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aula 4

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MERCADO DE CAPITAIS 
AULA 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Alfredo Beckert Neto 
 
 
2 
 
CONVERSA INICIAL 
Olá! Na rota anterior, verificamos em detalhes o mercado de capitais, 
ações e debêntures. Portanto agora, nesta quarta aula, avançaremos para novos 
assuntos, que serão base para a tomada de decisões dos gestores. 
Esta rota terá um “gostinho especial”, pois aprenderemos sobre a 
BM&FBovespa, a bolsa de valores pela qual nós, pessoas físicas, temos a 
possibilidade de comprar e vender ações e outros produtos. Iniciaremos 
conversando sobre governança corporativa, um conceito fundamental para a 
gestão das empresas. Em seguida, entraremos no assunto sobre a bolsa de 
valores BM&FBovespa, a bolsa de mercadorias, futuros e de valores operante 
no Brasil. Dentro dessa bolsa de valores, existem segmentos de listagem, sendo 
esse um dos nossos tópicos. Além disso, abordaremos as ofertas públicas de 
ações, conceitos fundamentais para as companhias. E para finalizar a rota, 
discutiremos a respeito do Bovespa Mais, um segmento dentro da bolsa de 
valores que permite que empresas menores tenham acesso de forma gradativa 
ao mercado de capitais. 
Perceba a importância dessa aula para qualquer gestor: todas essas 
informações são relevantes para conhecermos como o mercado de capitais está 
operando e, com base nelas, traçar planos de desenvolvimento e captação, e 
assim, tomar as decisões necessárias, pensando sempre na perenidade e 
sustentabilidade da empresa. 
 
CONTEXTUALIZANDO 
Você já deve ter conhecido empresas familiares sendo geridas por 
pessoas da família que muitas vezes não são capacitadas para fazer sua gestão. 
Isso é bastante comum, por isso, a governança corporativa soa como uma 
música para os métodos e processos de gestão de empresas, pois acaba 
forçando a profissionalização dos gestores e a prestação de contas das atitudes 
e decisões. 
E quanto à bolsa BM&FBovespa? Você a conhece? Já comprou ou 
vendeu ações ou outros produtos do mercado financeiro operados por ela? 
Conhecer o mercado acionário e sua bolsa de valores pode abrir novos 
horizontes para pessoas e empresas. Imagine que você é o proprietário de uma 
 
 
3 
empresa que possui como principal concorrente uma empresa listada na bolsa. 
Você pode decidir comprar ações do seu principal concorrente e participar dos 
lucros dele. Pode parecer estranho, mas é possível. E pensando em você como 
pessoa física: imagine que você é correntista de um banco que está listado na 
bolsa. Você pode ser um de seus “donos” e participar dos lucros desse banco 
comprando ações; ou ainda: comprar quotas de um fundo de investimentos 
imobiliários. Interessante, não é? Tudo isso é possível por meio da 
BM&FBovespa. 
 
Pesquise 
Vamos buscar esclarecimentos: pesquise na internet informações sobre 
empresas que implantaram a governança corporativa. Pensando na 
BM&FBovespa, seria interessante pesquisar sobre os segmentos de listagem 
existentes. Cada um deles possui requisitos diferentes para que as ações das 
empresas estejam listadas. 
 
TEMA 1 – INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA (GC) 
A princípio, a governança corporativa (GC) surgiu para adequar a teoria 
de agência ou “conflito de agência”, que é a relação entre os proprietários e os 
gestores de uma organização, e que é tratada pela teoria econômica como uma 
relação de agência. 
Nesta relação, os interesses de uma pessoa (sócio ou mandante) são 
afetados pelas decisões de outra pessoa (gestor ou mandatário), que atua em 
nome da primeira pessoa. Logo, caracteriza-se como relação de agência quando 
a propriedade e gestão do negócio estão separadas. 
Quando temos sócios ou acionistas atuando diretamente na empresa em 
cargos de direção, também temos um conflito, visto que nem sempre o sócio é 
o melhor gestor para direcionar a empresa em busca de melhores resultados. A 
propriedade (sócio ou acionista) anda junto com a gestão (diretor). Por isso, 
prega-se a separação entre propriedade e gestão, para que não existam conflitos 
de interesse. Com isso, os donos da companhia delegam a gestão da empresa 
para um administrador e essa situação também pode causar divergências no 
entendimento do que é melhor para a empresa para cada grupo. Sendo assim, 
as práticas de governança corporativa visam superar, justamente essas 
divergências entre a gestão da empresa e seus proprietários. 
 
