Traumatologia Forense: Lesões por Projéteis de Arma de Fogo

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TRAUMATOLOGIA FORENSE 
 
 
 
 
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LESÕES CAUSADAS POR PROJÉTEIS DE ARMA DE FOGO DE BAIXA E DE ALTA ENERGIA 
 
https://youtu.be/rhZf_x8Esms 
Excelente!! COMPARANDO BALINS DE VÁRIOS DIÂMETRO E UM PAF .45, COM GRÁFICOS E GELATINA 
BALÍSTICA. 
https://youtu.be/K6IzUGxMrfQ 
URL DO VIDEO DE .380 EM GELATINA BALISTICA E CAVIDADES TEMPORÁRIAS. ESTÁ NO YOU TUBE. 
https://youtu.be/WQ6Jslg4e_0 
URL DO VÍDEO DE UMA .380 COM MAIOR PENETRAÇÃO. IDEM YOU TUBE. 
 
LESÕES POR PROJÉTEIS DE ARMA DE FOGO 
 DE BAIXA ENERGIA 
 DE ALTA ENERGIA 
 
EC = MV² 
 2 
 
 
 
TRABALHO = FORÇA X ESPAÇO 
 W = F x e x Cos do ângulo do deslocamento 
 
UNIDADES DE TRABALHO: 
 
Erg (cgs), Joule (mks), Joule (SI) 
A Unidade de Trabalho no SI é o JOULE. 
J = 1 kg × m2 × s-2 = 1 N × m = 1 W × s 
 
Um joule é o trabalho necessário para exercer a força de um newton pela distância de um metro.. um joule seria o 
trabalho necessário para levantar uma massa de 102 g (uma pequena maçã) na altura de um metro, sob a gravi-
dade terrestre. 
 
FORÇAS NATURAIS, NÃO HUMANAS, NEM ANIMAIS, QUE PODEM EXECUTAR TRABALHO. 
TERRA, ÁGUA, VENTO, FOGO, ELETRICIDADE, PRESSÃO, LUZ, SOM, RADIAÇÃO... 
 
 
 
 
 
 
 
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AÇÃO HUMANA 
DIRETA E INDIRETA NA PRODUÇÃO DE LESÕES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Após muito trabalho e testes ALFRED NOBEL concluiu que conseguiria estabilizar a nitroglicerina se a misturasse 
(na forma líquida) à diatomita (uma mistura de restos de minúsculos crustáceos altamente porosa). Essa mistura 
NITROGLICERINA/DIATOMITA, nas devidas proporções formava uma massa estável, que era capaz de ser mol-
dada em qualquer forma, e o resto todos sabem...BUUMMM!! 
 
A PÓLVORA 
 
O PROPELENTE MAIS CONHECIDO 
- PÓLVORA NEGRA (COM FUMAÇA) 
- PÓLVORA BRANCA (SEM FUMAÇA) 
 
4KNO3(s) + 7C(s) + S(s) → 
NITRATO DE POTÁSSIO + CARVÃO + ENXOFRE 
3CO2(g) + 3CO(g) + 2N2(g) + K2CO3(s) + K2S(s) + 
CALOR E PRESSÃO 
→ BUUUMMMM! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O Princípio de Pascal, ou Lei de Pascal, é o princípio físico elaborado pelo físico e matemático francês Blai-
se Pascal (1623-1662), que estabelece que a alteração de pressão produzida em um fluido em equilíbrio transmi-
te-se integralmente a todos os pontos do fluido e às paredes do seu recipiente 
BLAST – VENTO - EXPLOSÃO 
 
 
 
 
 
 
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CONCEITO DE ARMA PRÓPRIA 
• INSTRUMENTO (ARTEFATO FABRICADO PELO SER HUMANO) DESTINADO AO ATAQUE E À DEFESA 
DA INCOLUMIDADE PESSOAL, ASSIM COMO DE BENS PRÓPRIOS OU DE TERCEIROS. 
CLASSIFICAM-SE EM: 
• ARMAS DE FOGO. 
• ARMAS BRANCAS. 
• OUTRAS ARMAS. 
 
