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HISTOLOGIA HEPÁTICA

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Fígado 
O fígado é envolvido em uma cápsula de tecido fibroso (a cápsula de Glisson); uma cobertura serosa (peritônio visceral). O fígado desemprenha um importante papel na captação, armazenagem e distribuição tanto de nutrientes quanto de vitaminas da corrente sanguínea, função tanto endócrina quanto exócrina. 
O fígado produz a maioria das proteínas plasmáticas circulantes do corpo:
Albuminas
Lipoproteínas: VLDL (participa do transporte de triglicerídios para outros órgãos), LDL, HDL.
Glicoproteínas: que inclui proteínas que participam do transporte de ferro como a haptoglobina, transferrina e a hemopexina. 
Protombina e fibrinogênio 
Α-globulinas e β-globulinas não imunes. 
O fígado armazena e converte diversas vitaminas e ferro 
Vitamina A: O fígado tem papel na captação, armazenagem e manutenção de níveis circulantes. Quando ocorre uma diminuição de sua concentração, o fígado aciona as células estreladas, assim a vitamina A liga-se com uma proteína, formando o retinol (sua forma de transporte). 
Vitamina D: Não é armazenada no fígado, porém é responsável pela sua forma circulante D3.
Vitamina K: Síntese hepática de protrombina, essa é transportada através de quilomícrons. 
Participa do processo de desintoxicação, já que transforma essas em substância mais solúveis, e assim ser eliminado na urina. Sendo esse processo dividido em três fases: 
Fase I (Oxidação): hidroxilação e carboxilação. 
Fase II (conjugação): inclui a conjugação com ácido glicurônico, glicina ou taurina, tornando o composto ainda mais hidrossolúvel. 
Possui envolvido em vias metabólicas, como: glicose, carboidrato, glicogênio, glicogenólise, β-oxidação, corpos cetônicos, síntese da uréia, conversão de aminoácidos não essenciais. 
Apresenta função exócrina como a formação e secreção da bile. 
As funções do tipo endócrinas do fígado são representadas pela capacidade de modificar a função de muitos hormônios. 
Tiroxina: Converte o T4 em sua forma biologicamente ativa, a tri-iodotironina. 
GH: é modificada pelo hormônio regulador do hormônio produzido pelo fígado (GHRH). 
Insulina e glucagom. 
Suprimento Sanguíneo para o fígado 
O fígado tem suprimento sanguíneo duplo e um suprimento arterial, formado pelo sistema portal e a artéria hepática. Assim, sua vascularização se dá porta hepática, mesmo local que sai os vasos linfáticos e a bile, ou seja, formam um sistema oposto ao sangue. 
O sangue portal transportado para o fígado contém: nutrientes e materiais tóxicos absorvido no intestino, células sanguíneas e produtos da degradação das células sanguíneas pelo baço, secreção endócrina e células enteroendócrinas no trato gastrointestinal. 
Assim, o fígado recebe sangue tanto do sistema porta (advindo da drenagem do intestino, baço) quando o ramo do tronco celíaco, fazendo com o que os hepatócitos nunca sejam expostos ao sangue completamente oxigenado. 
Tríade Portal: É composta dos ramos da artéria hepática, da veia hepática e do ducto biliar. O sangue proveniente dos ramos terminais da artéria hepática e da veia porta entra nos sinusoide hepáticos. A mistura do sangue venoso e arterial é transportada pelos sinusoide na direção da vênula hepática terminal. 
Espaço de Mall: esse espaço é preenchido por uma pequena quantidade de tecido conjuntivo no qual a drenagem linfática começa. Acredita-se que é o local onde a linfa se origina. 
Sinusoides: Estão em contato íntimo com os hepatócitos, assim, propiciam a troca de substâncias entre o sangue e as células hepáticas. 
Organização Estrutural do Fígado 
Parênquima: São organizações de placas de hepatócitos. 
Estroma de tecido conjuntivo: Estão em continuidade com a capa fibrosa que reveste o fígado, nervos e vasos linfáticos e ductos biliares cursam dentro do estroma de tecido conjuntivo. 
Capilares sinusoides: Canais vasculares entre os parênquimas. 
Espaço de Disse: Espaço entre os hepatócitos e dos sinusoide. 
