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Aula 5 e 6 Roteiro

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Relações de trabalho 
Roteiro de estudo 
1. Defina o conceito de relações de trabalho em comparação com outras noções 
próximas 
2. Explique as dimensões das relações de trabalho com exemplos da realidade. 
3. Explique a perspectiva dos gestores quanto às relações de trabalho e defina o 
papel de recursos humanos neste campo. 
4. Explique a perspectiva dos trabalhadores quanto às relações de trabalho e 
defina o papel do sindicato neste campo. 
5. Explique a perspectiva do Estado e dos governos quanto às relações de 
trabalho. 
6. Explique os diversos padrões de relações de trabalho nos países capitalistas. 
7. Caracterize o sistema brasileiro de relações de trabalho. 
8. Explique as mudanças recentes do trabalho e das organizações. Inclua nesta 
discussão a leitura do trecho de Sennett no final do texto. 
 
Relações de Trabalho 
• As relações de trabalho não se limitam apenas às questões 
de legislação trabalhista, ou seja, o papel das leis levado em 
consideração na abordagem júridica do trabalho 
• Também se diferem da análise das relações interpessoais 
do trabalho, que se focam no caráter psicológico do 
indivíduo e das entidades as quais compõe 
• O conceito de relações do trabalho deve ser analisado de 
forma mais ampla, relacionando as características de uma 
sociedade fortemente embasada em um determinado 
processo produtivo (capitalista), bem como suas 
contradições, como a divisão de classes e aumento da 
desigualdade entre elas 
Dimensões das Relações de Trabalho 
• Microssocial: define o ambiente de trabalho , nos quais se 
estabelecem políticas de recursos humanos e gerenciais 
baseadas em filosofias e culturas organizacionais. 
Exemplos: subcontratação, terceirização, trabalho parcial e 
temporário e até o trabalho informal 
• Mesossocial: engloba as agências de mediação dos 
trabalhadores e empresários, tais como sindicatos, 
associações, federações, os setores empresariais e as 
cadeias produtivas. Espaço de arranjos sociais e 
institucionais que ultrapassa os limites da empresa ou 
organização e exige da gestão uma visão setorial e 
estratégica que articule tanto o ambiente interno quanto o 
externo 
 
