? Alec. Pimenta Óleos essenciais Timol Manhã ? Chambá Glicosídeo Cumarina Tarde 76Coleta/Colheita EPOCA DE PLANTIO 0 20 40 60 80 100 120 140 160 OL EO E SS EN CI AL (L /h a) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 M ENTOL L/ha) Óleo essencial (L/ha) Mentol (L/ha) Efeito da temperatura na produção de óleo essencial de Mentha arvensis (MATOS, 2000). 77Coleta/Colheita Colheita mecanizada de Manjericção (Ocimum basilicum) 78 Triagem, monda ou Seleção Separação do FARMACÓGENO das partes inativas Eliminar partes danificadas ou doentes Especificações farmacopeias Limpeza Retirada de contaminantes (inorgânicos e orgânicos) Lavar com água (Raizes, Rizomas, Casca e Entrecasca) Lavar com hipoclorito de sódio Triagem, Monda ou Seleção e Limpeza Camomila (Matricaria recutita L.) Farmacógeno: Inflorescências secas Impurezas: No máximo 5 % de pedúnculos de capítulos ou de corpos estranhos (F. Bras. IV, 1996) Macela (Achyrocline satureioides Lam. DC.) Farmacógeno: Sumidades floridas secas Impurezas: É permitida a presença de pedúnculos e pedicelos das inflorescências, de até 3 cm , < 1 % do peso seco (F. Bras. IV, 2001) 79 Rizomas: Caules modificados geralmente subterrâneos Zingiber officinale Roscoe. (Zingiberaceae) Curcuma longa L. (Zingiberaceae) 80Triagem ou Monda ou Seleção e Limpeza 81 Manutenção da composição química de drogas vegetais, evitando transformações enzimáticas que poderão provocar inativação. Métodos de Estabilização 1) Destruição de enzimas pelo álcool à ebulição 2) Destruição das enzimas pelo calor úmido -Vapor de Etanol -Vapor de Água 3) Calor seco Degradação enzimática: 55 – 60ºC Estabilização 82ANTRAQUINONAS Cascas frescas = alto teor de antranóis As cascas frescas devem ser estocadas por no mínimo um ano ou aquecida a 100oC por 1 a 2 hs, antes do processamento Cáscara Sagrada Produtos da hidrólise dos cascarosídeos A e B Responsáveis pela atividade Origem: América do Norte Uso: laxante Partes usada: cascas do tronco Princípios ativos: cascarosídeos Estabilização 83 Teor de umidade Frutos > Flores > Folhas > Raízes > Cascas > Caules > Sementes Secagem Faixa de teor de umidade para atividade de agentes deletérios Agente Teor % Fungos 15 a 20 Enzimas 20 a 25 Bactérias 40 a 45 FARIAS, 2001 84 Não deixar exposto a luz solar direta ou locais com alta poluição do ar Processos de secagem Ar livre fluxo de ar frio ou aquecido: salas ou construções com telas de arame; secadores solares; fogo indireto; torras em tachos metálicos ou de barro, sementes do guaraná; estufa com circulação forçada de ar, ou à vácuo; liofilização; microondas ou infravermelho Secagem 85Secagem Teor de umidade em plantas medicinais (%) Parte da Planta Planta in natura Teor Permitido na Droga Vegetal Casca 55 a 55 8 a 14 Folhas 60 a 98 8 a 14 Flor 60 a 95 8 a 15 Fruto 15 a 95 8 a 15 Raiz 50 a 85 8 a 14 Rizoma 50 a 85 12 a 16 Semente 10 a 15 12 a 13 SHARAPIN, 2000 86Secagem 87Secagem Efeito do tratamento prévio sobre a composição de folhas de Ilex paraguariensis (CAMPOS, 1996) 88 Embalar imediatamente o material seco Armazenar em local seco, arejado e ao abrigo da luz Transportar evitando contato com contaminantes Etiquetar adequadamente todo o material Armazenamento Prazo de validade: Um ano ou determinação por estudo de estabilidade (RDC nº 26/2014) 89 Droga Vegetal Tempo em anos Arnica montana (flores) até 3 anos Calendula officinalis (flores) até 3 anos Cascara sagrada (cascas) até 3 anos Matricaria chamomilla (flores) máximo 2 anos Mentha piperita (folhas) máximo 2 anos Armazenamento HANKE, 1990 90Armazenamento 91 92 93 Operações que visam retirar de forma mais SELETIVA e COMPLETA possível as substâncias ativas contidas na droga vegetal São técnicas farmacêuticas de obtenção de