 
4 
Portanto, a governança corporativa é um sistema que gere as companhias 
e que se baseia no relacionamento entre acionistas, diretoria, conselho fiscal, 
conselho de administração e auditoria independente. Já as boas práticas de GC 
buscam elevar o valor da empresa, além de auxiliar seu acesso ao capital e 
contribuir com a perenidade da organização. Ademais, a GC pode ser 
considerada um modelo de gestão de negócios que busca harmonizar a relação 
de agência, gerando a diminuição dos riscos e aumentando seus potenciais 
benefícios. Por meio das práticas de GC é possível formar um grupo de 
mecanismos que visam a incentivar, monitorar e garantir que o comportamento 
dos executivos (agente mandatário) esteja de acordo com o interesse dos 
acionistas (agente proprietário). 
Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a GC é 
baseada em quatro princípios básicos: 
 Transparência – Fundamenta-se no desejo de apresentar as 
informações para as partes interessadas, não sendo suficiente dispor 
apenas as informações obrigatórias requeridas em leis ou regulamento. 
Além disso, tais informações devem abranger não apenas informações de 
cunho econômico ou financeiro, mas também sobre outras áreas e fatores 
que embasem a decisão da gerência e que visem à perenidade da 
organização. 
 Equidade – Consiste em tratar de forma justa e isonômica todos os sócios 
e outras partes interessadas (stakeholders), considerando suas 
necessidades, interesses, direitos, deveres e expectativas. 
 Prestação de contas (accountability) – É a prestação de contas da 
atuação de cada agente de governança, sendo ela clara, compreensiva, 
concisa e tempestiva. Cada agente de governança deve assumir as 
consequências de seus atos e omissões, e também devem atuar com 
responsabilidade e zelo no que tange às suas atribuições. 
 Responsabilidade corporativa – Todos os responsáveis da GC devem 
prezar pela viabilidade econômica e financeira das empresas, diminuir os 
pontos negativos do negócio e elevar os pontos positivos, tendo como 
base o modelo de negócios e os recursos envolvidos no curto, médio e 
longo prazo. 
 
 
 
5 
Segundo o IBGC, a estrutura de gestão de governança corporativa deve 
seguir o modelo demonstrado na Imagem 1, a seguir: 
Imagem 1: Estrutura de gestão de governança corporativa do IBCG 
 
Fonte: IBGC. 
 
De forma resumida, a estrutura segue com os sócios ou acionistas no topo 
sendo representados pelo conselho de administração e pelo conselho fiscal. 
O conselho de administração tem o papel de fiscalizar o trabalho da 
diretoria, assim como determinar as diretrizes e rumos da empresa. Há ainda 
comitês que podem auxiliar o conselho de administração em alguma área 
específica. No modelo, também existe a auditoria, tanto interna quanto externa 
(auditoria independente). E na parte inferior da imagem estão o diretor presidente 
e os demais diretores, que possuem a árdua tarefa de transformar os anseios do 
conselho de administração em práticas e resultados. 
Aqui, cabe comentarmos sobre a nova lei das S.A., a Lei nº 10.303/2001. 
Ela propiciou um avanço na utilização de práticas de governança corporativa e 
maior proteção ao acionista minoritário,assim como fortaleceu a CVM nas 
atribuições de regulação do mercado. 
Dentre as mudanças, podemos citar algumas: 
 Abertura de capital: na abertura de capital de uma empresa, ela deverá 
seguir o limite mínimo de 50% de emissões em ações ordinárias. 
 
 
6 
Anteriormente à nova lei, a proporção se fazia de um terço de ações 
ordinárias e o restante de ações preferenciais. 
 Conselho de administração: os acionistas minoritários possuem agora o 
direito de eleger um representante. 
 Conselho fiscal: é formado por três membros. Um membro é eleito pelos 
controladores da empresa, outro pelos minoritários e o outro deve ser 
escolhido de comum acordo ou eleito em assembleia geral. 
 Tag along: é um conceito muito utilizado no mercado acionário, que 
concede aos acionistas minoritários de ações ordinárias, perante a 
ocorrência de transferência de controle da companhia, o direito de 
venderem suas ações pelo preço mínimo de 80% do que for negociado 
pelos controladores. 
 
É importante ressaltar que empresas que possuem as boas práticas de 
GC funcionando transmitem um menor risco aos olhos dos investidores. 
 
