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ESCLEROSE MÚLTIPLA E QUALIDADE DE VIDA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
GOIÂNIA
2017
Apresentação
O presente trabalho trata-se de uma revisão sistemática da esclerose múltipla (EM) onde será mencionado suas causas, sintomas e métodos e características relacionadas a EM. Tendo como principal objetivo o enfoque para verificar a qualidade de vida dos portadores de EM. Para tanto será utilizado o método de revisão cientifica. Com vista a conseguir resultados que ofereçam maiores informações a respeito do referido assunto.
Objetivo geral
- Identificar e classificar a qualidade de vida dos portadores de esclerose múltipla. 
Objetivos específicos 
- Identificar quais são as principais causas. 
- Identificar os sintomas da patologia.
- Verificar quais são as limitações dos portadores de EM.
- Sistematizar a qualidade de vida dos portadores de EM . 
Justificativa
 Estudos epidemiológicos têm permitido saber que a EM é a enfermidade neurológica crônica mais frequente em adultos jovens na Europa e América do Norte, e que a existência de um fator ambiental seria imprescindível para o aparecimento da doença, provavelmente na forma de uma infecção inaparente ou de caráter banal e, finalmente, estes estudos têm reconhecido a existência de um fator genético de susceptibilidade para a doença. Este trabalho visa esclarecer quais são os sintomas manifestados pelos portadores da esclerose múltipla e como esses sintomas afetam a vida emocional, pessoal e afetiva desses portadores. 
Hipóteses 
A qualidade de vida, conceito amplamente utilizado no mundo atual e nas mais diversas vertentes, emerge para a área da saúde como objetivo primordial. Os técnicos de saúde orientam e dimensionam a sua atuação tendo como principal finalidade a prestação de cuidados que permita a cada cidadão, atingir o máximo de qualidade em qualquer ponto do contínuo saúde/ doença. Através da análise de estudos prévios pretende-se decorrer á cerca da qualidade de vida da população afetada pela esclerose múltipla.
Métodos
O método escolhido para a produção deste trabalho foi o de revisão cientifica, construído a partir de livros e artigos já existentes. O trabalho foi produzido pela separação de tópicos dos principais assuntos levantados quando se trata de esclerose múltipla. 
Esclerose múltipla 
A esclerose múltipla (EM) é a desordem desmielinizante mais comum do sistema nervoso central (SNC), caracterizada por episódios repetidos de disfunção neurológica com remissão variável (LUBLIN et al., 2011).
A hipótese patogênica mais aceita é que a EM seja um fruto da conjunção de uma determinada predisposição genética e um fator ambiental desconhecido que ao se apresentarem num mesmo indivíduo, originariam uma disfunção do sistema imunológico, que desenvolveria uma ação autolesiva dirigida fundamentalmente contra a substância branca, com perda de oligodendrócitos e mielina, o que ocasionaria um defeito na condução dos impulsos nervosos e condicionaria o aparecimento dos sintomas (MARTYN, 2015). 
A predisposição genética, combinada ao fator ambiental desconhecido, estabelece ou mantém células T autorreativas que, após um período de latência de cerca de 10-20 anos, seriam ativadas por um fator sistêmico ou local (infecção viral, puerpério, etc). Uma vez ativadas, estas células T passam seletivamente pela barreira hemato-encefálica e ao serem expostas novamente ao auto-antígeno iniciam uma reação inflamatória (mediada por céls Th-1) (CALLEGARO, 2006).
Estudos epidemiológicos têm permitido saber que a EM é a enfermidade neurológica crônica mais frequente em adultos jovens na Europa e América do Norte, e que a existência de um fator ambiental seria imprescindível para o aparecimento da doença, provavelmente na forma de uma infecção inaparente ou de caráter banal e, finalmente, estes estudos têm reconhecido a existência de um fator genético de susceptibilidade para a doença. Apoiando o fator genético, Poser propôs uma hipótese segundo a qual a EM se produziria nas populações com antecedentes escandinavos, através das invasões vikings (HILLERT, 2009).