extratos vegetais. O propósito de extração para extratos brutos é a obtenção de partes terapeuticamente desejáveis das plantas, e eliminação do material inerte, por tratamento com um solvente seletivo Desempenham um papel decisivo para o composição qualitativa e quantitativa dos extratos Métodos extrativos 94 Objetivos Reduzir o volume da dose do fitoterápico Ex.: de 2000 mg (droga vegetal) para 700 mg (extrato seco) Concentrar os princípios ativos Obtenção de frações de ativos específicos Retirada ou diminuição de substancias Indesejáveis Clorofila Aumentar a validade de algumas drogas vegetais. Fatores que influenciam Material vegetal Grau de divisão Meio extrator (Solvente) : Seletividade : Polaridade Metodologia de extração Métodos extrativos 95Extração: Grau de divisão x Teor de Princípios ativos 96Extração: Grau de divisão x Teor de Princípios ativos Cromatografia de camada delgada dos extratos obtidos por maceração com álcool 60 °GL e diferentes tamanhos de partícula. P -padrão; 1 – 0,425-1,0 mm; 2 –1,0-1,4 mm; 3 – 1,4- 2,0 mm; 4 – maior do que 2 mm. Sistema eluente Diclorometano:Metanol 1:4. 97Extração: Grau de divisão x Teor de Princípios ativos Granulometria recomendada para a obtenção de medicamentos fitoterápicos a partir de cada droga vegetal 98Extração: Solvente x Substancias extraídas CUNHA., 2014 Polar SOLVENTE Tipos de substância Preferencialmente extraídas Éter de petróleo, hexano Furanocumarinas, Lipídios, Ceras, Pigmentos, Tolueno, diclorometano, clorofórmio Bases livres de alcaloides, Antraquinonas livres, Óleos voláteis, Glicosídeos cardiotônicos Acetato de etila, n-butanol Flavonóides, Cumarinas simples Etanol, Metanol Heterosídeos em geral Misturas hidroalcoólicas, água Saponinas, Taninos Água acidificada Alcaloides Água alcalinizada Saponinas Apolar 99 Achyrocline satureioides Lam. DC (Asteraceae) Extração: Solvente x Efeito Biológico BARATA et al., 2009 AGUA ETANOL/AGUA HEXANO Atividade antiespasmódica Atividade Imunomoduladora Atividade sedativas Atividade anti-inflamatória Atividade inseticida SOLVENTE 100 Sem Solventes: Exsudatos: material produzido pelas plantas, associado à sua seiva, excretado de forma natural ou provocada, como látex, resinas, óleos-resinas e goma. Operações de extração 101Operações de extração: Sem Solvente 102 Sucos ou sumo: É a bebida não fermentada, não concentrada, ressalvados os casos a seguir especificados, e não diluída, destinada ao consumo, obtida da fruta madura e sã, ou parte do vegetal de origem, por processamento tecnológico adequado, submetida a tratamento que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo Operações de extração: Sem Solvente 103 Expressão: método empregado para extração de óleos e óleos essenciais de frutos cítricos através do esmagamento com prensa hidráulica, seguido do processo de clarificação e posterior centrifugação Operações de extração: Sem Solvente 104 Extração como termo usado no meio farmacêutico, envolve a separação de porções com ações medicinais de tecidos vegetais ou animais a partir de componentes inativos ou inertes” (GENNARO, 2004) Operações de extração: Com Solvente 105 MACERAÇÃO PERCOLAÇÃO Operações de extração: Com Solvente Constituintes Fixo : MÉTODOS DE EXTRAÇÃO A FRIO TURBOLIZAÇÃO OU TURBO-EXTRAÇÃO 106Operações de extração: Com Solvente MACERAÇÃO 107Operações de extração: Com Solvente108Operações de extração: Com Solvente Constituintes Fixo : MÉTODOS DE EXTRAÇÃO A QUENTE INFUSÃO SISTEMAS ABERTOS DECOCÇÃO SOXHLET SISTEMAS FECHADOS Sob REFLUXO DIGESTÃO (35 A 40 °C) 109Operações de extração: Com Solvente Constituintes Voláteis : MÉTODOS DE EXTRAÇÃO A FRIO Enfloracão (Enfleurage) 110Operações de extração: Com Solvente MÉTODOS DE EXTRAÇÃO A FRIO Extração com solventes