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Aula 07 Relações de Trabalho

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EAD 623 
 Trabalho, Relações de Trabalho e Sindicatos 
Prof. Dr. Wilson Amorim 
29/Setembro/ 01 Outubro 
2014 
FEA USP 
Wilson Amorim 
Relações de Trabalho 
Aula Conteúdo Bibliografia 
1ª 4, 6/8 Trabalho e Administração 
2ª 11,13/8 Paradigmas de organização do trabalho WOOD (cap5) 
3ª 18,20/8 Trabalho e sindicalismo CATTANI (225) 
4ª 25,27/8 Mercado de Trabalho – Principais Conceitos e 
Estatísticas 
RAMOS (2012) 
5ª 01, 3/09 
15, 17/09 
Formação do Merc.de Trabalho Brasileiro (1900-2005) DEDECCA (2005) 
6ª 15,17/9 Formação do Merc.de Trabalho Brasileiro (1900-2005) DEDECCA (2005) 
7ª 22,24/9 Merc.de Trabalho no Brasil: situação atual (Anos 2000) IBGE (2014); DIEESE (2012) 
8ª 29/9,1/10 Os sindicatos no Brasil 
Relações de trabalho conceitos para análise, políticas 
de recursos humanos 
RODRIGUES (p.46) 
NOGUEIRA (2002) 
BOITO et al (2009) 
AMORIM/FISCHER (2012) 
 
9ª 6, 8/10 Prova Intermediária 
10ª 13, 15/10 Negociações coletivas no Brasil AMORIM (2009), DIEESE 
(2012) 
11ª 20, 22/10 Negociações coletivas no Brasil AMORIM (2009), DIEESE 
(2012) 
12ª 29/10 3/11 Greves no Brasil AMORIM,SANTOS (2012), 
NORONHA (2009) 
13ª 5/11, 10/11 Negociações coletivas no Brasil: o caso dos bancários AMORIM E HUERTAS 
(2011) 
14ª 12/11, 17, 
19/11 
Negociações coletivas no Brasil: o caso dos 
metalúrgicos 
AMORIM/AUGUSTO JR. 
(2011) 
Prova unificada 
Wilson Amorim 
Trabalho, Relações de Trabalho e Sindicatos 
Aula 29/09 01/10/2014 
 
1) Os sindicatos no Brasil: as centrais sindicais 
Referências: 
BOITO, Armando; Galvão, Andréia y Marcelino, Paula. “Brasil: o movimento sindical e popular na década 
de 2000” en OSAL (Buenos Aires: CLACSO) Año X, Nº 26, octubre - 2009.(páginas 44 a 49) 
RODRIGUES, Leôncio M. O sindicalismo nos anos 80: um balanço. In: São Paulo em Perspectiva. São 
Paulo: Fundação Seade, vol. 4 (1), 1990. 
Complementar: 
MARTINS, Heloísa de Souza; RODRIGUES, Iram Jácome. “O sindicalismo brasileiro na segunda metade 
dos anos 90”. In “Tempo Social”; Rev. Sociologia USP. São Paulo, 11(2), p. 155-182, out.1999. 
 
2) Relações de trabalho e políticas de recursos humanos 
AMORIM, W.A.C.; FISCHER, A.L. Relações de Trabalho, Administração de Recursos Humanos e Ambiente 
Econômico e Social no Brasil: Uma Visão Geral Sobre o Período 1990-2012. Boletim Informações 
FIPE, dez. 2012/jan. 2013, nºs 387 e 388. 
NOGUEIRA, A.J.F.M. Competências em relações de trabalho. In DUTRA et al. Atlas, 2008. 
 
 
 
 
Questão Individual 
• A partir do discutido na aula passada (22/9), 
indique uma relação possível entre elevação 
do rendimento médio real e aumento da 
formalidade no mercado de trabalho brasileiro 
dos anos 2000. 
(máximo de 10 linhas) 
Wilson Amorim 
 
Brasil 
Sistema de Relações deTrabalho 
 Características Básicas na Origem 
 
A CLT, Corporativismo e Relações de Trabalho: 
• negação do conflito 
• finalidade de harmonia social 
 