Sinais e sintomas
Os sinais e sintomas geralmente indicam a presença de mais do que uma lesão, podendo as manifestações clínicas ser transitórias e até algumas podem parecer bizarras. O doente pode apresentar sensações extraordinárias, difíceis de descrever e impossíveis de objetivar (FRANKEL, 2014).
Os sinais e sintomas são variados e podem incluir todos aqueles que decorrem da lesão de qualquer parte do neuroeixo, da medula ao córtex cerebral, apresentando como principais características a multiplicidade e tendência a variar ao longo do tempo, tanto na sua natureza como gravidade (SADIQ E MILLER, 2004).
As manifestações clínicas vão depender das áreas do SNC que está a ser atingido, não se verificando nesta doença um quadro clínico clássico. Mas, por razões desconhecidas existem áreas de predileção na instalação de lesões de desmielinização, que vão produzir sinais e sintomas mais frequentes em relação a outros. Por este facto, embora desconhecido, são encontrados com mais frequência alguns sinais e sintomas, nos diferentes sistemas funcionais (BARON, 2011).
A Fadiga é um sintoma muito frequente, manifestando-se mesmo na presença de pequenos esforços e pode instalar-se de forma persistente. Esta fadiga não está relacionada com a idade, pois a sua frequência é observada independentemente da idade e também não se relaciona com a incapacidade física uma vez que ela está presente em cerca de 70% dos doentes em fase inicial da doença (BARNES, 2007).
Qualidade de vida para portadores da esclerose múltipla
A qualidade de vida (QV) é um termo demasiado amplo, subjetivo e de difícil definição, que ultrapassa largamente a mera condição física, é necessário destacar as alterações nas áreas referentes às experiências de sofrimento na doença e de apoio social, a fim de realizar uma abordagem de todos acontecimentos de vida dos indivíduos, após o conhecimento do diagnóstico (MORAIS, 2000).
A EM é uma doença ainda envolta em grandes mistérios, com um inicio geralmente insidioso, a maior parte das vezes incompreensível para o doente e para os que o rodeiam (RIBEIRO, 2004).
As dimensões mais acometidas na vida do paciente vão desde o desempenho físico, emocional e função social que avaliam as limitações desses até na perda dos da qualidade do trabalho e em executar e nas atividades sociais. A saúde em geral e a vitalidade destes doentes, apresentam pontuações abaixo do score 50 o que demonstra que a sua saúde e a sua energia se encontram bastante diminuídas (PEREIRA, 2011).
Referências	
BARNES, M. Multiple Sclerosis In: Greenwood, R.,2006. 
BARRON, A. Apoyo social: aspectos teóricos y aplicaciones. Madrid: Siglo Veintiuno 2011.
CALLEGARO D. Contribuição do estudo clínico evolutivo da esclerose múltipla: análise de 120 pacientes. Tese de Doutorado, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2006.
FRANKEL ,D.I. Esclerose Múltipla In: Umphred D. A . (Ed.) Fisioterapia Neurológica. Brasil. Editora Manole, Lda. p.529-546. 2014
HILLERT J. Human leukocyte antigen studies in multiple sclerosis. Ann Neurol 36:S15-S17 2009;
MARTYN C. The epidemiology of multiple sclerosis. In Matthews WB, Compston A, Allen IV, Martyn CD (eds). McAlpine’s multiple sclerosis. 2.ed. New York: Churchill Livingstone,:3-42. 2015
MORAIS,J. Comparação de 2 escalas de medida de qualidade de vida (SF-36 e QRSG) em doentes com DPCO. Revista Investigação em Enfermagem, n°l- Fev. p.24-31 2000.
PEREIRA, A Guia Prático de Utilização do SPSS. Análise de dados para Ciências Sociais. I a ed. Lisboa: Edições Silabo 2011. 
RIBEIRO, J. L. Psicologia da Saúde, saúde e doença Psicologia da Saúde: Áreas de Intervenção e Perspectivas Futuras. Rev saúde pública. 33-55 2004
SADIQ,A . S., MILLER, J. R.Doenças Desmielinizantes In : Rowland (Ed.), Tratado de Neurologia, 9a ed. Brasil: Guanabara Koogan 2004.

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