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Perfilagem de Poço - Perfil de Indução

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APRESENTAÇÃO DO ARTIGO -
PERFILAGEM DE POÇOS: UM ESTUDO DO PERFIL DE RESISTIVIDADE 
Bruna Layz Barbosa Santos 
Carolynne Morgana Leite Ferro
ÍNDICE
INTRODUÇÃO;
ASPECTOS TEÓRICOS;
METODOLOGIA;
RESULTADOS E DISCUSSÕES;
CONCLUSÃO;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
INTRODUÇÃO
O perfil de poço é o registro detalhado de uma ou mais características das formações geológicas;
Permiti identificar:
Porosidade, litologia, densidade, tipo de fluido presente, localização de intervalos de interesse com hidrocarbonetos, entre outros.
Objetivo do trabalho: é realizar um estudo do perfil de resistividade, e  correlacionar os valores de resistividade, com o tipo de rocha, identificando o tipo de fluido que satura essa rocha e as zonas de interesse.
ASPECTOS TEÓRICOS
Perfis de resistividades – utilizam propriedades elétricas;
Lei de Archie(1942): 
Onde Relaciona a resistividade da rocha, com parâmetros como: saturação e resistividade da água, porosidade e coeficientes de correção.
ASPECTOS TEÓRICOS
Componentes de uma sonda de perfil resistivo:
Figura 1. Esquema de uma sonda de perfil resistivo (SANTOS,2010)
ASPECTOS TEÓRICOS
Dentre os perfis baseados no conceito de resistividade, destacam-se o de Indução e o de Potencial Espontâneo, visam avaliar a saturação dos fluidos das formações. 
Estes perfis utilizam as propriedades elétricas, resistividade e condutividade, para obtenção e análise dos seus dados
PERFIL DE POTENCIAL ESPONTÂNEO -SP 
Diferencial de potencial - através do contato entre o filtrado (lama) e as águas das formações;
O contraste da salinidade entre o filtrado de lama e a água de formação, gera a deflexão da curva do perfil;
Força eletromotriz é gerada por fenômenos: os processos eletrocinéticos e eletroquímicos
PERFIL DE INDUÇÃO - IDL
Emissão de corrente elétrica alternada para uma bobina primária que emite  para a bobina transmissora.
 A bobina transmissora, gera um campo eletromagnético, que se propaga radialmente entre as camadas da rochas.
Os fluidos contidos nas rochas, geram um campo magnético, que é captado pelos receptores da sonda. 
E então é medida a diferença de potencial entre os eletrodos.
ASPECTOS TEÓRICOS
Figura 2.Profundidade do alcance lateral dos perfis. (FERNANDES. Notas de Aula, 2017)
METODOLOGIA
Divide-se em três etapas:
Escolha dos dados de resistividade;
Geração das curvas referente ao perfil de resistividade (SP);
Interpretação do perfil (determinação das formações e dos fluidos presentes).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Cria-se um arquivo formatado, onde coluna representa uma característica (diâmetro do poço, velocidade do som, volume de argila);
Cria-se o gráfico no Excel do perfil SP – relação entre profundidade e resistividade da formação.
Cria-se um poço no LogView com os dados do arquivo e em seguida cria-se litologias para identificar qual formação presente em uma determinada profundidade e o tipo de fluido que satura a rocha.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Quanto maior a resistividade de uma zona, maior a probabilidade da zona ser porosa - reservatório (pois sólidos são menos resistivos que fluidos);
Hidrocarbonetos e água doce apresentam baixa resistividade;
Linha Base do Folhelho – sem deflexão (resistividades da formação e do fluido são iguais), deflexões (para esquerda a resistividade da formação é menor, para a direita é maior)
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Bom indicador de zonas permeáveis;
Dúvidas em relação onde realizar o canhoneio: dificuldades para diferenciar hidrocarboneto de água doce (resistividades próximas);
 Imprescindível verificar e correlacionar as informações oriundas de outros perfis para obter uma maior precisão na descrição das zona do poço;
CONCLUSÃO
Através da interpretação do perfil de resistividade Potencial Espontâneo, é possível identificar as zonas permeáveis e os possíveis fluidos que saturam as rochas;
Nesse trabalho, identifica-se que o possível reservatório (zona de maior porosidade) se encontra a uma profundidade de 2310-2330;
Apenas com a análise do Perfil de resistividade não é possível aferir sobre o tipo da rocha e do fluido que se encontra numa determinada profundidade.
Para obter-se uma análise mais exata, seria necessário analisar em conjunto as curvas de outros perfis, como o cruzamento dos perfis de densidade e neutrônico.
Contudo, através da interpretação do perfil de resistividade foi possível identificar as possíveis litologias e identificar os fluidos que podem estar contidos nas rochas. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERNANDES, G. Notas de Aula. CTEC-UFAL, 2017. 
LOGVIEW. Geokon Model. 
NERY, G. G. Perfilagem Geofísica. Hydrolog Serviços de Perfilagem LTDA, 2004. 
MICROSOFT Office Excel. Microsoft Coporation, 1995. 
ROSA, A. J. et. al.Engenharia de Reservatórios de Petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. 
SANTOS, R. A. Interpretação e modelagem de perfis ̧ geofísicos de poço nos campos marginais de Quiambina e fazenda mamoeiro. Bahia , 2010. 
SCHÕN, J. Propriedades Físicas das Rochas aplicadas à Engenharia de Petróleo. Elsevier, 2014. 
THOMAS, J. E. et. Al. Fundamentos de engenharia de petróleo. Rio de janeiro: Interciência, 2004.

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