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Prova Final Lógica Revisão

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Lógica - Revisão 
►O silogismo
●Dedução 
 Argumento dedutivo é aquele cujas premissas fornecem provas decisivas para a verdade de sua conclusão. Todo argumento dedutivo pode ser válido ou inválido: é válido na impossibilidade de suas premissas serem verdadeiras sem que também seja verdadeira a sua conclusão e inválido, no caso contrário. 
▷O silogismo é um argumento dedutivo com duas premissas e uma conclusão.
▷Um silogismo(do grego antigo “conexão de ideias”; “raciocínio”) é um termo filosófico com o qual Aristóteles designou a argumentação lógica perfeita, constituída de três proposições declarativas que se conectam de tal modo que a partir das duas primeiras, chamadas premissas, é possível deduzir uma conclusão. A teoria do silogismo foi exposta por Aristóteles em analíticos anteriores.
▷Ou seja, um silogismo é um argumento dedutivo em que uma conclusão é inferida de duas premissas.
▷O silogismo pode ser categórico ou condicional(hipotético).
 —> O silogismo categórico é formado por proposições categóricas e o condicional tem forma “se…, então…”.
►Silogismo Categórico
●1-(A) Universal afirmativa: Todo S é p.
●2-(E) Universal negativa: Nenhum S é p.
●3-(I) Particular afirmativa: Algum S é p.
●4-(O) Particular negativa: Algum S não é p.
 Se forem verdadeiras as premissas, necessariamente será verdadeira a conclusão.
►Silogismo Condicional
É composto por proposições adicionais(se…, então…).
▷Formas válidas do silogismo condicional
●Modo afirmativo ou modus ponens 
→ Se p, então q
 p
 Portanto, q
OBS → Falácia de afirmar o consequente: Se p, então q
 q
 Portanto, p
●Modo negativo ou modus tollens
→ Se p, então q
 Não q
 Portanto, não p
OBS → Falácia de negar o antecedente: Se p, então q
 Não p
 Portanto, não q
►Quadro de oposição lógica 
 OBRIGAÇÕES UNIVERSAIS PROIBIÇÕES UNIVERSAIS
 afirmativa negativa
particular afirmativo particular negativo
PERMISSÕES PROIBIÇÕES
●Contraditório → quando duas proposições categóricas não puderem ser ambas verdadeiras e nem ambas falsas.
●Contrariedade → quando duas proposições categóricas não puderem ser ambas verdadeiras, mas puderem ser ambas falsas.
►Componentes do Silogismo Categórico
A premissa maior é determinada pela conclusão: o sujeito da conclusão é sempre o termo menor e o predicado da conclusão é sempre o termo maior.
O termo médio é aquele que permite fazer a inferência entre as duas premissas em direção à conclusão.
►Figuras e modos do silogismo
As figuras e modos do silogismo são determinados pela posição do termo médio nas premissas:
●1a figura: Su-pre 
O termo médio encontra-se ao início da premissa maior, e ao final da premissa menor.
●2a figura: Pre-pre
O termo médio encontra-se, sempre, ao final das duas premissas.
●3a figura: Su-su
O termo médio encontra-se no início das duas premissas.
Os modos determinados pela qualidade(afirmativa ou negativa) e pela quantidade(universal ou particular). Para classificá-los são usadas as letras convencionadas para as proposições categóricas típicas:
●A: afirmativa universal
●E: negativa universal
●I: afirmativa particular
●O: negativa particular
Para cada figura temos 64 modos possíveis de silogismo (AAA, AAI, AIA, IAA…).
Como são quatro figuras, então temos 256 modos possíveis de silogismos categóricos.
►Regras do silogismo
O silogismo só pode ter três termos. 
Quando se tem quatro termos, temos a falácia do “paralogismo”.
 2) Nenhum termo pode ser mais extenso na conclusão do que nas premissas.
Como o termo menos extenso é o termo menor, temos a falácia do ilícito menor. Se fosse o termo maior e o mais extenso, teríamos um ilícito maior.
 3) A conclusão não deve conter nunca o termo médio.
 4) O termo médio deve ser tomado pelo menos uma vez universalmente.
 5) De duas premissas negativas nada se pode concluir..
 