Wilson Amorim 
 
Brasil 
Sistema de Relações deTrabalho 
 Características Básicas na Origem 
• Controle do Estado sobre a vida sindical: 
financiamento, poder e gestão interna 
• Estrutura sindical verticalizada 
• Modelo estatutário: tendência de resolução dos 
conflitos pela via da lei 
• Estrutura centralizada de negociação 
• Justiça do Trabalho interfere 
Wilson Amorim 
Pastore e Zylberstajn (1988) 
Modelos de Sistemas de Relações de Trabalho 
 Estatutário-Centralizado Descentralizado-Negocial 
Definição das soluções de conflitos 
trabalhistas segundo a lei 
Negociação com estruturas 
centralizadas 
Questões trabalhistas são 
discutidas no parlamento (política 
faz parte declaradamente) 
Estimula à solução negociada 
Definição das soluções de conflitos 
trabalhistas 
Negociação com estruturas mais 
isoladas (nível das empresas) 
Questões trabalhistas ficam longe 
da política 
Estimula a solução negociada 
 
 
Europa (social democracia) EUA 
Brasil 
Tendência ao modelo Estatutário-Centralizado 
Legislação limitadora da autonomia negocial das partes 
Pouco estímulo à negociação direta 
Wilson Amorim 
 
Brasil 
A Estrutura Sindical 
 
Central 
Sindical 
Confederação 
Federação 
Sindicato Sindicato Sindicato 
Federação 
Confederação Confederação 
Wilson Amorim 
Brasil 
Sistema de Relações de Trabalho 
Empresas 
Entidades 
 Sindicais 
 Patronais 
Entidades 
 Sindicais dos Trabalhadores 
Estado 
 (Min. Trabalho, Justiça do Trabalho) 
Wilson Amorim 
Sindicatos de Trabalhadores 
Pré-1930 (anarco-sindicalismo) 
 
• Assalariamento, industrialização e 
urbanização 
• Influência dos imigrantes 
• Greves no início do século XX: a maior 
em 1917 
• “A questão social é caso de polícia” 
Sindicato de Trabalhadores 
1930-1964 
Contexto 
•Crescimento 
econômico 
•Industrialização e 
Inflação ascendente 
•Ambiente político do 
populismo: 
(instabilidade e 
tentativas de golpe) 
•A organização do 
mercado de trabalho 
Relações Políticas 
• A linha direta com o 
governo: influência 
dos partidos (PTB e 
PCB) 
• Sindicatos e questões 
nacionais (politização) 
Relações de Trabalho 
•A influência da CLT 
Participação do Estado 
na solução (Ministério 
do Trabalho e Justiça do 
Trabalho) 
•Greves de grande 
envergadura: 1953 (300 
mil), 1954, 1957) 
•Organizações para a 
articulação de 
campanhas horizontais: 
PUA, PUI, CGT, DIEESE 
Wilson Amorim 
 
Centrais Sindicais 
 Os anos 1979 a 1990 
MOVIMENTO SINDICAL 
Em busca de mudanças (encontros, congressos etc) 
 
 Ano Evento 
Agosto/1979 Encontro Nacional Dirigentes Sindicais (Gragoatá/Niterói) 
1980 ENOS – Enc. Nac. Oposições Sindicais, 1ºENTOES – Enc. Nac. 
Trab. em Oposição à Estrutura Sindical, Formação da ANAMPOS – 
Articulação Nacional dos Movimentos Sindical e Populares 
Agosto/1981 CONCLAT – Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Pró-CUT) 
Agosto/1983 Congresso Nacional da Classe Trabalhadora – criação da CUT 
Nov/1983 Novo CONCLAT – Coordenação Nacional das Classes Trabalhadoras 
(não era central) 
1986 criação da CGT- Central 
Wilson Amorim 
 
Centrais Sindicais 
 Os anos 1990 
 
 
Governos CUT Força Sindical 
Collor (1990-1992) Postura crítica aos 
“adversário dos trabalhadores” 
Apoio (sindicalismo de 
resultados) 
Itamar (1990-1994) Postura crítica e ambiguidade Apoio 
FHC (1995-2002) Postura Crítica 
“adversário dos trabalhadores” 
Apoio 
 
Enfraquecimento do Poder de Barganha 
Poder de Veto e Institucionalização 
 
Wilson Amorim 
 
Centrais Sindicais 
 
 
Os anos 2000 
Rearranjos nas Centrais 
 
Ordem ideológica e/ou pragmática 
CUT: Acomodação política, disputas internas e rachas 
 Conlutas (PSTU) 
 Intersindical (PSOL) 
 CTB (PCdoB) 
 