Lóbulos Hepáticos 
Lóbulo Clássico: Consiste em uma pilha de hepatócitos, separadas pelos sinusoide, que perfuram esse lobo com sague arterial e portal mistos. No centro do bolo há a vênula hepática terminal (ou central) para que os sinusoides drenem. Nos animais esses lóbulos hepáticos são separados por uma discreta camada de tecido conjuntivo. 
A vênula hepática principal é visualizada no centro do lobo, com espaços portais que drenam para o centro. É perceptível a carência de tecido conjuntivo entre os hepatócitos. (Massa de tecido quase hexagonal). 
Lobo Portal: enfatiza as funções exócrinas do fígado, ou seja, é o ducto biliar interocular da tríade portal do lóbulo clássico. Suas margens externas são linhas imaginárias traçadas entre as três veias centrais. Essa linha define um bloco triangular que inclui aquelas porções dos três lobos clássicos que secretam a bile que drena para o seu ducto biliar axial. 
Ácino Hepático: É a unidade estrutural que fornece a melhor correlação entre a perfusão sanguínea, a atividade metabólica e a patologia hepática. O eixo curto do ácino é definido pelos ramos terminais da tríade portal que se situa ao longo da borda entre dois lóbulos clássicos. 
Os hepatócitos em cada ácino hepático são descritos como dispostos em três zonas elípticas concêntricas circundando o eixo curto.
A zona 1: está mais próxima do eixo curto e do suprimento sanguíneo a partir dos ramos da veia porta e da artéria hepática; corresponde à periferia dos lóbulos clássicos
A zona 3:é a mais distante do eixo curto e a mais próxima da veia hepática terminal (veia central); corresponde à parte mais central do lóbulo clássico que circunda a veia hepática terminal
A zona 2: fica entre as zonas 1 e 3, mas não tem limites bem-definidos.
Em consequência do fluxo sanguíneo sinusoidal, o gradiente de oxigênio, a atividade metabólica dos hepatócitos e a distribuição das enzimas hepáticas variam nas três zonas. A distribuição do dano hepático em consequência de isquemia e exposição a substâncias tóxicas pode ser explicada quando se utiliza essa interpretação zonal.
As células da zona 1 são as primeiras a receber oxigênio, nutrientes e toxinas do sangue sinusoidais e as primeiras a sofrer alterações morfológicas após oclusão do ducto biliar (estase biliar). Essas células também são as últimas a morrer se a circulação estiver comprometida, e as primeiras a se regenerar. Por outro lado, as células da zona 3 são as primeiras a exibir necrose isquêmica (necrose centrolobular) em situações de perfusão reduzida e as primeiras a apresentar acúmulo de gordura. São as últimas a responder a substâncias tóxicas e à estase biliar. Variações normais na atividade enzimática, no número e no tamanho das organelas citoplasmáticas e no tamanho dos depósitos de glicogênio citoplasmático também são observadas entre as zonas 1 e 3. As células na zona 2 apresentam características funcionais e morfológicas e respostas intermediárias entre as das zonas 1 e 3.
Vasos Sanguíneos do Parênquima 
Os vasos sanguíneos que ocupam os canais portais são denominados vasos interlobuares. Apenas desses vasos fornecem sangue para os sinusoides, sendo essa distribuição de forma centrípeta para a veia central. A veia central segue em direção às veias suboculares, convergindo para formar veias hepáticas maiores que desembocam na veia cava inferior.
A veia central (vênula hepática terminal) é um vaso de parede fina que recebe sangue dos sinusoides hepáticos. O revestimento endotelial da veia central é circundado por pequenas quantidades de fibras de tecido conjuntivo disposta em um arranjo em espiral; ela terminará na veia subocular. 
Os sinusoides hepáticos são revestidos por epitélio descontínuo, e ela diferem de outros sinusoides, pois possuírem macrófago sinusoidal estrelado ou célula de Kupffer em sua parede, sendo elas derivadas de monócitos, essas são envolvidas também no processos de degradação de hemácias danificadas que são provenientes do baço. 
Espaço Perissinusoidal(Espaço de Disse) 
É o local de troca de materiais entre o sangue e os hepatócitos. Esse espaço situa-se entre as superfícies basais dos hepatócitos e as superfícies basais endoteliais e das células de Kupffer que revestem os sinusoides. Pequenas microvilosidades irregulares projetam-se para dentro desse espaço a partir da superfície basal dos hepatócitos. 
As proteínas sintetizadas pelo hepatócito são transferidas para o sangue no espaço de Disse além da bile. 