orgânicos Extração líquido-liquido 111Operações de extração: Com Solvente Constituintes Voláteis : MÉTODOS DE EXTRAÇÃO A QUENTE Aparelho de Clevenger Hidrodestilação 112HidrodestilaçãoOperações de extração: Com Solvente 113Operações de extração: Concentração Polaridade ROTAEVAPORADOR LIOFILIZADOR CONGELAR A – 80 °C 114Preparações extrativas TINTURAS EXTRATO FLUÍDO EXTRATOS Soluções alcoólicas ou hidroalcoólicas preparadas a partir de droga vegetal. Processo extrativo: percolação ou maceração Droga vegetal potente: 10g de droga, outras drogas 20g em cada 100mL de tintura Preparações líquidas de drogas de origem vegetal contendo álcool como solvente, conservante ou ambos. Processo extrativo: percolação Cada 1 mL contém os constituintes terapêuticos de 1g de droga vegetal padronizada. Preparações concentradas de drogas de origem vegetal ou animal. Processo extrativo: percolação Obtido pela evaporação de todo ou quase todo solvente e do ajuste das massas ou pós residuais. Concentração: Destilação e pressão reduzida 115Preparações extrativas 116Preparação de remédios a base de plantas medicinais Infusão a água fervente é despejada sobre as plantas, e o recipiente tampado durante 5 a 15 minutos ideal para as folhas, flores e ramos finos •2,5 a 5% das plantas secas •5 a 10% das plantas frescas •5 a 10 mL/kg dia 3 a 4 x ao dia Ervas secas: 1 a 5 g para cada 150mL. Ervas frescas: 2 a 10g para cada 150mL. 117Preparação de remédios a base de plantas medicinais Decocção a planta é fervida por algum tempo em recipiente tampado. Depois deixá-la tampada por alguns minutos. Ideal para raízes, cascas e sementes, porém estas devem ser cortadas em pequenos pedaços ou esmagadas antes de serem utilizadas. Tempo: 10 a 15 minutos 2 minutos = flores e folhas 7 minutos = raízes e caule 118Preparação de remédios a base de plantas medicinais Maceração a planta é deixada de “molho” por algum tempo em recipiente tampado na temperatura ambiente. Ideal para qualquer parte a planta: lembrar de picar ou amassar. Tempo: -Agua – 30 minutos e máximo 24 horas Vinho, pinga, álcool, óleo (girassol, amendoim) – 5 a 7 dias – Garrafada Tinturas É a maceração das plantas, em álcool de cereais a 60º ou a 70º. 119Preparação de remédios a base de plantas medicinais Lambedor – Xarope Caseiro Juntar a mesma quantidade de açúcar (cristal ou mascavo) ao infuso ou decocto preparado (sem coar) e levar ao fogo até virar um melado. Após 2 horas coar. 120 “Ervas e arbustos que enfeitam árvores, campos e margens dos caminhos são tesouros valiosos para a medicina que poucos olhos vêem e poucas mentes compreendem. Por causa deste descaso toda a humanidade sofre imensa perda” Carl von Linneus (1707-1778) 121 Metabolitos secundários –Mapa Conceitual Os metabólitos secundários garantem vantagens para a sobrevivência e perpetuação da espécie em seu ecossistema. 122 Metabolismo Primário - conjunto de processos metabólicos essenciais à vida. Quase todos os organismos vivos possuem metabolismo primário muito semelhantes e utilizam e produzem espécies químicas essenciais (açucares, aminoácidos, ácidos graxos, nucleotídeos, e polímeros derivados destes como os polissacarídeos, proteínas, enzimas, lipídeos entre outros). Metabolitos em plantas medicinais 123 124 Metabolismo Secundário - conjunto de processos metabólicos não-essenciais à vida. Muitos organismos utilizam outras vias metabólicas não primárias e produzem substâncias, aparentemente não-essenciais ao bem estar e a sobrevivência desses organismos. Metabolitos em plantas medicinais 125Ciclo Biossintético dos metabólitos secundários 126Ciclo Biossintético dos metabólitos secundários FARMACOGNOSIA O que é Farmacognosia? Farmacognosia: Definição Farmacognosia Farmacognosia Breve