TEMA 2 – A BOLSA DE VALORES BM&FBOVESPA 
Já estudamos sobre diversos títulos e falamos muito sobre os mercados. 
Agora, vamos abordar os mercados e produtos. 
Normalmente ouvimos falar muito sobre a bolsa de valores operante no 
Brasil, a BM&FBovespa. Todos que desejam investir capital devem conhecer seu 
funcionamento e produtos para, justamente, negociar no mercado de capitais 
gerando lucros e receitas, ou também prejuízos e perdas. 
Segundo a própria BM&FBovespa, ela é uma companhia que realiza a 
gestão dos mercados organizados de títulos, valores mobiliários e contratos 
derivativos, e ainda presta serviços de registro, compensação e liquidação, 
atuando, principalmente, como contraparte central garantidora da liquidação 
financeira das operações realizadas em seus ambientes. 
Além disso, ela oferece uma grande variedade de produtos e serviços, 
como a negociação de ações, de títulos de renda fixa, câmbio pronto e contratos 
derivativos referenciados em ações, ativos financeiros, índices, taxas, 
mercadorias, moedas, entre outros. 
O sistema de custódia da Bolsa é completo, pois as negociações são 
realizadas exclusivamente no meio eletrônico. 
 
 
7 
Contudo, a Bolsa nem sempre foi assim. Antigamente, a negociação de 
ações ocorria fisicamente nos prédios das bolsas de valores, pelo chamado 
pregão viva voz. Quem assiste a um desses pregões, em algum filme ou 
documentário do passado, perceberá a situação de caos que existia com várias 
pessoas gritando e falando ao mesmo tempo. 
E o que significa quando os jornais falam da bolsa subindo ou caindo X%? 
O que os noticiários informam são os dados do Ibovespa (IBOV), que é um índice 
específico e que não representa toda a bolsa de valores, mas sim um indicador 
do desempenho médio das cotações dos ativos mais negociados e com maior 
representatividade no mercado de ações do Brasil. Ele é o resultado de uma 
carteira teórica de ativos, elaborada de acordo com os critérios estabelecidos em 
sua metodologia. Para se ter ideia, o IBOV utiliza menos de 100 companhias 
para seu cálculo, enquanto na Bolsa existem em torno de 350 empresas listadas. 
Para saber mais, acesse o site da BM&FBovespa. 
Além disso, é importante ressaltar que existem diversos índices além do 
IBOV. Por exemplo, temos o IEE, que possui o objetivo de ser o indicador do 
desempenho médio das cotações dos ativos de maior negociabilidade e 
representatividade do setor de energia elétrica. 
Para verificar todos os índices disponibilizados pela BM&FBovespa, 
acesse o site da instituição. 
Se você quiser ter acesso aos produtos da BM&FBovespa, será 
necessário possuir uma corretora realizando a intermediação entre você e a 
Bolsa. 
Vejamos o exemplo de uma ação listada na Bolsa: 
A PETR3 está inserida em diversos índices: 
PETROBRAS ON (PETR3) IBOV, IBRA, IBXL, IBXX, MLCX 
Além disso, quando você vir a cotação das ações PETR3, é necessário 
compreender o que isso significa. Por exemplo: 
 
PETR3 15,60▲ 0,77%. 
 
Essa informação demonstra que cada ação da PETR3 tem o preço de R$ 
15,60, então para se comprar um lote padrão com 100 ações, investiríamos R$ 
1.560,00. Já os 0,77% indicam que o preço da ação subiu 0,77% de um dia para 
o outro. 
 
 
8 
 
Leitura obrigatória 
Livro da disciplina (p. 86 até 90). 
 
É interessante também comentarmos sobre os agentes que podem 
representar papéis no mercado acionário. Existem os: 
 Especuladores: são pessoas que, por meio da bolsa de valores, visam a 
obter rendimentos no curto prazo, sem muita consideração pela ação 
comprada, mas sim pelo potencial de ganho no curto prazo. Eles se 
aproveitam da volatilidade do mercado realizando compra e venda de 
ações em pequenos períodos. 
 Investidores: são aqueles que buscam nos produtos da bolsa de valores 
uma forma para obterem rendimentos no longo prazo. 
 Gestores financeiros: são os profissionais atuantes nas empresas e se 
utilizam do mercado de capitais para captar recursos com prazos e custo 
viável para realização de seus projetos. 
 