UGT: SDS + CGT + CAT + dissidências da Força Sindical 
Nova Central Sindical do Trabalhadores (Criada pelas 
antigas confederações) 
 
 
Wilson Amorim 
 
Centrais Sindicais 
 Governos Lula (2003-2010) 
 
• Acomodação política: apoio quase unânime já no 
governo 
• Inserção institucional: negociações sobre políticas 
públicas (Salário Mínimo, Previdência) 
• Manutenção de poder de veto 
• Espaços tripartites: Fórum Nacional do Trabalho 
(2003), CDES 
• Legalização e imposto sindical 
• Distanciamento do chão de fábrica 
Wilson Amorim 
 
Sindicatos no Brasil 
 Os anos 2000 em diante 
Sindicatos de base 
Pulverização 
Fatores econômicos: novos mercados 
Fatores de representação: brechas sindicais e 
perigo de exigência de representatividade 
 
Representação e rotina 
Negociação coletiva, grevesWilson Amorim 
 
As Centrais Sindicais Brasileiras 
 
Centrais Data de 
Criação 
Central Única dos Trabalhadores – CUT agosto 1983 
Confederação Geral dos Trabalhadores – CGT (2) março 1986 
Central Geral dos Trabalhadores do Brasil – CGT-B (2) março 1986 
Força Sindical março 1991 
Coordenação Autônoma dos Trabalhadores - CAT dez1995/jul2007 
Social Democracia Sindical – SDS jun 1997/jul2007 
Central Brasileira de Trabalhadores e Empreendedores – CBTE(3) Dez/ 2002 
Nova Central Sindical de Trabalhadores (4) 2005 
União Geral dos Trabalhadores (5) julho 2007 
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil dezembro 2007 
Conlutas (6) Junho 2010 
(1) Fonte: DIEESE (2005) a partir de IBGE – Pesquisa Sindical (2001) 
(2) As duas entidades têm origem na Central Geral dos Trabalhadores fundada em 1986. Em 1988, um bloco desta central tornou-
se a Confederação Geral dos Trabalhadores. Posteriomente, após o Congresso de 1989, o outro bloco permaneceu com a 
denominação de Central e acrescentou “do Brasil” ao seu nome. 
(3) Em 2002. Fonte: site da CBTE. 
(4) Fonte: site da NCST maio 2009. 
(5) Fonte: Fusão da CGT, SDS e CAT e Sindicatos saídos da Força Sindical. 
(6) Formada a partir da Coordenação Nacional de Lutas - Conlutas (desde 2009) e outros movimentos populares. 
Wilson Amorim 
Sindicatos no Brasil 
Fonte: Sistema Integrado de Relações do Trabalho (SIRT) 
http://www3.mte.gov.br/sistemas/cnes/relatorios/painel/GraficoCentralSindicalFiliadoNaoFiliado.asp 
 
Filiação à Central Sindical: Sindicatos de Trabalhadores com Cadastro Ativo no 
CNES (informações disponíveis em 10/09/14) 
Wilson Amorim 
Fonte: http://www3.mte.gov.br/sistemas/cnes/relatorios/painel/GraficoFiliadosCS.asp (acesso – 10/09/14) 
Sindicatos e Centrais Sindicais 
p 
Central Sindical (nº) Participação (%) 
CBDT – Nacional Central do Brasil Democrática de Trabalhadores 103 1,3 
CSB - Central dos Sindicatos Brasileiros 439 5,6 
Conlutas - Central Sindical e Popular 95 1,2 
Central Unif. dos Profis. Serv. Públ. Do Brasil 4 0,1 
CGT-B- Central Geral Dos Trab.do Brasil 273 3,5 
CTB - Central dos Trabalhadores/as do Brasil 708 9,1 
CUT - Central Única dos Trabalhadores 2.278 29,1 
FS - Força Sindical 1.636 20,9 
NCST- Nova Central Sind. de Trabalhadores 1.086 13,9 
UGT - União Geral dos Trabalhadores 1.188 15,2 
UST - União Sindical dos Trabalhadores 5 0,1 
Total 103 1,3

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