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PITIRÍASE VERSICOLOR Apresentação O presente trabalho trata do assunto da Pitiríase versicolor popurlamente conhecida como “Pano Branco”, que é definida como uma infecção fúngica superficial causada pelo nome de Malassezia furfur, tem como principal objetivo o tratamento dessa doença que foi caracterizada por alterações na pigmentação cutânea. Para tanto será utilizado o método de revisão de literatura. Com vista de conseguir resultados que ofereçam maiores informações a respeito de referido assunto. Objetivo Geral - Investigar as características clinica e epidemiológicas de pacientes com diagnóstico de Pitiriase versicolor. Objetivos específicos - Identificar quais são os principais sintomas dessa infecção. - Listar quais medicamentos podem ser usados para seu tratamento - Evidenciar métodos de diagnóstico. Justificativa O presente estudo tem a intenção de colaborar com a pesquisa de uma infecção fúngica, vamos abordar um assunto pouco estudado, sinais e sintomas, como diagnosticar essa doença, como e o tratamento, quais as recomendações necessárias e epidemiologia. Hipótese Acredita-se que a epidemiologia da PV (Pitiriase Versicolor) é mais prevalente nos tópicos, com incidência de 40%, mas também é comum nas áreas temperadas. Ocorre em ambos os sexos e em todas as raças, e apresenta distribuição variável segundo a faixa etária. Métodos O método utilizado para fundamentação desse trabalho é o de revisão de literatura, onde se pretende explorar periódicos, livros e artigos já publicados. Pitiarise versicolor A PV foi conhecida como uma doença fungica em 1846 por Eichtedt, em 1853 Robim descreveu o fungo em escamas e nomeou de Microsporum furfu. Em 1874 Malassez observou “Esporos” que foram denominados de Pithorosporum ovale por Castellani e Cahalmers. Já em 1889, Baillon usou o nome Malassezia furfur em seu texto, 1951 Gordon isolou outra levedura, micromorfologicamente distinta do P. ovale, e denominou de Pityrosporum orbiculare (OLIVEIRA et al., 2002). As lesões de pitiriase versicolor quem descreveu foi Willian em 1801, mais a natureza fúngica do organismo foi reconhecida em 1846 por Eichstedt, já a terminologia foi consagrada pela prioridade taxonômica para fungos lipofílicos que fazer parte de microbiota normal da pele. Essa dermatofitose e mais frequente nas regiões tropicais, onde a umidade elevada e a alta temperatura aumentam sua prevalência, pode atingir 40% a 50% dos indivíduos de determinadas regiões geográficas e grupos étnicos (GUCHO et al, 2014). Imagem 1: Manifestação clínica da Ptiarise versicolor Fonte: https://www.121doc.com/pt/micoses/pitiriase-versicolor Epidemiologia É comum, afetando até 40% da população dos países nos trópicos. Afeta ambos os sexos e em todas as raças, e apresenta distribuição variável segundo a faixa etária, verificando-se a maioria dos casos em adultos jovens. É importante lembrar que esta doença não é contagiosa e que hábitos de higiene precários não representam fator desencadeante dessa infecção (GUPTA et al., 2006). Diagnóstico laboratorial Existe três tipos de diagnostico, o exame direto, a cultura e a micologia, em casos de Pitiríase Versicolor, o exame direto já diagnostica, sendo a cultura não essencial para o diagnóstico de doença, pois o exame direto dos raspados de pele pode fornecer um diagnóstico da doença com elevado grau de confiança. As lesões podem ser coletadas por raspagem com bisturi e as preparações com KOH a 10%. As amostras microscópicas irão mostrar células de levedura gemulantes e hifas pequenas. As células de leveduras podem apresentar um aspecto globoso, oval e cilíndrico, podendo ainda exibir uma estrutura cicatricial (processo de cicatrização que ocorre de forma ordenada), denominada colarete, que representa o sitio onde gemulações sucessivas ocorrem na célula-mãe (CHETTY et al., 2007). Tratamento Possui uma grande variedade de remédios disponíveis para o tratamento do pano branco. Como é uma micose superficial, a maioria dos casos de PV pode ser tratada com medicação como cremes, loções e shampoos. O uso de comprimidos fica geralmente restrito aos casos de lesões muito extensas ou quando o tratamento tópico não funciona. Entre as opções de tratamento do pano branco, os mais utilizados são aqueles à base de: Sulfeto de selênio em solução tópica ou shampoo, Ciclopirox Olamina em creme, pomada ou solução tópica, Cetoconazol em creme, pomada ou shampoo Terbinafina em creme e Clotrimazol em creme (CRESPO et al., 2007). Referências Chetty GN, Kamalam A, Thambiah AS. Pityriasis versicolor: a study of 200 cases in a tropical skin clinic. Mykosen.;22:234-46 2006. Aspíroz Sancho MC, Sáenz de Santamaría MC, Moreno Borraz LA. Afecciones cutâneas relacionadas com Malassezia furfur. Rev Clin Esp.;197:420-8 2007. Gupta AK, Bluhm R, Summerbell R. Pityriasis versicolor. J Eur Acad Dermatol Venereol.;16:19-33 2002. Crespo Erchiga V, Delgado Florencio V. Malassezia species in skin diseases. Rev Curr Opin Infect Dis.;15:133-42 2007. Guého E, Midgley G, Guillot J. The genus Malassezia with description of four new species. Antonie. Rev Van Leeuwenhoek. ;69:337-55 2009. Van Abbe NJ. The investigation of dandruff. J Soc Cosmet Chem. 1964;15:609-30. Corneta EC, Melhem MSC, Chioccola VLP, Pires MC, Keiko LO, Framil VMS, et al. Molecular identification of Malassezia species isolated from pityriasis versicolor and seborrheic dermatitis Brazilian patients. In: 16th Congress of the International Society for Human and Animal Mycology – ISHAM; 2006.
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