CONCEITO DE ARMA IMPRÓPRIA 
• INSTRUMENTO OU OBJETO QUE HABITUALMENTE NÃO É UTILIZADO PARA ATAQUE OU DEFESA DOS 
BENS PRÓPRIOS OU DE TERCEIROS, PORÉM, EM DETERMINADAS CIRCUNSTÂNCIAS PODE SER USADO 
COM TAL FINALIDADE. 
• EX: MARTELO, MACHADO, FOICE, PICARETA, FACA DE COZINHA, NAVALHA, TESOURA, CHAVE DE 
FENDA, ESPETO DE CHURRASCO, CANIVETE, TACO DE BEISEBOL ETC. 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCEITO DE ARMA PRÓPRIA DE FOGO 
ARMA PRÓPRIA, DE USO PERMITIDO OU RESTRITO NO BRASIL, CONSTITUÍDA POR UM CONJUNTO DE 
PEÇAS, CADA UMA COM FUNÇÕES ESPECÍFICAS, E QUE SE DESTINA A DISPARAR PROJÉTEIS ATRAVÉS 
DE UM CANO, GRAÇAS À EXPANSÃO DOS GASES PROVENIENTES DA COMBUSTÃO DE UMA CARGA DE 
PROPELENTE, GERALMENTE, A PÓLVORA. 
 
VER ESTATUTO DO DESARMAMENTO 
LEI 10.826/03 E AS RESPECTIVAS ALTERAÇÕES. 
VER DECRETOS 3.665/2000 E 5.123/2004 
 
VER REGULAMENTO 105 DO MINISTÉRIO DO EXÉRCITO. 
COM DESTAQUE PARA O ART. 3º. 
 
CLASSIFICAÇÃO SINTÉTICA DAS ARMAS DE FOGO. 
 PORTÁTEIS E NÃO PORTÁTEIS. 
 AUTOMÁTICAS E SEMIAUTOMÁTICAS. 
 DE TIRO INTERMITENTE E RAJADA. 
 DE CANO CURTO E DE CANO LONGO. 
 DE CANO RAIADO E DE CANO LISO. 
 DE CARTUCHOS DE PROJÉTEIS ÚNICOS 
 DE CARTUCHOS DE PROJÉTEIS MÚLTIPLOS. 
 COM TAMBOR PARA MANTER CARTUCHOS E ESTOJOS. COM JANELA DE EJEÇÃO PARA ELIMINAR 
CARTUCHOS NÃO DEFLAGRADOS E OS ESTOJOS, APÓS OS DISPAROS. 
 DE BAIXA E DE ALTA VELOCIDADE. 
 
 
 
 
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 DE USO PERMITIDO E DE USO RESTRITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• POR QUE É MAIS FÁCIL INVESTIGAR CRIMES COMETIDOS COM PROJÉTEIS DE ARMA DE FOGO DIS-
PARADOS COM PISTOLAS DO QUE COM REVÓLVERES? 
• OBSERVE A JANELA DE EJEÇÃO DAS PISTOLAS. APÓS A EXPULSÃO DO PROJÉTIL ATRAVÉS DO CA-
NO DA ARMA, O ESTOJO É LANÇADO PARA FORA DA MESMA E, NORMALMENTE, PERMANECE NO LO-
CAL DO EVENTO. 
• ATRAVÉS DO EXAME DO ESTOJO É POSSÍVEL IDENTIFICAR A ARMA QUE FEZ O DISPARO. 
 
 
 
 
 
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CUIDADO DURANTE A INVESTIGAÇÃO ! 
• AS PISTOLAS PODEM SER RAPIDAMENTE DESMONTADAS. ASSIM, O CANO DA ARMA PODE SER 
SUBSTITUÍDO E CONFUNDIR A PERÍCIA QUANDO FOR FEITA A COMPARAÇÃO ENTRE AS RAIAS DO CA-
NO E AS ESTRIAS PRODUZIDAS NO PROJÉTIL DISPARADO. 
• OBSERVE A NUMERAÇÃO DA ARMA QUE DEVE ESTAR PRESENTES NAS DIVERSAS PEÇAS COMPO-
NENTES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COEFICIENTE BALÍSTICO NO ESTUDO DA LESÃO, UM FATOR IMPORTANTE É O COEFICIENTE BALÍSTICO 
DO PAF EM AÇÃO. 
 