Para esses atores realizarem a compra e venda de ações, é emitida uma 
ordem de compra ou venda por meio do home broker. Existem alguns tipos de 
ordens de compra e venda de ações: 
 Ordem limitada: nela é possível fixar limites de preços, pois quem envia a 
ordem pode determinar o limite de valor para venda ou para compra; caso 
o valor da ação não atinja os valores limites, a negociação não será 
efetuada. 
 Ordem a mercado: nela, a compra ou a venda será efetuada 
imediatamente pelo melhor preço. 
 Ordem casada: nessa ordem, a compra é feita utilizando-se recursos de 
uma venda anterior – o que justifica seu nome – pois para se comprar 
uma ação é necessário vender outra, por exemplo. 
 Ordem on stop: é utilizada para limitar a perda ou ganho, como um gatilho. 
Por exemplo: caso o valor de uma ação ultrapasse X, vender. 
 
Leitura sugerida 
Mercado Financeiro e de Capitais, de Roberto Kerr (p. 94 a 98). 
 
 
 
9 
TEMA 3 – SEGMENTOS DE LISTAGEM 
Já imaginou se todas as empresas, algumas muito grandes e outras 
médias, cada uma seguindo regras de governança diferentes, estivessem 
listadas em apenas um segmento? Pensando nisso, a BM&FBovespa criou 
alguns segmentos para diferenciar as empresas que estão listadas. Com isso, 
podemos identificar facilmente empresas que atendem alguns requisitos, que 
podem fazer parte das exigências dos investidores. 
A BM&FBOVESPA oferece vários segmentos especiais de listagem, que 
são: Bovespa Mais, Bovespa Mais Nível 2, Novo Mercado, Nível 2 e Nível 1. 
Todos foram criados pensando no desenvolvimento do mercado de capitais 
brasileiro, adequando a listagem aos diferentes perfis de empresas. Os 
segmentos Bovespa Mais serão tratados no último tema desta rota. 
Para que uma empresa seja listada na bolsa para captar recursos, não é 
um processo simples. Dentro do site da BM&FBOVESPA há muitas informações 
sobre como iniciar o processo de entrada na bolsa de valores para captar 
recursos. 
Apenas como exemplo, todos os segmentos exigem rígidas regras de 
governança corporativa que superam as obrigações existentes na Lei das 
Sociedades por Ações. 
Essas regras podem atrair mais investidores, visto que garantem os 
direitos dos acionistas, inclusive minoritários, assim como a divulgação de 
informações detalhadas para os interessados, reduzindo assim o risco para 
quem investe. 
Com o objetivo de aprimorar a governança nas empresas, reduzindo 
assim o risco para osinvestidores, a BM&FBovespa realiza diversas pesquisas 
sobre as melhores práticas utilizadas internacionalmente. Com isso, essas 
pesquisas auxiliam em propostas que resultam em melhorias para os segmentos 
especiais. 
Então, agora que compreendemos as razões dos segmentos, vamos 
conversar sobre suas particularidades. O Quadro 1 (a seguir) representa um 
resumo das diferenças entre eles: 
 
 
 
10 
Quadro 1: Diferenças entre os segmentos da BM&FBovespa 
 Novo Mercado Nível 2 Nível 1 
Características das 
ações emitidas 
Permite a existência 
somente de ações ON 
Permite a existência de 
ações ON e PN (com 
direitos adicionais) 
Permite a existência 
de ações ON e PN 
(conforme 
legislação) 
Percentual mínimo 
de ações em 
circulação (free float) 
No mínimo 25% de 
free float 
No mínimo 25% de free 
float 
No mínimo 25% de 
free float 
Vedação a 
disposições 
estatutárias 
Limitação de voto 
inferior a 5% do 
capital, quórum 
qualificado e 
"cláusulas pétreas” 
Limitação de voto 
inferior a 5% do capital, 
quórum qualificado e 
"cláusulas pétreas” 
Não há regra 
Composição do 
conselho de 
administração 
Mínimo de 5 membros, 
dos quais pelo menos 
20% devem ser 
independentes com 
mandato unificado de 
até 2 anos 
Mínimo de 5 membros, 
dos quais pelo menos 
20% devem ser 
independentes com 
mandato unificado de 
até 2 anos 
Mínimo de 3 
membros (conforme 
legislação), com 
mandato unificado 
de até 2 anos 
Vedação à 
acumulação de 
cargos 
Presidente do 
conselho e diretor 
presidente ou principal 
executivo pela mesma 
pessoa (carência de 3 
anos a partir da 
adesão) 
Presidente do conselho 
e diretor presidente ou 
principal executivo pela 
mesma pessoa 
(carência de 3 anos a 
partir da adesão) 
Presidente do 
conselho e diretor 
presidente ou 
principal executivo 
pela mesma pessoa 
(carência de 3 anos 
a partir da adesão) 
Obrigação do 
conselho de 
administração 
Manifestação sobre 
qualquer oferta pública 
de aquisição de ações 
da companhia 
Manifestação sobre 
qualquer oferta pública 
de aquisição de ações 
da companhia 
Não há regra 
Demonstrações 
financeiras 
Traduzidas para o 
inglês 
Traduzidas para o inglês Conforme legislação 
Reunião pública 
anual 
Obrigatória Obrigatória Obrigatória 
Calendário de 
eventos corporativos 
Obrigatório Obrigatório Obrigatório 
Divulgação adicional 
de informações 
Política de negociação 
de valores mobiliários 
e código de conduta 
Política de negociação 
de valores mobiliários e 
código de conduta 
Política de 
negociação de 
valores mobiliários e 
código de conduta 
Concessão de Tag 
Along 
100% para ações ON 
100% para ações ON e 
PN 
80% para ações ON 
(conforme 
legislação) 
Oferta pública de 
aquisição de ações 
no mínimo pelo valor 
econômico 
Obrigatoriedade em 
caso de cancelamento 
de registro ou saída do 
segmento 
Obrigatoriedade em 
caso de cancelamento 
de registro ou saída do 
segmento 
Conforme legislação 
Adesão à Câmara de 
Arbitragem do 
Mercado 
Obrigatório Obrigatório Facultativo 
Fonte: Site BM&FBovespa. 
 