Dimensões das Relações de Trabalho 
• Macrossocial: abrange arranjos do Estado, as políticas 
públicas e sociais, a legislação social e trabalhista, o 
Parlamento e as relações entre as forças políticas, que 
representam campos de força cujas decisões 
interferem na sociedade e na economia como um todo, 
em particular no mercado de trabalho, distribuição de 
renda, etc. 
• Hipermacrossocial: entidades internacionais como OIT, 
ONU, FMI e OMC, além de agrupamentos e blocos 
econômicos como a União Europeia e o Mercosul. 
Exemplos: Fórum Social Mundial de Porto Alegre e 
Fórum Econômico Mundial de Davos 
Perspectiva dos Gestores 
• Palavra-chave: controle. As tentativas, formas e processos 
de controle sobre a força de trabalho caracterizam a gestão 
das relações de trabalho ao longo da História. O objetivo, e 
problema, da gestão é garantir, por meios interpessoais, 
científicos, burocráticos, comportamentais e tecnológicos, a 
tranformação da força de trabalho alienada em produtiva 
• Destacam-se dois tipos de abordagem: a sociotécnica e a 
contingencial 
• Sociotécnica: sistema social influenciado por normas, 
valores e aspirações tem eficiência real, enquanto o 
sistema técnico tem apenas eficiência potencial – isso 
pressupõe que o grupo social deve ser consultado e 
participar das escolhas para uma interação mais adequada 
entre empresa e ambiente 
Perspectiva dos Gestores 
• Contingencial: contingência da tecnologia e do ambiente nas 
escolhas organizacionais dos modelos de gestão das organizações e 
da organização do trabalho e das relações de trabalho: o modo 
semi-artesanal, o modo burocrático, taylorista/fordista, o modo 
baseado no enriquecimento de cargos e o modo dos grupos semi-
autônomos 
• A função de recursos humanos como subsistema de gestão evoluiu 
muito: desde a antiga funcão de pessoal, passando pela formação 
do departamento de recursos humanos, até assumir a posição 
sistêmica e estratégica na empresa, habilitando-se de forma 
crescente a lidar com a gestão das relações de trabalho 
• Existe uma tendência de descentralização e participacionismo com 
a formação de grupos semi-autônomos, das células de manufatura, 
do trabalho em equipe, dos círculos de controle de qualidade 
Perspectiva dos Gestores 
• Ainda há certa confusão entre relações de trabalho e função de 
recursos humanos. Há uma resistência dos RHs em compreender 
sob uma perspectiva relacional a configuração da área de atuação, 
ou seja, como agente e resultado complexo de relações sociais de 
trabalho. Essa perspectiva relacional implicaria compromisso muito 
maior com a democratização da empresa 
• Arrisca-se projetar uma nova função para a gestão de pessoas: na 
imagem da figura de um pêndulo representado pela funcão da 
gestão de pessoas, em que o pólo do trabalho está à esquerda e o 
pólo do capital à direita, propõe-se alterar o movimento do 
pêndulo, quase sempre atraído pelo pólo do capital, para o sentido 
do pólo do trabalho. Isso significa buscar o caminho da 
integralidade do ser humano, tendo-se em vista a qualidade de vida 
e a realização do ser que trabalha 
Perspectiva dos Trabalhadores 
• A partir do século XX, os trabalhadores passaram a ter maior 
autonomia em relação ao seu trabalho e à luta por seus direitos por 
meio da ação dos sindicatos. Evoluídos de instrumentos de 
oposição e resistência para meios de diálogo e participação, os 
sindicatos foram se tranformando no decorrer do século, mudando 
e acompanhando as mudanças da sociedade e suas consequências 
nas relações do trabalho. Porém, mais recentemente, os sindicatos 
têm perdido forças e espaço no ambiente de outras transformações 
sociais, tecnológicas e legais do mercado de trabalho. 
• A crise do sindicalismo é consequência das mudanças ocasionadas 
pela terceira revolução industrial e pela reestruturação produtiva e 
tecnológica conduzida pelo pólo do capital em detrimento do 
mundo do trabalho 
Perspectiva dos Trabalhadores 
• Para a sua sobrevivência, o sindicato atual terá que se adaptar às 
mudanças da sociedade e do mercado de trabalho, uma vez que 
ainda não conseguiram avançar em uma concepção emancipadora 
do trabalho, o que significaria considerar a dimensão social 
determinante sobre a econômica, a ideia de humanizar cada vez 
mais as relações de trabalho no sentido de superar uma visão 
instrumental, coisificada, alienada e estranhada do trabalho. Serão 
capazes de romper a barreira entre trabalhadores “estáveis” e os 
precarizados, desempregados, terceirizados? De transformar o 
sindicalismo de participação e envolvimento? De superar o 
corporativismo de categorias? De estruturar um sindicalismo 
horizontal e romper com a burocratização e de recuperar um 
projeto de emancipação? 
Padrões de Relações de Trabalho nos 
Países Capitalistas 
• Sistema de predominância microssocial (EUA, 
Japão e Inglaterra): dessindicalização crescente 
das relações de trabalho e/ou sindicalismo de 
empresa 
• Sistema de predominância mesossocial (Suécia, 
Itália e Espanha): arranjos sociais mais amplos, 
sindicais setoriais e nacionais 
• Sistema de predominância macrossicial (França e 
Alemanha): sistema de relações mais 
burocratizados, institucionalizados e politizados 
com maior dimensão política e ideológica 
Sistema Brasileiro de Relações de 
Trabalho 
• Ainda que medidas tenham sido tomadas pelo Estado para a 
regulação das relações de trabalho no Brasil, como a criação de CLT 
e outros componentes de institucionalização dos direitos 
trabalhistas, o país não pode ser classificado como tendo enfoque 
macrossocial, uma vez que essas mesmasentidades, por outro 
lado, impedem uma maior constituição de atividades sindicais por 
impor leis rígidas que impedem o fluxo de transformações e 
alterações necessário para que os sindicatos se tornem dinâmicos 
como o é o mercado de trabalho. Essa incapacidade de mudança 
provocada pela inflexibilidade legal é um fator importante de 
decadência do sindicato no país, o que o faz se assemelhar com 
países de sistemas microssociais, de pouca sindicalização e 
dessindicalização crescente, ainda que por motivos extremamente 
diferentes do ponto de vista cultural e ideológico 
Mudanças Atuais no Trabalho e nas 
Organizações 
• Com o fator de desenvolvimento mais forte, dentre todos os que afetam a 
sociedade no âmbito das relações de trabalho, sendo o tecnológico, as 
empresas precisarão se adaptar a novas características de produção, 
distribuição, venda e trabalho 
• A tendência, de acordo com iniciais mudanças atuais, é um maior 
equilíbrio no pêndulo trabalho-capital, com a força do trabalho sendo 
considerada com mais relevência no desenho de um processo produtivo 
novo no mundo 
• Ainda que com grandes desafios como aumento de terceirizações que vem 
acompanhado da precarização das condições de trabalho e renda 
• Mesmo que a fragmentação do trabalho possa se mostrar vantajosa se 
comparada com a rigidez do controle claustrofóbico exercido no modelo 
“antigo”, é preciso ter cautela com seus resultados desorientadores para 
os trabalhadores, um dos impactos da flexibilidade na vida social 
contemporânea (Sennet).

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