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PROCESSO DE ESTAMPAGEM É o processo de fabricação de peças, Através do corte ou deformação de Chapas, em uma operação de prensagem A frio. PROCESSO DE ESTAMPAGEM Principais características: Alta produção Reduzido custo por peça Bom acabamento Melhoria da resistência Mecânica Boa Repetibilidade Custo elevado do Ferramental PROCESSO DE ESTAMPAGEM Principais operações: Embutimento Corte Operação de Corte Punção Matriz Deformação e Início do corte Corte Corte por cizalhamento Ruptura Por tração Operação de Corte Folga entre punção e matriz SKef 015,001,0 Para chapas com espessura até 3 mm: Para chapas com espessura maior que 3 mm: SKef 005,0 Ks = Tensão de ruptura ao cisalhamento f/2 chapa Punção Matriz e Operação de Corte Matriz Guia Extrator Colunas guias Porta punção Punção Ferramenta de Corte Operação de Corte Sc KleF Perímetro de corte: l Espessura: e Cálculo da Força de Corte Ks = Tensão de ruptura ao cisalhamento Operação de Corte Metal Aço, 0,1%C Aço, 0,2%. Aço, 0,3%. Aço, 0,4% Aço, 0,6% Aço, 0,8% Aço, inoxidável Alumínio 99 e 99,5 Prata e Monel (liga de níquel) Bronze Cobre Estanho Zinco Chumbo Ks (Kgf/mm2) recozido 24 30 36 45 55 70 50 7 a 9 28 a 36 33 a 40 18 a 22 03 12 02 Ks (Kgf/mm2) encruado 32 40 48 56 72 90 56 13 a 16 45 a 56 40 a 60 25 a 30 04 20 03 Operação de Corte Sujeitador de molas As molas de um sujeitador podem exigir de 5 a 12% da força de corte, para serem comprimidas Operação de Corte Redução da força de corte Tc1 = Fc1 x e Tc2 = Fc2 x (e+c) e + c > e Tc1 = Tc2 Fc1 > Fc2 Operação de Corte Estudo do aproveitamento de chapas 2 e 2 e e Operação de Corte Mudanças de desenho podem melhorar Significativamente o aproveitamento da tira Operação de Corte Uma tira pode ser usada para a obtenção de várias peças diferentes CONTROLE DO AVANÇO Operação de Dobramento Prensa Dobradeira Operação de Dobramento Operação de Dobramento A A’ A A’ L N Espessura da chapa (e) Posição em relação ao lado interno da dobra até 2 mm acima de 2 mm até 4 mm acima de 4 mm Operação de Dobramento e.21 e.73 e.31 Posição da Linha Neutra Operação de Dobramento Deformação durante o dobramento A A’ Operação de Dobramento Retorno elástico (Spring Back) FORÇA DE DOBRAMENTO W = módulo de resistência à flexão f = tensão de resistência à flexão Para chapas: b e Fazendo (1) = (2) Vem: Fd b.e. f= 2 1,5.a Fd Fd/2 Fd/2 Mf max. a ( ) ( )2σ×W=M 1 4 a×F = 2 a × 2 F =M ff DD max.f 2 6 e×b =W “V” FORÇA DE DOBRAMENTO W = módulo de resistência à flexão f = tensão de resistência à flexão Para chapas: b e Fazendo (1) = (2) Vem: Fd b.e. f= 2 6a ( ) ( )2σ×W=M 1a×F=M ff Dmax.f 2 6 e×b =W “L” a Operação de Embutimento Operação de Embutimento Operação de Embutimento Operação de Embutimento Operação de Embutimento Operação de Embutimento Desenvolvimento de peças embutidas circulares SD Sp= Operação de Embutimento Força de embutimento para peças circulares m.=Fe Sπ.d.e.K d/D m 0,55 1,00 0,575 0,93 0,60 0,86 0,65 0,72 0,70 0,60 0,75 0,50 0,80 0,40 Valores de m para aços Para repuxo profundo M<1 Operação de Embutimento Embutimento Progressivo Material K1 K2 Aço para repuxo 0,60 a 0,65 0,80 Aço para repuxo profundo 0,55 a 0,60 0,75 a 0,80 Aço inoxidável 0,50 a 0,55 0,80 a 0,85 Alumínio 0,53 a 0,60 0,80 Cobre 0,55 a 0,60 0,85 Latão 0,50 a 0,55 0,75 a 0,80 Zinco 0,65 a 0,70 0,85 a 0,90 Operação de Embutimento Peças não circulares Regra: Partes retas são desenvolvidas como se fossem dobradas e partes curvas como se fossem segmentos de círculos. LINHA DE PRENSAS Prensas para Estampagem O princípio de acumulação de energia que está presente quando se levanta a massa de um martelo pode também ser aplicado às prensas mecânicas. Neste caso a energia é armazenada em um volante e, ao contrário do martelo onde toda energia acumulada é gasta de uma só vez, na prensa ela deve ser despendida apenas em parte. Prensas Mecânicas Prensas para Estampagem Uma redução de velocidade do volante da ordem de 15% para operação contínua e de 25% para uma única pancada, é estimada como a máxima permitida, sem que o motor elétrico que toca o volante seja afetado. Prensas Mecânicas Alimentação por Esteira Características: •Esteiras fora da matriz com velocidade constante. •Sensor registra a presença de matéria-prima na entrada do estampo que se abre. •Matéria-prima cai na zona