 
 
11 
Vamos agora conhecer um pouco sobre os segmentos e suas diferenças 
conforme o Quadro 1. 
A primeira linha consiste nos tipos de ações emitidas, com destaque ao 
Novo Mercado que só permite ações ordinárias, ou seja, ações com direito a 
voto. Na segunda linha conheceremos um conceito novo chamado de free float. 
Ele representa o percentual mínimo da quantidade de ações em circulação no 
mercado secundário: todos os segmentos exigem que 25% das ações da 
empresa sejam negociadas no mercado secundário, que estejam em circulação. 
A terceira linha trata da vedação a disposições estatutárias, em que o Nível 1 
não possui regras. Na próxima linha, é citada a composição do conselho de 
administração, em que o Nível 2 requer no mínimo cinco membros, dos quais 
pelo menos 20% devem ser independentes com mandato unificado de até 2 
anos. A sétima linha se refere às demonstrações financeiras. O Novo Mercado 
e o Nível 2 exigem demonstrações financeiras traduzidas para o inglês. A décima 
primeira linha descreve sobre o tag along, e demonstra que o Novo Mercado e o 
Nível 2 exigem que seja pago 100% do valor negociado pelos controladores para 
as ações no caso de troca de controlador. E a última linha do quadro menciona 
a adesão à Câmara de Arbitragem do Mercado, sendo facultativa para o Nível 1 
e obrigatória para os demais segmentos. 
Pensando de modo simples, poderíamos interpretar o Nível 1 como 
empresas que possuem gestão menos evoluída. O Nível 2 seria o intermediário 
e o Novo Mercado representa empresas com um grau de desenvolvimento 
gerencial maior. 
Agora que compreendemos um pouco mais sobre alguns dos segmentos 
especiais da BM&FBovespa, percebemos que o nível de governança corporativa 
implantado na empresa faz diferença, principalmente aos olhos dos investidores. 
Não adianta abrir o capital de uma organização se não houver pessoas 
interessadas em comprar as ações. Por isso, a gestão deve ser muito coerente. 
 
Leitura obrigatória 
Livro da disciplina (p. 91 até 94). 
 
 
 
