Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NOÇÕES DE TESTES DE NOÇÕES DE TESTES DE HIPÓTESES IIHIPÓTESES II PROPORÇÃO, PROPORÇÃO, PROPORÇÃO, PROPORÇÃO, ERROSERROS, REGIÃO , REGIÃO CRÍTICACRÍTICA Em nossa aula anterior, apresentamos a noção de testes de hipóteses. Relembrando: dado um parâmetro populacional (que nestas duas aulas é sempre a média), denotado por µ, sejam as hipóteses, por exemplo: HH: µµµµ = µµµµ , AA: µµµµ >>>> µµµµ .HH: µµµµ = µµµµ0 , AA: µµµµ >>>> µµµµ0. O procedimento do teste destas hipóteses (uma contra a outra) consiste no seguinte, Se P ≤ αααα, então rejeitamos H; caso contrário, não rejeitamos H. Dizemos que o teste tem nível de significância αααα. Exemplo 1: Queremos avaliar se uma moeda é honesta. Seja p a probabilidade de cara da moeda. Então queremos testar as hipóteses H: p = 0,5; A: p ≠≠≠≠ 0,5 Vamos fazer (tomar uma amostra de) n lançamentos da moeda. Seja X1 = 1, se o primeiro lançamento resulta em cara, e X1 = 0, caso contrário. Similarmente, vamos definir Xi = 1, se o i-ésimo caso contrário. Similarmente, vamos definir Xi = 1, se o i-ésimo lançamento resulta em cara, e Xi = 0, caso contrário, i = 2,...,n. Note que E(X1) = E(X2) = ... = E(Xn) = p. Logo, estamos no quadro do teste de hipóteses para a média. Então, como se trata de um teste bilateral, o nível descritivo vale V(X1) = V(X2) = ... = V(Xn) = σ2 = p(1-p). × − >≅ n pZPP obs /5.05.0 |5.0ˆ|2 × n/5.05.0 Como sempre, fixado o nível de significância do teste, digamos α, α, α, α, então rejeitamos a hipótese H (de honestidade da moeda se P ≤ αααα, e não rejeitamos H caso contrário. Suponha que adotemos α α α α = 5% = 5% = 5% = 5% e que foram realizados 100 lançamentos, dos quais 40 resultaram em cara. Então P ≈ 2P(Z>2) = 2 x (1-A(2)) = 2 x 0.02 = 0.04, o que leva à rejeição de H (no nível de significância de 5555%).%).%).%). Exemplo 2: A proporção de analfabetos em um município era de 15% na gestão anterior. O prefeito atual implantou um programa de alfabetização desde o início de sua gestão e afirma que após 2 anos reduziu a proporção de analfabetos. Para verificar a afirmação do prefeito 60 cidadãos foramPara verificar a afirmação do prefeito 60 cidadãos foram entrevistados. Sendo p a proporção atual de analfabetos (após o programa de alfabetização). As hipóteses de interesse são HH: a proporção de analfabetos não se alterou (a afirmação do prefeito está incorreta). AA: a proporção de analfabetos diminuiu (afirmação do prefeito está correta). Equivalentemente, HH: p = 0,15Equivalentemente, HH: p = 0,15 AA: p < 0,15 Podemos tratar este caso como no exemplo anterior. Trata-se de um teste para a média, neste caso, p. Portanto não há evidência no nível de significância de 5% que H seja falsa. Não há suporte dos dados para a afirmação do prefeito neste nível de significância. PARTICULARIDADE DO TESTE PARA A PROPORÇÃOPARTICULARIDADE DO TESTE PARA A PROPORÇÃO npp pp n X /)1( ˆ / 00 0 − − = − σ µ TESTE EXATOTESTE EXATO ERROSERROS Erro do tipo 1: rejeitar H quando H verdadeira Em procedimentos estatísticos com base em amostragem, sempre há a possibilidade de cometermos erros. Nos testes de hipóteses que discutimos, temos os seguintes possíveis erros. Erro do tipo 2: não rejeitar H quando H falsa Gostaríamos de ter controle sobre a ocorrência d(e ambos) estes erros (já que não sabemos qual das duas hipóteses, H ou A, é verdadeira, e nem saberemos após a amostragem). Uma primeira observação a fazer é que o nível de significância de um teste de hipóteses (até aqui, interpretado como limiar para a plausibilidade de H frente aos dados, medida pelo nível descritivo, abaixo do qual passamos a considerar H implausível, e a rejeitamos) é também (aproximadamente, se quisermos ser rigorosamente precisos) a probabilidade de cometermos o erro do tipo 1 (supondo H verdadeira). ERRO DO TIPO 1ERRO DO TIPO 1 REGIÃO CRÍTICA DO TESTEREGIÃO CRÍTICA DO TESTE OBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕES Há duas observações a serem feitas neste ponto. A segunda observação, mais interessante, é que a relação DETERMINANDO A REGIÃO CRÍTICADETERMINANDO A REGIÃO CRÍTICA ERRO DO TIPO 2ERRO DO TIPO 2 ∉ onde ∉ EXEMPLO 2EXEMPLO 2 Suponha que p = 0.10. Logo H é falsa. Neste caso, Suponha que p = 0.10. Logo H é falsa. Neste caso, REGIÃO CRÍTICA PARA OUTROS TIPOS DE TESTEREGIÃO CRÍTICA PARA OUTROS TIPOS DE TESTE Uma argumentação semelhante à que fizemos acima, desta vez aplicada ao teste para a média unilateral à direita e bilateral nos permite definir e determinar a RC (associada a nível de significância α) naqueles casos. Isto nor permite achar a probabilidade do erro do tipo 2, como acima. No primeiro caso: H: µ = µ0 ; A: µ > µ0 , a RC tem o seguinte aspecto: EXEMPLO 1EXEMPLO 1 Suponha que p = 0.35. Logo H é falsa. Neste caso, DIMENSIONAMENTO DA AMOSTRADIMENSIONAMENTO DA AMOSTRA Logo,
Compartilhar