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NEGOCIAÇÃO COLETIVA ODS BANCÁRIOS Relações de Trabalho

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EAD 623 
 Relações de Trabalho 
PROF. DR. WILSON AMORIM 
2 9 / O U T U B R O / 2 0 1 4 
FEA USP 
PROF. MIGUEL HUERTAS NETO 
 
FEA-USP, 29 DE OUTUBRO DE 2014 
 
 
 
Bancários, Bancos e 
Negociações Coletivas 
Miguel Huertas Neto 
• Graduação e Mestrado em Economia pela PUC SP 
(2011) 
• Professor de Economia na PUC SP 
• Foi coordenador-geral no Ministério do Planejamento, 
Orçamento e Gestão em 2012. 
• Trabalhou como assessor econômico no DIEESE 
• Assessor na área de planejamento da CUT 
• Experiência na área de Economia, com ênfase em 
Economia do Trabalho, Economia Brasileira, 
Economia Internacional, Setor Público, Sindicalismo e 
Negociações Coletivas 
•. 
Negociações: Como eram? 
Final da década de 1970 
Negociações Regionais, mas relacionadas 
Sindicato 
e/ou 
Federação 
Sindicato 
Bancos 
Sindicato 
e/ou 
Federação 
Sindicato 
e/ou 
Federação 
Sindicato 
Bancos 
Sindicato 
Bancos 
Rumo à Negociação Nacional 
Se os Bancos são os mesmos em todo o país, os 
bancários também devem ter os mesmos 
direitos 
 
• Unificar nacionalmente para fortalecer a 
disputa 
 
• Ter maior poder de pressão sobre os bancos 
 
• Neutralizar a ação dos “pelegos” na negociação 
 
 
 
Negociações Nacionais: Por quê? 
Febraban 
• Interesse em negociar 
nacionalmente para 
otimizar a gestão e os 
custos 
 
• Mas, não seria melhor 
negociar com os 
bancários divididos? 
 
Bancários 
• A regionalização da 
negociação coletiva 
enfraquecia poder de 
pressão 
• Mas, a unificação poderia 
significar perda de poder 
político para os 
sindicatos 
 
 
A partir da greve de 1985, as regras do jogo 
começam a mudar 
 
Negociações: Como eram? 
 
Greves: 1978/1979 e 1985 
Negociação começa a centralizar 
Sindicato 
e/ou 
Federação 
FENABAN 
Sindicato 
e/ou 
Federação 
Sindicato 
e/ou 
Federação 
Sindicato ou 
Federação 
Negociações: Como eram? 
 
Após 1985 
Negociação Nacional e Centralizada 
Sindicato 
e/ou 
Federação 
FENABAN 
Sindicato 
e/ou 
Federação 
Sindicato 
e/ou 
Federação 
Sindicato ou 
Federação 
Negociações: Como eram? 
 
Após 1985 
Negociação Nacional e Centralizada... 
 e greves nacionais: 1987, 1989, 1990 e 1991 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sindicato 
e/ou 
Federação FENABAN 
Sindicato 
e/ou 
Federação 
Sindicato 
e/ou 
Federação 
Sindicato ou 
Federação 
Negociações Nacionais: contexto no fim 
dos anos 80 
 
CUT 
 
• Crescimento do movimento 
sindical: greves nacionais 
 
• Crescimento da CUT 
 
• Debate Interno sobre 
Contrato Coletivo Nacional 
(intercâmbio como centrais 
sindicais italianas) 
 
Bancários 
 
• DNB, CNB: debate interno 
 
• Sindicatos cutistas, 
sindicatos não cutistas, 
sindicatos anticutistas, 
independentes... 
 
Para onde se deve avançar? 
Negociações Nacionais 
A importância da assessoria 
 
Jurídica 
 Como viabilizar juridicamente o novo formato da negociação, 
dados os limites da estrutura sindical brasileira? 
 