 
12 
TEMA 4 – OPA (OFERTA PÚBLICA DE AÇÕES) 
Você já viu como a BM&FBovespa e a CVM devem fiscalizar o mercado, 
pois podem existir diversos tipos de “vantagens”, em que alguns com 
informações privilegiadas podem comprar ações e ver seu capital crescer muito 
em poucos dias. Tudo isso é monitorado e ações suspeitas serão investigadas. 
Todas as companhias que desejam ter suas ações listadas na 
BM&FBovespa e no mercado de balcão necessitam de registro na CVM, e 
devem seguir todas as exigências necessárias. Desta maneira, na primeira vez 
que uma companhia insere suas ações na bolsa há a abertura de capital, que é 
uma oferta pública inicial de ações – a qual em inglês é chamada de IPO (Initial 
Public Offering). A sigla IPO é muito utilizada pelo mercado brasileiro. Vale 
lembrar que o IPO representa uma operação de mercado primário, pois o 
dinheiro captado será destinado ao caixa da empresa emissora. 
Existe também uma outra oferta pública de ações, a OPA (oferta pública 
de aquisição de ações), em que um comprador realiza uma oferta e compromisso 
na aquisição de uma quantidade específica de ações por um valor e prazo 
determinados. O objetivo da OPA é propiciar a todos acionistas a possibilidade 
de vender suas ações nos casos, normalmente, de mudança de controlador ou 
na estrutura societária da empresa. É importante salientar que a OPA pode ser 
obrigatória ou voluntária, dependendo do caso. 
Segundo a Lei nº 6.404/1976, as OPAs são obrigatórias em casos como 
cancelamento de registro de companhia aberta, ou seja, quando uma empresa 
quer “fechar” seu capital novamente e sair da bolsa de valores, ou quando há 
aumento de participação do acionista controlador, prejudicando a liquidez de 
mercado daquelas ações remanescentes ou mesmo na venda do controle 
acionário. Além disso, a legislação estipula as regras para a realização das 
OPAs. 
A OPA voluntária, por sua vez, é realizada sem que normas obriguem a 
sua realização. O comprador deseja realizar a oferta pública e assim o faz. Além 
disso, nada impede que exista uma OPA concorrente ocorrendo paralelamente. 
Além disso, todas as OPAs obrigatórias e as voluntárias que envolverem 
permuta por valores mobiliários devem ser registradas na CVM. Note como a 
CVM controla tudo o que acontece para garantir a segurança das operaçõesrealizadas. 
 
 
13 
Ademais, existem OPAs diferentes em relação à sua liquidação financeira. 
A OPA pode ser de: 
 Compra: no caso de o pagamento ser realizado em dinheiro; 
 Permuta: quando o ofertante disponibiliza o pagamento em valores 
mobiliários; 
 Mista: caso o pagamento possa ser uma parte em dinheiro e outra em 
valores mobiliários. 
 
Ainda existe a oferta pública alternativa, que permite que o alienador 
escolha a forma de liquidação. 
Vale ressaltar que a OPA deve ser intermediada por alguma instituição 
corretora ou distribuidora de títulos e valores mobiliários ou ainda, instituição 
financeira com carteira de investimentos, para ser responsável pelas 
informações destinadas ao mercado e à CVM. 
Todavia, não considere que realizar uma OPA é simples, pois para isso, 
no caso da oferta realizada pela própria empresa e pelo acionista controlador, é 
necessária a elaboração de um laudo de avaliação da companhia em questão. 
Além disso, todas as condições gerais devem ser descritas em um documento, 
o instrumento de OPA. 
Se imaginarmos então que sua empresa resolva comprar uma 
concorrente em sua totalidade e que se encontra listada na bolsa, ela terá que 
realizar uma OPA para comprar as ações em free float. Além disso, quando 
temos 40% das ações em free float, significa que existem 60% de ações que 
estão em posse de outras pessoas físicas ou jurídicas, inclusive na própria 
empresa, em sua tesouraria. Portanto a sua organização deverá ainda, negociar 
com os proprietários desses 60% restantes de ações. 
 
TEMA 5 – BOVESPA MAIS 
Neste último tema conversaremos a respeito do segmento Bovespa Mais. 
Como já temos muitas informações sobre a bolsa de valores, ficará mais fácil o 
seu entendimento. 
Normalmente as empresas listadas nos segmentos que estudamos 
anteriormente possuem em média faturamento anual maior do que 300 milhões 
de reais. Pensando nisso, para viabilizar a possibilidade de companhias menores 
acessarem o mercado de capitais, a BM&FBovespa criou o segmento Bovespa 
 