COEFICIENTE BALÍSTICO 
 
INDICA A POTENCIALIDADE DE PENETRAÇÃO DE UM PAF 
CB = ________MASSA__________ 
 * FATOR DE PONTA X CALIBRE 
2
 
* FATOR DE PONTA = DIMINUI COM O DIÂMETRO DA PONTA 
* CANTO VIVO (PONTA RETA) = 1 (UM) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESPOLETA OU CÁPSULA DE ESPOLETAMENTO 
 PEQUENO RECIPEINTE AJUSTADO NO FUNDO DO ESTOJO. 
 CONTÉM UMA MISTURA INICIADORA (PRIMER). 
 A COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO PRIMER PODE APARECER ENTRE OS RESÍDUOS ENCONTRADS NO 
ATIRADOR OU NA VÍTIMA APÓS OS DISPAROS. 
 A COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO PRIMER É VARIÁVEL E COSTUMA SER PEDIDA EM PROVAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RAIAS DO CANO DAS ARMAS DE FOGO 
 A PAREDE INTERNA DO CANO DAS ARMAS DE FOGO PODE APRESENTAR SALIÊNCIAS E REEN-
TRÂNCIAS (SULCOS) QUE CONSTITUEM AS RAIAS DO CANO. 
 RAIAS SÃO OS SULCOS ENTRE DUAS SALIÊNCIAS. 
 HÁ RAIAS QUE FAZEM O PAF GIRAR PARA A DIREITA (DEXTROGIRAS) E OUTRAS QUE FAZEM O PAF 
GIRAR PARA A ESQUERDA (SINISTROGIRAS). 
 
ESTRIAS NO PROJÉTIL 
 QUANDO O PAF É ARREMESSADO VIOLENTAMENTE PARA FORA DO CARTUCHO, GRAÇAS À EXPAN-
SÃO DOS GASES PROVENIENTES DA QUEIMA DA PÓLVORA, SOFRE ENORME PRESSÃO CONTRA AS 
PAREDES DO CANO DA ARMA. 
 ASSIM, AS SALIÊNCIAS QUE LIMITAM AS RAIAS DO CANO CAVAM SULCOS CARACTERÍSTICOS NO 
PROJÉTIL. 
 ESSES SULCOS RECEBEM O NOME DE ESTRIAS. 
PODEM SER PRIMÁRIAS, SECUNDÁRIAS E TERCIÁRIAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA 
LAVOISIER NA NATUREZA, NADA SE CRIA, NADA SE PERDE, TUDO SE TRANSFORMA... 
GRAÇAS À ENERGIA TRANSFERIDA DE UM CORPO (SISTEMA) PARA OUTRO. 
 
 
 
 
 
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ENERGIA TRANSFERIDA NO ESTUDO DA LESÃO, UM FATOR IMPORTANTE É A QUANTIDADE DE ENER-
GIA TRANSFERIDA PELO PAF PARA OS TECIDOS HUMANOS. 
 
DENSIDADE DOS TECIDOS NO ESTUDO DA LESÃO, UM FATOR IMPORTANTE É A DENSIDADE (ELASTICI-
DADE, FLEXIBILIDADE) DO TECIDO ATINGIDO PELO PAF 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INCIDÊNCIA DO DISPARO 
 NO ESTUDO DA LESÃO É MUITO IMPORTANTE DETERMINAR A INCIDÊNCIA DO DISPARO. 
 DE BAIXO PARA CIMA. 
 DE CIMA PARA BAIXO. 
 DA ESQUERDA PARA A DIREITA. 
 DA DIREITA PARA A ESQUERDA. 
 DE DIANTE PARA TRÁS. 
 DE TRÁS PARA DIANTE. 
 HORIZONTAL, OBLÍQUO, VERTICAL. 
 
 
 
 
 
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