de prensagem e a prensa é acionada e faz-se a conformação. •A peça conformada é soprada por jatos de ar comprimido para depósito. Comentários: A matriz pode ser aberta pelo operador, que pode colocar a mão sob a zona de prensagem. Para segurança total, é necessária a instalação de cortinas de luz que interrompam a máquina em presença das mãos. Características: •Um dispositivo inclinado que se posiciona acima da zona de prensagem. •A matéria-prima é colocada no dispositivo pelo operador, que, depois que a posiciona, aciona a máquina. •Por força da gravidade, a peça escorrega pelo dispositivo até a zona de prensagem; ar comprimido expulsa a peça conformada para uma caixa de produtos acabados, que fica ao lado da prensa. Comentários: Não oferece segurança total, pois o operador pode abrir a matriz e colocar as mãos na zona de prensagem. Alimentação por Gravidade Alimentação por Gaveta Características: •Dispositivo em forma de gaveta que leva a matéria-prima para a zona de prensagem. •O operador coloca a matéria-prima num dispositivo fora da matriz e empurra o dispositivo com a matéria-prima para a zona de prensagem para ser conformada. Comentários: Pode ser usada em qualquer tipo de prensa. Impede que o operador coloque as mãos na zona de prensagem. Características: •Um dispositivo circular como uma roda metálica com várias cavidades. •Nas cavidades, é colocada a matéria prima. •O operador gira a roda e pisa no pedal da prensa para a conformação. Comentários: Não oferece segurança total porque a matriz pode ser aberta pelo operador. Alimentação por Bandeja Rotativa Alimentação por Mão Mecânica Características: •Pode ser robotizada, fazendo movimentos de colocação e de retirada de matéria-prima e produto acabado. •Pode ser complementada por cortina de luz, pois, se o operador colocar a mão em zona de prensagem, a prensa pára. Comentários: Pinça magnética não é mão mecânica. Pinça magnética é um paliativo que não oferece a proteção necessária ao operador e deve ser evitada. Enclausuramento da Ferramenta Características: O estampo é fechado e só permite a entrada do material, mas não da mão do operador. A proteção para enclausuramento do estampo deve ser: •forte e robusta e não pode ser facilmente removível; •fabricada em chapa, tela de aço ou policarbonato. Comentários: •Pode ser utilizado em qualquer tipo de prensa. •Deve ser previsto quando se projeta o estampo da prensa. •Para alguns tipos de peça, sua utilização não é possível. •Oferece segurança total. Prensas para Estampagem A Força máxima de projeto definida para uma determinada prensa é um valor compatível comos esforços que pode suportar sua estrutura e as peças móveis que fazem a transmissão de forças. Forças acima desta começam por comprometer a rigidez estrutural causando desgastes prematuros e perda de precisão das ferramentas e finalizam pelo aparecimento de fissuras e quebra de peças da prensa. Prensas Mecânicas Prensas para Estampagem Prensas Mecânicas: Tipos Manivela Excêntrica Joelho Prensas Excêntricas Parâmetros de funcionamento Volante Excêntrico Punção Matriz Chapa w w’ α r w-r α cos = w w ≅ w’ Prensas Excêntricas Parâmetros de funcionamento Volante Excêntrico Punção Matriz Chapa w w’ α w P P.r.senα=P.a=M Prensas para Estampagem Prensas Mecânicas de Parafuso Nesse tipo de prensa, em contraste com as excêntricas, o total da energia do volante é usado em uma determinada operação. A magnitude da força exercida é função da distância sobre a qual ela é aplicada. Grandes forças podem ser exercidas quando as distâncias a serem percorridas são pequenas. Prensas Hidráulicas Em prensas hidráulicas é feito uso do princípio da pressão hidrostática ou seja: Quando a pressão p age sobre uma superfície de área A, obtém -se a força P, tal que: P = pxA As pressões empregadas nestas prensas podem alcançar até 300 Kgf/cm². Prensas Hidráulicas A força exercida no cabeçote da prensa depende do trabalho a ser executado, a pressão p irá aumentando conforme a solicitação de maior carga. Diferentemente das prensas mecânicas a força não depende da distância (w) a ser percorrida pelo cabeçote. Por outro lado não há como exceder a força máxima permissível, devendo a mesma ser suficiente para a execução da operação ou esta não se completará. BOA NOITE OBRIGADO AUADA
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