 6) A conclusão segue sempre a parte mais “fraca” - a negativa é mais fraca do que a afirmativa, e a particular é mais fraca do que a universal.
 7) De duas proposições universais não podemos ter uma conclusão particular. 
 É a falácia existencial. As proposições carecem de conteúdo universal, como uma proposição particular estabelece.
Ex: tentar chegar, por meio de expressões genéricas, a um conteúdo existente.
Todas as premissas seriam inválidas, mesmo que a conclusão seja verdadeira.
Aplicando as regras do silogismo aos 256 modos possíveis, temos apenas 16 modos válidos:
●1a figura: AAA, EAE, AII, EIO 
●2a figura: EAE, AEE, EIO, AOO
●3a figura: IAI, AII, OAO, EIO
●4a figura: AEE, IAI, EIO
►Características dos silogismos válidos
▷1a figura(Su-pre) → é a única que permite concluir em universal afirmativo.
▷2a figura(Pre-pre) → uma das premissas sempre será negativa, o que significa que a conclusão sempre será negativa.
▷3a figura(Su-su) → uma das premissas sempre será particular. Logo, a conclusão sempre será particular.
▷4a figura(Pre-su) → não possui características específicas.
►Silogismos incompletos e completos
▷Entimema: silogismo no qual uma das premissas não é expressa, ficando subentendida(oculta).
▷Epiquerema: é o silogismo cujas premissas são acompanhadas de provas ou exemplos.
▷Sorites: são vários silogismos encadeados, sendo a conclusão de um silogismo a premissa maior de outro silogismo. No entanto, as conclusões parciais não ficam explicitadas, somente a conclusão final.
►Provas e evidências
A prova determina necessidade lógica, só pode ser daquele jeito. Já a evidência não implica necessidade, mas probabilidade(possibilidade) lógica.
Prova → entende-se por maioria metade mais um.
Evidência → existe a possibilidade.
Evidência: permite diferentes graus de razoabilidade; é mais razoável aceitar esse argumento ou menos razoável aceitá-lo.
►Silogismo retórico(Entimema) e Argumentação Jurídica
Um computador poderá, algum dia, substituir um juiz?
▷1) O caráter retórico-argumentativo do Direito
Casos em que se deve tomar uma decisão → Prática do direito: resolução de conflitos → Necessidade do emprego da argumentação → Fundamental argumentar(provar razões que ofereçam base a certas conclusões) → Não se trata de conclusões definitivas e absolutas, mas de conclusões persuasivas ou convincentes.
A formação jurídica deixou de lado essa abordagem por causa do positivismo jurídico cientificista.
Historicamente, a retórica está associada aos Sofistas na Grécia Antiga, que foram severamente criticados por Platão e Aristóteles por defenderem uma concepção relativista da verdade.
O legado cartesiano ocasionou a rejeição da retórica, ao determinar que o conhecimento deveria chegar a uma verdade da qual não se pode duvidar(sem direito ao contraditório).
▷2) A retórica aristotélica
Retórica é a capacidade de descobrir o que é adequado a cada caso com o fim de persuadir.
→ A retórica é útil em quatro sentidos: 
●Coisas verdadeiras e justas tendem a prevalecer sobre o oposto; 
●Manipular o auditório;
●Conhecer técnicas para refutar argumentos desonestos;
●Auxiliar a utilizar a argumentação como uma força.
→ Gêneros retóricos:
●Aquele que fala → Ethos → tornar o orador digno de confiança.
●A quem se fala → Pathos → despertar no auditório aquelas emoções que são úteis na persuasão.
●O que se fala → Logos → mostrar, através da razão, que aquilo prova ser verdadeiro.Assim, o discurso é construído levando em consideração: o orador, o ouvinte e o assunto.
→ Tipos de silogismo:
●Apodítico: necessário(ciência e matemática)
●Dialético: sem conclusão
●Erístico: utiliza um premissa falsa para alcançar a conclusão.
●Retórico: utiliza o entimema.
→ Entimema → silogismo truncado ou incompleto → “esconde” uma de suas partes para “forçar” o ouvinte a completá-los ou “suavizar” aquilo que é dito.
→ Os entimemas podem ser:
●Demonstrativos → afirmam algo
●Refutativos → negam algo
→ Linhas argumentativas de um entimema
●Probabilidade: argumentam acerca de possibilidades.
●Exemplos e paradigmas: apresentam exemplos e modelos padrões, deixando implícito uma lei universal(que não existe) que sustenta a conclusão.
●Signos infalíveis: atribuem a um determinado sinal um resultado inevitável ou invariável.
●Signos ordinários ou indícios: partem de um único sinal como uma generalização evidente de algo.

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