histórico Breve histórico Breve histórico Breve histórico Breve histórico Breve histórico O Pai da Farmacognosia Breve histórico Breve histórico Breve histórico Breve histórico Plantas como fontes de matérias-primas farmacêuticas Matérias-primas vegetais utilizadas na semissíntese de fármacos Adjuvantes farmacêuticos de origem vegetal Número do slide 20 Breve histórico Farmacognosia: Importância Fitoterápicos registrados no Brasil Fitoterápicos registrados no Mundo Ramos da Farmacognosia Ramos da Farmacognosia Número do slide 27 Desenvolvimento de Competências Linha do tempo: Legislação de fitoterápicos Linha do tempo: Legislação de fitoterápicos Número do slide 31 Da Planta Medicinal ao Fitoterápico Definições: PLANTA MEDICINAL Definições: DROGA VEGETAL Definições: DROGA VEGETAL Definições: DERIVADO VEGETAL Definições: CHÁ MEDICINAL Definições: FITOTERÁPICOS Definições: MEDICAMENTO FITOTERÁPICO Definições: PRODUTO TRADICIONAL FITOTERÁPICO Número do slide 41 Definições: PRODUTO FITOTERÁPICO MANIPULADO Definições: FITOFÁRMACO Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Analise ... Analise ... Analise ... Analise ... Número do slide 51 Número do slide 52 Remédio Cicuta – Veneno de Sócrates Erva-doce, anis Da Planta Medicinal ao Fitoterápico Conceitos Termos utilizados para alguns efeitos farmacológicos Etapas para a pesquisa e produção de plantas medicinais e fitoterápicos Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários Metabólitos secundários Metabólitos secundários: Funções nos Vegetais Metabólitos secundários: Funções nos Vegetais Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários Horário da colheita/coleta Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários Plantas medicinais x Fatores que influenciam o teor de Metabolitos Secundários Número do slide 68 Temperatura Identificação das Plantas Identificação das Plantas Identificação das Plantas Coleta/Colheita Coleta/Colheita Coleta/Colheita Coleta/Colheita Coleta/Colheita Triagem, Monda ou Seleção e Limpeza Número do slide 79 Triagem ou Monda ou Seleção e Limpeza Estabilização Estabilização Secagem Secagem Secagem Secagem Secagem Armazenamento Armazenamento Armazenamento Número do slide 91 Número do slide 92 Métodos extrativos Métodos extrativos Extração: Grau de divisão x Teor de Princípios ativos Extração: Grau de divisão x Teor de Princípios ativos Extração: Grau de divisão x Teor de Princípios ativos Extração: Solvente x Substancias extraídas Extração: Solvente x Efeito Biológico Operações de extração Operações de extração: Sem Solvente Operações de extração: Sem Solvente Operações de extração: Sem Solvente Operações de extração: Com Solvente Operações de extração: Com Solvente Operações de extração: Com Solvente Operações de extração: Com Solvente Operações de extração: Com Solvente Operações de extração: Com Solvente Operações de extração: Com Solvente Operações de extração: Com Solvente Operações de extração: Com Solvente Operações de extração: Concentração Preparações extrativas Preparações extrativas Preparação de remédios a base de plantas medicinais Preparação de remédios a base de plantas medicinais Preparação de remédios a base de plantas medicinais Preparaçãode remédios a base de plantas medicinais Número do slide 120 Número do slide 121 Metabolitos em plantas medicinais Número do slide 123 Metabolitos em plantas medicinais Ciclo Biossintético dos metabólitos secundários Ciclo Biossintético dos metabólitos secundários Número do slide 127 Número do slide 128 Esquema geral da síntese de metabolitos secundários Esquema geral da síntese de metabolitos secundários Número do slide 131 Ciclo Biossintético dos metabólitos secundários
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