 
14 
Mais, cujo objetivo é contribuir com o desenvolvimento do mercado acionário 
brasileiro e incentivar o crescimento de pequenas e médias empresas por meio 
do mercado de capitais. O Bovespa Mais permite que as empresas entrem no 
mercado de forma gradativa, o que possibilita que as empresas implementem 
gradualmente altos padrões de governança corporativa e transparência, pois em 
paralelo a isso elas serão expostas pela BM&FBovespa para os investidores. 
Além disso, no Bovespa Mais, as organizações podem realizar captações 
de recursos mais reduzidas, quando comparadas ao Novo Mercado. Entretanto, 
são valores satisfatórios para o prosseguimento de projetos de crescimento das 
empresas. É interessante destacar que o Bovespa Mais pode atrair investidores 
de alto risco que projetam um maior potencial de desenvolvimento das 
organizações. Ao refletirmos sobre isso, podemos perceber que as ações de 
uma empresa menor e sem muita relevância pode dobrar de valor de forma mais 
rápida caso a empresa expanda ainda mais e apresente melhores resultados. 
Por outro lado, o risco da empresa de ter dificuldades também é mais alto. 
Outra diferença deste segmento é que ele possibilita a listagem da 
empresa sem negociar ações desta. É como se a empresa estivesse em uma 
vitrine para os investidores. Com isso, eles teriam acesso às informações para 
seguir a evolução da companhia, todavia, não poderiam comprar ações até o 
momento do IPO, que pode ser realizado em até sete anos após a listagem, o 
que significa até sete anos de ajustes e adequações na profissionalização do 
negócio para que a empresa esteja muito mais preparada para receber novos 
acionistas e ter suas ações negociadas no mercado primário e secundário. 
Como a bolsa visa incentivar empresas a entrarem no Bovespa Mais, pois 
serão novos futuros IPOs, existem isenções de taxas e descontos regressivos, 
diferentemente dos segmentos Novo Mercado, Nível 1 e 2. 
Mas não ache que acabamos por aqui. A BM&FBovespa não contente 
com o Bovespa Mais criou o Bovespa Mais Nível 2. 
Esse segmento é muito parecido com o Bovespa Mais, contudo existem 
algumas particularidades e ainda existem diferenças com relação ao Novo 
Mercado, Nível 1 e 2. Por exemplo, ele permite que as empresas tenham ações 
preferenciais (PN). Observe o Quadro 2: 
 
 
 
15 
Quadro 2: Diferenças entre Bovespa Mais e Bovespa Mais Nível 2 
 Bovespa Mais Bovespa Mais Nível 2 
Características das ações 
emitidas 
Permite a existência somente 
de ações ON 
Permite a existência de ações 
ON e PN 
Percentual mínimo de ações em 
circulação (free float) 
25% de free float até o 7º ano 
de listagem 
25% de free float até o 7º ano 
de listagem 
Distribuições públicas de ações Não há regra Não há regra 
Vedação a disposições 
estatutárias 
Quórum qualificado e 
"cláusulas pétreas" 
Quórum qualificado e 
"cláusulas pétreas" 
Composição do conselho de 
administração 
Mínimo de 3 membros 
(conforme legislação), com 
mandato unificado de até 2 
anos 
Mínimo de 3 membros 
(conforme legislação), com 
mandato unificado de até 2 
anos 
Vedação à acumulação de 
cargos 
Não há regra Não há regra 
Obrigação do conselho de 
administração 
Não há regra Não há regra 
Demonstrações financeiras Conforme legislação Conforme legislação 
Reunião pública anual Facultativa Facultativa 
Calendário de eventos 
corporativos 
Obrigatório Obrigatório 
Divulgação adicional de 
informações 
Política de negociação de 
valores mobiliários 
Política de negociação 
de valores mobiliários 
Concessão de Tag Along 100% para ações ON 100% para ações ON e PN 
Oferta pública de aquisição de 
ações no mínimo pelo valor 
econômico 
Obrigatoriedade em caso de 
cancelamento de registro ou 
saída do segmento, exceto se 
houver migração para Novo 
Mercado 
Obrigatoriedade em caso de 
cancelamento de registro ou 
saída do segmento, exceto se 
houver migração para Novo 
Mercado ou Nível 2 
Adesão à Câmara de 
Arbitragem do Mercado 
Obrigatório Obrigatório 
Fonte: Site da BM&FBovespa. 
 
Note que algumas regras são iguais ou bem similares aos segmentos 
estudados anteriormente. 
Os segmentos de listagem do Bovespa Mais ainda possuem poucas 
empresas listadas, pois são mais recentes. 
Portanto, você, futuro gestor financeiro, deve sempre planejar o 
crescimento de um negócio de forma estruturada. Nesse planejamento, deve-se 
considerar as captações de recursos, inclusive com a venda do capital da 
empresa, tanto via quotas (para sociedades limitadas) quanto via ações (para 
sociedades anônimas). Alguns gestores planejam diversas rodadas de venda de 
capital social até alcançar o IPO na bolsa de valores. Com certeza no 
planejamento deve-se contemplar, ao menos, até 20 anos à frente. Ao 
observarmos a história da empresa Bematech, vê-se que desde a criação da 
 
 
16 
empresa até seu IPO, passaram-se em torno de 20 anos, o que indica que isso 
é possível, pois já foi realizado. 
 
#ficaadica 
Para saber mais sobre o Bovespa Mais acesse o link 
<http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/listagem/acoes/segmentos-de-
listagem/bovespa-mais/>. 
 
Conheça também a história de uma das empresas listadas na bolsa: a 
Bematech: <http://www.bematech.com.br/bematech>. 
 