OBS: As células estreladas hepáticas (células de Ito) armazenam vitamina A, porém em condições patológica, elas se diferenciam em miofiblroblasto e sintetizam colágeno. A vitamina A é carregada em forma de retinol. 
Via Linfática 
O plasma que permanece no espaço Perissinusoidal drena para o tecido conjuntivo periportal, onde um pequeno espaço, o espaço periportal (espaço de Mall), a partir desse sítio coletor, o líquido então entra nos capilares linfáticos que cursam com outros componentes da tríade portal. 
A linfa move-se em vasos progressivamente maiores, na mesma direção da bile, formado a principal porção da linfa do ducto torácico. 
Hepatócitos 
O hepatócito tem formado poliédrico, ele édescrito como tendo seis superfícies. Duas delasfazem face com o espaço de Disse. A membrana plasmática da duas superfícies faz face com um hepatócito vizinho e um canalículo biliar; presumindo que as células sejam cúbicas, as duas faces remanescentes fariam face com as células vizinhas e os canalículos biliares. 
Os peroxissomos: são numerosos nos hepatócitos, sendo o principal local de uso de oxigênio e dessa maneira desempenham uma função semelhante à da mitocôndria. Participa também do processo de desintoxicação, degradação dos ácidos graxos, bem como na gliconeogênese e no metabolismo das purinas. 
REL: Contém enzimas envolvidas na degradação e conjugação de toxinas e medicamentos, assim como enzimas responsáveis por sintetizar colesterol e a porção lipídica das lipoproteínas. 
CG: Concentrados próximos do canalículo biliar parecem estar associados à secreção exócrina de bile. Entretanto, as cisternas voltadas para as superfícies sinusoidais parecem ser precursores de VLDL e de outras lipoproteínas.
Lisossomos: Pode se rum local de armazenagem de ferro, em forma de ferritina, e de um local de acúmulo de ferro em casos patológicos, como hepatite viral e anemia. 
Árvore Biliar 
É um sistema tridimensional de canis de diâmetros crescente no qual a bile flui através de hepatócitos para a vesícula biliar e, em seguida, par ao intestino. 
A árvore biliar é revestida por colangiócitos que monitoram o fluxo biliar e regulam seu conteúdo. O domínio apical dos colangiócitos parece semelhante ao dos hepatócitos, com microvilosidades projetando-se para o interior da luz. Além disso, cada colangiócito possui um cílio primário que sente alterações no fluxo luminal, resultando em alterações na secreção dos colangiócitos. Pequenos dúctulos biliares são revestidos por pequenos colangiócitos, principalmente de formado cúbico, porém, à medida que o ducto biliar aumenta, eles se tornam progressivamente maiores e assumem um formato mais colunar. 
Canalículos biliares
Os menores ramos da árvore biliar são os canalículos biliares, dentro dos quais os hepatócitos secretam bile. O ATP pode está localizado nas membranas plasmáticas dos canalículos, sugerindo que a secreção biliar dentro desse espaço seja um processo ativo. O fluxo biliar é contrario ao sanguíneo, ou seja, da veia central par ao canal porta. Os canalículos transformam0se no canais de Hering curtos. 
Canal de Hering 
É um canal revestido parcialmente por hepatócitos e parcialmente por colangiócitos de formato cúbico, esse auxilia na atividade contrátil que ajuda no fluxo biliar unidirecional na direção do canal portal. Serve como reservatório de células-tronco hepáticas. Do canal de Hering flui a bile para o ducto biliar intra-hepático.
Dúctulos Biliares intra-hepáticos 
Esse transporta a bile para os ductos hepáticos, eles apresentam colangiócitos em formato cúbico, que vão se transformando em colunares, à medida que se aproxima da luz do ducto hepático. 
Ducto Hepático Comum 
É revestido por células epiteliais colunares altas que se assemelham intimamente às da vesícula biliar. Todas as camadas do canal alimentar estão representadas no ducto, exceto a musculatura da mucosa. O ducto cístico conecta o ducto hepático comum à vesícula biliar e transporta bile tanto para dentro quanto para fora da vesícula biliar. 
Esse sistema de ductos vai até a ampola de Vater, sendo regulado pelo esfíncter hepatopancreático (de Oddi).
Lâminas Hepáticas 
EM: células endoteliais 
VC: Veia central
S: sinusoides 
CK: Células de Kupffer 
VC: Veia central 
DB: ducto biliar 
VP: veia portal.

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