Econômica 
 Reestruturação dos bancos 
 Desempenho dos Bancos 
 Emprego Bancário 
 Negociação coletiva bancária (rodadas, negociadores, 
conteúdo) 
 
 
Negociações: Como eram? 
De 1992 em diante 
 
• Novos temas: PLR, fim do anuênio (2000) 
 
• Instalação das mesas temáticas: discussões fora da 
data-base sobre segurança, saúde, terceirização, 
igualdade de oportunidades etc 
 
• Negociações por banco - COEs (coordenação X 
autonomia) 
 
 
 
 
Negociações anos 2000 
 
 
 
• Ganhos Reais desde 2004 (pisos e demais salários) 
• Categoria volta a crescer 
• Greves todos os anos desde 2004 
• Estrutura de negociação estável: nacional e centralizada + 
negociações específicas por bancos (BB, CEF, bancos 
regionais, BNDES) 
• Histórico de relacionamento entre as partes 
• Sistema Financeiro em constante mudança – tecnológica, 
gestão -, com consequentes impactos sobre a categoria – 
perfil, nível de emprego. 
 
 
 
Negociação atuais 
 
- Inovações: Mesas Temáticas se tornam GTs 
• Igualdade de oportunidades (gênero, raça, orientação 
sexual, PCD), assédio moral, segurança (projeto-piloto 
em Recife), terceirização, saúde (causas de afastamentos) 
- Temas emergentes: agência virou “supermercado 
financeiro” 
• Perfil do bancário, metas, processo de trabalho 
• Novas tecnologias 
- Globalização 
• Internacionalização dos bancos brasileiros (acordo 
marco) 
 
 
 
 
Resultados econômicos da negociação em 2013 
(10 anos de ganho real e de campanhas salariais com greves) 
 
 
• Reajuste geral de 8% - ganho real de 1,82% 
• Reajuste dos pisos: 8,5% - ganho real de 2,29% 
• Reajuste dos valores fixos da regra de cálculo da PLR: 10% - ganho 
real de 3,7% 
• Incremento de 0,2% no percentual do lucro a ser distribuído na 
parcela adicional da PLR, que é linear 
• PLR será maior devido às novas alíquotas do IR, com isenção até R$ 
6 mil recebidos no ano-calendário 2013 
• Vale-cultura de R$ 50,00 até 5 salários mínimos 
• Somando-se o reajuste nos salários, nos vales, a PLR total e a 
conquista do Vale-Cultura, o impacto final na economia das 
conquistas econômicas da campanha salarial dos bancários, em 
2013, será de aproximadamente R$ 8,7 bilhões, nos 12 meses 
seguintes à data base 
 
 
Resultados econômicos da negociação em 2014 
(11 anos de ganho real e de campanhas salariais com greves) 
 
 
• Reajuste geral de 8% - ganho real de 1,82% 
• Reajuste dos pisos: 8,5% - ganho real de 2,29% 
• Reajuste dos valores fixos da regra de cálculo da PLR: 10% - ganho real de 3,7% 
• Incremento de 0,2% no percentual do lucro a ser distribuído na parcela adicional da PLR, que é linear 
• PLR será maior devido às novas alíquotas do IR, com isenção até R$ 6 mil recebidos no ano-calendário 2013 
• Vale-cultura de R$ 50,00 até 5 salários mínimos 
• Somando-se o reajuste nos salários, nos vales, a PLR total e a conquista do Vale-Cultura, o impacto final na economia das conquistas econômicas da 
campanha salarial dos bancários, em 2013, será de aproximadamente R$ 8,7 bilhões, nos 12 meses seguintes à data base 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 NEGOCIAÇÕES 
 
 POR TEMA E POR BANCO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• GT sobre causas de afastamentos do 
trabalho nos bancos 
• Projeto-piloto sobre segurança 
bancária em Recife 
• Negociação específica sobre PLR/ 
mudança na fórmula de cálculo 
• Censo da diversidade nos bancos 
 
POR BANCO 
 
• Jornada 
• Planos de Carreira 
• Planos de Saúde 
• Previdência complementar 
• Programas próprios de PLR 
• Terceirização 
 
Um novo ciclo de mudanças no SFN 
COMO AFETARÁ 
- EMPREGO 
- PROCESSO E CONTEÚDO DO TRABALHO 
- PERFIL DA CATEGORIA 
 
QUE IMPACTOS TERÁ SOBRE A 
NEGOCIAÇÃO COLETIVA E A ORGANIZAÇÃO 
DOS BANCÁRIOS? 
Questão para Entrega Individual 
 
 
 
A partir do apresentado na palestra sobre a negociação 
coletiva do setor bancário brasileiro, indique como 
evoluíram a estrutura e o processo de negociação a 
partir de (máximo de 10 linhas)

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