TROCANDO IDEIAS 
Em todos os temas sobre os quais conversamos tratam da captação de e 
investimento de recursos, os quais visam a gerar ou a aumentar o lucro da 
empresa. Note que tudo gira em torno de investir capital e ter um retorno 
(Capitalismo), como ocorre comum estoque de mercadorias: a empresa a 
compra, gerencia sua acomodação e vende para ter retorno financeiro. O 
mercado de capitais também funciona com esse mesmo intuito; compram-se e 
se vendem ações diariamente. Como gestor, você também terá essa visão (de 
aumento de resultado), pois se a sua operação for próspera, você deverá auxiliar 
na decisão de investimentos. Por exemplo: investir em ações, debêntures ou em 
nossa própria operação? 
Normalmente, devemos buscar aquilo que fornece a melhor rentabilidade. 
Como estamos operando nesta formação econômica, precisamos sempre estar 
atentos a como tudo funciona: produtos e serviços financeiros disponíveis, 
impostos, capital etc. 
Outro ponto interessante, é que hoje, com a tecnologia, temos acesso a 
sistemas que possibilitam o acompanhamento em tempo real de tudo o que 
acontece no mercado de capitais. Eles são excelentes ferramentas para análise 
de empresas e ações. 
É interessante ressaltar que quando uma empresa for captar recursos por 
meio de empréstimos e financiamentos, existe o custo efetivo total (CET). Nele 
estão inseridos custos financeiros, como IOF e taxas bancárias, assim como a 
taxa de juros da operação financeira. Quem precisar saber mais, pode acessar 
<http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/custo.asp>. 
 
 
17 
Lembre-se: sempre que planejarmos ou buscarmos a solução de um 
problema, por mais que tenhamos uma solução paliativa de curto prazo, 
precisamos buscar aquela solução definitiva, que corte o problema pela raiz. 
 
SÍNTESE 
Possuir informações adequadas e no momento certo pode ser um grande 
diferencial para que os gestores tomem decisões que gerem melhores 
resultados. Como sabemos, a busca por melhores resultados é e deve ser 
constante. Por isso, vimos que a governança corporativa é um excelente sistema 
para melhorar os processos de gestão de uma empresa, apoiando-se em quatro 
pilares: equidade, prestação de contas, transparência e responsabilidade 
corporativa. Essa governança é essencial para que as empresas transmitam 
credibilidade e consigam acessar o mercado de capitais por meio da bolsa de 
valores. 
No Brasil, a bolsa operante é a BM&FBovespa, que possibilita o acesso a 
uma gama de produtos e serviços relacionados ao mercado financeiro de forma 
organizada e segura. Além disso, a bolsa oferece segmentos de listagem para 
as ações de empresas, que depende do grau de maturidade na governança 
corporativa e de alguns outros aspectos. Pensando em fomentar o 
desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro, ela criou segmentos que 
permitem que empresas menores sejam listadas e, futuramente, realizem o IPO. 
O IPO é um tipo de oferta pública de ações para quando a emissora está 
vendendo diretamente suas ações para investidores, que é o que chamamos de 
mercado primário. 
A OPA, por sua vez, pode ser considerada em casos de fechamento de 
capital da empresa, e para quando um comprador quer comprar o controle da 
empresa. Nesse caso, para garantir a equidade, os acionistas também possuem 
o direito de vender suas ações – inclusive acionistas minoritários. Podemos 
ainda destacar quais são os segmentos de listagem na BM&FBovespa: Novo 
Mercado, Nível 1, Nível 2, Bovespa Mais e Bovespa Mais Nível 2. 
 
 
 
 
18 
REFERÊNCIAS 
BACEN – BANCO CENTRAL DO BRASIL. Disponível em: 
<http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/custo.asp>. Acesso em: 25 abr. 
2017. 
BEMATECH: Disponível em: <http://www.bematech.com.br/bematech>. Acesso 
em: 25 abr. 
BM&FBOVESPA. Disponível em: 
<http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/index.htm>. Acesso em: 25 abr. 2017. 
CVM – COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Disponível em: 
<www.cvm.gov.br>. Acesso em: 25 abr. 2017. 
IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Disponível em: 
<http://www.ibgc.org.br>. Acesso em: 25 abr. 2017. 
ÍNDICES da BM&FBOVESPA. BM&FBOVESPA. Disponível em: 
<http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/indices/>. Acesso em: 25 abr. 
2017. 
KERR, R. B. Mercado financeiro e de capitais. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2011. 
PEREIRA, C. L. Mercado de capitais. Curitiba: Intersaberes, 2013.

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