(Psicanálise.Conceitos fundamentais.ZIMERMAN) (1)

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30/10/2015
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Aula tema:
Psicanálise: conceitos 
fundamentais
REF.: (ZIMERMAN, 1999)
-Sonhos: formação e funções (cap. 15);
-Condições necessárias para um analista 
(cap. 41);
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SONHOS: formação e funções
• Introdução (importância):
– Autoanálise de Freud;
– Sonhos – modelo de psiquismo;
– Sonhos – o modelo óptico que sofre 
alterações;
– Sonhos = restos diurnos + conteúdos 
latentes;
– “O SONHO É A VIA RÉGIA PARA CHEGAR 
AO INCONSCIENTE” (Freud apud Zimerman)
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SONHOS: formação e funções
•Formação I:
–Estímulos sensoriais;
–Restos diurnos;
–Conteúdos reprimidos.
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• Formação II:
–Conteúdo manifesto;
–Conteúdo latente;
–Censor onírico;
–Processo primário:
• Condensação e deslocamento;
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• Função do sonho:
– Gratificação, por desejos reprimidos;
– “o guardião do sono” (Freud apud Zimerman)
– Descarga pulsional;
– Elaborar situações traumáticas;
– Elaborações recentes:
• Funções adaptativas e de integração do ego;
• Linguagem e comunicação de experiências não 
assimiladas;
• Processo criativo.
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SONHOS: formação e funções
• “Esqueci meu sonho Dr.”
• “Não consigo me lembrar dos meus 
sonhos Dr.”
• “Eu não sonho Dr.”
– “O sonho que foi esquecido é porque já 
cumpriu a sua missão ou porque foi 
secundariamente reprimido” (Freud apud 
Zimerman)
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• Recomendações aos psicoterapeutas:
– Não alienar-se na busca do desejo reprimido;
– Não existe simbolismo universal;
– Não existe obrigação interpretativa de um 
sonho;
– O sonho é uma oportunidade associativa;
– Não fique ansioso esperando sonhos do seu 
paciente... Senão ele sonhará para você! 
Resistência!
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SONHOS: formação e funções
• “Ainda insisto em afirmar que este livro 
contém a mais valiosa das descobertas 
que eu tive a fortuna de realizar. Uma 
intuição como esta o destino pode depará-
la somente uma vez na vida de um 
homem”
– (FREUD, a interpretação dos sonhos)
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Condições necessárias para um analista
1. Formação (deter o saber 
# ser);
2. Permitir uma parceria de 
trabalho;
3. O desejo de analista;
4. Enxergar um sujeito e 
sustentar o desejo de 
unifica-lo;
5. Respeito (pelo que é / 
pode ser);
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6. Empatia (grego 
“em” + 
“pathos”);
7. Paciência;
8. Tolerar o não-
saber;
9. Intuir – Escutar;
10.Ser verdadeiro.
Condições necessárias para 
um analista
CONVITE
"Pois fica decretado
a partir de hoje,
que terapeuta é gente 
também.
Sofre, chora,
ama e sente,
e, as vezes, precisa falar.
O olhar atento,
o ouvido aberto,
escutando a tristeza do 
outro,
quando, as vezes, a
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tristeza
maior está dentro de seu 
peito.
Quanto a mim,
Fico triste, fico alegre
e sinto raiva também.
Sou de carne e sou de osso
e quero que você saiba isto 
de mim.
E agora,
que já sabes que sou gente,
quer falar de você para 
mim?"
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Condições necessárias para 
um analista
• (CLARA FELDMAN)
In: MIRANDA, Clara Feldman de & 
MIRANDA, Márcio Lúcio de, Construindo 
a relação de ajuda. 7.ed. Belo Horizonte: 
Editora Crescer, 1991, 204 páginas.
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Condições necessárias para 
um analista
• Cuidados com os conluios inconscientes;
– Resignação e compaixão;
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Condições necessárias para 
um analista
• Ouvir não é o mesmo que escutar;
• Olhar é diferente de ver; enxergar;
• Entender não é o mesmo que compreender;
• Ter a mente saturada com a posse das verdades é bem distinto de 
um estado mental de amor pelas verdades;
• Simpatia não é o mesmo que empatia;
• Recipiente não é o mesmo que continente;
• Ser “bonzinho” não deve ser confundido com ser bom;
• Interpretar corretamente não significa que houve um efeito eficaz;
• Adivinhar ou palpitar não é a mesma coisa que intuir;
• Falar não é o mesmo que dizer;
• Saber não é o mesmo que, de fato, ser!
• (ZIMERMAN, 1999)
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